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O Despertar - Parte 2 (Encerrado)

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O Despertar - Parte 2 (Encerrado) Empty O Despertar - Parte 2 (Encerrado)

Mensagem por Admin Qui 28 Nov 2013, 14:07

[Categoria: Aventura mestrada por Renon Slade.]

[Ver a Parte 1 para o resumo completo.]






Narrador
O esforço em conjunto havia derrubado um DEUS. A união de esforços de mortais derrubava UM DEUS. Os raios de Joshua, o ataque de Lei com a arma anti-deuses e o ataque-relâmpago de Katherine, vestida com a armadura mágica Vingadora de Aço e utilizando a própria arma de Apocalipse, Kadaryan, surtiram efeito em, pela primeira vez até ali, impedir o avanço de um DEUS.
Mas impedir o avanção não significa anular a ameaça.
Ainda no chão, a enorme mão da criatura segurou Katherine pelo pescoço, apenas utilizando os dedos. Todos ouviram quando o metal da Vingadora trincou, e logo depois explodiu, disparando estilharços de metal para todos os lados. Katherine não gritou, por não conseguir sequer respirar. A voz titãnica ressou novamente, enquanto ele erguia denovo, apoiado em uma pilastra. Tinha a espada cravada no peito, mas não tinha sangue ali.
Uma tática excelente. Não sei o que aquela criatura utilizada como arma... * Apontou para Lei.* Mas seja o que for, é a primeira vez que algo me atingiu em centenas de anos! Mas é um erro achar que a arma do Deus da Destruição irá funcionar contra ele próprio. *Utilizando a mão livre, enquanto Katherine se debatia, presa na outra mão, ele tirou a espada do próprio peito.*
Esta arma é parte de mim... Não pode me ferir. Foram tolos em me entregar a última coisa que faltava para me tornar completo.

Lei
- Isto termina aqui e agora, Apocalipse, de um jeito ou de outro!!
Gritou Lei, tentando mascarar a própria incerteza. Não sabia o que aconteceria em seguida. Conseguiriam atingir a criatura mais uma vez?

Joshua
Criatura que tinha saido sem arranhões mesmo depois daquilo... E o pior, se continuasse daquele jeito, Katherine estava já com os segundos contados. Joshua preferiu permanecer calado. Seu cenho arqueava... Precisava ou precisavaM de algo... alguma ferramenta... alguma coisa... mas nada do que ele tinha era páreo para um 'Deus'. Aquilo o remoía por dentro. O caso de Raven também foi bem parecida quando pessoas gostavam de brincar com a vida de outros. Joshua expermentava uma angústia bem maior em sua vida, uma angustia prolongada.

Malak
Havia perdido o principal filho de Renon. O único legítimo. Se pelo menos ainda fosse "normal", aquilo poderia ser um pouco mais justificável. Mas dominando o fogo?  Empurrou para trás de si as crianças e avançou alguns passos, conjurando fogo para tentar atingir o monstro (tem que rolar? Se sim, rola preu?). Des.. Que seja.

