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A mulher com a Tatuagem de Fênix (Malak, Jogo 1, Parte Final)

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A mulher com a Tatuagem de Fênix (Malak, Jogo 1, Parte Final) Empty A mulher com a Tatuagem de Fênix (Malak, Jogo 1, Parte Final)

Mensagem por Imperador Renon Sáb 04 Fev 2012, 23:18

Malak
*Virou o rosto na direção de onde vieram e não gostou nada de ouvir sons dali. Levantou-se e já deu alguns passos seguindo o caminho para onde Gabriel foi. Se ouvisse novamente, não aguardaria nada até sair correndo por aquela curva.*

Gabriel
*Podendo ter uma visão melhor que os demais naquela escuridão... ela viu o que produzia o barulho: Duas das três elfas que eles viram saltando atrás deles... uma vinha pelo chão, devagar, e a segunda vinha pelo teto, com movimentos ágeis, tinha a katana presa pelos dentes, mordia a lâmina, e movia-se como uma aranha enquanto farejava o ar... estavam atrás deles, e muito perto... Malak estava hesitante... e ao olhar para trás e caminhar para frente... tropeçou... com um enorme barulho... *

Malak
*Arregalou os olhos ao ver aquelas duas elfas novamente. Imaginou que já estariam mortas aquela hora, talvez pela queda ou pelos tais monstros devoradores de carne. Claro que o tombo foi como demonstrar que já não prestava nem mesmo para fugir. Levantou-se rapidamente a despeito de danos menores, sem voltar a olhar para trás. A vontade era gritar por Gabriel logo que começou a correr. Não sobreviveria se uma delas a alcançasse ou, pior, voltaria para o cárcere.*

Gabriel
*Ela correu, e logo perdeu de vista suas perseguidoras. Na correria da fuga ela fez barulho... mas logo notaria que o som que fazia já era menor do que o som que escutava... Logo luz chegaria a seus olhos, o que provocaria desconforto momentâneo, ofuscaria... E aqueles sons de revelariam o movimento de uma rua, e ela sairia de um beco no meio dessa rua... certamente estaria desorientada... e uma carroça que vinha veloz pela via estaria a poucos metros de atingi-la...* SAI DA RUA! SAI DA RUA! *Gritavaria o condutor, enquanto criaturas estranhas, ao menos para Malak seriam muito estranhas, a observavam.*

Malak
*Precisaria de minutos até conseguir enxergar normalmente outra vez embora toda a gentileza do condutor a forçasse a enxergar mais ou menos em poucos segundos. Desviou-se como fosse possível e então esfregaria os olhos de novo. Sentia alívio por estar no meio de pessoas novamente, sem a ameaça daqueles... Franziu a testa ao notar as tais criaturas estranhas e voltou a recuar um, um passo e pouquinho. Olhou em volta, meio assustada.* Gabriel??

Gabriel
Merda, Malak, merda! Pare de chamar a atenção! *Gabriel viria caminhando a passos rápidos, segurando-a pelo bralo com força e praticamente a arrastando do jeito que fosse possível para longe da rua. A carroça passou triscando por ela, e o condutor a xingou em uma miríade de palavras que ela não saberia identificar. Muitas criaturas ali pareceriam monstros saídos de pesadelos... e a maioria realmente os era! Criaturas com tentáculos no lugar de uma cabeça... outros pareciam ser apenas uma imensa cabeça, com tentáculos terminados em olhos e uma boca que poderia engoli-la inteira! Ela não pode ver muito, pois Gabriel a puxou até um canto afastado ali...* Está louca???? *Não terminou de falar, e jogou a ela um punhado de roupas...* O que deu em você?

