Nova Terânia
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A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados

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A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - Página 4 Empty Re: A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados

Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 16:43

Sieg

Sieg realmente não notava ou se importava em descobrir as razões por trás dapegunta de Lei, para ele era até mesmo surpreendente que naquela realidade alguém tinha demorado tanto tempo para querer saber mais a respeito de suas motivações e maiores detalhes. Havia apenas ficado preocupado por um instante se Lei havia ou não compreendido, mas pelo visto havia sido claro o bastante:

- Existem alguns outros detalhes: Fragmentação e colapso de uma linha temporal, realidades alternativas, e "eixos do caos", mas são informações que não precisam ser esclarecidas agora. Tenho certeza que se alguém pode alcançar esses objetivos são os imperiais. Como ja falei em outra situação, vocês desafiam qualquer conceito de destino de forma que preve-lo se torna impossível.


Sieg iria com Lei até o ponto de teleporte, apesar de que não estava com uma montaria. Na verdade, todos os seus "preparativos" pareciam estar em um mochila que mantinha as costas. Enquanto caminhava, sem olhar diretamente para Lei antes de chegar no local de transporte dez um comentario.
- Mas respondendo sua pergunta, ja me desloquei para outros instantes desta linha temporal, que vocês se referem como "passado", mas apenas como observador. Mesmo com limitações como não interferir é sempre uma forma de se descobrir mais sobre o local onde vivemos e as pessoas que aqui residem...Comandante Akbert.
E ficaria em silencio pelo resto do caminho, caso Lei não fizesse o mesmo.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 16:45

Minami, Sieg e Lei

- Tenho certeza de que quem venceu o comandante tem força capaz de derrubar muitos ainda. Mas não vamos deixar fácil, sim? Leve uma armadura e arma decente. - Reverenciou de leve para a guerreira e se despediu.

Joshua apenas fez um olhar cheio de pena, para Sieg, como quem também não podia realizar milagres e encolheu os ombros num suspiro.

- Uma pena que não possamos discutir mais por causa da situação...

Por fim virou-se para Lei.

- Unificação assim ao menos não é a primeira vez, Lei. Espero que mais não se unam à Horda. Estaremos pronto para receber os habitantes de Warjillis logo. Pode contar comigo aqui. - Sorriu de leve, bateu no próprio peito com o punho fechado e finalmente saiu.

nota adicional: para aqueles que requeriam ferramentas, instrumentos, e afins extras, receberiam todo o suporte de escudeiros e criados que estavam dispostos a ajudar, e claro, os mais rápidos em preparativos.


Melantha:

Ao dar a ultima palavra para conseguir se livrar do pesadelo que estava sendo banhada, Melantha “acordou” sobre o chão gelado de terra, para ser exato, uma estrada onde levava a lugar nenhum e vinha de lugar nenhum, mal se quer havia cenario a sua volta, apenas uma neblina forte. Mas a ninfa encontrava-se diante, não, entre uma engajada situação, acima de sua cabeça estava Astraeus, o que lhe confortava muito, mas do outro lado, veria um outro animal quadrúpede de crina flamejante, assim como seus olhos e a boca. Sua pelugem era negra como o mais escuro breu.

E lá estavam os dois derivados dos cavalos, imponentes, encarando um contra o outro. O cavalo negro ainda empinava, era maior que Astraeus, mas o alicórnio fazia o mesmo para defender com tudo o que tinha.

- Chega Philotheos! Ela já despertou!

- Semi dessspertada, Astraeus, ela ainda está fraca, resultado de exaurir todas as forças.

- Eu...EU SOU O GUARDIÃO DELA, SUMA!

- Não enquanto eu cumprir tudo o que me foi mandado.

- Mandado!? Mandado!?!?!?!? Não passa de um cachorro de BELIAL!

- Erm, correção, CAVALO de Belial. E sem ele, nunca teria chego à essa força de hoje.

- Claro que precisa de ajuda, afinal sempre precisou, não passava de um fraco que se alimentava dos pesadelos alheios.

Conforme a discussão ia progredindo, a ninfa que não podia mover seu corpo, mas podia ouvir e olhar, sentia-se indefesa por completo. Também notava que alí, por mais que lutasse contra sua consciência, não consiga falar, não saía a voz.

- Mas não hoje, não desta pobre garota que procura tanto por seu tutor.

- Simmm, não hoje, afinal uma hora não terá mais ela, Astraeus. Ela pertence a este tutor.

As palavras venenosas do Pesadelo mechiam com a cabeça do Alicórnio onde aquela realidade começava a perder sua estabilidade. E em alguns piscares de olhos da ninfa, via não mais aquele par de seres descomuns, mas sim o elfo loiro de roupas brancas que segurava uma espada longa, tendo várias cicatrizes pelo corpo, enquanto do outro lado estava outro elfo, de pele negra e cabelos avermelhados, segurando duas adagas, uma em cada mão.

- Até uma próxima, Astraeus. - Aquele cenário, e tudo se desfizeram por completo. Melantha acordava de roupa trocada - algo como um robe de banho de tecido bem fino(sentido de grossura) e delicado, e tratada numa banheira de ervas onde o vapor lhe ajudava a relaxar.

Sua garganta doía intensamente, dando a entender que o que Belial havia feito, realmente tinha afetado seu corpo. Ao menos ainda tinha seus outros sentidos, e reconhecia o local, era o quarto de banho da comoda que haviam lhe providenciado para passar o tempo necessário na capital. A porta estava fechada, sem dar a saber quem estaria no quarto, e a única coisa que ajudava a manter o ar levemente gelado era a janela bem proxima ao teto, onde puxava o ar quente para fora. Provavelmente era fim de tarde, quase de noite quando notava.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:07

Minami

Minami não fez muito além de rir leve e brevemente dos argumentos de Joshua. Será que ele realmente pretendia que ela lutasse? Concordou em levar o daisho apenas por recomendação de Lei em uma conversa anterior mas não possuía armadura e nem pretendia ter uma.

- Um daisho. E nada além… - voltaria para perto de Lei, aguardando sua decisão sobre os próximos passos. Ficar em Terânia já não parecia tão ameaçador como antes.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:07

Mel

Com um certo alívio, Belial não se encontrava mais ali com a ninfa, mas estar no meio de uma discussão entre os dois cavalos não era tão confortável assim. Queria se levantar e sair correndo com Astraeus, dar uma boa lição de moral no pesadelo mas... Estava muda e imóvel como uma simples e frágil... flor. Precisava alertar que sua mãe precisava de ajuda e a cada troca de palavras, a vontade de falar aumentava. Como assim, ela pertencer a alguém? De certo modo, feria o orulho dela, ela não gostava de parecer que era um objeto.

Então os dois animais fantásticos se transformaram em elfos e o estado de Astraeus fez o coração da ninfa doer. Não gostava de ver pessoas se ferindo por sua causa. Mas a cena durava pouco e logo ela se via numa banheira familiar. Ao se dar conta do tempo deu um salto. Independente de como seu corpo fosse reagir, ela tinha que pedir ajuda, tinha que salvar sua mãe.

