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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Qua 23 Out 2013, 13:20

- Você poderia me deter se assim quisesse, você estava apenas me testando ou me subestimou, talvez ambos.

Sieg ouvia aquilo e fechou os olhos, suspirando profundamente. Era uma possibilidade, mas não podia deixar de sentir que tudo aquilo hjavia sido em vão. A criatura voltaria a falar com o guardião do tempo, que falava com a mesma força de antes.

- Então devo considerar mais uma vez que a minha decisão de me juntar aos imperiais foi a correta. Lei Keylosh ja ameaçou esse mundo diversas vezes, gerou poderosos inimigos e agora luta para defende-lo. O arqueiro imperial Zrill renegou sua raça e origem e esta ao nosso lado. Um dragão cromático, um licantropo. São todos serem que deveriam apenas ser ameaças, e todos tem em comum a crença que podem mudar os seus destinos. Você chama de "acidente", eu chamo de "Destino". Meu lugar é aqui, e uma coisa que eu pude aprender é que nada esta escrito entidade...Nada.

Sieg fitava a entidade enquanto essa se desfazia. Ele entendia o "aviso" da criatura, mas ja havia presenciado que a força de vontade dos habitantes daquele mundo eram capazes de coisas grandiosas, e se agarrava a aquele foi de esperança. Após a criatura se desfazer, abaixou-se próximo de Milla, erguendo seu rosto com uma das mãos.

- Milla eu...Lamento. Como ele disse, nada teria acontecido se n fosse  por mim. Existe algo que eu possa...

Sieg se interrompeu, forçando um sorriso desanimado e dando uma resposta a aquela pergunta:

- Como ter certeza? Posso acabar criando outro incidente, ou talvez voce?
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Qua 23 Out 2013, 14:48

- Outro incidente? Melhor não. Já basta este que deu muito trabalho. - Milla sorriu ligeiramente, observando Sieg forçar um sorriso. Segurou o rosto dele com a mão do braço que ainda estava inteiro, dizendo:

- Você fica lindo quando sorri. Promete que fará isso mais vezes?

Ela abaixou a cabeça e logo respondeu:

- Sim, tem algo que você pode fazer por mim...

Ela o puxou pela gola da roupa e o beijou demoradamente. Quando encerrou o beijo, mais da metade de seu corpo já estava desaparecendo. A desfragmentação alcançou seu rosto. Logo ela não conseguiria mais falar. Ela disse ainda:

- Lembre-se de mim, Sieg. Sempre. E se encontrar outra Tanamilla, fuja. - Milla deu uma risada sincera. Uma risada cheia de alívio. Finalizou:

- Fale bem de mim ao meu tio, está bem? Adeus, Sieg. Obrigada por tudo o que fez por mim.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Qua 23 Out 2013, 17:03

- Não costumo ser muito bom com emoções no geral...Mas posso tentar.

Sorriu para ela, de forma mais aberta e sincera ao ouvir aquele pedido. Ela encarava bem o seu destino, então não havia porque ele reagir de forma diferente. Correspondeu o beijo dela, apesar de ser surpreendido por Milla. Ouviu o pedido dela e concordou com a cabeça:

- Eu irei encontra-lo...É uma promessa.

Segurou a mão dela que ainda "existia" enquanto fechava os olhos, aguardando pelo final de tudo aquilo, e para mais uma vez se encontrar de volta a "sua" realidade.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Qua 23 Out 2013, 17:19

Milla ouviu a confirmação da promessa e se sentiu bem com aquilo. Não que precisasse ouvir. Confiava em Sieg, sabia que ele era um homem de palavra. Ela finalmente desapareceu à sua frente.

O nada esbranquiçado ao seu redor logo se confundiu com a luz do sol à pino. Sieg estava de volta à rua movimentada à frente do píer. Tudo estava lá: A barraca de frutas, a loja medicinal e, principalmente, o prédio suspeito. Ele estava inteiro e provavelmente o Tundra daquela realidade estava lá dentro, sem ter ideia do que acontecera.

Alguns transeuntes se aglomeraram ao redor de Sieg, surpresos. Alguns comentavam como aquele homem surgiu ali repentinamente, como em um passe de mágica, e outros comentavam como uma moça de branco desapareceu na ponta do longo píer. Antes de qualquer outra coisa, Sieg foi abordado por uma voz familiar, vinda de um garoto com guelras que segurava uma maçã:

- Uaauuu!! Um Cavaleiro Imperial!! Não acredito! Que demais!
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Qua 23 Out 2013, 17:53

- Ola Oleg, é bom ve-lo mais uma vez.