Narrador
... CHEGA! *A voz, desta vez comparavel em tom com a do próprio Apocalipse, bradou no meio do salão real destruído. Renon se ergueu, fazendo o local estremecer quando cerrou o punho direito, levantando-o e chamando sua armadura de batalha, que surgiu em pleno ar e cobriu seu corpo rapidamente.*
Deus, demônio ou o que quer que seja, nada te dá o direito de vir até MINHA CASA, matar MINHA ESPOSA E MEU FILHO, MEUS SÚDITOS e ameçar MEUS AMIGOS. *Neste momento a máscara de metal surgiu na mão de Renon, e foi lentamente encaixada.*
Não faço idéia de como isto aconteceu. Como foi pode entrar no plano material... Há regras, leis que nem mesmo VOCÊ deveria poder burlar. Menos ainda tenho idéia de como conseguiu vir diretamente até nós, como e porque fez isso...
Não me importa... não mais.
CAVALEIROS IMPERIAIS... DE PÉ!
*Celestia se ergueu novamente, ficando ao lado de Lei. Rhea, próxima a Joshua, pareceu sair da inércia do choque de ter sua arma sagrada destruída, se ergueu e invocou sua lança do trovão, girando-a no ar.*
Lei... *Renon falou denovo, agora a voz abafada pela máscara.*
Todos vocês, detenham Apocalipse tempo o suficiente para Lei poder golpea-lo. Enquanto a criatura tiver seus aspectos divinos, Guerra, Fome, Peste e seu poder divino... Ele não pode ser vencido. Apenas aquilo que Lei tem no braço pode anular isso.
*Flutuou alguns centimetros acima do solo... e apontou com a manopla para Apocalipse e bradou.*
FORÇA, UNIÃO E FÉ, PELO IMPÉRIO, CAVALEIROS IMPERIAIS!
*Agora haveria um ataque coordenado...*
Rhea, ao combate! Celestia, Lei é sua prioridade, mantenha-o a salvo enquanto avança!
Joshua, derrube TODO O TETO sobre o salão e confie em mim! Malak, pegue as crianças e fique junto a parede!
*Observou ela invocar chamas, algo que não sabia que ela poderia fazer.* Use suas chamas para criar uma barreira logo a frente da criatura, separe-o de você e as crianças.
*A reação foi imediata. Rhea, num grito de guerra, saltou sobre o salão, girando sua lança para estocar contra o braço que prendia Katherina. Celestia virou-se para Lei, um filete de sangue escorria por seu rosto, e sorriu. Enquanto falou*
Sr. Lei, estamos nas suas mãos. Vou ajudar a protege-lo de qualquer ataque. Acredito que a fúria de Rhea vá distrair a criatura para que você possa deixa-lo indefeso. Pode avançar, eu darei cobertura.

Lei
- Muito bem, Celestia. É bom vê-la novamente, e não será a última! Vamos!
Lei segurou a foice com firmeza e partiu em direção a Apocalipse, esperando o momento certo para atacá-lo, esperando por uma brecha, e confiando plenamente na cobertura de Celestia.

Joshua
Os olhos de Joshua afinaram, se era aquilo que Renon desejava, então faria. Deu um suspiro bem longo e saltou com tudo contra o teto do local, indo de cabeçada mesmo. Precisava carregar de novo seus raios, e consumiria mais algum tempo. Usaria sua cabeça para atingir na região onde o teto tocava a pilastra mestre, seria questão de segundos até o teto todo desabar.

Malak
*Renon?! Renon estava ali?! Arqueou brevemente as sobrancelhas, observando e ouvindo cada grito, cada gesto, tudo. Mas não havia o que contestar. Era o Imperador e havia recebido uma ordem clara que precisava ser seguida sob pena de perder outra criança. Malak encostou as crianças na parede, de mãos dadas e, à frente e em torno dos três.*

Narrador
Venham todos de uma vez, e vejam como são nada mais que formigas desafiando o SOL!
*Usando a espada que kadaryian o Deus desviou o golpe da lança de Rhea, soltando a arma no solo e segurando a valquiria em pleno ar, numa fração de poucos instantes. Também segurava Rhea pelo pescoço, mas a valquiria não se debatia.
Dá posição onde Lei estava, ele veria um sorriso no canto da boca dela. Embora tivesse perdido a arma divina, ela tinha outro artefato: O cinturão de força do Deus-Trovão. O que, em tese, dava a ela tanta força física quanto aquela divindade que enfrentavam. Mesmo sendo presa pelo pescoço, ela tinha os braços e pernas livres. Segurando o braço da criatura, ela pode praticamente pisar na face do monstro, forçando-o a desviar o olhar para longe da direção que Lei estava. Apocalipse soltou Katherine neste momento, e ela recuou, mãos no pescoço, muito sangue escorrendo pela face, numa ferida que vinha de sua testa e havia arrancado seu olho direito.
Os destroços desabaram com o ataque de Joshua e esmagariam a todos ali em baixo. Porém Renon utilizou seus poderes, sua telecinésia, de forma maciça, para segurar os escombros antes deles tocarem alguém. Tinha as mãos erguidas, como que segurando aquele peso com os próprios braços.
Celestia fez sinal de positivo com a cabeça, e avançou. Mãos unidas a frente do corpo, recitando um breve mantra. *
Prisão de rochas... Liberar!
*Os destroços que Renon mantinha no ar se quebraram, avançando contra o braço livre de Apocalipse e grudando a ele. Rapidamente formaram um pilar de pedra sólido, segurando o braço da criatura.
Ele agora estava imobilizado... e tinha peito exposto. Renon ainda mantinha várias pedras no ar. E gritou.*
Joshua, dispare quando puder, mas contra MIM.
*Voltou o olhar para Malak, e falou para ela.*
Malak, faça o mesmo com suas chamas!
*O deus do massacre estava quase indefeso com a investida... *