Não lhe importava se estava molhada, a roupa que estava, sua aparência. Abriu a porta sem nenhuma delicadeza. Se a voz realmente não saísse, arranjaria outro jeito de se comunicar.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:22

Kat

Dou o suporte que posso com o arco, mas Ayrith é de longe superior a mim. Tenho sim, treinamento, e provavelmente atiro melhor do que grande parte dos recrutas, se não todos, mas não é o foco de minhas habilidades. Sou focada em combate físico, mais do que em longa distância. Porém, faço a minha parte.
Quando a figura encapuzada toca a corneta.. Aquilo não pode ser bom. Paro de atirar, então. Posso ver, pelo canto de olho, a grande parcela da massa negra que agora se encaminha para Warjillis. É o que acontece, quando se subestima seus inimigos.. A força de defesa de Warjillis pode ser pequena, mas estamos mostrando uma resistência maior do que o inimigo achava..
Isso é bom.
-Precisamos nos preparar para o ataque que teremos da horda maior! Vamos, homens, recuem..!- Por um momento, do canto de olho, percebo algo.. A figura encapuzada junta fogo nas mãos.. É..
-Droga! Cuidado!- Não dá tempo de avisar.. Ele já lançou a bola de fogo.. E quando a vejo, vindo em alta velocidade contra o portão tudo que penso é em correr para trás, saltar do muro e rolar no chão para evitar qualquer dano na queda. Por pouco o fogo não me pega, e é por muito pouco.. Mal posso ver a Arqueira voando por cima de mim, jogada pelo impacto da explosão. Me viro para o portão destroçado, e posso ver de relance a criatura nefasta que surgiu por entre as chamas. Dou uma olhada rápida, tentando avaliar a situação, e quando vou sacar minha espada para entrar em combate, ouço alguém praguejar. Olho para trás de mim, e vejo a arqueira, tirando o fogo do corpo.
Sinto o cheiro de carne queimada... Aproveito que Sun começou um combate corpo-a-corpo contra a criatura, e corro na direção de Airyth, que não está muito distante. Estendo minha mão direita, e conjuro uma magia de cura mais poderosa, em vista que os danos nela não foram nada leves
-Reverta o que foi feito, cure os ferimentos.. -
Murmuro baixo, minha mão é tomada por uma energia azulada. A arqueira sente as queimaduras se fecharem, mas diferente de uma magia divina comum, é como se algumas delas nunca tivessem existido. A dor é amortecida pela cura. Largo o arco que tinha na mão esquerda, e ofereço ajuda para que ela levante.
-Você está bem? Consegue dar suporte a Sun? Se sim, por favor, o faça, irei ajudá-lo.-
Dito isso, me viro na direção do demônio de fogo, e saco minha espada. Me preparo para entrar no combate.
Só espero, no fundo, que alguém venha da Capital. E que, pelo menos, eles consigam resgatar os cidadãos que estão fugindo...
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:22

Lei

Lei respondeu de forma instintiva, sem se dar conta do que Sieg havia falado:

- Não me chame de... - Parou de andar por um instante, fitando Sieg com surpresa. - Como sabe meu nome do meio?! Pensando bem... Não me diga. É melhor não saber. Quero muito conversar sobre esta sua habilidade mais tarde. Acho que pode ser muito útil para descobrir informações sobre nossos inimigos, não acha? Mas pelo amor dos deuses, não diga esse nome a mais ninguém.

Provavelmente todo o contingente militar, para não dizer todos os habitantes da Cidade Imperial, estariam chamando o barbudo de Akbert após a crise atual ter acabado. SE acabar.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:22

Sieg

Apenas observou Lei enquanto ele mesmo tirava suas próprias conclusões, para logo em seguida ver comentários a respeito de como mais aquilo poderia ser utilizado, entretanto, Sieg balançou a cabeça negativamente.

- Não existe problema em revelar algo que você já sabe, como seu próprio nome comandante. Contudo revelar informações a respeito de fatos desconhecidos...Acredito que eu mesmo seria impedido antes de conseguir faze-lo. Os demais observadores e guardiões são bem conservadores com relação a essas definições que nos são atribuídas.

Mal terminava de jogar aquele “balde de água fria” em Lei e logo respondia.

- Apesar de compreender, é curioso que entre tantas coisas que ocorreram em seu passado isso seja o que mais lhe incomode. Mas como você mesmo disse, da mesma forma existem situações que prefiro sequer saber a explicação para seus atos...
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:23

Minami

Minami não teve problemas em encontrar Lei já que seu olfato era bastante eficiente, mesmo em situações pouco "agradáveis". Empurraria a porta o suficiente para entrar, ainda em tempo de ouvir Sieg respondendo-o e julgando seu passado. Franziu as sobrancelhas enquanto imaginava algum motivo para que o estranho falasse assim com Lei. Entrou, parando ao lado de seu marido.

- O que faz conversando com quem te julga, Lei? Como se o passado fosse assim importante.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:23

Sieg

[eles estão andando, não existe uma “porta” =p]

Sieg ainda aguardava uma resposta quando olhou a aproximação de Minami. Não haviam sido devidamente apresentados, mas ele sabia quem era ela. O sacerdote entretanto, parecia sempre observar as pessoas por longos segundos em silencio, o que poderia ser incomodo. Entretanto logo depois, fazia uma referencia discreta fechando os olhos, para em seguida começar a falar:

- Minami Keylosh, acredito que não fomos formalmente apresentados. É um prazer conhecer aquela que Lei escolheu como sua companheira, os soldados comentam muito a respeito de suas habilidades, parece ser uma combatente formidável. Acredito entretanto que houve um equivoco...Eu não estou “julgando” lei pelo seu passado. Quando questionei não foi a respeito de suas “escolhas” entre o bem e o mal, aparentemente todos imperiais já passaram por isso. Me referia a algumas situações mais...”Singulares” que ocorreram ao longo dos anos, mas nada deveras importante.

O sacerdote observava Lei de forma a imaginar que este devia ter uma idéia do que tipo de situação estranha e curiosa ele devia ter passado ao longo dos anos para ser citada naquele instante. Na verdade, era de certa forma até complicado saber QUAL ele estava falando. Entretanto, pela cerimônia do sacerdote em comentar, devia ser algo embaraçoso que sequer entraria em detalhes caso não fosse a chegada de Minami
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:23

Namish

O acampamento fedia, simples e horrorosamente assim. Tinha cheiro de putrefação, carne podre, vermes e morte. Era um acompanhamento simples para as cabeças cravadas em torno da cabana do chefe. Um clichê, ela achava. Uma visão bastante comum, quando o recado aos inimigos era o de se manter afastado ou ter a cabeça junto das outras. Não era uma visão tão assustadora para a morena, e não podia esperar menos, tendo em vista as diversas bizarrices reunidas em um só lugar. Inicialmente, o plano era partir assim que as sombras se erguessem, mas Namish arriscou uma ultima oportunidade, já que estava mesmo dentro do acampamento. Uma conversa de superiores podia ser ainda mais útil do que boatos entre os soldados. Era duplamente mais arriscado, mas Namish estava sozinha, se morresse ali, em nada afetaria os outros, afinal nem sabiam que ela estava a caminho.
Sorrateira e sem nada a perder, ela seguiu até a tenda do chefe, onde da sombra onde estava escondida, pode ter uma boa visão da sala e de seus frequentadores. Os olhos felinos observaram um por um ali por trás da mascara de lince. Apenas de vista, talvez não conseguisse identificar as sub-especies, como a elfa negra, mas era o bastante. Colocar a pele em risco de nada servil, eles falavam em uma língua que ela não entendia, não notou nada além do obvio, que seguiam para Terania. Podia apenas sentir um arrepio junto a espinha, uma sensação que havia infelizmente, havia aprendido a ignorar.
Em alguns dias, o vento sopra junto ao ouvido e avisa que não. Ele tenta, sussurra, dos calafrios, e ainda assim, a personalidade humana o nega, se impõe sobre o pressentimento, arrisca e depois, resta apenas lamentar. Namish havia sido treinada para não ter pressentimentos, para ignorar o medo e agir. Uma pequena parte do instinto de sobrevivência, como um pequeno nervo que avisa o musculo sobre a dor e causa a pequena retração. Quando o nervo pulsou, ela o ignorou e agora era tarde.
Os olhos da espia arregalaram-se levemente ao ter os olhos voltados em sua direção. Como podiam te-la notado ali? Como podiam te-la visto? Era impossível, a não ser que..... Os olhos cerraram-se e ela retraiu levemente os músculos. As sombras a protegiam de todos ali, exceto um. Treinada nas sombras, era normal que conhecesse aqueles capazes de mexer com as mesmas coisas que ela. Um vampiro habilidoso, inesperado, mas ela devia é claro, ter imaginado isso antes. Do que conhecia, havia muitas coisas que ele podia fazer manipulando a sombra externamente, mas dentro dela, como Namish estava, era pouco e menos do que ela alcançava. Não podia arriscar um combate externo, era apenas uma e eles, um exercito. Seria morte na certa. A única coisa a fazer, era internamente, ela e o vampiro, isso se ele entrasse e isso, se ele a alcança-se.
Sua mascara de lince e os trejeitos felinos de algumas habilidades não eram mera coincidência. Namish não pagou para ver, não ficou ali parada, esperando que o loiro entrasse ou tentasse ataca-la por fora, ela correu. Virou-se e disparou o mais rápido que podia. Não tinha um limite máximo do que ela podia percorrer dentro da sombra, não precisa sair para percorrer longas distancias, embora precisasse de uma sombra mais firme para ter uma saída e entrada mais aberta e fácil, o que a noite, era completamente fácil. SE PRECISO fosse, ela poderia sair e entrar em outra logo em seguida, apenas para desviar o caminho, mas por enquanto apenas correria o mais rápido que pudesse. Enquanto corria, desembainhou uma das espadas, para não ser pega de mãos vazias.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:24