Sieg comentava com o garoto, mas olhando o cenário em volta. Então as coisas sairam um pouco diferente do que era planejado: Aparentemente nem mesmo Kim'Vah estava ali ou a aglomeração que via quando ele chegava na cidade, antes de entrar na anomalia estavam presentes. Bem, felizmente tinha uma boa pista.

- Será que poderia me auxiliar? Estou procurando Kim'Vah. Sua mãe me disse que você o conhece. Imaginei que ele estaria aqui..Pode me levar até ele?
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Qui 24 Out 2013, 08:50

O garoto fitou Sieg, arregalando os olhos. Achava que aquele Imperial possuía algum tipo de super poder que o fez adivinhar seu nome, ou pensou que fosse importante o suficiente para que um Cavaleiro o conhecesse. O garoto respondeu, animado e fazendo uma continência:

- Hã... Claro, senhor! Ajudarei no que eu puder! Kim'Vah geralmente fica na loja dele! Venha, é por aqui!

Supondo que Sieg fosse com o garoto, antes de se afastar, o sacerdote do tempo observaria Jeoffrey, o guarda-costas seboso, ir até o píer. O gorducho não encontrou Milla em lugar algum e permaneceu lá, coçando a cabeça, sem entender como ela havia desaparecido.

Seguiram a rua que se afastava do porto e agora sim Sieg avistava a multidão que antes estava ao redor da anomalia. Eles haviam recuado porque a bolha da anomalia havia aumentado nas vezes em que Milla morrera. A multidão estava bem maior. Havia mais guardas, a maioria de Pretora, oficiais e pessoas importantes. Ao que parecia, a notícia do acontecimento havia se espalhado para a capital.

Como esperado, lá estava Kim'Vah. Ainda estava segurando a carta destinada à Lei Keylosh. Assim que avistou Oleg, ele correu na direção do garoto, abraçando-o fortemente e dizendo:

- Oleg! Você está vivo!

O garoto não entendeu nada, pois, para ele, nada de estranho havia acontecido anteriormente.
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Mensagem por Sieg Hart Qui 24 Out 2013, 09:43

Sieg concordou com a cabeça enquanto seguia Oleg. Viu ainda o "guarda-costas", e pela sua reação pode entender que Milla era "lembrada" naquele plano, isso respondia algumas dúvidas. Caminhou e viu a multidão, se aproximando e vendo a cena de Kim'Vah reencontrando Oleg. Sieg respirou de maneira profunda, como se tentasse manter a calma, e aguardaria aquele "encontro".

- Fico agradecido pelo seu auxílio Oleg. Ja havia observado anteriormente um grande potencial em você, e gostaria de falar sobre isso. Entretanto...Existe algo que eu preciso conversar com Kim'Vah...Pode me buscar uma daquelas maças?

Daria uma moeda para o garoto e esperaria que ele se afastasse. Uma vez que isso ocorresse se voltaria a Kim'Vah. Ele fechava os olhos, o punho cerrado era pressionado de tal forma enquanto o jovem se afastava que a mão do sacerdote parecia "tremer" com o esforço.

- Ótimo, então aqueles fora da anomalia lembram do que aconteceu...Isso vai tornar as coisas menos confusas.

Sieg abriu os olhos, e eles estavam com a mesma "energia" que antes quando ele havia detido a criatura do porto. A figura do Imperial não parecia mais aquele homem calmo e tranquilo, a unica impressão que ficava claro era bem simples de ser explicada: Perigoso. Ele aproximou-se a ponto de ficar a um passo de Kim'Vah, falando de maneira a ser ouvido apenas por ele;

- Sim, havia uma anomalia. E eu localizei a fonte dela. Milla, a mulher que você vendeu como escrava, como deve lembrar. Ela foi enganada por Tundra e acabou com a própria vida, mas antes amaldiçoou seu destino de tal forma que causou toda essa distorção temporal...

Sieg permanecia olhando para ele, com seus olhos ja quuase que totalmente azul e "faiscando" uma energia que parecia cada vez mais intensa, apesar do tom calmo na sua voz:

- Claro, eu sei de Soreena, e da "legalidade" do trafego de escravos em Atlan. Teoricamente tudo que você fez esta dentro das leis, mas quero que saiba de uma coisa: O que você fez não apenas colocou toda essa realidade em risco, mas também fez com que Milla, uma garota completamente inocente sofresse sua morte, várias e várias vezes e a unica forma de acabar com isso resultou com que ela fosse "riscada" da existência. Você quem decidiu vende-la, então mesmo eu não podendo condena-lo legalmente por nada, eu quero que saiba...Sua decisão resultou na morte dela. A culpa é SUA. E você terá que conviver com isso.