Lei
Lei correu na direção de Apocalipse e procuraria algo para lhe dar impulso. Um resto de pilar, escombros, qualquer coisa onde pudesse se elevar para golpear o peito da criatura com sua foice envolta pelo poder anti-deus.*

Joshua
AHhh... o céu.... como era BOM ter acesso às nuvens... pesadas.... de um dia nublado que poderiam ser manipuladas para um propósito. Joshua manteve-se próximo à abertura no teto e convocou todos os raios que as nuvens poderiam criar. Os raios iam caindo diretamente em seu chifre enquanto desafiavam  a lei da física em cair no mesmo local.
- Tudo para dessssstruir esse cretino.. - Abriu sua boca que faíscas e fagulhas se soltavam. OBedeceu a outro comandode Renon, onde concentrou a sua baforada digna de um ancião, apesar de ser apenas um adulto. E finalmente lançou uma linha reta diretamente contra Renon.

Malak
Não estava entendendo toda aquela sequência de ações, ordens e acontecimentos. Como atingir Renon destruiria o "deus"? Em dúvida por segundos, terminou obedecendo. Não queria que um próximo erro fosse outra vez por sua culpa. Todo o fogo que usava para proteger as crianças foi lançado contra Renon.

Narrador
Mais um ataque coordenado. Mas desta vez era um ataque para matar. Ou tentar matar...
Lei conseguiu sucesso no golpe, mais uma vez atingindo diretamente o peito da criatura. Como aquela era uma arma de dois gumes, e era empunhada por um ser místico, o golpe teve a força de um homem normal. Mas não era isso que importava.
Assim que encostou em Apocalipse, todos ouviram o som de ossos se quebrando, pois Rhea, que estava segurando um dos braços da criatura com força divina, simplesmente arrancou um dos braços do, temporariamente, vunleravel deus. Desta vez houve sangue, e a criatura urrou de dor quando o spray de sangue tingiu Lei, Celestia, Rhea e Katherina de escarlate.
O golpe de Joshua foi demais para Renon. Aquilo ficou evidente quando as pedras que ele segurava cairam no solo, mas sem atingir a ninguém, e Renon foi jogado também ao chão, apoiando uma das manoplas no solo. Sua armadura começou a ficar avermelhada, com o calor. Quando Malak disparou contra ele suas chamas... Renon lutou para contar um grito de dor. Utilizava tudo o que tinha para concentrar aqueles poderes em si mesmo. Com esforço ele se ergueu, vendo o efeito dos ataques, e se preparou para o ataque final. Ele se lançaria, em chamas e carregando o poder do trovão de Joshua, diretamente contra Apocalipse. Disparou, num vôo baixo, até golpear a criatura no peito...
A seguir houve um grande clarão... seguido de um zumbido... e todos, exceto Joshua, foram lançados metros no ar, parcialmente cegos e surdos pela grande explosão.  Celestia e Lei foram arremessados para fora do castelo, e Celestia usou o próprio corpo de escudo para proteger o barbudo.
Rhea desapareceu junto com Apocalipse, parede a dentro do castelo. Katherine voou na direção de Malak, e Malak junto com as crianças foram jogadas contra a parede. Uma grande nuvem de poeira se levantou, impedindo a visão do local.*

Lei
Demoraria alguns momentos até que os sentidos de Lei voltassem. Ainda atordoado, ele tentou olhar ao redor para saber se todos ainda estavam vivos e se haviam vencido. Só depois percebeu o que Celestia havia feito. Ele a fitou, certificando-se de que ela estava viva, ainda atordoado.