A Ascenção do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - parte 6


Annabella:

- E te deixar sozinha numa cidade que nem conhece, cheio de desconhecidos que está sendo tomada por... por esses... esses bárbaros? Não senhorita, se estamos enrascados, vamos estar enrascados juntos! - Nisso o rapaz mostrou uma determinação sem igual. Não deixou que Annabella pudesse descer e seguiu para a frente onde estava o caos todo.


Katherina, Ayrith e Sun:

Capitão William também não era muito sortudo, se não fosse a ajuda do recruta arqueiro que era também o melhor, estaria ruim e queimado. E como todos os outros, aqueles que foram pegos pela explosão, poucos conseguiram se safar, causando uma redução que Warjillis simplesmente não podia se dar ao luxo.

Com a mais gravemente ferida (Ayrith) estava sentindo suas feridas se cicatrizarem, sobrando bastante da dor e ardência. Sua pele estava queimada, mas ao menos agora tinha ela de volta com a ajuda de Katherina.

William também foi tratado por aqueles que sabiam os primeiros socorros, e os mais gravemente feridos eram levados para longe do portão. O combate do capitão da horda contra os dois monges já estava acontecendo.

Os ataques de Sun e o monge que usava um par de manoplas chegavam a atingir o demônio e causar dano, mas não o suficiente. Seu corpo frágil era suficiente para ser despedaçado a cada golpe, mas logo se regenerava como se nada tivesse acontecido.

- Isdugani’ahh! - Gritou o demônio de fogo e simplesmente se achatou contra o chão, desaparecendo da frente dos dois monges.

Ambos eram pegos de surpresa, assim como outros soldados de Warjillis que estavam prontos para ganhar tempo alí, arriscando as próprias vidas, a horda estava mais perto, e aquele grupo inicial estava atacando numa investida com seus lanceiros prontos para perfurarem qualquer defesa.

Os lanceiros chegavam a atingir Toussel e alguns dos soldados locais, mas nenhum acertava Sun, não eram muito precisos, e só queriam saber de passar e infiltrar na cidade o quanto antes.

E ainda acima de tudo isso, era Katherina que todos aguardavam. O toque de recuo, a falta de preparo para a guerra e ainda sim, a baixa de um capitão que se levantava com dificuldade mesmo depois de ter boa parte de seu corpo queimado.

Por alguns segundos, a cavaleira capelã podia ver a Horda, estava muito mais próxima do que imaginava. Era questão de segundos até chegarem aos muros. Sendo que os gigantes que acompanhavam já carregavam pedras para lançarem a qualquer momento.



Annabella, Katherina, Ayrith e Sun:

Sem que notassem, de maneira discreta, o cavalo que carregava o escudeiro e Annabella chegavam por trás da pequena e humilde defesa de Warjillis contra a Horda. A presença do demônio havia se extinguido, de uma maneira estranha claramente.

- DEFENDAM OS ARQUEIROS, LANCEIROS DE FRENTE, PREPAREM PARA O CONTRA-ATAQUE! - Quem gritava era a sargenta Deliah que não tinha seu batalhão ali. Não estando montada, armou sua alabarda, assim como os outros lanceiros e investiu naqueles primeiros que invadiram Warjillis. - AQUELES QUE PUDEREM, DISPAREM SUAS FLECHAS PARA DAR COBERTURA! - Dizia ao espetar um hobgoblin. Era ela que tomava iniciativa afinal de contas, após Capitão William ainda demonstrar dificuldade para se recuperar.

Enquanto tudo isso se passava, o ar tornava-se mais quente, o calor emanava do chão. Annabella podia sentir que o demônio de fogo estava agindo no subsolo.



Melantha:

Melantha tropeçava, e entre esses tropeços, ganhando alguns hematomas pelo caminho, conseguiu sair do banho. Sua voz realmente não saiu, e estava enxarcada, onde o robe delineava bem seu corpo. Seu quarto encontrava-se vazio e nem mesmo sinal de alguma servente ou Astraeus ou Joshua. Estava sozinha e sem sua voz, como um rouxinol que lhe tiraram sua habilidade de voar livremente.

A gargalhada de Belial lhe incomodava, podia ouvir por mais que estivesse acordada. E sabia que não sendo exatamente uma druida, não tinha como proteger seus sonhos. E pior, ficava curiosa em saber como conseguir achar Astraeus ou mesmo contactar Mekhare.

Alguns minutos depois quem entrava no quarto era uma das serventes, uma garota adolescente de uns 14 anos (http://file.saiani.net/maou-20121106-01-01.jpg), carregava consigo uma pequena cesta com frutas e uma lanterna quadrada iluminando dentro do quarto que estava escuro. A mesma se assustava com Melantha e derrubava a cesta no susto, dando um gritinho mas logo indo até a ninfa para escorar a mesma.


Terânia:

Quando os Cavaleiros Imperiais notavam, estavam não só com os arqueiros que Zzrill queria, e nem mais de 1500 homens, mas sim por volta de 3000. E o portal levaria tempo para levar tantos de uma vez e em massa. O Teleportador funcionava a princípio, levando todos os reunídos para fora da Cidade. A princípio. Infelizmente a localização exata do transporte em massa dava para fora da cidade devido ao volume massivo. Estavam no portão norte, bem oposto ao lado onde estava acontecendo todo o combate. E precisavam se movimentarem logo caso quisessem ver a cidade ainda inteira um dia.

- TODOS PARA O PORTÃO SUL! NOSSO SARGENTO NOS AGUARDA! - Gritava uma voz feminina relativamente nova.

Aqueles que eram do batalhão 39 moviam-se enquanto aqueles que vieram a comando de Lei ainda aguardavam as ordens do comandante. Claro que o comandante poderia interromper a qualquer momento. Mas caso decidisse seguir junto...chegariam ao portão sul onde um pequeno batalhão já causava um bom estrago para a defesa local dos Capelões.

Ainda havia tempo de tomar as decisões, de organizar aquele número de soldados Teranianos contra a massa da horda que vinha e talvez eliminasse aquele primeiro grupo que tinha se responsabilizado em acabar com Warjillis, mas sem muito sucesso.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:25

Lei

A conversa com Sieg e Minami teria que esperar. Haviam chegado até o teletransporte e ninguém perdeu tempo em partir. Lei sempre mantinha a esposa ao seu lado enquanto andava com as tropas. A primeira coisa foi observar a cidade ao seu redor no intuito de encontrar Katherina. Não conseguiu, mas imaginava que a veria em breve, já que ela estava no conflito. A moça sabia se virar, portanto, Lei não estava tão preocupado.

