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Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado)

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Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado) Empty Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado)

Mensagem por Admin Dom 22 Dez 2013, 22:08

[Categoria: Individual mestrado por Lei Keylosh]

[Resumo: Ahmik ouve um chamado do deserto de En Sabah Nur e viaja até lá para investigar. Uma vez lá, encontra um rapaz que o guia até uma entrada para uma cidade subterrânea povoada por pessoas que possuem um pequeno inseto preso em suas nucas. Ele conhece um homem chamado Jarvik que lhe oferece a chance de saber a verdade sobre aquilo.

Após a conversa com a entidade do Enxame, Ahmik mata seu companheiro Zaek e anuncia que devem se preparar para invadir Amenphis.]






(08:48:34) Lei Keylosh IK fala para Ahmik Tseeru: *Desde que morreu e retornou com outro corpo, Ahmik tem sido incomodado por uma voz sussurrando em sua mente. É uma voz feminina, madura, que transmite força e superioridade. Uma mente menor já não teria resistido à tentação de seguir esta voz. Ele podia sentir de onde vinha isto. Era de En Sabah Nur. A voz vinha do deserto e chamava por Ahmik. Suplicava por sua presença. Ninguém mais ouvia esta voz. Nenhum Imperial ou qualquer outra pessoa da cidade. Nem mesmo os discípulos do sacerdote. Se ele quisesse descobrir a origem desta voz, entretanto, ele sabia que precisaria se aventurar pelo deserto.*

(08:53:21) Ahmik Tseeru fala para Lei Keylosh IK: *Ahmik nunca fora de escutar vozes daquele tipo, sempre sabia de onde elas viam e geralmente eram de outro mundo, nenhum lugar específico desse mundo. Sempre que as ouvia era sinal de uma ruptura da Mortalha, deixando que os fantasmas perdidos da tempestade espiritual clamassem suas dores. Aquela voz era diferente, talvez fosse algo da velha alma que habitava aquele corpo, afinal ele lhe era compatível por algum motivo. De qualquer forma, Ahmik achava que se algo chamasse era melhor atender. Iniciou seus preparativos para viagem, não sabia o motivo, mas tinha que retornar a En Sabah, Além de tudo ele poderia passar para ver Noerya, havia algum tempo que não via sua cidade e seus conterrâneos*

(09:03:22) Ahmik Tseeru fala para Lei Keylosh IK: *Ahmik estava finalizando as ordens aos seus mais novos membros do Concílio, era como vinha chamando sua Ordem de necromantes e celestiais. Ao todo era 10 agora, e isso era bom, como Imperial ganhara um local onde pudesse treinar seus pupilos sem os olhos curiosos e amedrontados de fiéis e guardas. Era uma montanha flutuante nas cercanias da cidade flutuante, para maior segurança eles tinham criado um tipo de ponte que so se ativasse com seus poderes. Ahmik sabia que essa medidade era importante, o Império era cheio de malfeitores travestidos de Imperiais e o que fazia ali poderia ser algum tipo de vantagem, no caso de uma ameaça ao IMpério, como fora a Guerra que levara aquela instabilidade política e administrativa. Deixou os Membros do Concílio treinando, e juntamente com seu companheiro, o cara todo coberto de preto, saíram da montanha do Concílio. Costumeiramente estava com seus saiote Amenti, e agora com seu novo corpo que estava ornado por algumas tatuagens tribais*

(09:09:07) Lei Keylosh IK fala para Ahmik Tseeru: *Embora a voz sussurrasse diretamente em sua mente, Ahmik podia perceber que não era de origem sobrenatural. Parecia-se com uma vibração, uma mensagem à distância produzida por alguma coisa e direcionada especificamente ao sacerdote. Ele e seus discípulos poderiam viajar livremente e seria até mesmo fornecido transporte, caso Ahmik solicitasse. A montanha flutuante seria protegida juntamente com o resto da cidade flutuante, naturalmente.*

(09:38:31) Ahmik Tseeru. fala para Lei K. AHHUOL: * Zaek seguiu com Ahmik até o wyvern que ainda era seu, afinal, pelas ultimas decisões, ao que parecia perderiam suas montarias aladas. Ahmik partiria imediatamente rumo a En Sabah, seu companheiro infelizmente iria junto, o que vinha chateando o Amenti, Noerya tinha sido cautelosa demais e agora era obrigado a suportar aquela presença a todos os lugares que ia. Era pior que sua própria sombra, pois o observava em suas ações o tempo inteiro, sem ao menso dizer o que pensava sobre ela.* - Bem, vamos lá! * Ahmik estava levando consigo apenas sua bolsa com pergaminhos e uma roupa mais quente, o deserto era muito frio a noite*

(10:46:26) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: *Conforme Ahmik se aproximava da vastidão amarela do deserto, as vibrações ficavam mais fortes. O que antes era um sussurro, agora parecia um barulho confuso. As vibrações se espalhavam pelo deserto, confundindo os sentidos do sacerdote, mas ainda podia sentir uma concentração delas em um ponto específico. Deveria seguir este ponto. Caso ele seguisse seus sentidos sobrevoando as areias com seu wyvern, perceberia que não conseguia avistar nada. Ele passava pelo ponto de concentração muitas e muitas vezes e tudo o que via era a imensidão dourada. De onde quer que estivesse saindo o sinal, estava sob a areia ou oculto.*

(10:52:42) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: *Com sua aproximação era como seu lhe sussurrassem ao ouvido, e ia aumentando conforme se aproximava, o que diabos seria aquilo afinal? Por que ele escutava? Foi em frente tentando determinar o ponto de onde vinha. O wyvern foi direcionado ao chão, para que desse um rasante, de forma que pudesse sentir o local e então pousar. Zaek segurava-se com firmeza, voar não era sua atividade favorita*

(10:57:06) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: *Assim que Ahmik colocou os pés sobre a areia, o movimento dela sob seus pés provocou uma leve vibração, que, por sua vez, causou uma vibração em pleno ar. Esta vibração, que tornava turvo o ar e se confundia com as ondas de calor do deserto no horizonte, revelavam parte da verdade aos olhos do sacerdote: A areia se mexia com intensidade, formando um caminho. A areia apenas se movia, entretanto, na área ao redor de Ahmik. Portanto, o sacerdote precisaria seguir a trilha se quisesse saber a continuidade da mesma.*