Malak
Não me machuca! *Protestou em voz mais baixa para não chamar atenção daquelas... coisas que estavam por ali. Ainda que com Gabriel por perto ela continuaria impressionada, assustada. Segurou um pouco das roupas e abaixou-se para pegar o que caiu.* O que queria que eu fizesse? Não me deixou com nada! Aquelas duas elfas chegaram quase a ponto de soprar meus cabelos e cortar minha cabeça! Apresentaria a dita favorita cortada em duas partes ao seu imperador! O que queria que eu fizesse? O que???? Eu não tenho as suas malditas correntes, estou cansada e toda ferida e estava sozinha! E não adivinho que aqui fora haveria isso! Não adivinho! *Pareceu mesmo chateada com a bronca e a grosseria que pareceram rudes demais. Só tentou viver, nada mais.*

Gabriel
*Puxou o braço dela com força denovo, e aproximou o rosto bem próximo do rosto dela, com uma expressão severa.* Olhe aqui, senhora. Você não está em um lugar de amigos. Não está perto de casa. A coisa mais próxima de ajuda que você receberá por aqui será uma marca a ferro quente no traseiro, dizendo que você é o GADO de algum dos lordes elfos negros ou ainda um abraço de tentáculos antes de ter o cérebro sugado por um buraco feito bem no meio da tua testa! continue com esse descontrole e eu fingirei que nunca a encontrei, sigo meu caminho para cima e te deixo aqui a sua própria sorte! Estou sendo claro? *Falou tudo em um tom severo.* Poderia ter vindo discretamente, mesmo sendo perseguida eu duvido muito que elas estivessem tão próximas, ou você teria sido capturada. Elas não irão aparecer no meio da multidão aqui, não podem, seriam capturadas. Aqui não há liberdade para fêmeas, e uma cidade de Devoradores de Mentes e um entreposto de elfos negros renegados, que abominam o regime matriarcal imposto pelos servas da deusa Lolth, a deusa aranha negra. Vista-se e use isto. *Jogou grilhões para ela usar nos braços nessa hora...*

Malak
*Assustou-se de novo e desviou o olhar com esperança de que pelo menos aquela situação acabasse logo.* Está sim, está... *De que adiantaria falar que não sabia da existência de nada daquilo com quem a tratava daquela maneira? Já começava a rezar para que o tempo com o tal Gabriel fosse abreviado ao máximo. Pegou os grilhões meio sem jeito, sem gostar mas não falou nada mesmo. Apenas afastou-se e vestiu a roupa que recebeu, mesmo que fosse preciso se despir ali apenas cuidando para que a faixa com o brasão continuassem. Os grilhões foram colocados meio sem jeito e foi inevitável não reviver a captura na vila, em que precisou se acorrentar. Os sentimentos de humilhação e incômodo eram os mesmos..* E agora?

Gabriel
Okay... agora que tenho sua atenção, vamos aos fatos... *Relaxou um pouco. Detestava aquela sitação de ter uma civil, talvez uma nobre, sob cuidados em uma situação onde ele nem mesmo podia garantir a própria vida.* Não fale com nada. Daqui e até sairmos da cidade você é minha "escrava"... por mais que eu deteste isso, será necessário. *A roupa era quase uma especie de "burka", deixando apenas os olhos a mostra.* Humanos são rarissimos aqui... mulheres então... Tome, mantenha as chaves e esta adaga perto de você, mas escondidas. Precisamos comer... então venha comigo, vamos a taverna... * Ele prenderia a corrente dos grilhões dela a cintura dele, unindo os dois agora.* Preparada?

Malak
*"Deteste"? Imagine se gostasse, pensou. Não falou mais nada, apenas concordando com as condições e com o que precisava fazer. As chaves e a adaga foram guardadas sob a burka, escondidas mas acessíveis caso ele precisasse pegá-las. Concordou em seguir e então só aguardou sua caminhada para ir junto. Decidiu olhar o chão, perdida mesmo em pensamentos e outras "bobeiras". Teria sido mais fácil se não tivessem caído, claro.*

Gabriel
*Logo chegaram a taverna... que por sinal era bem limpa. A cidade toda era limpa, embora habitada por monstros... o taverneiro, um grande minotauro, serviria a eles pão recem assado, vinho e carne... seja lá do que fosse aquela carne... Gabriel sentou e conduziu Malak...* Tenho 5 moedas de ouro comigo... 1 vai pagar nossa refeição... precisarei andar pela cidade para descobrir um meio de subirmos, mas não posso desfilar com você por aqui, nem deixa-la por ai... vamos ter que passar a noite para descansar... em um quarto daqui... *No arredores os olhares todos caiam sobre eles...*