Ao chegarem ao portão sul, Lei ordenou que as tropas parassem. Caso os Capelões estivessem usando algum símbolo que Katherina também usava, Lei o reconheceria. Em todo caso, sabia que aqueles homens eram aliados, apenas não sabia de quem estavam recebendo ordens. Lei chamou Minami, Sieg, Ahmik e Zzrill para que pudessem organizar a estratégia. Ele mandou buscar qualquer mesa que estivesse ao seu redor, sendo da varanda de uma taverna ou de uma casa próxima. Colocou a mesa no meio dos Imperiais e abriu um pequeno mapa sobre ela. Era um mapa de Warjillis, com todos seus portões, entradas e até túneis. Começou a falar então:

- Warjillis fica em terreno plano. Não teremos nenhuma vantagem neste aspecto sobre nossos atacantes. Mas há alguns pontos que podemos explorar. Zzrill, acredito que a muralha que cerca a cidade seja muito baixa para seus arqueiros. Eles até poderão ficar lá, mas não terão um ângulo muito favorável e serão alvo fácil para retaliações à distância. Talvez seus arqueiros possam atirar melhor no topo das árvores à frente dos portões, se conseguirem. Não é uma ideia muito boa, mas é a única que tive no momento. Deixo-o à vontade para dividi-los em suas posições. - Em seguida, Lei olhou para o resto e continuou:

- Sieg e Ahmik, confiarei um batalhão espadachim a cada um de vocês com cem homens cada. Há duas possibilidades de ataque: A primeira é permanecer nas laterais dos portões e emboscar os grupos de inimigos conforme eles vierem. A segunda é usar túneis subterrâneos que foram construídos na fundação de Warjillis, quando Renon estava formando o Império. Por estar na fronteira do reino teraniano, ele já esperava que um dia Warjillis fosse a primeira coisa que invasores enfrentariam. Vamos colocar a utilidade destes túneis à prova. Um de vocês irá por um caminho e o outro pela outra opção, mas estou aceitando sugestões melhores, caso tiverem. Eu, Minami e o resto dos soldados ficaremos aqui impedindo que mais inimigos adentrem a cidade, ajudando em outros focos de luta. - Parou de falar e fitou a todos, esperando a palavra de cada um para definirem o plano de ação.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:25

Sieg

Sieg ouvia com calma as palavras de Lei, pronunciando-se da mesma forma. Observava o mapa sem grandes sugestões, com certeza qualquer um ali tinha mais experiência em combate do que ele. Concordava com a cabeça após ouvir ambos os planos que haviam sido apresentados sem descordar em nenhum ponto.


- Minhas habilidades funcionam melhor em locais abertos, se o sumo sacerdote não se opor, acredito que eu seria mais útil caso ficasse no ambiente externo nas laterais dos portões conforme indicado comandante.

Direcionava o olhar para Ahmik em seguida, aguardando o que o sumo sacerdote diria a respeito. 100 homens? Parecia interessante a idéia de liderar um grupo como aquele...
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:25

Ahmik

Ahmik iria até Lei assim que chamado, pois já estaria no local indicado para o transporte e não tinha nada a mais para fazer. Ouviu atentamente enquanto Lei explicava suas ideias, e não era de sue gosto atacar pelo subterrâneo, no entanto a vantagem de Sieg em lugar aberto lhes proporcionariam um ataque mais efetivo.

- Não me agradam os túneis, mas em consequencia de sua vantagem Sieg, vá em frente. - Direcionaria a atenção ao mapa - Onde exatamente os túneis dão? Talvez dê para cercar a tropa inimiga, assim que Sieg conseguir realizar algumas baixas, entramos por trás e finalizamos....acredito que seja o suficiente para fazer pelo menos com que retornem....Ah não ser, é claro, que eles conheçam também esses túneis, então quem sofrerá seremos eu e Warjillis.

Ahmik olhou para Lei e Sieg, pensava sobre aquilo que acabara de dizer.

- Acaso eles tenham conhecimento desses túneis estamos acabados, a cidade vai ruir. Já imaginaram o efeito de uma técnica de explosão bem aplicada!? - O Sumo sacerdote adquiriu um expressão diabólica - Talvez com alguns pequenos estragos consigamos deter o exército, levando-os para baixo, eles não estarão preparados para isso.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:26

Mel

A barda praguejava mentalmente seus tropeços. Já não bastasse estar sem voz, tinha que estar toda debilitada? E pior, sozinha. Mordeu o lábio inferior e foi pegar algo para se secar, afinal sair correndo enxarcada por aí não seria muito prático tanto pra se movimentar quanto pessoas olhando e interrompendo seu caminho. Quando finalmente pegou a toalha, a pequena garota entra e derruba cesta de frutas.

No mesmo instante largou a toalha no chão, falando sem voz "Tudo bem" e quis pegar sua pena, tinta e caderno logo. Independente se tivesse ajuda pra andar, se fosse tropeçar, molhar tudo no caminho. Pegou as coisas de qualquer jeito, sem se importar em fazer uma letra bonita, tinha que ser legível.

"Chame Joshua e Astraeus urgente."

Mostrou o recado para a garota enquanto pronunciava um "por favor" mudo. Se a garota insistisse em recolher as frutas, iria fazer com o braço pra ela ir embora logo. Assim que estivesse sozinha novamente, se enxugaria para conseguir colocar uma rouba que lhe permitisse mais movimento.

Seu coração batia rápido... Precisava ajudar sua mãe mas ela mesma estava prejudicada para conseguir fazê-lo... e o estado do Alicórnio, como seria? Porque ele não estava ali? Deixou cair uma lágrima, segurando-se para não deixar vir as outras, fazendo seu nariz ficar tão vermelho quanto seus cabelos.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:27

Annabella

As palavras do rapaz eram certamente dotadas de coragem, mas Annabela sabia que era preciso mais para pelo menos se manter vivo. Porém... sentia-se melhor assim. Não falaria alto, mas realmente seria extremamente mais complicado agir sozinha por ali. Por enquanto, ele seria seus olhos naquele lugar desconhecido. Sorriu de um jeito discreto, para em seguida soltar um sonoro suspiro. Seus ombros já estavam doloridos de tanta tensão. Quando Kel voltou a se movimentar, Annabela se segurou mais forte, tentando controlar os intensos batimentos cardíacos.
- Você é um menino muito corajoso, Kel. Obrigada...
Ela fechou os olhos, buscando se concentrar. Qualquer sinal, sensação... naquele momento tudo era importante. E agora que sabia que Bark estava indo para um lugar seguro, estava um pouco mais tranquila. À medida que o cavalo ia se deslocando, Annabela podia escutar vozes, mas não mantinha o foco nelas. Não teria essa oportunidade, pois fora atingida por um extremo calor que não queimava, como antes, no entanto a sensação era o suficiente para fazê-la tremer. Uma grossa gota de suor escorreu por suas costas, causando mais calafrios. Tudo parecia tão abafado...
O demônio estava ali.
- Kel, encontre alguém! - Annabela de repente gritou - Ele está bem aqui!
Parecia em pânico. O demônio estava no chão... embaixo do chão. E a qualquer instante, um ataque surpresa poderia ser fatal.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:27

Zzrill

O drow ainda estava montado no bicórnio, o que dava mais credibilidade á ele frente á um exército aliado. E Lei tinha montado rapidamente um bom exército. Ele se dirigiu ao Comandante sem se desmontar. * Certo, Lei, verei se meus arqueiros mais leves se escondam nas árvores. Mas é um tanto complicado para um orc fazer o mesmo... enfim, verei o que posso fazer. *Então ele correu para seus comandados e gritou, para ser ouvido * IRMÃOS DE ARMAS! [aleluia -q ] ÁS ARMAS, ÁS ARMAS POR TERÂNIA! PROCUREM O MELHOR LOCAL POSSÍVEL PARA TRAZER A MORTE ALADA PARA NOSSOS INIMIGOS! FORÇA PELA UNIÃO, UNIÃO PELA FÉ E FÉ PELO IMPÉRIO! *Podia parecer uma ordem simples, mas os comandados de Zzrill sabiam o quão simples e direto seu superior era. Em pouco tempo arqueiros apareciam para ajudar as tropas aliadas. humanos, elfos, meio elfos, meio orcs e orcs apareciam, auxiliando em pontos difíceis. Enquanto elfos, meio elfos e humanos mais leves subiam nas arvores e disparavam por entre as folhas, orcs, meio orcs e humanos mais robustos foram para a muralha. á princípio estes foram confundidos com inimigos, mas os soldados de Warjilis reconheceram imediatamente o brasão de terânia nas vestes deles - coisa que Zzrill SEMPRE deixava claro: 'usem sempre o brasão, pois se não fizer, vão parar na cadeia por dois dias!' - E o Comandante do Pelotão de Arquearia [ a.k.a Zzrill ] sacou de sua Seeleschneider e a mesma se alongou um pouco mais, para um formato de espada de cavalaria, sem perder a forma fina e graciosa da lâmina de energia. e assim, entrou com tudo na batalha.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:43