(11:00:55) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: *Tudo aquilo era estranho demais. Ahmik começava a temer, jamais vira algo parecido, era como se aquilo fosse ativado por sua presença ou daquele corpo. Quando o conseguiu achara-o normal, mas o que sera que a história daquele homem guardava. O Amenti decidiu seguir adiante, procurando sentir vestígios de magia, de maldade, de intenções naquelas trilhas e vozes de história. Queria ver o que estava acontecendo ali. Pegou um pergaminho e entoou um cantico pequeno, jogando sobre a areia aquela substância negra e viscosa da qual retirava sua magia. Se houvesse algo de mágico ali a substância acharia, e se houvesse alguma intenção maligna a substância seguiria adiante com vigor.*
(11:07:20) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: *Nada. Não havia nenhum vestígio mágico e nem de intenções malignas. Seja lá o que estava causando aquilo, era manipulado através de artifícios naturais. Isto levava Ahmik a crer que a "voz" que ele ouvia nada mais era do que um zunido feito de maneira a se parecer uma voz feminina. Era por isso que agora havia muitos zunidos, sons e vibrações diferentes, muitas delas, e a única maneira de continuar no caminho certo era seguir a trilha. Todas aquelas vibrações certamente incomodavam o Amenti.*



11:10:22) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: - Intrigante! O que há aqui, porque essa reação se não existem vestígios mágicos. Não entendo o motivo dessa reação do solo! *Zaek olhou-o de dentro de todos aqueles panos e não disse coisa alguma como sempre, provavelmente não sabia o que estava acontecendo também. Ahmik bufou e prosseguiu* - Você é uma bela companhia!

(11:14:14) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: * Ahmik seguia a trilha. Minutos se passaram. Horas. A trilha era interminável. O sacerdote tinha a impressão, por vezes, de que a trilha fazia círculos e curvas desnecessárias. A jornada estendeu-se durante o dia e o entardecer chegava. Era preciso continuar na trilha pois, se Ahmik se afastasse dela agora, não poderia saber mais se ela estava indo ou voltando. A presença de Ahmik era necessária para que a trilha continuasse ativa.*

(11:20:13) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: *Ele seguiu aquela trilha por horas, e a voz, zunido, seja lá o que aquilo fosse deveria aumentar cada vez mais, mas a única coisa que fez foi fazê-lo ficar confuso, afinal era muito tempo no deserto e aquela trilha que parecia tão próxima de algo, alongou-se indefinidamente. o Amenti parou para descansar, depois de todo aquele tempo começava a sentir fome e sede. * - Temos água e comida Zaek? *O companheiro retirou um vasilhame com água debaixo de sua túnica e entregou a Ahmik, era só o que tinha e estava no fim.* - Espero que essa trilha dê em algum lugar! Ou será que não está aqui em cima? Talvez esteja embaixo!

(11:23:26) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: *Só agora, quando a luz laranja do entardecer iluminava a areia, foi que Ahmik e Zaek perceberam uma silhueta ao longe. Finalmente alguma pista concreta. Era definitivamente uma pessoa parada no meio do deserto. A menos que seus olhos estivessem pregando uma peça, causada por miragem.*

(11:28:14) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: *Ahmik subiu o olhar assim que terminou de beber a água que restava aos dois. Assustou-se. uma pessoa parada em meio a um deserto sem muitos atrativos, observando o por do sol seria atipico, se bem que tbm era atipico estar numa trilha sem qualquer esperança de achar algo. O Amenti aproximou-se devagar tentando sentir o que aquela pessoa emanava. Preparou um de seus pergaminhos e então ficou a uma distancia segura* - Perdão...mas o que faz aqui!? *ignorou a possibilidade de uma miragem, pois estava acostumado ao deserto, não perdia a razão assim, não daquela forma*

(11:32:58) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: *Estranhamente, aquela pessoa emanava as mesmas vibrações que a areia ao redor de Ahmik, em uníssono. Era um rapaz muito novo. Tinha os cabelos curtos e morenos, a pele branca mas marcada pelo sol. Trajava uma roupa leve que lembrava os uniformes de templos. Era um discípulo. Mas de quem e do quê? A expressão do rapaz era serena e ele não transpirava. Ele sorriu, abrindo um dos braços em sinal de cumprimento.* Finalmente está aqui, senhor! Eu estava esperando por vc. Todos comentam que vc é aquele que venceu a morte. Vc é o evoluído.

(11:50:04) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: *Ahmik observou o rapaz com estranheza. Como assim ele era o evoluido? Como assim ele era aquele que ele procurava em meio ao deserto?* - Me desculpe, acho que não estou te entendendo bem! Como assim me procura?

(11:51:44) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: Não apenas eu. Todos nós. Eles estão esperando pelo senhor. Venha depressa. Vc e seu companheiro já descansaram? *O garoto olhou os dois alternadamente.*

11:59:52) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: - Não. Espere! *Segurou o pergaminho nas mãos* - Não te entendo! Quem são 'nós'? Eu quero entender o que está acontecendo!

(12:02:44) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: Você entenderá assim que chegarmos até lá, senhor. Há mais como eu lá. Todos esperando por vc, esperando para saber como vc conseguiu vencer a morte. Nós queremos ser capazes de fazer isto também. *O rapaz não carregava nada. Nenhuma bolsa de água, alimento, nada. Apenas sua roupa leve de discípulo.*

(12:05:37) Ahmik Tseeru fala para Lei K. AHHUOL: - Como souberam de mim? *Ahmik desarmou-se um pouco, mas estava muito desconfiado. resolveu seguí-lo, e acreditava que talvez pudesse perder mais uma de suas vidas, mas o que um clérigo poderia fazer em meio ao deserto não é mesmo!? * - Eu irei com você! E espero entender tudo isso, uma boa explicação é o que quero!