Sieg apontava para Kim'Vah com o indicador da mão direita, ainda bem próximo dele. Os dedos pareciam emanar eletricidade, o que podia ser bem perturbador. Ele ergueu a mão, o que talvez fizesse com que ele pensasse que o imperial se tornasse hostil, apenas para tocar na "carta" que havia sido entregue e a mesma se desfazer em cinzas, sem feri-lo de forma alguma.Os olhos do imperial "voltavam ao normal após o que para os demais ao redor parecia apenas um "dialogo particular".Olhava para ele de maneira dura ainda, e estava literalmente o julgando. Ele havia o chamado até o reino, nada mais justo do que explicar o que tinha acontecido, afastasse alguns passos e olhava para a multidão, talvez aguardando Oleg voltar ou apenas o que os mesmo fariam.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Qui 24 Out 2013, 12:46

Oleg pegou a moeda com entusiasmo e fez nova continência, correndo de volta à barraca de fruta. A princípio, Kim'Vah achou que Sieg fosse conversar sobre como acabara tudo bem. Ao ver a expressão do Imperial, ele foi tomado por grande temor, que era evidente em sua expressão. Seu medo foi aumentando conforme Sieg ia falando e a emissão de energia de seus olhos se tornava mais intensa. Quando o Cavaleiro ergueu a mão, Kim'Vah ajoelhou-se diante dele, colocando os braços à frente do rosto e suplicando por sua vida:

- Não! Não me mate, Sieg! Por favor! E-eu sei que o que fiz foi errado! Eu enganei Milla, eu admito! Eu nunca mais farei isto! Por favor, não me mate!

Demorou alguns segundos até que ele percebesse que Sieg apenas alcançou a carta para queima-la. Ainda ajoelhado, ele observou ao redor e encarou o olhar de reprovação da multidão. Levantou-se meio sem jeito, olhando para baixo, sem coragem de encarar Sieg ou qualquer outra pessoa ali perto. Ele ajeitou a gola da roupa e, caso Sieg não dissesse mais nada, se afastaria sorrateiramente, voltando para sua loja. Embora não tivesse sofrido nenhuma punição física, a expressão de terror e arrependimento em sua face era o bastante para concluir que sua punição era psicológica.

Oleg voltou com a maçã de Sieg, sequer se dando pela falta de Kim'Vah, e disse:

- Eu sempre digo pra minha mãe que quero ser um Cavaleiro Imperial quando crescer! Vocês são demais!

Uma figura destacou-se entre a multidão e se aproximou de Sieg. Era um genasi da água, assim como Kim'Vah. Vinha acompanhado de subalternos e todos pareciam reconhecê-lo. Trajava roupas mais finas do que a maioria. Ele falou:

- Cavaleiro Imperial, é um prazer conhecê-lo. Meu nome é Strin. Sou um dos Cinco Regentes de Atlan. Sou responsável por este setor de nosso reino.

Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Strin_zps2e1e2ea4

- Entendo que arriscou sua vida para eliminar o fenômeno que paralisou o porto da cidade. Eu, em nome de toda a população de Atlan e dos Cinco Regentes, gostaria de agradecê-lo por este feito formidável.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Qui 24 Out 2013, 14:37

- Devo admitir que isso me passou pela cabeça... Mas não seria algo que um Imperial faria, e acredito que Milla não gostaria que o fizesse. Você admite seu erro, conviva com suas escolhas. Eu vou tentar me conformar em deixa-lo ir.

Sieg ficou observando da mesma maneira firme enquanto ele se afastava. Sim, havia sido o bastante, talvez mais. Sieg ainda pensava que o sinal de arrependimento de Kim'Vah demonstrava que ele não era uma pessoa ruim, e que talvez houvesse esperança a ele. Mas Sieg não diria isso, também era humano e tudo era muito recente. Podia estar tão neutro como sempre, mas estava amargurado.

- Mesmo? Bem então pode precisar disso.

Sieg sorriu, talvez lembrando do que Milla diria enquanto pegava a maça, e para surpresa do jovem a trocava pelo seu emblema dos imperiais que estava em sua roupa. Permanecia abaixado próximo ao jovem.

- Não vou conseguir explicar agora, mas acredito em seu potencial Oleg. Sei que sua mãe também acredita, então quero que você pense bem a respeito disso certo? Quando acreditar estar pronto, vá até Terânia e diga o que aconteceu. A maneira como vai fazer para chegar e sua jornada vai ser seu último teste e seu treinamento poderá ser iniciado.Ah Sim, eu sou Sieg Hart.


Sieg se levantava e olhava para a Maça. Mordia a fruta talvez um pouco despreocupado e relaxado pela primeira vez naquele longo dia. Terminava de mastigar quando ouvia alguém chama-lo. Fez sua tradicional saudação formal, de olhos fechados e com a mesma referência.