Kat

Eu preciso agir, preciso fazer alguma coisa. Depois de sacar minha espada e encarar o demônio, tenho um pouco de tempo para olhar ao redor e avaliar a situação. Nesse meio tempo, ele some no chão, como se estivesse passeando agora por baixo da terra. Isdugani'ahh? O que diabos significava aquilo? Não tenho ideia.
Então percebo que o Capitão não havia recuado as tropas. Aliás, estava é muito ferido.
-Droga.. -
Murmuro baixo, e enquanto as forças inimigas ainda estão pra penetrar a defesa, corro de encontro ao capitão que está sendo acudido. Tiro uma poção de meu cinto, vermelha, e entrego para um dos que cuidam dele.
-Dêm a ele esta poção. Capitão.. Preciso que você vá para a Sede, irei pedir aos exércitos que recuem.. Agora..-
É triste, mas sou ignorante quanto a situação que está abaixo de nossos pés. Não sei que Warjillis tem uma rede subterrânea intrincada, na verdade isto nunca me foi citado.
Olho para o campo de batalha, começando a brandir ordens.. Finalmente.
-Recuem os feridos para o quartel! É hora de começar as estratégias! Arqueiros, nos seus postos! Vamos fazê-los se arrepender de atacar nossa cidade!! Soldados, se preparem para a segunda parte do plano de defesa!-
Ao erguer minha espada, uma aura mágica se expande, atingindo a todos os soldados aliados no campo de batalha, dando-lhes mais força e confiança na batalha, por mais que ela seja difícil (Bênção). Minhas palavras soam com confiança e força, decido em fim tomar o lugar do capitão.
O número de inimigos é muito grande para enfrentá-los cara a cara. A tática de guerrilha, me soa como mais útil no momento.
Quando vou em direção ao campo de batalha, vejo mais soldados surgindo, e quando penso que eram inimigos.. Vejo o brasão dos imperiais.
Eles vieram. Um sorriso de alívio, não estamos sozinhos.
Volto para o campo de batalha, para reforçar as ordens de recuo.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 12 maio 2013, 17:48

Jogo Melantha

Narrador:
Melantha derrubou o tinteiro e devido à emergencia, acabava precisando usar a própria tinta caída para escrever. A menina que certamente não sabia ler com tanta agilidade, demorou a compreender, mas ainda sim quando assimilou o recado, seguiu direto para fora procurar as pessoas que ela precisava, só não sabendo que era o Astraeus, já que ele se mostrou em publico apenas uma vez.
Estava sozinha de novo no quarto. O fato de Astraeus não estar ali ainda a incomodava bastante. Era bem tarde da noite e depois de alguns minutos, Joshua apareceu.

Melantha:
-Que bom... - falou sem voz ao ver Joshua ali. Apesra da eventual dificuldade que teria pra escrever pegando a tinta caída, escreveu rapidamente "Mekhare perigo Belial" entregando para o homem. A ansiedade de socorrer sua mãe não lhe pemritiu escrever o recado inteiro.

Narrador:
- Calma...respira fundo. - Joshua virou-se para a menina e disse. - Gabrielle, traga uma caneta firme e dois tinteiros e por favor limpe essa tinta derramada.

A menina de forma obediente acatou as ordens e saiu para buscar pano e os outros itens.

- Falmarin, acabou de se recuperar... me admira que tenha acordado ainda hoje a noite. Tanto Mekhare como Belial estão longe. Belial principalmente não pode fazer nada, ele está preso à ilha.

Melantha:
A ninfa balançou a cabeça negativamente.
-Papai... voltou - tentava dizer na esperança que Josgua pudesse entender.

Narrador:
- Daeron?!?!?!?!?!?!?? - Se afastou arregalando os olhos. - Espera... ele não tinha sido vencido? - Começou a andar de um lado para o outro. - O que mais sabe? - PArava de andar, requerindo o silêncio total para ouvir ela.

Melantha:
-Belial o ressucitou e mandou matar mamãe. E tirou minha voz... e... Onde está Astraeus? - se lembrava do estado que o tinha visto e ficava mais nervosa ainda.

Narrador:
Joshua se aproximou de novo e murmurou algumas palavras onde suas mãos reluziram e quando foi tocar Melantha, uma espécie de choque de retorno fez o dragão ser jogado para trás com tanta violência que não só destruiu varios tacos de madeira do chão como a parede atrás de madeira, chegando ao corredor e ainda atravessando a próxima parede onde jazia caído agora.

Melantha:
Os olhos da ruiva se arregalaram o ver a cena. Gritaria se pudesse tinha dado um passo para frente par tentar ajudar Joshua mas parou um pouco... Tinha medo que o efeito trágico se repetisse mas... Continuou a andar para ver se o homem ainda estava acordado, sem se aproximar muito e com a visão ficando turva por conta das lágrimas.


Narrador:
Joshua levantou-se e atravessou o corredor, tinha alguns arranhões pelo corpo e boa parte de sua batina tinha sido levada.

- Acho que é uma boa hora para me contar tudo o que sabe, Falmarin...

Alisava a cabeça e voltava para dentro do quarto. Quando a menina voltava com as coisas, dava um grito de susto, olhando incrédula para Melantha e Joshua.

- ... Gabrielle, não fique ai parada, providencie mais um quarto para Melantha. Diga que é por minha conta.

- Mas-mas-mas, senhor!

- Pode ser em outro local, vai ser mais fácil.

- Hm...

- VAMOS!

E assim a menina seguiu rapido para fora.

- Agora... pode começar contando ou escrevendo.


Melantha:
A ninfa deu um suspiro aliviado que ao menos Joshua estava acordado. Independente se sua voz saísse ou não ou qual intesidade, falaria. A hsitória de escrever a irirtava.

- Quando desmaiei, Belial entrou em meus sonhos. Tentou me provocar mostrando mamãe e Fil serem decapitados. Mas não reagi de modo estranho a isso. Então falei umas poucas e boas pra ele, ele ressucitou meu pai e mandou matar minha mãe. Depois tirou minha voz. E no meio disso tudo vi que Astraeus estava lutando com um pesadelo e... ele estava muito ferido. Ele tá bem? Onde ele está?

Tentava manter a calma para não falar rápido demais.


Narrador:
- Não criou nenhum jeito de chamar ele? Deveria ter trabalhado em algo assim... Eu não vi ele desde que ele te trouxe para o quarto. - Massageou a têmpora. - Veja Melantha... acabei de tentar remover maldição... e Belial deve ter feito um ritual para lhe tirar a voz. Posso pedir para os melhores clérigos para retirarem ou tentarem, mas agora eles estão trabalhando para os preparativos da guerra. Não sei se Ral'Ylin seria capaz de te purificar, mas em tuas veias corre algo hereditário bem raro, um incubi que seduziu muitas ninfas antigamente. Essas mesmas foram banidas pelo protetor e exiladas. É uma história muito mais antiga do que a minha pessoa. E eu não sei minuciosamente como Canção da Água ou Tymofarrar. Não sei do paradeiro de nenhum dos dois, e os Harpistas se negam a responder qualquer pergunta. O que quero dizer com essa história é... que Belial ainda tem influência sobre todos aqueles que foram levados para a Ilha e todos que vieram depois.

A ninfa suspirou.