(12:10:30) Lei K. AHHUOL fala para Ahmik Tseeru: Meu mestre lhe explicará melhor. Muitos viram a sua morte, senhor. Não demorou até que a notícia de sua ressurreição chegasse até nós. Este é um feito incrível. São poucas criaturas neste mundo que conseguem tal façanha. Nós esperamos que vc possa compartilhar seu conhecimento quanto à isto. Esperamos que nos permita ser tão evoluídos quanto vc. *Respondeu o rapaz, que continuou caminhando com eles. A área onde a areia revelava a trilha ficou um pouco maior com a presença do garoto. Ele caminhava de maneira firme, nunca suspirando, nunca sentindo calor ou frio.*


Última edição por Admin em Sex 10 Jan 2014, 20:54, editado 3 vez(es)
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Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado) Empty Re: Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado)

Mensagem por Admin Qui 02 Jan 2014, 16:59

Ahmik
* Ahmik estava curioso para saber do que se tratava toda aquela estranha história, mas agora ainda mais temeroso devido ao que o rapaz lhe revelara. Queria saber sobre os dons de Osíris. Não que não se pudesse falar deles, mas não era fato que alguém pudesse fazer ressuscitar outro, apenas às almas de Duat escolhiam seus novos corpos e complementos de almas.* - Hum! * o sacerdote se limitou a pensar consigo e a segui-lo*

Narrador
*O rapaz estava à frente e só agora, mais próximo, Ahmik percebia algo na nuca do rapaz. Parecia um pequeno inseto, semelhante à um verme ou uma larva, que permanecia na parte de trás da nuca do garoto e parecia grudado a ele, respirando. Nada mais parecia estranho no rapaz, exceto pelo fato de que ele não sentia sede ou fome, e seu corpo não transpirava. A trilha continuava e a noite começou a cair. O rapaz olhou para Ahmik e Zaek alternadamente, dizendo.*
Vamos, senhor, falta pouco. Para quem venceu a morte, as provações do deserto se mostram pequenas, certo?

Ahmik
* Era curioso aquele inseto na cabeça do rapaz, mas Ahmik não sabia se deveria achar estranho, vindo dos provos do deserto qualquer coisa era, de certa forma, normal* - A problemática toda de se viver no deserto que as vezes ficamos parecidos com ele! *Parou um pouco para pensar e cogitou perguntar ao rapaz sobre aquilo em sua nuca* - Você também não parece sentir muita coisa mesmo nesse clima! Talvez esteja relacionado a isso que está em sua nuca...* Veria se o rapaz falaria sobre o fato. Quanto a Zaek, ele simplesmente seguia, não falava muito.*

Narrador:
Ah, isto, senhor? *O rapaz passou a mão na pequena criatura e depois respondeu à Ahmik.* Esta é a dádiva que eu recebi de meus mestres. Fui agraciado com este presente, que impede que meu corpo sinta necessidades que distraiam a mente. Assim podemos nos concentrar completamente em nossas próprias mentes. É tão bonito, senhor. A voz soa tão forte e inspiradora. É tão bom ouvi-la. *Estaria ele falando da mesma "voz" que Ahmik ouviu e que o chamou para o deserto? A noite veio e a temperatura diminuiu de maneira violenta. O garoto insistia que estavam perto.*

Ahmik
- E quem são seus mestres afinal? * Ahmik já percebera que a nossa de espaço daquele rapaz estava meo afetada, pois tinham percorrido uma distancia consideravel e ele insistia em dizer que seu povo estava perto. * - hum...então isso fala com você?! E com que se parece a voz? * Não tinha sentido algum mesmo estar acompanhando aquele rapaz, mas a curiosidade não lhe deixaria retornar, ainda que lhe custasse um preço alto. Remexeu a bolsa, como num ato de preocupação verificou seus pergaminhos, amassava um em especial, estava ficando nervoso*

Narrador
É uma voz feminina, senhor. Agradável, mas ao mesmo tempo forte, decisiva, inspiradora. Ela nos diz coisas que fazem sentido. Ela nos guia. Meus mestres são aqueles que receberam a dádiva antes de todos os outros. Eles querem compartilhar esta dádiva. E talvez vc também a receba, senhor. *O rapaz sorriu enquanto caminhava. A viagem atravessou a noite, fazendo Ahmik gastar todos os pergaminhos que ele possuía e usar todos os recursos. As provisões e a água também acabavam. O cansaço, a fome e a sede se acumulavam terrivelmente, e mesmo assim o garoto continuava inafetado. Quando Ahmik já estava no limite de suas forças, eles avistaram uma grande silhueta ao horizonte, iluminados pela luz do luar que pairava sobre as areias. O rapaz, que já começava a ser um incômodo mais do que um guia, disse.* Veja, senhor! Apenas mais um pouco! Ali é a entrada! *Ele parecia não notar ou apenas ignorar a debilitação de Ahmik.*

Ahmik
* Caminhou durante mais um tempo, mas aquela viagem já estava irritando, sua curiosidade era grande, mas sua irritação conseguia vencer qualquer coisa* - Olhe aqui rapaz, eu não sei quem você é e o que pretende, mas eu quero que imediatamente me diga o que estamos fazendo caminhando toda essa distância!? O que você quer afinal?! * Ahmik também se cansava, infleizmente tinha o corpo humano e apesar de mais resistente devido ao feitiço da Vida, ele não poderia ir muito além dos limites daquele corpo, bem, a grosso modo não. Avistaram uma outra silhueta ao cair da noite, mas o que esperava era ver casas, pessoas e não somente uma silhueta. Estacou e aguardou explicações. olhando para o rapaz como se fosse avançar nele se ele respirasse de forma errada*

Narrador
Apenas queremos que venha até nós, senhor. *A calma do garoto realmente irritava. Antes que Ahmik atacasse o garoto, a nova silhueta se aproximou, dizendo.* Tenha calma, Ahmik Tseeru. O jovem Lorrant estava apenas cumprindo a missão que lhe foi dada. Ele deveria testar a sua determinação e a sua fé. *O homem trajava roupas parecidas com a do rapaz, mas mais ornamentadas, mostrando que devia ser alguém de posição superior. Ele tinha a pele marcada pelo sol e olhos verdes opacos. Os cabelos eram curtos e negros, com mechas brancas nas laterais, mostrando que o homem já devia ter seus 40 anos.* Peço perdão por isto, mas eu precisava saber se vc realmente possuía a força e a vontade para chegar até aqui.