Malak
*Minotauros então existiam? Claro, não gastou mais que milésimos de segundo olhando aquela coisa. Sentou-se onde Gabriel quis, também sem olhar os outros.* Eu fico no quarto então... Não vou sair de lá sozinha. *Sussurrou, matutando sobre como comeria qualquer coisa com aquela roupa e sem poder mostrar nada a ninguém.*

Gabriel
... A questão não é apenas VOCÊ ficar... *Suspirou nessa hora.* Não disse que fomos seguidos até aqui? Vai ficar sozinha e elas vão lá e te pegam... vamos, me ajude a pensar em algo. Quanto mais isolada, mais fácil para elas... precisamos de algo aberto... Mas você não pode ser vista... vai, me ajude.... *Ele comeu um pedaço de pão e bebeu vinho enquanto olhava para ela.* Porque você fugiu?

Malak
Eu.. posso comer? E fugi de onde? Das elfas? *Ainda continuava parada, olhando-o. Relaxou um pouco na postura, suspirando de cansaço.* Se for, eu fugi porque estavam com armas, andando como aranhas. Tive medo e não sou burra de esperar para ver o que aconteceria... Se for de lá de onde vc vem, eu expliquei já. E posso ficar andando com você, se for o caso.. Eu consigo.

Gabriel
*Finalmente os dois subiram pra os quartos da estalagem. Gabriel tinha uma expressão preocupada e eguia logo atrás e Malak. Assim que os dois subiram as escadas um barulho maior de movimentação foi ouvido. Logo chegariam ao quarto... com uma só cama... e uma só tina com água para o banho... Gabriel travaria a porta com uma cadeira assim que entraram... e desabou sobre a cama velha...* Preciso dormir... meu ultimo descanso foi a 4 dias... *olhou com apenas um olho para ela...* Quer disputar a cama com pedra, papel ou tesoura? *riu*

Malak
*Não se surpreendeu tanto ao ver que havia apenas uma cama e uma tina. Suspirou. Vê-lo desabando daquele jeito não era lá um bom sinal de negociação.* Pode dormir. Eu preciso de banho e um banho bem demorando. Mas antes, será que pode me soltar desses malditos grilhões?? E aí eu tomo o banho, você dorme e eu não te perturbo mais...

Gabriel
*Suspirou... e apontou para a cintura dela, onde ela mesma havia guardado as chaves...* E eu pegar essa chave, vou tirar mais do que grilhões... *Falou num tom sacana e depois bocejou longamente...* Vamos fazer assim... Você toma seu banho e eu durmo o primeiro turno de vigia... você me acorda caso aconteça algo incomum... vou dormir apenas 3 horas... depois você dorme e eu vigio... de acordo? *Ele se levantou com esforço, e foi até a janela dali, espreitando e olhando para baixo... até fecha-la devagar e prende-la com uma de suas correntes.. Logo depois tirou a própria camisa e calças, ficando apenas de roupas de baixo e caindo na cama...* não vou olhar você se banhando... não muito... *Sorriu, parecendo pegar no sono antes mesmo dela responder...*

Malak
*Resmungou mais um pouco quando teve que se virar para desprender tudo aquilo. Afastou-se para mais perto da tina e praticamente ignorou Gabriel, centrada para retirar os grilhões. Talvez ele já estivesse mesmo começando a dormir quando ela finalmente começou a se despir. Grilhão no chão, burqa e peça a peça do que era parte de seu vestuário. Prendeu os cabelos em um nó e entrou na tina mesma se a água estivesse gelada. Nem mesmo o ardor dos "raladinhos", o hematoma causado pela corrente do brutamontes, nada disso a perturbou. Suspirou e relaxou por ali. Vigiar? Vigiar é mato.*

Gabriel
Entendi o porque de ser mãe de um dos filhos do imperador... embora não pareça ser mãe... enfim... você entendeu. *Continuava deitado, mas havia virado o corpo de lado.* Você só resmunga e resmunga... pode ter o corpo de uma odalisca, mas tem a mentalidade de uma bruxa de 1000 anos... o que você fazia depois que fugiu? Como te pegaram? *Não tirava os olhos do corpo dela.* Qual dos três "reizinhos" é teu filho com o imperador?