-Tenho que ver como será meus chamados de criaturas, já que... quem parte pra ofensiva geralmente são eles... - deu uma leve mordida no lábio inferior d enovo - Mas não sei quanto tempo vou aguentar sem me ouvir de novo.

Como estavam já dentro do templo, Melantha achou que já poderia tentar chamar Astraeus. Guardou o bandolim e o chamou, com o coração apertado pois a dúvida de que se seria atendida ou não nesse momento era algo crítico.

Narrador:
Astraeus aparecia, mas aquilo era um método de invocação que faria a montaria da ninfa aparecer. Astraeus sim aparecia, mas estava em sua forma élfica, e provavelmente sentado em um trono pois estava sem suas roupas de baixo, e só quando notava que não mais estava no banheiro da enfermaria, era tarde demais. Acabou caindo no chão e levantou as calças o mais rápido que podia. Estava cheio de ataduras e bandagens pelo corpo, confirmando que sim estava machucado.


Melantha:
Melantha olhou a cena e deu umas piscads para entender o que estava acontecendo. Bom, ao menos um dos problemas estava resolvido. Só não entendia como Joshua não sabia que ele estava na enfermaria. Mas do que isso interessava? Apesar de estar com as ataduras, estava com reflexos.

Deu uns passos e pulou em cima de Astraeus, abraçando-o.

-Me desculpa... - disse sem voz mas olhando com os olhos lacrimejantes para o rapaz - por minha culpa você está assim....


Narrador:
Joshua riu alto sem nenhum sinal de ser discreto.

- PFWAHAHAHHAHA, sua dona se quer deixa você em paz até para ir no banheiro!

Astraeus olhou torto para o general, olhar que poderia matar se realmente pudesse. Mas acabou cedendo para o abraço de Melantha.

- Cheguei tarde demais. Está sem voz, não dá para te entender e... o Pesadelo vai voltar ainda. Sua mãe está bem. Mandei um mensageiro dar o aviso para ela. Na falta de um, pedi para três irem.

Joshua rindo ainda, ouviu a história do que o animal tinha a falar e suspirou com certo alívio.

- Ei, coisa branquela e nanica. - Disse Joshua a Astraeus. - Ela está mais frágil que nunca. Vai ter de permanecer com ela o tempo todo, isso significa nem ir cagar.

- Por favor, vai ser melhor do que passar com você. - Disse Astraeus trocando farpas, fazendo a maior careta de desgosto por Joshua.

Melantha:
A ninfa levou uma mão ao rosto ao começar a ouvir a discussão dos dois. Não acreidtava que era momento pra isso.

- Como vou saber se o recado conseguiu ser entregue? - insitia em falar sme a voz e depois virou-se pra Joshua - De quanto sangue preciso para alimentar Ehaz?

Narrador:
- Está realmente difícil de entender, eu não treinei leitura labial, sabe? - Astraeus respondeu num certo mal humor até que Joshua transmitiu a mensagem. - Eu posso ir ver se vai ser entregue pessoalmente, enquanto isso pode ficar aqui na Capital que é mais seguro ao menos. E nada de passar sangue em espada. Eu serei suficiente para ti de agora em diante. - Disse um tanto pomposo e egocentrico.

- ... - Joshua ficou quieto e balançou a cabeça indo para falar com aqueles que serviam o Oráculo.

Melantha:Mel se sentou no chão para pegar as coisas para escrever.

" Se você ficar ferido eu quero conseguir nos proteger de todas as maneiras possíveis" e mostrou para Astraeus.

Narrador:
- Ha, eu cair? - Sacudiu a ninfa de leve. - Está louca. Enquanto nosso trato estiver de pé, eu não deixarei que tenha que me defender. - Inflou as bochechas e bateu no peito várias vezes mostrando que estava firme.
- Alias... - Respirou fundo e pensou um pouco...

- "Consegue me ouvir? Acho que será mais fácil manter um contato mental..." - Apenas encarou Melantha sem mover os labios.

Melantha:
-"Uhum" - confirmou com a cabeça - "Mas você é muito confiante. Não sabemos o que terá no nosso caminho. E se você não puder vir me socorrer?"

Narrador:
Inflou mais as bochechas, ficando vermelho enquanto ela não acreditava nele.

Melantha:
-"E Astraeus..." - voltava com o olhar triste - " ... agora provavelmente... tudo que Belial imaginar fazer pra me ferir, ela irá fazer. E isso incluirá você... Quer mesmo assim permanecer ao meu lado? Se quiser voltar para uma florest densa e segura... eu não vou ficar irritada."

Narrador:
- Por que fazer uma pergunta para uma resposta que já sabe? - Acariciou o rosto da ninfa, o rosto bem próximo do dela. E certamente um olhar cheio de paixão pela ruiva que ele tanto compete com Filniel. - Juntos até quebre o trato ou que a morte nos separe. - Jurou na frente dela enquanto a outra mão apanhava a mão da ninfa.

Melantha:
-"E se..." - olhava com os os meslhos olhos tristes - " Belial fazer algo pra quebrar o... trato...? Eu tenho medo..."

Narrador:
- Não tem como. A não ser que não me deseje mais, que não seja mais pura, que de algum meio aquele trato seja quebrado por sua parte, nada... nada pode partir. - Disse com um olhar levemente triste porque sabia que cedo ou tarde iria acontecer isso assim queela terminasse a busca pelo bardo.

Melantha:
Mealntha o abraçou com força. Apesar de toda a confiança que ele tinha, o estado dele não fazia ela acreditar em tudo. Se soltou para poder olhar pra ele com um leve sorriso.

-Não posso te deixar ir atrás da mamãe sozinho para ver se o recado foi dado. Não tem outro modo? E tirando isso... Está dispensando para descansar!

Narrador:
- Dispensado? Ham... - Inflava mais as bochechas e ficava bem vermelho. - Eu posso ir teleportando para lá. É bem rápido.

Melantha:
- “E a segurança? Olhe seu estado! Eu estou muda, não cega!”

Narrador:
- Eu estou bem! - Tirava a camisa e mostrava os musculos definidos, não era exatamente um guerreiro, mas era esbelto e por assim dizer, bem em forma.

Melantha:
-"Se estivesse bem não estava cheio de ataduras!" - ficava irritada. - "Mensagem telepática com os mensageiros não dá?"

Narrador:
- Não. - Disse numa certa careta (tipica cara de cu). - Isso é exclusividade nossa. - Colocava a camisa de volta.

Melantha:
-"Como você manda 3 mensageiros sem saber se eles vão finalizar a missão?" - olhava indignada. - " Se você for eu vou junto."

Narrador:
- Não senhorita. - Franzia o cenho bem bravo. - Vai ficar aqui que é mais seguro. O pesadelo não vai vir tão cedo. Eu... eu... - torceu a boca e fez careta. - Eu vou lá sozinho, tá? Me dê um dia e encontrarei Mekhare. Não, nem um dia.

Melantha:
-"E se der algo errado? Como vou saber?"

Narrador:
- Sério, está com sérios problemas de pessimismo. Vai dar tudo certo. Quando o assunto é fugir, sou melhor do que imagina!

Melantha:
-"Quem eu estive procurando esses anos todos... me disse que tudo ficaria bem... que manteria contato." - suspirou - "E você é orgulhoso demais. Por mais que desse algum problema... temo que seu orgulho o impediria de me avisar..."

Narrador:
Astraeus deu um suspiro no fim entendendo o medo dela. Puxou Melantha em seus braços e a abraçou forte.

- Nada vai poder parar de me locomover até lá. Mas voltarei cansado. Precisarei de repouso sim. Mas se for necessário, trago Mekhare. Assim teremos certeza que seu pai vai vir para cá e estaremos preparado contra ele.

Melantha:
A ruiva retribuiu o abraço.

-"Se não voltar logo... Eu vou atrás de você e da mamãe. Sozinha."

Narrador:
- Tá, tá, tá, não vai acontecer nada, te juro! - Disse como se aquilo tivesse sido uma espetada diante de uma tortura. - Abraçou ela forte e a soltou depois. - Mas agora não é hora de ficar enrolando. Eu vou ir de imediato então. - Separado, virou-se para ir para a saída.