- Os imperiais surgiram exatamente para deter este tipo de ameaça Regente Strin. Eu quem devo ainda pedir desculpas pela eventual demora em atende-los. Sou Sieg Hart, sacerdote do tempo.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 25 Out 2013, 11:33

Oleg segurou o emblema como se estivesse segurando a própria vida. E talvez, de uma certa maneira, estivesse mesmo.

Por menos de um segundo, o garoto hesitou. Seu olhar perdeu o foco, como se uma memória distante invadisse sua mente. Uma sensação de déjà vu lhe tomou por milésimos de segundos. A lembrança não se concretizou, entretanto, e ele voltou ao normal, concluindo que eram apenas sensações aleatórias. Ele fitou Sieg e fez nova continência, segurando o emblema junto ao peito e dizendo:

- Eu conseguirei, senhor Sieg Hart! Eu irei até Terânia e serei um Cavaleiro Imperial, como o senhor! Não o decepcionarei!

Percebendo a presença de Stin, o garoto fez uma reverência rápida e se afastou rapidamente. Stin respondeu:

- Muito prazer, senhor Sieg Hart. Faço questão de enviar recomendações aos seus líderes por seu ato. Por falar em líderes... O senhor teria notícias do Imperador? Faz meses que não recebemos mais nenhuma mensagem dele. Há várias questões pendentes em Atlan que necessitam da imediata atenção dele. - Ao ouvir a resposta de Sieg, ele finalizaria:

- Bem, por hora, é trabalhar para que o porto volte a funcionar normalmente. Obrigado mais uma vez e permaneça por quanto tempo desejar em Atlan, Cavaleiro. Com sua licença.

Após os cumprimentos, uma segunda figura surgiria, saída da multidão. Não tinha tanta classe quanto a primeira, entretanto. Era o exímio piloto de carroças, o guarda de Pretora, que, ao ver toda aquela cena, deu um tapa na própria cabeça e falou com a voz abafada pela máscara que usava:

- PORCARIA! Ele conseguiu mesmo! Tenho de ser franco, Imperial! Eu não achava que iria voltar vivo desta!
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Sex 25 Out 2013, 12:30

Sieg ainda matinha o sorriso observando Oleg se afastar, talvez como parte da promessa. Após ouvir o questionamento do regente, considerou que aquela pergunta era realmente adequada, mas pouco poderia ajudar naquela resolução. Limitou-se a concordar com a cabeça ao ouvir sobre as "recomendações" que provavelmente seriam direcionadas a Lei e respondia:

- Compreendo, aparentemente existem várias crises no império ao mesmo tempo e várias situações podem estar inconscientemente sendo deixadas de lado. Se puder me direcionar algum tipo de correspondencia, posso fazer com que caiam diretamente nas mãos adequadas para receber devida atenção, ja que aparentemente sou o primeiro imperial por aqui ao menos nos últimos tempos.

Não respondia o que sabia, mais uma vez apenas mascarando a verdade ja que esta poderia ser um pouco problematica uma vez revelada. Dizer que o Imperador havia desaparecido resolveria algo? Provavelmente apenas resultaria em um caos maior. Fez uma nova saudação a Stin.

- Agradeço ter me reservado preciosos instantes de seu tempo Regente Strin, pretendo apenas encontrar mais uma pessoa antes de voltar a capital contudo, sempre existem novas crises ocorrendo.

Sieg observava a figura se afastando, para logo reconhecer aquela voz abafada do seu tão "habil" motorista. Ele considerou uma, duas...dez vezes antes de dizer a próxima frase, mas como ja havia sobrevivido a tanto até aquele instante.

- Acredite, pensei o mesmo em alguns instantes. Ja estou de partida, mas preciso antes ir para Pretora, encontrar alguém na estalagem "Peixe Gordo". Saberia...Me indicar a direção?

Ele sabia que aquele pedido provavelmente resultaria em uma carona mas...Bem, não seria a pior coisa a ocorrer naquele momento.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 25 Out 2013, 13:27

[Só constando, esqueci de algo que o Strin citaria. Ele ouviria sobre o que aconteceu na ponte e agradeceria Sieg por isto também. Ele diria que a naga estava presa e sob controle. Considere que ele falou isto. Acabei esquecendo de colocar na ação.]


- Peixe Gordo?! Mas é claro! Eu praticamente nasci lá! - Respondeu o bom motorista, que parou por um instante e disse:

- Na verdade eu nasci bem longe de lá, no fundo do mar. Bah! Você entendeu! Vamos, eu te levo! Um Cavaleiro Imperial não poderia ficar sem o transporte do condutor mais rápido de Atlan! A propósito, meu nome é Otto! - Disse, apontando a própria cabeça com o dedo indicador.