Malak
É, a minha língua pode parecer resmungos a quem não a conhece. Vou me lembrar de não usá-la perto de você. *Respondeu enquanto já estava na tina, molhando o colo e pescoço.* Na vila a minha vida era comum, oras... Consertar roupas, limpar a caça, cozinhar e nas noites de festa, dançar. Quando aqueles caçadores chegaram eles fingiram uma tempestade de areia. Então cada um foi para sua tenda, eu fui para a minha. Um deles entrou. Não me lembro com tantos detalhes... Sei que joguei roupas em seu rosto e consegui correr até perto da entrada com isso. Mas a corrente dele me atrapalhou. Só que tinha uma pedra para segurar o pano quando venta e eu a peguei. Uma pedra grande. E eu a joguei nele... Caiu em seu pé.... *Riu, mexendo na água de um lado a outro com a mão.* Quebrou o pé dele. Fico bravo. Muito zalame. E aí eu fugi... Mas a elfa me encontrou, com espada... E fez como você, ao jogar os grilhões. E aí já sabe. *Estava meio de costas para ele, relaxando com aquele banho.* Qual? O que for ao menos um pouco parecido com meu povo, oras.

Gabriel
Não conheço nenhum dos bastardinhos... não desfilamos no meio do dia ou no palácio voador... *Ela notava que Gabriel tinha um interesse maior quando ela virava de costas...* Mesmo? E essa tatuagem nas suas costas? É tão... bem feita... parece viva...

Malak
Nem eu conheço "meu" filho mais. *Deu de ombros, apenas reforçando o nó dos cabelos. E parou, passando a mão onde alcançava nas costas.* Tatuagem?! Eu... Não tenho tatuagens. Só fazemos temporárias nos casamentos mas eu não me casei, nunca. Gabriel, olha direito? Olha o que é isso?

Gabriel
Ora essa... tem uma tatuagem e não sabe onde conseguiu? *Riu, sonolento e fez um gesto para que ela se aproximasse da beirada da cama...* Vou contornar com o dedo para você entende-la...

Malak
Não tenho tatuagem. Nunca tive... *Deixou a tina e secou-se com qualquer pano apenas o suficiente para não encharcar o quarto. Nua mesmo, aproximou-se e sentou-se na beirada da cama.* Contorne... http://www.google.com.br/imgres?q=fenix&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=VDC&sa=X&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=np&biw=1920&bih=939&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=1FwTn98FKTIw9M:&imgrefurl=http://prigermano.blogspot.com/2011/02/fenix-tattoo-tatuagem-fenix.html&docid=BHoKJNcbTUeVAM&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_fu3wRjrP_8s/TUqecVL231I/AAAAAAAAEw8/Sie53aW0UN4/s1600/Fenix2.jpg&w=340&h=460&ei=ZhIeT8G9N-6FsgLqwtGSDg&zoom=1

Gabriel
*Ao terminar de marcar o contorno, dele falou...* Uma fênix....

Malak
Eu... Eu não fiz nenhuma tatuagem assim. Já ouvi sobre fênix quando era pequena. Mas eu não fui tatuada. O que... O que, Gabriel, ela faz aí? O que quer dizer?! *Virou-se um pouco de lado, olhando-o com seriedade e dúvida.*

Gabriel
*Antes mesmo que a resposta fosse dada a mulher, o guerreiro caiu no sono. Como aquela tatuagem havia surgido ali, e o porque daqui, a mulher não sabia. O primeiro turno sob a supervisão de Malak parecia correr bem. Sem nada demais, fora o sono agitado daquele guerreiro que parecia girar na cama a cada 10 minutos. O tempo parecia demorar mais e mais a passar ali dentro, sem nada para se fazer... Janelas fechadas, porta escorada... ao menos não era quente, fazia uma temperatura agradavel, quase frio... Os sons típicos da taverna chegavam do andar debaixo, risadas, gritos, barulho de mesas... Em um momento houve um silêncio... deu para ouvir passos subindo pela escada que levava aos quartos...*