Melantha:
-"Volte o quanto antes para eu poder descansar minha mente!" - depois dele ter se virado ela deu uns passos pra ficar na frente do mesmo e lhe dar um beijo na bochecha.

Narrador:
- ... - Deu um suspiro de leve, parecia não se contentar com o beijo na bochecha, mas não iria buscar, iria fazer ser merecedor disso. Esse era Astraeus. Relaxou os ombros. - Até... - E desapareceu num simples piscar de olhos.

Melantha podia notar que Joshua estava esperando a conversa terminar, estava apoiado em uma coluna. Não havia visto sua cama e seu repouso decente por um tempo.
Bárbara Lenfers

Melantha:
Assim que Astraeus foi embora, ajuntou suas coisas do chão e depois repousou a mão sobre a a rapieira. Foi até Joshua.

-Pronto. Podemos "falar" agora novamente.

Narrador:
- Oráculos estão em repouso. Deverá fazer o mesmo. Lhe darei remédio se for o caso. Seu corpo ainda sente falta do sono perdido nos ultimos dias. Ainda estou preocupado com Jessica e seu paradeiro. - Deu um suspiro bem longo e fez cafune na ninfa.

Melantha:
-Jessica? Ah, a amiga minha e do Astraeus que é dragoa também... também está desaparecida... Mas antes de dormir... acho que devo começar a dar meu sangue pra Ehaz... Quanto precisa?

Narrador:
- ... dragoas... sumindo...- Fechou os olhos com cansaço bem aparente. - Tem certeza que precisará dele? Será mais um motivo para Astraeus ter ciumes.

Melantha:
-Eu... não sei... eu tenho medo de não conseguir me defender caso Astraeus for impedido de me ajudar. SInto que todo meio de conseguir me proteger será válido e... Estou com medo de dormir sozinha.
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A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - Página 4 Empty Re: A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados

Mensagem por Joshua Stranford Seg 20 maio 2013, 19:33

A Ascenção do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - parte 7

Namish:

Namish que se concentrou tanto em apenas o homem das sombras, o vampiro pálido que certamente poderia lhe parar, pensou em todas as formas em fugir, o que de certa forma, até sair da tenda, funcionava. Até para fora da fenda, o problema era depois disso.

Do lado de fora, quem estava à espera dela eram milhões de soldados da horda. Os céus estavam iluminados com luzes artificiais. Sombras? Namish teria de pular em cada criatura e tentar arranjar meio para trespassar da massa para a sombra. Fora isso, estava contra várias fontes de luzes tão fortes como o sol.

Namish não podia estar em situação pior quando as próprias sombras em que estava, mudavam-se e moldavam-se em formatos incomuns que lhe prendiam o corpo. Seu momento seguinte foi apenas a sua visão turva, e sua memória lhe falhava quando despertava depois de perder a consciência. Namish estava deitada em uma cama, o corpo cheio de bandagens e gaze. Estava sem aquele “uniforme” preto e sua máscara não estava a nenhum alcance. Seus armamentos tinham desaparecido. E da visão turva, finalmente conseguia ver melhor que estava dentro de uma tenda, uma tenda branca, sem pilhagem, com uma garota por volta de seus 16 anos lhe cuidando. Usava um colete e um shorts como uniforme, ambos de coloração negra e possuía uma rosa em seu bolso no colete, exatamente onde estaria o coração.. Seus olhos azuis estavam concentrados no pano que usava para limpar o rosto cheio de cicatrizes da espiã.

- Chegamos a tempo. - Dizia ela, bem próxima a Namish, falando para a antes desacordada ex-espiã. - A tempo de não ser executada... Me chamo Sarah. - Sorriu de leve para Namish.

[qualquer coisa, pode encontrar imagem dela aqui: https://novaterania.forumeiros.com/t208-a-ascencao-do-triunvirato-imagens-de-referencia#1590]



Warjillis:



[ué, Lei é marido da Minami, ela tem direito de dar um sopapo nele :B]


- Eu vou tentar nessa bagunça, segure-se firmemente! - O meninou cavalgou para em direção do portão, levava Annabella para perto dos capelões devido à urgência.


O batalhão 39 estava sob o comando de seu sargento e preparava seus lanceiros para seguirem para o portão e criar uma defesa.

Aqueles que estavam segurando a invasão da Horda finalmente sentiria uma tranquilidade a medida que mais lanceiros se juntavam à milícia local. Agora eram teranianos enfrentando junto um inimigo em comum e com aquela quantidade inicial pequena, seria fácil de derrubar.
Mas o número de soldados da horda diminuiu considerávelmente quando os arqueiros de Zzrill se juntaram também.

Com o número diminuído, Katherina, Ahmik e Sieg notavam que nào precisavam recuar ou avançar. Estava praticamente sob controle. Tinham um pouco de tempo até o outro batalhão da horda se aproximar. Esse era em quantidade muito maior, quantidade que se igualava ou mesmo superava o número de unidades de Warjillis somados à de Terânia. (Horda: por volta de 3mil)

Não parecia, mas aquele preparo todo, aquelas conversas todas levavam tempo e quando se davam conta, era o começo da tarde. Todos os feridos como Capitão William, Ayrith, e aqueles nem um pouco sortudos precisavam pelo menos dos primeiros socorros, e as poções, por mais que possuíssem, agora era questão de usar todas elas ou guardar ainda.

Com a primeira vitória da batalha ganha, alguns Capelões começavam a recuar obedecendo ao plano inicial de Katherina. Ao menos agora poderiam ter tempo de discutir, o próprio comandante Imperial e os cavaleiros estavam em Warjillis para poderem medir as forças da Horda. Horda que a partir de um certo momento já nào mais avançava, pareciam acampar, mas não para agir, como se esperassem para reagrupar queles que estavam bem atrás.

E após a poeira cessar, finalmente Kel tinha seu pedido atendido pelos mensageiros imperiais. Lei era alcançado pelo escudeiro que estava montado em seu cavalo e carregava uma pessoa familiar. Annabella segurava-se no garoto escudeiro.

- Comandante Keylosh, trago lady Annabella, pedido de escolta para diretamente de Deliah, nossa líder do batalhão 39. tínhamos a missão de levar Lady Annabella até a Capital, mas a mesma insistiu tanto que pudesse vir para cá o quanto antes para alertar de algo!

Lei e os outros ainda estavam estacionados levemente distantes do portão sul.

No portão Sul:
Zzrill, Deliah, Katherina, Ayrith, Sun, William.

Perto do portão Sul:
Ahmik e Sieg (se não avançaram), Lei, Minami, Annabella e Kel(o escudeiro).

Sun também recebia a notícia entre cochichos que o comandante Keylosh estava em Warjillis, mais afastado dalí do portão, e para quem caminhou por tanto tempo à procura de alguém que pudesse lhe ajudar quando só o nome de Lei Keylosh era algo que ecoava dentro de sua cabeça. E... Keylosh... era esse o sobrenome... era esse homem que poderia lhe ajudar a restaurar o que precisava, o algo que ele nem poderia descrever. Momento que Sun agora poderia definitivamente conseguir alguma resposta. [Wallace, se Sun estiver usando símbolo dos JS, por favor avise Very Happy]




Melantha:

- Não só sozinha, mas me parece que está com medo de dormir mesmo em geral. Gabrielle... pedirei para Gabrielle te acompanhar pela noite. Ao menos terá alguém ao lado o tempo todo. Ela está trabalhando em transferir os quartos, logo poderá dormir Melantha. - Joshua pegou algo em seu bolso e entregou para a ninfa. - É um selo protetor, use enquanto estiver dormindo. - Fez cafuné na garota. - Descanse Melantha, não tem dormido esses últimos 10 dias. E também comer!