Joshua
Joshua bateu suas asas, fazendo com que a poeira se dissipasse o quanto antes. As várias lufadas de vento pequenas  que jogariam a poeira para fora para descobrir o que tinha restado ali. Pousou num local mais seguro enquanto começou a tirar qualquer obstáculo pela frente. Queria saber onde Apocalipse, Renon e Rhea estavam.

Malak
Pouco ou nenhum tempo para abraçar as crianças e tentar protegê-las do impacto com o próprio corpo, já que estavam atrás dela e próximas à parede. Nem mesmo ela conseguiu suportar todo o impacto, inconsciente enquanto a poeira era dissipada.

Narrador
Joshua foi o primeiro a ver o que havia resultado o ataque. Não havia mais salão real. Apenas um lugar desolado. Renon estava de joelhos no meio do local do impacto, retirada a máscara do rosto e o manto, em chamas, das costas. Ele olhou para o alto, tinha o rosto chamuscado, e gritou para Joshua.*
JOSHUA, PRECISO DE AJUDA PARA APRISIONA-LO!
*Renon se ergueu, correndo para o enorme buraco que havia nos fundos do salão. Lá Joshua veria a imensa figura do Deus do Massacre, muito queimado, caido, parecendo morto, no solo. Encostada na parede ao lado estava Rhea... ou o que sobrou dela, pois estava bastante machucada pelo impacto, e seu ultimo artefato, o cinturão de força dos deuses, havia despedaçado.  Renon parecia bem, apesar de tudo. Correu na direção do corpo do Deus, apoiando a palma da mão contra o peito do mesmo.*
JOSHUA! *Chamou novamente.*
*Malak acordaria com pequenos tapas que levaria no rosto. Era Katherine. Malak tinha tido sucesso em proteger as crianças, que tremiam, assustadissimas. Kath falou com Malak.* Acorde... fez um bom trabalho. Eles estão bem... *Sorriu, uma mexa de cabelo cobria o ferimento no olho direito.*
Ugh... *Celestia rolou para o lado, saindo de cima de Lei.*
Sr. Lei, esta bem? Acho que pode largar essa coisa... *Ela voltou a face para o castelo, sorrindo a seguir.* Não sinto mais a criatura... Mas... *Ficou pálida de repente.*
Ele vai tentar encerrar isso para sempre, da pior maneira...

Lei
- É melhor eu permanecer com esta ombreira, por precaução. "Ele" vai encerrar? Refere-se a quem, Celestia? Venha, vamos nos unir aos outros.
Lei ajudou Celestia a se levantar e caminharia com ela até a cratera no meio do salão despedaçado.

Malak
*Foram necessários apenas dois ou três tapas leves para que Malak acordasse. Olhou Katherine com estranheza, ainda com a cabeça doendo pelo impacto, ainda confusa com tudo aquilo.* Roland morreu. Não foi um bom trabalho. *Claro que não sorria. Não tinha como sorrir diante da morte do única filho legítimo do imperador. Abraçou as outras crianças após livrá-las de um pouco da poeira. Para elas, sussurrou que tudo estava bem, que tudo havia acabado.*