Malak
*Pouco tempo depois da conversa sobre a tatuagem Malak deixou a tina e vestiu-se outra vez, mas apenas com suas roupas habituais. Deixou a burqa para apenas quando necessário. Sentou-se no chão ao lado da cama e tudo o que fazia era suspirar fez ou outra. Olhava Gabriel em momentos mais agitados mas logo voltava a olhar o teto do quarto. E era durante esse estado quase "meditativo" que Malak ouviu os passos pela escada. Voltou o olhar para a porta e aguardou. Não o acordaria sem necessidade, pensou.*

Gabriel
*Logo os passos se aproximaram mais e mais pelo corredor. Pela soleira da porta era possível ver sombras, impossível de se identificar quem ou o que... os passos logo cessaram, e ela conseguia ouvir, mesmo que em um som fraco, sons das fechaduras das portas sendo forçadas, uma a uma, nos quartos próximos a eles...*

Malak
*Não tardou a sacudir Gabriel, esperando que ele não fizesse muito estardalhaço por ser acordado assim. Poderia não ser nada mas alguém vasculhando quarto a quarto? Melhor pensar no pior. Murmurava.* Gabriel!... Gabriel! Acorda!!

Gabriel
*Abriu os olhos com dificuldade* Mas já...? Parece que eu dormi não fazem 10 minutos... *Abriu os braços em um longo bocejo nessa hora, ainda estava muito sonolento.* Não é possível Malak... Você deve ter errado na hora... *Levantou, cambaleante, e foi até a janela, olhando por uma fresta qualquer ali para a cidade abaixo.* Ainda há movimento...

Malak
*Chegou a ficar parada, quase boquiaberta enquanto ele reclamava por todo aquele tempo. Levantou-se e chegou os lábios próximos ao seu ouvido enquanto ele olhava o movimento.* Ouvi passos subindo a escada, abrindo porta a porta do corredor. Preferia que te acordasse quando abrissem a nossa?

Gabriel
Porque não é objetiva ao falar as coisas? *Suspirou um longe e desanimado suspiro.* "Gabriel, alguém se aproxima!" *Gesticulou com os braços enquanto falava em um tom baixo. Ao mesmo tempo que em começaria a se vestir... e pegaria a corrente que prendia a janela devagar, enrolando-a nos braços.* Tem medo de altura? *Abriu a janela logo a seguir...* Vamos, vista-se, vamos embora daqui agora.

Malak
Você não me deu tempo.... E o meu descanso??? *Protestou, óbvio, enquanto pegou aquelas "roupas". Vestiu-as entre um suspiro e outro.* E não, não tenho medo de altura. *Ficou realmente 'chateada' por não ter direito a um descanso qualquer, como pelo menos ele teve.* Me tira logo dessa cidade, por favor...

Gabriel
Bom, pode deitar e dormir agora. Não garanto que vá acordar aqui ainda... ou nem mesmo que irá acordar algum dia... *Jogou a corrente pela janela, posicionando-se para segurar o peso de Malak quando ella descesse por ali...* Perdão, mas deixou seus lacaios e servos no castelo flutuante de seu ex-marido imperador... ou seja lá o que quer que enha sido esta sua história enrolada. *A maçaneta da porta deles foi girada agora... e forçada. Gabriel gesticulou para ela, apontando a corrente e murmurou.* vossa alteza pode trazer seu bumbum moreno até aqui, agora, porque eu quero fugir?? *A janela estava a 6 metros de altura, e terminava em um monte de feno ralo... *

Malak
Você tem uma impressão muito errada de mim, Gabriel. E não vou ficar me esforçando para mudá-la. *Resmungou enquanto aproximava-se, parando apenas quando a maçaneta foi girada. Logo apressou-se, posicionando-se como ele queria.* Seja rápido então!