Narrador
*Ahmik não se importou com quem aquele homem fosse, apontou o dedo na cara dele e aproximou-se já irritado* - Eu não sou um brinquedinho a qual possam testar. Não sei que invenção maluca é essa de me fazer andar por um dia no deserto, mas hei de fazê-lo pagar! * Com a outra mão dentro da bolsa amassou um dos pergaminhos. Zaek foi obrigado a intervir segurando-lhe fortemente pelo braço. Os dois homens sentiriam uma aura escura ao redor, como se a presença de Ahmik trouxesse um certo medo de olhar debaixo da cam, ou olhar para trás para um local escuro.*  - Me solte Zaek! * O homem o largou e os dois se afastarm um pouco. Ahmik bufou, controlar-se era mais dificil do que andar no deserto*

Narrador
*O homem e o rapaz permaneceram parados, não sendo afetados de nenhuma forma pela conjuração de Ahmik. Mesmo sem ter observado, Ahmik podia afirmar que o homem mais velho também tinha um inseto na nuca. Aqueles insetos emanavam forte aura anti-magia. Ahmik sentia que toda aquela área era afetada por um forte campo anti-magia que parecia vir de debaixo da areia. O homem continuou a falar então.*
Entendo sua ira, Ahmik, mas peço que me ouça. Meu nome é Jarvik. Não fizemos isto para lhe fazer mal. Você entenderá, eu garanto. Venha, acompanhe-nos até o templo, onde poderão se alimentar e descansar. *Jarvik apontou para a grande sombra no horizonte que estava mais perto do que parecia. Era uma entrada para o subterrâneo, através de um corredor de pedra. Havia tochas na parede de pedra que iluminavam o caminho.*

Ahmik
*Ainda nervoso Ahmik os acompnahou. Aquela aura anti-magia não seria justa com eles, e agora, estava mais nervoso ainda. Se eles foram capazes de fazê-lo de idiota caminhando, enterra-los naquele campo anti-magia não seria nada demais.* - Espero que não existam mais testes a partir de agora. *Enquanto entravam Ahmik observava possíveis modos de fuga, para o caso de mais testes ou traições. Não sabia nada sobre aqueles homens, jamais ouvira sobre aquele povo.*

Narrador
Não haverá mais testes criados por nós, Ahmik, disto tenha certeza. As únicas provações a partir de agora virão de sua própria mente. *A medida que começava a descer o corredor de pedra, a ação do campo anti-magia se tornava mais forte. Se na superfície Ahmik conseguiu usar um pergaminho, mesmo que de forma mais fraca, ali ele não coonseguiria fazer nada. Mesmo assim, Jarvik e Lorrant estavam completamente desarmados. Não possuíam corpos de lutador e não pareciam saber qualquer arte marcial. Rendê-los seria extremamente fácil. Enquanto caminhavam, Jarvik falava.* Deve estar curioso para saber como eu sei o seu nome, Ahmik Tseeru. Eu fui o primeiro a receber a dádiva. Saí de minha cidade natal e isolei-me no deserto de En Sabah Nur para compartilhar meu presente apenas com os merecedores. Construí este templo em segredo e foi apenas uma questão de tempo para que eu trouxesse mais escolhidos. *Jarvik parou de andar, fitando Ahmik.* Minha cidade natal é Amenphis.

Ahmik
*Ahmik se assustou ao saber que Jarvik era de Amenphis, não o conhecia. Parou em frente a ele.* - Nunca tinha ouvido falar de alguém que fugira para o deserto de Amenphis. Não me contaram, não o conheci...*Oklhou-o com desconfiança, era mesmo estranho aquilo, sendo que Amenphis não tinha tantas pessoas assim.* - E quem são os escolhidos, Jarvik?! Por que eu fui um escolhido e um escolhido de que?

Narrador
*Jarvik continuou andando e falando.* Os escolhidos são aqueles que aceitam a dádiva e que pensam como ela. São aqueles prontos para um novo mundo, onde uma raça superior dominará tudo. Eu sou desta raça superior. Lorrant também é. E em breve, assim desejo, vc também será, Ahmik. *O corredor acabava em um grande átrio subterrâneo, onde a temperatura era mais equilibrada. Era uma pequena cidade subterrânea, onde as casas de pedra foram erguidas ao longo do solo subterrâneo. A iiluminação através do fogo dava um tom amarelado ao local. Todos ali usavam o estilo de roupa de Jarvik. Alguns usavam os trajes de discípulos e outros poucos usavam os trajes de mestres. Não havia comida ou água por toda a cidade e todos tinham um inseto na nuca. Conforme andavam, todos eles, a maioria jovens, olhavam e cumprimentavam Ahmik, como se já o conhecessem. Jarvik apontou uma construção à direita.* Venham. Aqui é o único lugar que possui água e comida. Deixamos reservados apenas a viajantes.

Ahmik
* Dessa vez Ahmik apenas o seguiu, não disse nada, pois o discurso do homem não era algo a ser discutido. Ao que parecia era como loucos pensavem, eugenia talvez fizesse parte daquele discurso. Eles pareciam clérigos, mas antes de uma batalha é necessário que as pessoas acreditem nelas, clérigos são bons nisso. A fé é boa nisso. E ter fé é algo que todos precisam, o problema é quando acreditam em certos tipos de ideais. O sacerdotes estava observando tudo, assim como seu companheiro. Zaek estava atento. Nenhum dos dois deixou de notar aquelas coisas no pescoço dos cidadãos daquela estranha cidade.* - Logo atrás de você!