Narrador
*Todos chegariam ao local, e veriam o que acontecia. Renon tinha as mãos sobre o peito do Deus Caído. Rhea estava de pé ao seu lado, e parecia discutir com ele.*
Você não pode fazer isso. Não vai suportar isso por uma segunda vez! Vai morrer, ele voltará, e vai destruir tudo!
*Rhea tentou segurar o ombro de Renon, mas foi empurrada por ele, utilizando seus poderes de telecinecia.*
Não diga o que não posso fazer... *Renon continuava concentrado ali.*
*Celestia se ergueu com ajuda de Lei e correu para o salão. Falou com ele no caminho.*
Renon tem pensamentos e métodos que eu não aprovo. Ele e Rhea são muito parecidos, e eu sempre fui o ponto de balanço entre a razão e a emoção nos dois... Porém, como deve se lembrar, não concordei com o que Rhea fez enquanto foi Imperadora.
Renon, após voltar, veio até mim... e me contou seus planos gloriosos.
*Ela apontou para o que Lei usava, a arma anti-deuses.*
Isso não é algo que deva estar em mãos de mortais. Isso traz o desequilibrio. Um Deus Maligno no coração do Império? Acha que é algo “normal”? Tudo que é feito neste mundo tem suas consequencias... E Renon está prestes a cometer outro excesso, novamente nublado da razão por sentimentos mundanos.
*Celestia suspirou assim que chegaram ao lugar. E continuou a falar.*
Um Deus não pode ser morto fora de seu plano de origem.
Mas pode ser aprisionado, se o sacrificio for feito para isso.
*Katherine se afastou de Malak, deixando-a levantar. Achou que poderia usar de compaixão... mas estava errada. Desfez o sorriso rapidamente e a ajudou a levantar.* O culpado foi Apocalipse... não tome esse fardo para si... Venha, vamos levar as crianças para outro lugar... *Extendeu a mão para Malak.*

Lei
Lei ouviu Celestia atentamente, entendendo o que ela queria dizer anteriormente. Assim que se aproximaram de Renon, Lei tentaria argumentar com o Imperador. O máximo que poderia ouvir era outra recusa.
- Espere, Renon, ouça! Tem de haver outro jeito! O sacrifício não pode ser a única maneira de levar Apocalipse de volta ao seu plano. Vamos encontrar uma solução! O Império precisa de vc!

Malak
*Aceitou a ajuda de Katherine para se erguer, nada ciente do que acontecia no centro da cratera, do que Renon planejava, nada daquilo. Após estar de pé e ter as crianças perto de si, voltou a olhar Katherine.* O culpado foi ele. E eu… Se tivesse seguido as ordens corretamente, estariam todos os 3 a salvo. É um fardo, Katherine, que nunca vai me deixar em paz. Era uma criança...

Narrador
Uma existencia pela de milhares?  Não é nem uma questão de escolha.
*Logo após falar, Renon ergueu a mão aberta na direção de Katherine.*
Inquisitora, vá até a prisão imperial e traga até mim o prisioneiro Mindtwister.
*Virou-se para Celestia, e depois para Lei.*
Você está certa, Celestia. Mas não é sempre que o certo é o necessário naquele momento.
Lei, nenhum de vocês lembrará disto...
*Assim que falou aquilo Renon se ergueu abruptamente, erguendo o punho fechado para o alto e fazendo sair do peito de Apocalipse quatro esferas de energia.*
Guerra, fome, peste e poder... como eu sempre suspeitei, “morte” não é algo que pertence a ele... terei de procura-la depois disto.
Vejam, estes são os aspectos, os poderes que fazem dessa criatura uma divindade. Tais poderes jamais podem deixar de existir, eles apenas são assimilados por outras criaturas, em geral outros deuses, quando o original é derrotado.
*Renon abriu o punho, e as esferas adentraram seu corpo, sem nenhum efeito aparente... Porém, no instante seguinte, todo aquele cenário de destruição desapareceu, sem deixar rastro, e todos estavam denovo dentro do salão real, como se não tivesse sido destruído.*
Não posso desfazer os atos de um Deus... nenhum outro Deus pode, apenas um poder acima disso seria capaz.
*Celestia correu na direção de Renon, como se tentando impedi-lo, porém foi detida em pleno ar. Rhea também foi erguida no ar. Malak também. As crianças simplesmente dormiram instantaneamente. Katherine ficou espantada... mas tinha suas ordens... e sai do salão reconstruido.*
Peço perdão pelo que farei... mas é preciso.
*Olhou para Lei, que não podia ser afetado devido a arma que carregava.*
Lei, largue esta arma maldita... darei um fim a ela também.

Lei
Lei olhou assustado as pessoas sendo erguidas ao redor de Renon. Ele colocou a mão na ombreira anti-deus e depois fitou Renon:
- Renon, não precisa ser assim! Encontraremos outra forma! E se outro deus invadir nosso plano?? E se Apocalipse conseguir retornar?? Esta coisa é a única arma que teremos contra isto!