Gabriel
É para você descer! *Segurou-a pela cintura. A mulher não parava de reclamar e falar coisas que nada ajudavam por um segundo sequer.* Começo a me perguntar porque eu me alistei nas sombras... *Antes que houvesse resposta ele saltou pela janela, segurando-a pela cintura com um braço e descendo pela corrente com o outro. Descia devagar os dois até o chão, quando o barulho da porta do quarto sendo derrubada foi ouvido. Os dois já estavam no chão quando ele desenrolou a corrente e a guardou.* Escute com atenção. *Virou Malak para observar a cidade, dali de um local mais alto ela podia ver luzes e os pontos que ele indicasse.* Vê aquele local iluminado por uma luz azul? É um templo da magia. Lá vigora uma lei que não permite combates, sob pena de morte. Mas nada impede que alguem te pegue e leve para longe. Aqui nós vamos nos separar. Você vai para o templo. Com sorte será seguida e eu poderei pega-las em aberto. Vá pelo caminho mais iluminado, não pare por nada, e nem para nada. Mantenha a adaga na cintura e os dedos no cabo da mesma. Não fale com ninguém nem responda perguntas.

Malak
*Ouviu com atenção as novas instruções e pra variar não acreditou que aquilo daria certo. Olhou o templo por mais alguns segundos e "cruzou" os braços para dentro da burqa, mantendo uma das mãos segurando a adaga. E despediu-se dele com nada além de um breve olhar. Passou a seguir o caminho melhor iluminado, meio cabisbaixa. Não daria certo...*

Gabriel
*Aquele caminho parecia percorrer um bairro de templos dedicados a diversos deuses. Pequenos templos, grandiosos templos... E, caminhando rapido, aproximando-se de Malak, duas figuras com os corpos totalmente cobertos por uma túnica branca e capuzes da mesma cor... a única parte de seus corpos visíveis eram delicados pés brancos e descalços... A rua só dava a ela duas opções: Continuar em frente ou entrar em um templo qualquer e tentar abrigo...*

Malak
*Pelo menos não era um bairro pior. Templos não eram a pior opção de paisagem, desde que não seja perseguida. Malak lembrou-se das palavras de Gabriel e nenhum daqueles parecia um templo de magia e nem por isso elas poderiam deixar de pegá-la. Malak apressou os passos e seguiu em frente, apertando o punhal.*

Gabriel
*Cada olhada que Malak desse para trás, mais e mais ela notaria o quanto as duas figuras se aproximavam. O andar mais apressado, com toda aquela roupa, deveria ser um suplício para ela. Logo sua pressa começou a ser notada pelas criaturas naquela via e na porta dos templos diversos... Mas estava CLARO que ela não chegaria antes de ser pega. teria que fazer algo ou, nos próximos instantes, seria pega...*

Malak
*Fazer o quê? Se tentasse algo com o punhal, chamaria ainda mais atenção. Se entrasse em um templo, também chamaria. Mas não havia muitas alternativas... Malak decidiu entrar no templo mais próximo, sem ficar muito perto de bichos estranhos mas também sem se isolar.*

Gabriel
*Ela entrou naquele templo... um grande templo, onde vários pedestais em chamas estavam dispostos lá dentro. Todos ali dentro usavam vestes rubras, com detalhes dourados de um pássaro em chamas... Logo que ela entrou ali, aquele que parecia ser o clérigo da mais alta patente a olhou do altar mais alto... e apontou para ela.* Tragam esta mulher até mim! *Mulher... como ele sabia que era uma mulher...???* Fechem os portões, não permitam que ninguém mais entre aqui! *Os portões do lugar foram fechados... Agora Malak estava ali dentro com mais 7 criaturas... todas observando-a com um certo ar de espanto...E o líder continuou falando.* Ela tem a marca... A profecia está escrita com ela!