Narrador
*Lorrant foi dispensado e se afastou, misturando-se ao contingente da cidade. O que faziam tanto, andando para um lado e para outro? Jarvik os guiou até o interior da casa, indicando uma mesa e bancos de pedra para que se sentassem. Uma moça se aproximou deles. Tinha cabelos negros e lisos até a cintura, olhos caramelo e a pele escura de sol.* Sejam bem vindos, Ahmik e seu acompanhante. Meu nome é Adjira. Não temos muito, mas será suficiente para alimentá-los. *Ela colocou um jarro de barro na mesa com água, dois copos e trouxe pratos com comidas como raízes temperadas e sopa de ervas.*

Ahmik
* Ahmik e Zaek apenas beberiam a água. Comer não era importante e sabe-se lá o que tinham colocado naquilo que serviam* - Obrigado Adjira! * Após tomar bastante água, então o sacerdote observou onde estavam e agora já era possível pensar melhor* - Ao que parece todos aqui me conhecem!

Narrador
*Adjira agradeceu com a cabeça e se afastou. Jarvik, que havia se sentado ao lado oposto a Ahmik, respondeu.* Sim, agora eles o conhecem. Nós compartilhamos tudo o que sabemos e conhecemos, Ahmik. Todos nós pensamos como um. Eu lhe dou a chance de saber da verdade. Eu lhe mostrarei o caminho, Ahmik. Se vai atravessá-lo ou não, cabe apenas a vc decidir. *Jarvik fez um sinal para Adjira e a mesma trouxe uma bolsinha de couro. Jarvik abriu a bolsinha e retirou algo de lá, colocando-o sobre a mesa à frente do sacerdote. Era um pequeno inseto, semelhante ao que todos ali tinham em suas nucas.* Este é o caminho da verdade.
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Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado) Empty Re: Saga Enxame - Ahmik no deserto de En Sabah Nur (Encerrado)

Mensagem por Admin Qui 09 Jan 2014, 23:33

Ahmik Tseeru
*Ahmik estava estranhando aquilo tudo, aquelas criaturas eram diferentes demais, aquilo tudo era estranho, pois nao havia nem mesmo energia conhecida em ação ali, tirando ainda o fato da barreira mágica.* - Bem...eu vim aqui para isso, descobrir pelo que me chamavam. O que há afinal? *Ainda pouco irritado pela provação de mais cedo.* - Você me oferecem um inseto que nem mesmo sei o que fará, não ousaria deixar algo assim ocupar meu corpo. Do que se trata isso afinal?

Narrador
*Jarvik segurou o inseto na mão, erguendo-o à frente do rosto. A pequena criatura guinchava e se retorcia ligeiramente. Ele respondeu.* Eu poderia lhe explicar com palavras, Ahmik, mas vc deve presenciar por si mesmo. Apenas segure esta criatura e a verdade se abrirá a vc. Tenho certeza de que seu companheiro pode retirar isto de vc, caso sinta que isto é uma ameaça. Não estamos tentando lhe fazer mal, Ahmik, apenas queremos sua ajuda.

Ahmiik Tseeru
Ahmik olhou a criatura com um aspecto de nojo na cara, aquilo lhe parecia um verme de cadaveres. A criatura guinchava, se era inteligente imaginou que sentiria dor de estar pendurada em silêncio. Aquilo so podia ter uma substancia alucinogena, não era possivel aquilo ser inteligente.* - hum..* Estendeu a mão com cuidado e antes de encostar na criatura, olhou Zaek, que ali lhe parecia inofensivo, pois nao poderia usar sua magia, nem mesmo Ahmik. Zaek balançou a cabeça e então, por fim, o sacerdote segurou a criatura*

Narrador
*Jarvik recostou-se para trás, apenas observando. Ao entrar em contato com Ahmik, a pequena criatura desvirou-se, mantendo-se em pé sobre as costas da mão do sacerdote. Parecia já saber que estava em um corpo humano. Depois, o inseto andou, percorrendo o braço de Ahmik até alcançar seu ombro e, de lá, alcançar sua nuca. Ahmik sentiu uma pontada leve na nuca, que eram as garrinhas da criatura adentrando sua carne naquela região.
Demorou alguns segundos até que Ahmik começasse a sentir efeitos alucinógenos. Imagens do universo invadiam suas retinas, como se estivesse iniciando uma viagem alucinatória. Ele estava certo. A pequena criatura continha uma substância alucinógena que injetava em Ahmik, causando aquelas visões. Mas era mais do que isso. A alucinação era apenas um canal de comunicação para algo bem maior.
A consciência de Ahmik se via no espaço, no cosmos, silencioso e vazio. E então aquela voz feminina, que antes era apenas um zunido, agora era cristalina.*
Eu sou Ragnorra, a Mãe-de-Tudo. Eu existo desde o começo de tudo e agora retornei para clamar o que é meu. Ahmik Tseeru, junte-se à mim. Torne-se superior. Uma nova ordem começará, controlada pela Mãe-de-Tudo. Um futuro brilhante o aguarda.
*Ahmik podia responder para a entidade livremente, como se estivessem em uma conversa formal, inclusive falando na Língua Comum.*

Ahmiik Tseeru
Ahmik escutou aquela sandice, seria mais um deus do universo? Na verdade a Mãe-de-tudo não se parecia em nada com as tendencias celestiais de respeitar o tratado de ser um deus, ou seja, nada objetivo. De qualquer forma Ahmik era um sacerdote e ouvir deuses era o que procurava fazer.* - Mãe-de-Tudo, sou sacerdote em minha terra, como deve saber. Deixe-me saber um pouco mais de ti. O que queres afinal? O que criou e por que retorna? * Ahmik não utilizava mais sua expressao mal humorada, estava se portando gentilmente, por achar que se realmente falava com um deus, era melhor manter-se longe da ira dele. Era fato que não via uma intervenção tao direta, mas iria verificar quem era Ragnorra afinal.*

Narrador
*A voz feminina respondeu* Ahmik Tseeru, eu não criei nada, mas sim permiti que criassem. Eu observei o ato da criação durante eras em silêncio, como uma mãe deixa que seus filhos brinquem livremente e manipulem as coisas ao seu redor. Veja o que o multiverso se tornou. Um antro de criaturas nefastas, gananciosas e destrutivas, que levará ao seu próprio fim. Eu retornei para tomar tudo de volta. Eu sou a mãe tomando os brinquedos de seus filhos.
*Imagens de criaturas deformadas, assemelhando-se a grandes insetos, eram vistas por Ahmik naquela visão.* Meu Enxame alcançará a tudo e a todos, limpando o multiverso da sujeira que o atinge. Meus filhos são poderosos, Ahmik Tseeru. Eles se adaptam a tudo. Eles observaram a tudo ser criado e portanto, conhecem tudo. Nada pode detê-los. Nem mesmo a montanha mais gelada ou o deserto mais quente. Fogo ou água. Magia ou armas brancas. Dez dos meus filhos são mortos e outros cinquenta surgem para vingá-los. Nada pode deter minha prole.
Entretanto, Ahmik Tseeru, há um campo que meu Enxame não dominou: A Morte. Vc contém o segredo para isto. Eu ofereço a chance de fazer parte da nova ordem do multiverso em troca deste poder.