Ele levou Sieg até sua carroça, que estava estacionada nas cercanias da cidade. Supondo que montassem o veículo, ele tomaria as rédeas daquela criatura aquática esquisita que lembrava um sapo gigante e partiriam.

Embora não tivesse perguntado a ninguém, Sieg notaria que havia se passado apenas algumas horas fora da anomalia. Ele poderia concluir isto observando a posição do sol e suas sombras, que havia se alterado pouco. O guarda alcançou a ponte entre Pretoravani e Pretora, dirigindo daquela maneira excelente que Sieg já conhecia, quase atropelando as pessoas que atravessavam de uma ilha para a outra. Várias pessoas reconheceram Sieg e acenaram, incluindo aquela elfa aquática que havia pedido à Sieg que não machucasse a naga.

Alcançaram as ruas mais movimentadas de Pretora e demorou apenas alguns minutos até que chegassem à taverna. Era uma construção de três andares com uma placa pendurada acima da porta, que continha o desenho de um peixe robusto e o nome do estabelecimento. Otto permaneceu na carroça, dizendo:

- Você pernoitará ou será uma passagem rápida, Cavaleiro? Eu posso esperar aqui, se precisar!
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Mensagem por Sieg Hart Sex 25 Out 2013, 13:40

[OK!]

Sieg fez uma expressão...Estranha, misturando satisfação e preocupação em se aventurar daquela forma de novo pelas ruas de Atlan. Talvez não tivesse sido uma idéia tão boa assim no final das contas:

- Mesmo...Excelente...Condutor Otto.

O sacerdote parecia pensar bastante escolhendo as palavras enquanto seguiu Otto e embarcou mais uma vez naquela perturbada jornada. Observava as pessoas e geralmente apenas concordava de forma discreta com a cabeça, acenando apenas para a elfa por "conhece-la" por assim dizer. Com sua sorte ela se chamaria Tanamilla e como foi dito "era melhor sair correndo".

Mais uma vez ficava extremamente feliz em colocar os pés no chão. Olhou a placa e respirou de maneira pesada, talvez ainda pensando o que diria. Voltou-se para Otto:

- Acredito que já explorei seu auxilio por demais. Não se faz necessário... Fico extremamente agradecido, tornou esta jornada mais...Rapida.

Sieg não sabia o que aconteceria la dentro, e realmente pensava que seria bom andar um pouco para pensar após tudo aquilo. Claro que evitar uma terceira jornada também era parte da razão, mas não a maior delas. Entrava no lugar e observava ao redor, ainda procurando a imagem do tio de Milla...

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Mensagem por Admin Sex 25 Out 2013, 14:23

- Bem, então é isto! - Disse Otto, esticando a mão de quatro dedos para cumprimentar Sieg:

- Foi um prazer, Imperial! E sempre que estiver em Atlan e precisar dos meus serviços, pode contar comigo! E se precisar de um lugar para ficar, me avise também, porque esta taverna é uma grande PORCARIA! Bah! Vou embora daqui!

E lá se foi Otto, dando meia-volta na carroça e quase derrubando a barraca de um mercador ali na frente.

Ao contrário da opinião de Otto, a taverna Peixe Gordo parecia ser um bom estabelecimento. O calor úmido do lado de fora não era sentido ali dentro, formando um ambiente mais agradável. Assim como as ruas, ali também se encontrava todo tipo de gente: Pessoas ricas com seus escravos, trabalhadores do porto, marujos, capitães e, claro, prostitutas, mesmo à luz do dia.

O número de pessoas dificultaria um pouco a procura visual de Sieg, mas acabaria por avistar Duncan Van Ord sentado à uma mesa aos fundos do estabelecimento, à frente de uma das janelas do local. A luz do sol adentrava e iluminava ele e sua mesa. Havia duas canecas sobre a mesma. Uma era de Duncan e a outra devia ser destinada à pessoa que ele esperava. Ele estava ligeiramente cabisbaixo olhava pela janela a todo momento. Não havia notado a entrada de Sieg.
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Mensagem por Sieg Hart Sex 25 Out 2013, 15:49

Sieg comprimentou sem nenhum problema a criatura, acenava ainda enquanto ele se afastava, para falar consigo mesmo antes de entrar no local:

- Este com toda certeza vai ser um relatório estranho...

Sieg ainda refletia em como colocaria todos aqueles acontecimentos de forma consistente em um pedaço de pedaço de papel enquanto observava o movimento. Realmente não esperava tantas pessoas, e apenas se questionou se Otto era realmente tão exigente. Pensava em questionar a respeito de Duncan quando conseguiu avista-lo, e percebendo que não tinha sido visto falaria de maneira calma próximo a ele.