Malak
*Pela roupa que só mulheres usavam? Enfim, andou meio assustada e ainda mais quando o clérigo apontou e exigiu sua presença, lacrando todo o templo. Recuou alguns passos, olhando algumas das criaturas pensando o que diacho possuía e comum com eles. Talvez fosse a tatuagem? Era a única marca.*

Gabriel
Façam o rito da purificação das chamas... AGORA! *Aquele homem gritou... e todos ali ergueram suas mãos, invocando palavras de poder desconhecido para Malak... logo todo aquele lugar estva em chamas, mas Malak não sentia calor. Enquanto sua roupa pegava fogo, e o fogo chegava a ser tão intenso que era capaz de derreter o metal da adaga que ela tinha em mãos, ela não sofria nada com aquilo... nem aqueles ao seu redor, com a diferença que as roupas deles não queimavam.* Você... você é a nova escolhida do povo do fogo... Você é a campeã das Firelands... escolhida pela Fênix!

Malak
*Malak apavorou-se assim que se viu envolta por todas aquelas chamas tão intensas que a fizeram perder a adaga. Segurou o desejo de gritar à medida que aos poucos percebia que não queimava, tal qual o fogo daquele outro lá com quem morou um tempo. Nua e em chamas, recebeu com surpresa aquelas palavras de que era a campeã das Firelands. Azghr! Era esse o nome dele... No mínimo era vingança dele.* O que significa isso???!?

Gabriel
*O Sacerdote se aproximou dela, descendo do altar... retirou o capuz que cobria a própria cabeça, e revelou a face avermelhada de uma criatura que, para ela, seria algo mítico... um djinn.* Significa que nossa busca esta terminada... e que o Senhor das Chamas Pyron tem uma nova representante!

Relscar
*Malak ainda estava nua, rodeada por criaturas estranhas que compunham aquele estranho culto ao fogo. Fogo este que tomava todo o lugar sem causar danos as criaturas ali dentro, inclusive a Malak. Era ÓBVIO que algo havia mudado nela. Talvez se lembrasse de quando foi forçada a beber o sangue de Azghr Emberfury, até então o Campeão das Firelands. Ou ainda dos momentos em que foi sua concubina. Após instantes de silêncio o sacerdote ergueu a mão direita, "sugando" as chamas do local para a palma da própria mão. Logo depois ele estendeu a mesma mão para Malak, e ao invés de chamas ele agora possuia um belissímo manto vermelho e dourado... e a ofertou aquilo.* Perdão, Princesa das Chamas. É inadequado que continue vestindo roupas não compativeis com seu status... e mais inadequado ainda que exponha seu corpo aos olhos de criaturas inferiores...

Malak
*Malak se lembrava de todos os detalhes, todos os momentos vividos com Azghr, quando tentou ficar com quem se parecia mais com sua cultura e assim esquecer Renon. Será que foi por ter bebido o sangue?! Ainda assustou-se quando as chamas foram sugadas e surpreendeu-se ao ter um manto tão bonito quanto aquele ofertado.* Princesa das Chamas? Eu? *Aceitou o traje pelo simples fato de não desejar ficar peladona diante daqueles homens. Vestiu-o e a expressão de dúvida ainda persistia em sua face.* Eu... Preciso entender o que houve aqui e preciso voltar para a superfície. Qual dos dois será primeiro?

Relscar
*O sacerdote, pela primeira vez, deixou um sorriso surgir naquela face avermelhada.* Você foi marcada pela Fênix. Em algum momento de sua vida você foi tocada... por assim dizer... pelo pássaro de fogo. Não uma Fênix qualquer, mas a Ave de Fogo que representa o poder das Firelands. Parte do próprio poder do Senhor das Chamas, Pyron. Apenas os sacerdotes da igreja da Fúria das Chamas podem enxergar a marca que você emana... Embora o símbolo da fênix em suas costas seja algo inusitado... Uma manifestação física é algo rarissimo... na verdade... só houve tal tido de manifestação uma vez na história. *Todos a observavam ali, ainda imóveis.* Quanto a voltar a superfície deste lugar... isso será providenciado... Logo depois que a senhora for apresentada a sua nação, as Firelands. Como parte do pseudo "Império" de Renon, as Firelands terão que apresentar seu novo campeão a ele.

Malak
Eu nunca vi uma Fênix... *Murmurou, ainda bastante perplexa com o que havia ouvido. Aliás, com toda a reviravolta que sua vida estava dando em pouquíssimos minutos enquanto fugia de elfas loucas. Suspirou brevemente.* Mas Firelands? Ótimo, vamos agora. Mas... O Império de Renon? Hmm.