Malak
*Estava com o foco dividido entre as crianças adormecidas e o que Renon dizia e falava.*
Lei, se ele disse que é o único modo… Então é. E Renon… Desculpe-me.

Narrador
Há uma outra solução. Você sabe. Da maneira que começamos, podemos terminar isso.
Guerra, fome e peste não podem ser contidas por uma única criatura.
*Celestia falava calmamente.*
Eu posso carregar a Guerra. Fui treinada e ensinada não utilizar o combate como resolução dos problemas. Meu poder é suficiente para conte-la.
Você pode manter a Peste e o Poder. Você tem meios para manter isso aprisionado dentro de si, e controla poderes acima de nossa compreensão, é um descendente de um avatar do deus da Ordem. O poder divino não será problema para você.
Rhea poderá suportar a fome. Ela é uma Valquiria, e a Fome tem vários meios de se mostrar. Fome por poder, mortes, gula... Ela tem disciplina militar suficiente para contar seus próprios desejos.
Você sabe que morrerá caso não divida estes FARDOS.
*Renon ficou pensativo... observou a todos ali, devagar. E os libertou com um gesto.*
Tens razão...
Lei, não pedirei novamente, cumpra minha ultima ordem, abaixe a arma.
Eu irei me certificar que nada disso seja lembrado, nada disso terá acontecido.
Não haverá outra situação destas... Isso foi culpa minha. Forças além de minha capacidade... em algum momento elas... dão o troco.
*Virou-se para Malak.*
Adeus, Malak. Cuide de nosso filho quando o momento chegar.
*Malak simplesmente dormiria... e acordaria na mesa, sentada, onde os demais ainda dormiam. Katherine também já estava acordada.*
Você se lembra de tudo agora? *Falou aquilo com um tom rispido.*

Lei
- Estaremos esperando pelo seu retorno, Renon. Fé pelo Império.
Lei retirou a ombreira e a jogou ao chão.

Malak
*Malak nem mesmo a respondeu imediatamente. E falaria o que?! Havia fracassado, isso era óbvio.* Sim, eu me lembro, Katherine. E vou me lembrar pelo resto da minha vida.

Narrador
Fé...
*Renon estendeu a mão em direção a Lei... e Lei acordaria, em um solavanco, na sala onde havia bebido o líquido. Tinha Malak já acordada e Katherine de pé, observando os dois. Ela falaria.*
Como prometido, não há mais o que fala sobre o “Dia Esquecido”.
Só complemento com a seguinte informação: Os três estão vivos, encontram-se isolados em seus respectivos exílios, e enquanto estiverem lá, tudo estará em paz.
E, além disso... *Katherine dirigiu-se até um armário, pegando ali grilhões que formavam uma algema para os pulso, e prendeu a si mesma. Caminhou até Lei e ofertou-lhe a chave.*
Eu, Katherine Nefertari Raven, declaro que auxiliei o Imperador Renon em sua vontade de eliminar esta lembrança da memória de todos os Imperiais, ocultei os fatos tanto do império quanto da Inquisição, e solicito ser aprisionada na prisão imperial.

Lei
Lei segurou a chave e olhou demoradamente para a mesma, e em seguida para Raven.
- Katherine... por quê? Se Renon tivesse nos contado, nós... os Cavaleiros Imperiais teriam ajudado. Ele sempre manteve segredos. Ele não confia em seus próprios homens? Ou ele tenta nos proteger? Nós estamos aqui para isto, para dar a própria vida a ele e ao Império. Império este que, agora, está mais uma vez sem seu líder.