- Duncan? Acredito que relembre de mim...Sieg Hart?

Imaginou que o mesmo não teria dificuldades em recordar do imperial, mas resolveu fazer aquele comentário antes de se sentar a mesa, afinal a conversa não prometia ser das melhores.
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Mensagem por Admin Sex 25 Out 2013, 16:52

Duncan fitou Sieg surpreso e respondeu:

- Sieg Hart! Claro, nos falamos no navio esta manhã! Não esperava vê-lo novamente tão rápido, mas fico muito feliz que esteja aqui. Sente-se, por favor! Vou pedir outra bebida para você, esta eu deixei para Milla quando ela chegar.

Ele cumprimentou Sieg com as duas mãos e então indicou a cadeira oposta à dele, voltando a se sentar em seguida. Apesar da taverna cheia, o barulho não atrapalharia a conversa deles.
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Mensagem por Sieg Hart Sex 25 Out 2013, 17:24

"Esta manhã" e "rapido" soavam bem estranhos na cabeça de Sieg, para ele era quase uma semana devido aso recentes acontecimentos, mas sabia que Duncan jamais entenderia. Correspondeu o comprimento, agradeu com a cabeça e se sentou conforme indicado, começando sua narrativa.

- Creio que não será necessário...

Sieg Hart apenas segurou a caneca com ambas as mãos, sem sinais de beber seu conteudo e voltou a falar.

- Como disse mais cedo... Eu vim até aqui para investigar uma anomalia Duncan. Conforme suspeitei, toda á area do porto estava "congelada" no tempo. Eu adentrei nela e compreendi que algum acontecimento havia causado aquilo. Fiquei extremamente surpreso em descobrir que a razão de tudo aquilo...Era sua sobrinha, Milla.

Sieg fechou os olhos por um segundo, pareceu "apertar" um pouco mais a bebida a sua frente e voltou a falar.

- Ela...Havia sido enganada, estava nas mãos de um poderoso homem que atua na cidade por trás dos panos. Aquilo se tornou tão insuportável para ela...Que ela se tornou incapaz de suportar, e tentou acabar com a própria vida, mas ao faze-lo amaldiçoava seu destino com tanta força que fazia com que o dia começasse mais uma vez, em um ciclo infinito.

O sacerdote parou de falar e se voltou para frente, olhando agora para o homem e não para a mesa, parecia realmente perturbado com aquela narrativa.

- Eu...Resolvi as coisas, convenci ela que valia a pena lutar, que nada estava perdido. Conseguimos acabar com o homem por trás disso que havia enganado sua sobrinha, e após o que para mim pareceram dias finalmente a libertamos... Entretanto Duncan...

Sieg pareceu imaginar que não seria facil explicar para o homem conceitos complexos de linhas temporais, então começou a traçar pontos e linhas no ar, que iam aparecendo conforme o sacerdote do tempo parecia "desenha-las" com os dedos.

- Imagine que essa linha é o tempo. No momento que Milla causou essa anomalia, o tempo parou, e criou uma realidade diferente, representada por essa linha prateada. Entretanto, a linha não ia "para frente" apenas se repetia, e repetia. Ela acabaria despedaçando toda a realidade dessa forma. Ao impedi-la a riscamos completamente.

A linha prateada que saia do ponto indicado por Sieg como a "morte" de Milla desaparecia, então o mesmo continuava:

- Porem... Era Milla que mantinha essa realidade, ela havia a causado e como impedimos isso. Não havia como tira-la de la. Ela simplesmente desapareceu...Eu realmente lamento Duncan, mais do que consigo explicar. Milla era uma jovem corajosa, pura, bondosa e gentil. Ela mesmo sabendo do que aconteceria, não se desesperou. Pediu para que eu viesse aqui e deixasse claro que ela pretendia retomar a vida com você, que a amava. Dissesse "coisas boas" sobre ela, como se houvesse qualquer outra coisa a dizer. Eu...Fiz o possível, o máximo para a trazer segura até aqui mas... Duncan eu não...

Sieg fechava os olhos e colocava o rosto na palma da mão esquerda. Aquela sensação era familiar: Ele não se sentia triste a ponto de chorar, ou com raiva a ponto de gritar e amaldiçoar o destino. Era uma sensação diferente, algo que Tana ja havia feito sentir no ocorrido de Firelands.

Ele se sentia vazio, como se não sentisse coisa alguma
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 25 Out 2013, 20:50

A primeira mudança de expressão de Duncan ocorreu logo na primeira menção do nome de Milla. Deste ponto em diante, o velho abaixou sua caneca e ouviu Sieg mais atentamente, com um semblante de preocupação. Ele ficou surpreso com as linhas que surgiram no ar, mas continuou concentrado.