E foi a primeira sensação que Melantha sentiu que somado ao fato de não estar bem para comer ultimamente, a fome tinha sido morta por completo. Não tinha se aimentado decentemente e sem fome, pulava refeição com facilidade. Seus olhos estavam levemente amarelados sem notar ainda, já que o cabelo lhe fazia um pouco de sombra.

E por mais que tenha dormido, sua visão turvava de um cansaço sem igual que sentia pela primeira vez, suas pernas falhavam no equilíbrio. A sensação de não ter Astraeus consigo daquela vez era bem pior do que imaginava, já que o alicórnio era uma companhia que participou do dia a dia da ninfa por um longo tempo.
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A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - Página 4 Empty Re: A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados

Mensagem por Joshua Stranford Seg 20 maio 2013, 19:33

Namish:

Namish abriu os olhos em um susto, a respiração ofegante, o corpo doendo até os ossos. Por um instante foi como se ela tivesse acabado de acordar de um pesadelo. Em um instante, estava correndo, rápida tanto quanto podia, no outro, estava cercada, vendo a vida pela ultima vez. Medo não era uma lembrança, ela não sentia isso, a morte era sempre uma libertação. As lembranças duraram alguns poucos segundos, tão reais que não conseguia nem mesmo acalmar a respiração. A vista ficou turva e quando voltou, estava em outro lugar, deitada em algo macio. A primeira reação foi levantar-se em um pulo, como um gato arisco, não importando se aquilo doeria muito ou pouco. Levou instintivamente a mao a coxa, para pegar uma das armas e não sentiu nada ali. Foi só então que reparou que não usava suas roupas habituais, nem mesmo sua tão importante mascara. Os olhos azuis acinzentados precisaram apenas de um instante, para afiados como laminas, focalizarem a garota.

-Devolva as minhas coisas.

Disse por entre os dentes, não brandindo ou ordenando, embora também não houvesse nenhum tom amistoso.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 20 maio 2013, 19:34

Melantha:

ninfa suspirou.

-Só espero não trazer nenhum perigo pra ela também. - falava sem voz pegando o amuleto e se apoiava na parede.

Com o susto recente e mudança de prioridades começava a se dar conta do que andou fazendo. Se passaram 10 dias? Ela não tinha se dado o trabalho de contar tempo. Tentava se lembrar em vão sobre a última vez que se sentara para comer uma refeição decente. Sabia que pelo tempo que passara sem comer já era hora de comer algo para ganhar muita energia e nutrir os músculos mas só de pensar nisso dava enjoo.

E agora sua mãe estava em perigo por sua causa e talvez tenha mandado Astraeus para algo terrível. Poderia perder todos em poucas horas. Tudo por sua culpa. Mas agora não tinha mais força nem física nem psicológica pra segurar as lágrimas. Chorava pelo cansaço, por Fil, Mekhare e Astraeus. Deixou seu corpo deslizar pela parede. Não tinha mais vaidade nem orgulho. Não tinha mais a história de sorrir pra animar a todos. Só tinha a sensação de culpa. E pior era saber que se ela se deixasse morrer... ninguém seria salvo.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 20 maio 2013, 19:35

Lei:

Lei sabia que aquele momento era a calmaria antes da tempestade. Não era necessário ser um especialista em guerra para saber que a próxima onda de ataques da horda seria devastadora. Caso Zzrill estivesse ali perto, Lei diria a ele:

- Bom trabalho, Zzrill. Seus arqueiros ajudaram a vencer a batalha, mas a guerra ainda não terminou. - Caso os Capelões, que Lei não reconheceria, não mostrassem sinais de se aproximarem, Lei ordenaria a um dos soldados: - Vá até eles e traga o líder, não resistiremos se não montarmos uma estratégia com todos aqueles que estão defendendo Warjillis neste momento. - Em seguida, disse à Minami: - Não é necessário um batedor neste momento, lobinha. Sabemos de qual direção eles estão vindo. Mas se formos atacados por mais frentes, então teremos que dividir nossas forças. Mas não saia de perto de mim, meu amor, por favor. Ficaremos juntos, não importa o que aconteça.

Foi só depois que Lei notou a aproximação do cavalo montado por Kel. Assim que ouviu o nome familiar, Lei se aproximou do cavalo: - Annabela! - Reencontrar a moça seria uma surpresa agradável, mas não naquelas condições. Ele a ajudaria a descer do cavalo juntamente com Kel e diria em seguida: - Annabela, aqui é muito perigoso! Você estaria mais segura na capital. Por que fez questão de vir para cá?!
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 20 maio 2013, 19:35

Sieg:

- Curioso...Imaginei que sentiria alguma sensação de tensão, ou expectativa, ou qualquer coisa que fosse.

Comentava consigo mesmo, mas qualquer um ao seu redor podia ouvir sem grandes problemas. Aparentemente as tropas inciais haviam sido detidas, mas se os relatos estivessem corretos aquilo estava longe de terminar. A coisa que mais pareceu chamar a atenção do sacerdote do tempo foi o escudeiro que se aproximava com aquela que era identificava como sendo "Annabella".

- Talvez o "alerta" seja de grande utilidade para a batalha comandante.

Sieg comentava no eventual tom calmo, observando as figuras que chegavam. Parou alguns segundos ainda olhando o cavalo. Talvez a montaria fosse util, apesar de refletir algum tempo se faria sentido alguém que poderia simplesmente voar fazer uso de uma. Apos um segundo de reflexão, ergueu uma das mãos em um gesto simples sendo que uma energia semi-transparente surgia desta ate criar forma.

( imagem: http://imgh.us/horse1.jpg )
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 20 maio 2013, 19:35

Zzrill:

Um pouco antes de se engajar na batalha em si, Zzrill saltou do cavalo que , no mesmo segundo se arremeteu para frente em uma velocidade tão grande que seus cifres brilharam em um fulgor prateado para logo desaparecer da vista. O cavalo era esperto e não queria ser morto ali, e o drow entendera o recado. Ainda no ar, pois tinha usado o impulso do cavalo para ganhar altitude, ele cruzou as duas Seelenchneiders e gritou:

"SEELENSCHNEIDER - TODEN ENGEL!" [ Destruidora de Almas - Anjo Caído ]

As lâminas de energia brilharam mais e cresceram, e quando ele caiu de encontro com o exército foi como se um pequeno meteoro tivesse caído, levantando poeira e pedaços aleatóreos de soldados inimigos. Foi aí que a chacina começou. O drow rodopiava, cortava e dilacerava rapida e eficientemente cada inimigo que encontrava. Não que ele fosse habilidoso com lâminas, mas eram as espadas em si que faziam o trabalho. apenas o toque delas cortava como se fosse uma espada de Mithril bem afiada. Quando ele limpou espaço suficiente, ele guardou as lâminas e sacou do arco energético, que saltou de uma pequena cruz que ele carregava encaixada agora na manopla que ele estava usando.

Se lei visse veria que era a mesma manopla que eles recuperaram algum tempo atrás no Templo de Oloth. A manopla acabou sendo uma espécie de artefato que maximizava o uso de toda e qualquer Arma de Oloth [ ou seja, arco, Seelenchneider e Tubos de contenção de magia. ] Agora o arco dele tinha a mesma forma de quando ele assumira pela primeira vez o modo Völlstandich: uma espécie de teia de aranha com oito pontas. Assim, ele passou a disparar flechas de luz, trevas e trovão até que o inimigo recuasse de vez. Só então ele se deu por satisfeito por ora e recolheu o arco caminhando até Lei.

"Não há de quê, Lei. Meus arqueiros estavam mesmo precisando de uma boa batalha para que ganhassem experiência. " Ele olhou para o acampamento ao longe, que estava apinhado de monstros de todos os tipos. um sorriso um tanto quanto maligno surgiu na face do drow.

"Lei, se eu te disser que Proxy me ensinou um podo de acabar com uma horda de inimigos de uma só vez, você me ajudaria? É arriscado, demora, mas se der certo vamos ver uma cratera no lugar daquele acampamento... e é claro que vou, no mínimo ficar fora de combate por um tempo. Mas se der certo, Warjilis vai estar segura..
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