Ahmik Tseeru
*Ahmik escutou a mulher, as sandices dela de certa forma o tocaram, talvez a parte obscura de sua alma pedisse que aquele estranho pedido fosse atendido. No entanto o sacerdote sabia que não tinha o que ela precisava de imediato. Algo ainda brigava em sua alma e o sim e o não eram cogitados.* - Não entendo o motivo de toda essa limpeza que queres fazer. E quanto aos outros deuses, e quanto ao que será desse mundo? O que planeja além da destruição?. * A verdade era que essa pergunta nem importava muito, a destruição era o que mais dava prazer a alma descontrolada de Ahmik. O sacerdote olhou para trás, esperando que Faek o repreendesse, ele precisava, mas nã havia nada além do espaço*

Narrador
*A voz feminina respondeu, sempre de forma firme e inspiradora e, ao mesmo tempo, com leves toque maternais.* Os outros deuses agirão de forma ponderada, Ahmik, agora que sabem que eu, Ragnorra, retornarei sempre que eles abusarem do presente que lhes dou. Você bem sabe que, para haver reconstrução, deve primeiro haver destruição. O expurgo completo é necessário, pois não pode haver nada limpo sobre a sujeira. Quantas vezes presenciou o errado e o injusto, Ahmik Tseeru? Quantas vezes sofreu e perdeu aquilo que ama por atos de seres repugnantes e malignos? Quantas vezes desejou que eles fossem eliminados da face deste mundo, buscando um novo começo?
*Zaek não podia ouvir Ragnorra. Ninguém ao redor de Ahmik podia, nem mesmo Jarvik. A Mãe-de-Todos falava diretamente ao sacerdote. Zaek tinha total liberdade, entretanto, de puxar o inseto da nuca de Ahmik e encerrar a conexão mental, se achasse necessário.*

Ahmik Tseeru
* Zaek não faria nada que nao observar os demais da sala, nao conseguia medir Ahmik devido o selo anti-magia do local, estava preocupado, mas sua missão era apenas cuidar para que Ahmik não morresse, ou ajudá-lo, caso a morte chegasse, a retornar. Até ali tudo bem, não permitira que Ahmik fosse tolhido até revelar a verdadeira natureza de um Sefekhi, e esperava não ver nada semelhante. Ahmik, enquanto isso era invadido por memórias, Lilyana, Deskrausser, sua vida passada, sua primeira vida. Ragnorra devia saber de tudo, mas ela com certeza tinha acesso as suas memórias naquele momento. As palavras dela foram como flecha ao alvo, acertaram-no e o explicaram em sua vontade e desejo. Mas ao invés de sorrir, Ahmik deixou lágrimas tingirem seu rosto.* - Você está certa, Mãe-de-Tudo, talvez devessemos acabar com esse sofrimento agora. Para ser uma dádiva, a vida precisa ver a morte. Mas...e quanto ao que é justo? Minha família? Noerya? * Ahmik chorava*

Narrador
A destruição também é um fardo, Ahmik. *Responde Ragnorra.* Teremos de destruir as criaturas malignas, mas também os justos e os inocentes. Muitos pagarão pelos erros de poucos. Sim, é injusto, mas necessário. Mas não se preocupe, Ahmik. Com os seus conhecimento sobre a além-vida, todos aqueles que você ama retornarão para permanecer com você no novo mundo. Suas essências permanecerão apenas para retornar como criaturas mais adaptadas e mais evoluídas. Até mesmo sua falecida ajudante retornará. Eu posso trazê-la de volta com os seus conhecimentos, Ahmik. Suas memórias me dizem que a alma dela está em poder de Apocalypse, mas não precisamos dela. Com os seus ensinamentos e meu Enxame, nós podemos trazê-la de volta, juntos.
*Uma névoa translúcida que tinha a forma ligeira de uma mulher se aproximou da projeção de Ahmik e o abraçou, como uma mãe que conforta seu filho. O abraço dela era confortante e acolhedor, como apenas as mães sabem oferecer.*

Ahmik Tseeru
*Ahmik se deixou abraçar, sentia a solidão de ser imortal, de lembrar de suas vidas anteriores, dos abandonos que sofreu. O abraço de Ragnorra veio em um bom momento, a proposta de Ragnorra foi um modo de responder a isso tudo que ele sentia. Talvez ela estivesse certa afinal, talvez os deuses devessem devolver a vida a quem merecia. Nada tinha sido justo até aquele momento, porque seria dali pra frente?* - Tudo bem....* o sacerdote se desvencilhou da névoa e limpou as lágrimas. * Não posso te oferecer o segredo da morte, porque eu não o tenho, mas trazer de volta a vida é algo que posso fazer. No entanto vai levar algum tempo, o que me pede é grandioso demais, será necessário poder demais. * Ahmik olhou pra névoa e arriscou um sorriso. A alma negra dele o felicitava pela decisão, mas a verdade que a incerteza ainda o permeava.*

Narrador
Apenas diga o que será necessário, Ahmik, e eu conseguirei. Meu Enxame pode invadir qualquer lugar, conseguir qualquer objeto de poder ou fonte de energia. Eu lhe darei tudo o que precisar para realizar seu ritual. Eu também lhe darei toda a minha força. Una-se a um de meus filhos. Aceite o corpo dele em simbiose ao seu e vc conseguirá pensar juntamente com meu Enxame. Conseguirá enxergar, ouvir e sentir o que eles sentem. Vc terá milhares de olhos e ouvidos que protegerão seu corpo atual até que vc conclua seu ritual.
*A névoa agora ficava ao lado de Ahmik. Sua presença astral era inspiradora.* Em simbiose com minha prole, vc também será totalmente imune à qualquer forma de magia. Não poderá conjurar as suas, mas não será afetado por nenhuma outra. Eu venho de antes do nascimento da magia. Eu e meus filhos somos imunes à este artifício. Vc também terá esta qualidade.