Relscar
Não apenas viu como copulou com uma. Sim, iremos sem mais demora. O Senhor Pyron ficará satisfeito com estas notícias. Clérigos, preparem o portal. Espalhem a notícia para que todos os representantes da Fúria das Chamas, em todos os pontos em que se encontrem, dêem iníco aos preparativos para a cerimônia do renascer da da fênix. *O Sacerdote Rubro estenderia a mão para Malak, aguardando que ela segurasse ali. Por mais estranhos e exóticos que pudessem parecer, aquelas criaturas traziam uma estranha sensação de segurança para ela. Era como se fossem velhos conhecidos.* Senhora, estava apressada ao entrar aqui... O que acontecia?

Malak
Azghr! *Exclamou, mas não tão surpresa. Só podia ser culpa dele mesmo, havia sido o único ser de fogo com quem ela teve contato em toda a vida. Ouviu tudo aquilo ainda olhando ainda o homem que parecia de posto mais alto. Segurou a mão dele e apenas por sentir aquela segurança que faltava há algum tempo.* Duas elfas estavam me perseguindo, queriam me matar eu acho. Mas... Espera, vai precisar me falar tudo, explicar tudo o que muda com essa transformação. Eu ainda entendi muito pouco, sr......? Qual seu nome?!

Relscar
Sim, Azghr. O campeão anterior a você. Apenas a própria Fênix pode escolher passar adiante seu poder e transformar alguém que ele escolha no próximo campeão. Geralmente isto é um dom hereditário, de pai para filho... E seu caso é apenas o segundo onde um estranho foi escolhido. *O sacerdote olhou para a porta, e atrás de si dois clérigos acabavam de conjurar o portal que os levaria para as Firelands... a visão do que havia após o portal era a de uma planície devastada (ver imagem).* Vamos, suas perseguidoras serão contidas por nossos defensores, não te preocupes. *Ele sorriu, conduzindo-a através do portal, devagar.* O que muda? Fora o fato de você agora representar milhares de seres, um reino, e ter o aval do próprio suserano das chamas elementais? Ora, estime isso... *Sorriu denovo.* Eu sou Relscar, sacerdote... ou melhor, após te levar até o lorde Pyron, SUMO-SACERDOTE das Fúria das Chamas. E apartir de agora seu conselheiro e protetor pessoal.

Malak
*Relscar estava "no sal". A cada explicação mais e mais perguntas surgiam na mente de Malak e ela faria questão de esclarecer todas, cedo ou tarde. Ninguém podia simplesmente mudar a vida de outra pessoa sem permissão ou explicações convincentes. Observou com atenção a visão que possuíam enquanto caminhava rumo ao portal.* Relscar, devo avisar que Renon pode não me receber bem. E precisará me ensinar a lidar com chamas e esses poderes. Eu me lembro que Azghr podia fazer diversas coisas. Por Allah, como tudo pode mudar assim em segundos??

Relscar
Minha senhora, a verdade é que, muito em breve, será você quem nos ensinará o que significa o poder da Fênix. Tudo o que posso dizer é que, por hora, você não tem acesso aos poderes que o antigo campeão possuia. Além dos séculos de experiência, ele passou pelo ritual do renascimento por 4 vezes. Foi o campeão que por mais vezes conseguiu passar por tal experiencia. Cada vez que passou pelo ritual seus poderes se expandiram... e eu estou particularmente interessado em como você emergirá após o ritual. A herdeira do campeão lendário. Deverá ser algo espetacular. Por hora assuma seu destino e esqueça a herança humana a qual você ainda se apega. Não confunda "dúvidas" com fraqueza. Você está um passo acima de todos agora, e acima de vocÊ só há uma criatura: PYRON. Renon é um mero humano que, por conveniencia, é tolerado pelo Lord Pyron. Poderia, agora mesmo, estar morta antes de adentrar este local. Se deve sua vida a alguém... deve ao Lord Pyron, que a guiou até aqui. *Caminhariam, sumindo pelo portal que seria fechado logo atrás deles...*
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