Malak
*Malak permanecia sentada, em silêncio. Não interferia mais em assuntos do Império, Firelands não era mais - ainda - parte dele.*

Narrador
Não questiono o que ele fez. Não digo que eu mesma faria diferente. Nunca tentei compreende-lo, não era meu trabalho.
Poderia criticar algo que não compreende?
Eu não posso. Então apenas sigo suas ordens, acreditando que sejam as ordens para o melhor possível. Nem sempre isso será possível, entretanto...
Veja esta... *Apontou Malak com o queixo.* Veja Malak. Não fossem as ações de Renon será que ela estaria na posição que ocupa atualmente?
Talvez, caso Renon estivesse aqui, houvesse feito uma grande retaliação militar a Firelands...
*Fez uma pausa.*
Eu recomendaria isso. A primeira demonstração de força da Fortaleza Flutuante, numa invasão maciça para retomada de território.
*Fez outra pausa.*
Acha que Renon não pensaria nisso? Realmente acha?
Não é hora de se preocupar com o que passou.
Também tenho notícias... ruins.
Estive com os campeões do império... E eles, em breve, irão confrontar o Alto Conselho Terâniano. Vocês ocultaram bem o desaparecimento de Renon, mas decisões e compromissos demais ficaram sem resolução...

Malak
*Bufou, claro. Óbvio que depois do "esta" viria algum palavrão do tipo meretriz ou algo do tipo, tamanho o desprezo de Katherine. E não era algo que entendia, já que lá ela parecia mais… tranquila.*

Lei
- Seria uma decisão tola da parte de Renon, já que Malak planeja devolver Firelands à Aliança Imperial. Manter o Império desunido é um luxo que não podemos ter no momento. As decisões serão tomadas e os compromissos resolvidos, de um jeito ou de outro. O Império continuará sem Renon. E quanto a vc, Katherine...
Lei jogou a chave na mesa e a fitou.
- Eu declaro que está livre de qualquer acusação por parte do Império. Como vc mesma acabou de dizer, fez o que achava que era melhor, seguindo as ordens de Renon. Vc não deixou sua conduta em nenhum momento, e mesmo como membro da Inquisição, sua obrigação era ter seguido as ordens do Imperador. Se o Conselho ou a própria Inquisição discordarem de mim, mande que venham falar comigo pessoalmente. Ao que se refere à Cidade Imperial, vc não é uma criminosa. Nunca foi e nunca será.

Malak
*Outra vez suspirou, olhando para um lado qualquer. Tinha suas condições e Lei deveria se lembrar disso.*

Narrador
Hmm...
*Observou a chave... e a pegou, abrindo os grilhões.*
Obrigada... eu acho.
Entendo... Solicito então que minhas obrigações imperiais sejam suspensas por um curto período...
*Falou um tanto sem graça desta vez.*
Eu... preciso de férias...

Lei
- Claro. Considere-se em estado inativo a partir de agora. Fique na Cidade Imperial pelo tempo que desejar. Vc viu e passou por muita coisa, mais do que qualquer pessoa deveria suportar. Mas permaneça, Katherine. Vc será de grande ajuda para continuar guiando o Império.
Lei fitou Mindtwister rapidamente e depois Raven novamente:
- Se não se importa, eu gostaria de levar este traste de volta para Oblivion pessoalmente.

Narrador
Arthur me pediu para que levasse a irmã dele até seus domínios, Malak. Se Lei, e você, permitirem, gostaria de fazer isto.
*Mindtwister sorriu, um sorriso de alivio.* Pensei que não diria isssssso nunca... nãi há lugar melhor que nosso próprio lar...

Malak
Claro, sinta-se à vontade. Mas antes… Por que sente tanto ódio de mim se lá, naquele momento, disse para que eu não considerasse a morte de Roland um fardo apenas meu? Por que, Katherine?

Narrador
Não tenho ódio de nada nem ninguém. Não se prenda a coisas insignificantes.

Malak
É hábito então chamar mulheres de meretriz e similares?! Cada um com suas manias, não… Apenas tenha a educação e os bons modos de não fazê-lo perto de Arthur ou Diana.

Narrador
... Acho que esta tudo encerrado... Ao menos por agora. Irei me retirar... Ficarei neste lugar por um tempo... Obrigada pelo voto de confiança, de todos vocês.

Lei
- Obrigado por tudo o que fez, Katherine.
Lei se levantou, pegou Mindtwister pelos grilhões e sairia dali com Malak, caso ela também já fosse.
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