Ahmik Tseeru
* Uma magia mais antiga que a própria magia. Ragnorra tinha lá suas surpresas.* Não entendo, o que precisa que eu faça depende da magia que uso. Se mudar a fonte de meu poder terei que reaprender tudo que sei. * Ahmik ficou em silêncio* Precisarei dos membros do COncílio aqui...*le engasgou, engoliu em seco e suspirou, como se tomando coragem* E teremos que ir pra Amenphis....*A imagem de Noerya morrendo lhe cortava o coração, mas o medo estava o abandonando, nao se sabia se era sua alma ou se a inspiração de Ragnorra.* O que quer dizer com simbiose?

Narrador
O corpo de meu filho e o seu se unirão em comunhão. Ele viverá dentro de vc, mas vc poderá mantê-lo adormecido e, assim, poderá conjurar suas magias. Quando vc o despertar, entretanto, o corpo dele irá alterar o seu. Vc ganhará nossas características, nossas qualidades que cultivamos durante eras e eras, como garras, asas, visão no escuro, camuflagem, canto sônico, e muitas outras. Quando ele estiver adormecido, vc será Ahmik Tseeru como todos conhecem. Jarvik lhe apresentará a criatura mais tarde. Eu lhe darei quantas criaturas precisar para realizar seus experimentos. Irei lhe fornecer as menores, assim a força anti-magia deles não irá interferir em suas conjurações.
*Ragnorra considerou as outras exigências de Ahmik e respondeu.* Avise seu Concílio e traga-os até este reduto. Poderão permanecer aqui e terão o deserto como proteção e esconderijo. Para lhe acompanhar à Amenphis, poderá contar com os seguidores humanos que Jarvik reuniu aqui. A caravana será sua.

Ahmik Tseeru
* Ahmik ainda limpava os olhos* Você não entendeu Ragnorra, Noerya saberá o que vamos fazer assim que eu o decidir, teremos que tomar Amenphis. * Ele engoliu em seco novamente.* As demais coisas que precisar pedirei a medida do tempo
* Ele calou-se, então era isso. A morte tomaria o mundo com a sua ajuda, e o pior, Ahmik não conseguia sentir a dor de ter que matar milhões, a única que ele se importava teria que ser a primeira a ir.Era irônico, a quem o protegeu sempre a morte chegou primeiro*

Narrador
Então tomaremos Amenphis. Mas primeiro, Ahmik, ensine meus filhos a caminhar sobre o mar amarelo. Ensine-os a resistir ao calor sufocante do deserto. Marche com meu Enxame. Aprenda com eles e eles aprenderão com vc. Aprenda como controlá-los e vc tomará Amenphis facilmente. Vc será um de meus Arautos para o novo mundo, Ahmik Tseeru.
*Caso Ahmik não acrescentasse mais nada, a projeção ia lentamente se desfazendo e Ahmik se via novamente naquela mesa, com Zaek ao seu lado e Jarvik à frente. A pequena criatura deixou a nuca do sacerdote e voltou para a mesa. Jarvik inclinou-se à frente, perguntando imediatamente.* A Mãe-de-Todos falou a mim também, Ahmik. Ela disse para que eu aguardasse a sua conversa com ela e, caso vc aceitasse sua nova meta, eu deveria apresentar uma criatura à vc. Devo levá-lo até ela?

Ahmik Tseeru
*Ahmik retornava, seu semblante murchou como uma flor que nao recebera agua. Era uma decisão dificil, nao a de destruir o mundo, mas a de ir a Noerya. Zaek observou tudo e começava a temer o que Ahmik faria.* Sim Jarvik, vamos adiante. * O sacerdote levantou a cabeça, virou-se a Zaek. * Me perdoe, irmão. * Ahmik atacou Zaek com sua força descomunal, o outro não teve como reagir. Zaek seria morto, estrangulado pelas mãos daquele que ajudara a ressuscitar*

Narrador
*Jarvik e a atendente Adjira não se surpreenderam pelo fato. Eles sabia que agora tudo o que Ahmik fazia era em prol da Mãe-de-Todos. Se Zaek tinha de morrer, significa que era um obstáculo para Ragnorra. Jarvik esperou até que Ahmik terminasse e responderia, por fim.* Deseja que recolham o corpo de seu ex-companheiro, ou vc permanecerá com ele?

Ahmik Tseeru
*Ahmik viu Zaek se debatendo como um caçador ve uma presa atingida. Não havia emoção. Ele apenas fez. Levantou-se em seguida, alinhando sua roupa e o cabelo. Os olhos de Ahmik tinham ficado pretos, todo ele.* - Guardem o corpo, arrumem um lugar no qual eu possa trabalhar. * ele então aproximou-se de Jarvik, esperando que ele o conduzisse até o local.*

Narrador
Sim, senhor Ahmik. *Respondeu Jarvik. Ele fez um sinal para dois homens no lado de fora do estabelecimento, mas não emitiu ordens verbais. Eles se comunicavam através da ligação entre os insetos. Os homens entraram e carregaram o corpo de Zaek. Jarvik respondeu.* Há uma sala no topo da cidade, uma área de onde é possível ver toda a cidade subterrânea. É um cômodo grande e espaçoso, será mais do que o suficiente para acomodar qualquer coisa que queira. *O cômodo, assim como tudo naquela cidade, era feito de pedra escura, o que dava um tom sombrio ao local. As paredes, mesas e cadeiras eram todas esculpidas nas rochas subterrâneas. Jarvik disse.*
Ahmik, vc é o porta-voz de Ragnorra. Eu e meus seguidores acataremos qualquer ordem sua. Siga-me. *Enquanto os dois homens levavam o corpo de Zaek para a sala citada, Jarvik continuava.* Ragnorra lhe informou nosso próximo passo? O que temos de fazer a seguir?