O silêncio de Sieg, ao final da explicação, foi perpetuado por Duncan, que continuou calado. Não havia como saber se o velho havia entendido tudo. De fato, ele apenas entendera partes daquela explicação. Para ele era o suficiente. Milla não ia mais voltar. Era tudo que ele precisava saber. Duncan fechou os olhos e lágrimas discretas lhe escorreram pelo rosto. O silêncio perdurou por mais alguns momentos até que o velho o quebrou:

- Eu... Entendi. Sim, ela era tudo isto que você falou. É uma pena que ela não tenha me chamado. Eu teria feito de tudo para ajudá-la. Eu agradeço de coração pelo que fez, Sieg. Agradeço por ter se arriscado e lutado até o fim para trazê-la. Tenho certeza de que, onde estiver, ela está muito orgulhosa de você.

Era evidente que Duncan estava contendo suas emoções, mas ele tinha idade e vivência suficientes para não ficar vulnerável em público, principalmente em um ambiente como aquele. Ele enxugou as lágrimas com calma, respirou fundo e fitou Sieg, inclinando o tronco sobre a mesa e colocando uma das mãos no ombro do Imperial:

- Muito obrigado, meu amigo. De coração. Você foi um verdadeiro homem ao chegar aqui e me contar tudo. Minha residência fica no condado de Vars em Terânia. Precisando de alguma coisa, qualquer coisa, por favor, procure-me. Até, Sieg Hart.

Caso Sieg não fizesse mais nada, Duncan se levantaria e deixaria algumas moedas sobre a mesa, caminhando lentamente para fora da taverna. Iria se dirigir ao porto em seguida para pegar o navio de volta para Terânia. Com o grande número de navios atracados ali, era improvável que ele e Sieg pegassem a mesma embarcação de volta.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Sex 25 Out 2013, 21:07

Sieg cultivaria tudo aquilo em silencio. Claro, havia muito a ser dito, mas realmente nào fazia diferença. Concordou com a cabeça com as decl araçoēs de Duncan mas nada disse, ate que ele saisse.

- Então acaba assim...Parabens, Jamais imaginava isso.

Respirou profundamente e se levantou:

- Mas foi esclarecedor...Sei como seguir, e essa sera minha meta.

Sieg se levantava e saia do local, pegando a primeira embarcação a capital, sabia que aparentemente sua jornada havia acabado.


Última edição por Sieg Hart em Seg 28 Out 2013, 06:04, editado 1 vez(es)
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 6 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 25 Out 2013, 22:30

A viagem de volta até Terânia seguiria sem problemas. Havia um agente teraniano esperando por Sieg no porto e de lá ele poderia seguir para a Cidade Imperial pelo meio que desejasse.

[Ele vai falar com o Lei ou apenas escrever o relatório? Ou os dois? Pode descrever]
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Mensagem por Sieg Hart Seg 28 Out 2013, 06:10

"Aos cuidados de Lei A. Keylosh, comandante imperial.

Conforme carta que encaminhei, decidi em meio a tantos responder o chamado de Atlan, um dos reinos que fazem parte do Império e que os cavaleiros por uma série de razões não tiveram grandes participações recentemente. A viagem se fez de forma tranquila, com a única nota a se fazer sendo um homem chamado Duncan Van Ord que se apresentou a minha pessoa e pareceu querer traçar algum diálogo para tornar a viagem mais curta. Ele estava indo visitar sua sobrinha chamada Milla, detalhe que se mostrara util mais a frente.

As pessoas de Atlan ja pareciam um pouco frustradas com a situação relatada na carta, uma vez que precisavam do porto para trabalhar. Uma pequena situação ocorreu com uma Naga que tentou obstruir o caminho, mas de forma que estou aqui o resultado é imaginavel, explicarei melhor esse ponto quando nos encontrarmos.

Logo consegui encontrar Kim'Vah, autor da carta que me trouxe ao continente. Ele me levou até a barreira e solicitou mais uma vez meu auxilio. Ao me aproximar, a barreira parecia reagir a minha presença, talvez por ser um estudante de fenomenos temporais. Ou ao menos era o que eu pensava, enquando com sucesso adentrei a mesma.

Neste ponto, as coisas começaram a ficar complicadas.

Pude perceber estar dentro da "barreira", mas era como se uma Atlan a parte estivesse ali. As pessoas e tudo mais parecia ocorrer normalmente, apesar de saber que o tempo estava congelado. Com a ajuda de um garoto local chamado Oleg, a única coisa que se mostrou estranha era uma jovem que chorava no porto todos os dias. Talvez por instinto ou por falta de maiores pistas, me aproximei e descobri que era a própria sobrinha de Duncan. Conversando, descobri que esta havia sido enganada, imagino que o comandante deva imaginar qual o tipo de "negócios" podem envolver uma jovem contra sua vontade. Entretanto, a simples lembrança ao nome de Kim'Vah fez com que ela sacasse uma adaga e cravasse em seu ventre, acabando com sua existência.

Ou ao menos deveria ser assim, uma vez que ao faze-lo tudo voltou ao instante que eu a encontrei.

Milla de alguma forma era quem estava causando tudo aquilo. Estando uma segunda vez no mesmo lugar, pude evitar o que aconteceria mas havia o problema principal: O destino dela precisava ser mudado para que talvez tudo voltasse ao normal. Resolvi acompanha-la até o "estabelecimento" onde ela trabalhava a serviço de um Rakshasa de nome Tundra. O mesmo me ouviu, mas acreditou ser mais simples somente acabar com Milla, o que apenas resultou no tempo retornando mais uma vez. Houve um conflito, e ele acabou se rendendo e sua operação encerrada. Contudo, Milla "pertencia" também ao superior de Tundra, e iriamos o encontrar a noite no porto.

Enquanto esperavamos o anoitecer, comprovei que o verdadeiro nome da jovem era Tanamilla. Eu não tenho grandes explicações para isso comandante, alem do fato que não existem coincidências. Após chegarmos ao porto, o "chefe" de Tundra se mostrou algum tipo de criatura aquatica, talvez de um tipo de povo tritão submerso. Felizmente ela (Soreena) se mostrou mais disposta a negociar e aceitou mediante pagamento libertar Milla, uma vez que sua "Posse" de Milla era legal com as leis de Atlan. Quando tudo parecia resolvido, a realidade parecia começar a se fragmentar, e aquilo que eu posso descrever como um elemental de agua deu cabo de Soreena e tentou fazer o mesmo comigo, apenas após ser derrotado se erguer em um ser ainda maior, que me deu as respostas que eu precisava.

Ele era a representação "fisica" daquela realidade. Ele explicou coisas que ja explanei antes, a anomalia, a causa e como tudo estava se corrigindo graças a minha intromissão. Entretanto, havia um ponto que não era de meu conhecimento, quem estava por tras de tudo aquilo. Afinal, Milla era uma garota comum e como poderia ela quase fazer todo tempo espaço entrar em colapso?

A resposta era simples, eu era o culpado.

Talvez a explicação não seja muito simples, mas vou apresentar os fatos da forma mais clara possível: Minha presença nessa linha temporal possibilita esse tipo de acontecimento. Viagens temporais e anomalias dessa forma. A entidade me avisou que minha presença aqui representa um risco, e tambem que Milla desapareceria por completo, uma vez que ela era tudo que mantinha aquela realidade.

Após...Nos despedirmos, Milla desapareceu e retornei a realidade, onde nem um segundo havia se passado e ningum que estava "dentro" do local parecia recordar de mim. Eu reencontrei Kim'Vah, e mesmo este tendo sido a pessoa que havia vendido Milla como escrava (razão por esta odia-la) ele estava protegido por leis,e nada podia ser feito. Entretanto ele parecia extremamente abatido a carater psicológico, talvez isso seja ainda pior.

Antes da minha partida, um dos 5 regentes locais. Um Genasi chamado Strin agradeu meus feitos. Questionou a ausencia de Rennon e ofereceu-se para qualquer coisa a meu alcance. Não havia muito mais a se fazer, então retornei o mais breve possível.

Em meio as minhas considerações finais, Algo se faz importante destacar: Coisas desse tipo VÃO voltar a acontecer, existem outras pessoas que servem como "gatilho" a feitos assim, e minha simples presença pode aciona-los. Talvez recorde quando lhe chamei de "eixo do caos", ocorre que minha presença aqui funciona de forma semelhante. Contudo, não estou disposto a abandonar os Imperiais ou esta realidade. Todos oferecemos de certa forma um risco, mas lutamos para provar o contrário.

Talvez eu realmente esteja mais bem enquadrado entre os imperiais do que pensava.

Existem alguns detalhes que só podem ser esclarecidos pessoalmente, de forma que quando nos reencontrarmos o farei. Tenho alguns afazeres relacionados a outros assuntos de seu interesse, então quando obtiver progresso poderemos conversar. Caso a confusão tenha contagiado meu relato, ficarei a disposição de responde-las em breve.

No comprimento de minhas funções:

Sieg Hart

Sacerdote do tempo."


[Jogo encerrado!]
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