Ahmik Tseeru
* O sacerdote apenas acenou com a cabeça enquanto ele falava. Ao tocar no assunto de ser o porta voz de Ragnorra foi como falar a Ahmik que ele era uma especie de deus, sua alma roçou-o por inteiro e ele não pode deixar de sentir o poder que aquela palavra o dava. Sefekhi o estava tomando, e Noerya naquele instante ficou sabendo.* Acredito que me mostrará o filho de Ragnorra aqora. Me tornarei uma 'simbio' ( nao sei de onde ele tirou essa palavra..kkk) . O que devem fazer agora é se preparar para receber 10 de meus aprendizes e rumaremos a Amenphis em 1 semana.

Narrador
Será feito, senhor Ahmik. Meus seguidores buscarão mais suprimentos para que todos possam permanecer durante este período. *Jarvik voltou para a rua principal da cidade. Se antes todos cumprimentavam Ahmik como se já o conhecessem, agora eles praticamente o reverenciavam, o que apenas alimentava ainda mais seu ego. Jarvik pegou um caminho à esquerda da rua principal que descia ainda mais fundo na rocha. Ali já era possível ouvir os sons das criaturas. Guinchados, barulho de vísceras e substâncias escorrendo, garras roçando-se. Alcançaram uma gruta espaçosa repleta de ovos de todos os tamanhos. Eram ovos grotescos, repletos por uma estrutura orgânica e gosmenta. [ Pense nos ovos de Aliens ]*
*No centro da sala, uma criatura permanecia na escuridão. Jarvik ergueu a tocha que agarrara no caminho, iluminando parcialmente a gruta. As criaturas menores correram do calor da tocha, mas aquela criatura central permaneceu inalterada. Assemelhava-se a um louva-deus gigante. Tinha garras protuberantes, asas saídas de seu exoesqueleto nas costas, patas invertidas e a cabeça repleta de olhos, antenas e outras estruturas semelhantes. Jarvik disse.* A criatura é esta, senhor Ahmik.

Ahmik Tseeru
Ahmik observou a sala gigantesca cheia de ovos, aquela gosma e aquele insetos davam certo asco, eram estranhos, tinham cheiro estranho. No entanto daquele ponto Ahmik não voltaria mais, não havia retorno para sua alma e cada vez mais Ka tomava conta e ele se tornava, por assim dizer, um bravo Sefekhi.* - É....isso?! *Observou o bicho com certo nojo, nem de longe imaginava como seria sua transformação, mas uma alma que enfrentou o fogo da união não poderia sofrer mais, a dor era sempre um pequeno preço a pagar por algo maior. Com Lilyana não fora assim?* - Vamos adiante! * A voz dele não chegou nem a tremer, não havia mais indecisão, apesar de Noerya ficar em sua mente como um último resquicio de uma pretensa luz de normalidade. Ahmik elevou a mão até a criatura e foi se aproximando, tocaria seus rosto se ela permitisse e se entregaria ao processo. Novamente ele iria se unir a uma outras coisa, sentia-se como um escolhido, bem talvez fosse o que Ragnorra quisesse*

Narrador
*Assim que tocou a criatura, o rosto da mesma se dissolveu parcialmente. Sua pele insectal misturava-se à pele humana de Ahmik em uma mistura fisiológica que desafiava qualquer ato de criação. A criatura foi lentamente se anexando ao sacerdote, suas garras tornando-se as garras dele, seus sentidos tornando-se os sentidos do sacerdote, suas asas tornando-se as asas dele. O processo era extremamente doloroso, mas não durou muito. Ao final, Jarvik observou a nova criatura, surpreso, e ajoelhou-se diante dele. Mais uma criatura proveniente do processo evolutivo do Enxame: Criatura mais carne humana, unidas e recombinadas.
A consciência de Ahmik agora se conectava permanentemente com o Enxame. Ele poderia ouvir a Mãe-de-Todos a todo o momento e via, ouvia e sentia tudo o que todas as criaturas daquela célula sentiam, até mesmo os filhotes que brotavam dos ovos, como uma consciência coletiva. Havia outras porções do Enxame espalhadas pelo reinado. Ahmik não podia controlá-las, mas podia se comunicar com elas livremente. Só agora o sacerdote tinha noção da ameaça que se instaurara rapidamente: O Enxame já estava presente em Atlan e Stormhigh, e logo se espalharia pelos outros reinos.*

Ahmik Tseeru
*Ahmik sentia dor, mas ele a ignorava, era como imaginava, não havia dor maior do que o que ressurgir dos mortos. Após a transformação foi como se pudesse ouvir qualquer lugar menos o que estava ao seu redor, eram muitas imagens e gestos e aquilo o fez cambalear momentaneamente, seu estomago se revirou e tudo que ele havia comido foi ao chão. Levou as mão até a barriga, mas percebeu que não eram mãos, eram garras, que pareciam bem afiadas, movimentou a boca para rechaçar o gosto de vômito e então deu-se conta de duas queliceras se movimentando para dentro e para fora, limpando os restos. Via de mais de uma posição, mas nem imaginava que tinha oito olhos no lugar de dois, apesar de senti-los. Era tudo estranho. Pisou para frente, e percebeu que todos ainda estavam ali, ali e em muitos outros lugares do reino. A mãe de todos não iniciara nada naquele momento, tudo já estava a caminho. Aquela consciência coletiva se espalhava pelo mapa conhecido como sangue e Ahmik percebia e ainda mais, gostava. Sentiu o poder dentro daquele corpo e não pode conter uma risada, que saiu gutural de sua garganta, mas não foi apenas voz, junto a ela um grunhido de inseto, como se em sua garganta triturassem ossos. Ahmik, caminhou rumo a saída da sala, e enquanto caminhava ia perdendo o tamanho e voltando às suas formas normais, saiu cambaleando enquanto perdia a forma insectoide. e ao chegar na entrada, encostou-se na parede e sentou-se* - Vamos....*suspirou cansado*- ...estou indo buscar o Concílio.
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