Nova Terânia
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Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado)

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Mensagem por Lei Keylosh Ter 30 Ago 2011, 03:15

Vídeo introdutório do jogo

Relato de Lei Keylosh:

Não me leve a mal, eu gosto de frio. Mas o reino de Stormhigh dá todo um novo significado à essa palavra. O frio lá não é apenas uma questão de temperatura. Não são apenas os seus ossos que congelam, mas também a sua alma. Tudo lá é frio: as pessoas, as construções, os animais, as ruas, até mesmo o próprio fogo. E as prisões com os criminosos mais perigosos do continente não ajudam nem um pouco, mas para eles é mais fácil. Aquelas pessoas já possuem a alma congelada por natureza, não é mesmo?

Mas mesmo todo esse frio é melhor do que ficar aqui em Terânia observando algumas... "fraquezas políticas" por parte do Império em relação à certas Ordens do continente. O frio de Stormhigh talvez me ajude a esfriar a cabeça - literalmente - antes que eu faça algo aqui do qual me arrependa depois.

A tarefa é simples: trazer wyverns. Estes dragões em miniatura são importantes para Terânia, é deles que formamos grande parte de nossas defesas aéreas, como os cavaleiros wyvern conhecidos como Lufthawks. Eu não consigo nem montar meu cavalo Argaios direito, quem dirá treinar estes cavaleiros. Felizmente, há pessoas com mais conhecimento para isto aqui no exército da Cidade Imperial.

Terânia manda alguém de tempos em tempos para coletar wyverns gentilmente cedidos por Stormhigh para que possamos reabastecer nossas fileiras destes bichinhos, e eu me voluntariei para ir desta vez. É sempre uma grande operação, mas nosso trabalho é facilitado pelo fato de que estas criaturas já saem treinadas de Stormhigh, então é só puxar a rédea e apontar a direção certa.

Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Stormhigh01

Eu e os soldados chegamos até a capital com muito esforço. O primeiro nível do reino fica há mais de 4 quilômetros de altura e fica pior depois. O ar rarefeito definitivamente não ajuda. Como combater o frio do próprio corpo se você não consegue sequer respirar?

Felizmente, existem lugares quentes, ou melhor dizendo... menos frios em Stormhigh, como a belíssima taverna com o sugestivo nome de "Fogo Gelado". Perto da porta há uma placa com os dizeres:
O cliente só terá razão quando fizer frio no Inferno. Aqui é frio, mas não é o Inferno. Eu quero dar risada, mas sinto que meus dentes estão congelados e irão quebrar se eu fizer isto.


Última edição por Lei Keylosh em Sex 14 Set 2012, 09:09, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lei Keylosh Dom 04 Set 2011, 22:27

Após uma noite inteira "esquentando" nossos corpos com um hidromel tão gelado quanto a neve que caía fora da taverna, fomos cumprir nossa missão. Se você pernoitar em Stormhigh e esperar sol no dia seguinte, irá esperar por muito tempo, já que o sol simplesmente não existe aqui. Nos encontramos com os treinadores de wyverns e ao contar as criaturas, havia um problema: um dos wyverns estava faltando. O supervisor explicou que havia acontecido uma fuga na prisão de segurança máxima durante a última noite. Dois prisioneiros tentaram fugir mas apenas um deles conseguiu. O felizardo pegou um dos wyverns que estavam separados para ir no carregamento desta manhã e fugiu. A guarda tempestriana ainda procurava o fugitivo, enquanto o que ficou foi confinado em uma prisão ainda mais reforçada.

O wyvern poderia ser facilmente substituído e poderíamos todos voltar para a quente Terânia. Entretanto, como um ato de boa fé entre os dois reinos, eu me ofereci para ajudar na busca. Uma operação conjunta entre os soldados teranianos e a guarda tempestriana seria realizada para trazer este fugitivo à justiça. Era o mínimo que poderíamos fazer pelos wyverns fornecidos.

O primeiro passo era saber mais sobre o fugitivo a fim de descobrir sua localização. Descobrimos que seu nome é Seedar Montavious e que ele é um mago poderoso. Pudera, as prisões de Stormhigh são famosas por serem as mais impenetráveis de todo o continente. Só alguém muito poderoso seria capaz disto, mas também acreditamos que ele não conseguiria sem ajuda. Alguém de dentro da prisão o ajudou. Um funcionário ou outro prisioneiro, o que nos leva àquele que não conseguiu fugir.


Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Seedar01
Pintura interpretativa do fugitivo Seedar Montavious

Ou melhor dizendo, aquela. Seu nome é Livia Sunders e parece ser uma gracinha pela pintura que fizeram dela. Você deve estar se perguntando: se um homem e uma mulher eram fugitivos juntos, isto quer dizer que os detentos de ambos os sexos ficam no mesmo lugar? Ao que parece, esta prisão tempestriana é grande e possui pavilhões diferentes para homens e mulheres. Seedar teve a proeza de fugir de seu pavilhão e dirigir-se até o das mulheres, tentando levar Livia consigo. A questão é: por quê?

Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Livia04
Pintura interpretativa de Livia Sunders

É exatamente isso que pretendo descobrir, pedindo autorização à direção da prisão para interrogar Livia. Os tempestrianos ficaram relutantes a princípio, mas logo perceberam que essa era a única maneira de tentar descobrir o paradeiro de Seedar. Eu aguardo na prisão a autorização burocrática para o interrogatório, enquanto meus soldados teranianos juntam-se aos tempestrianos nas buscas por Seedar, mesmo com poucas ou nenhuma pista.


Última edição por Lei Keylosh em Seg 06 Fev 2012, 14:09, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Lei Keylosh Dom 04 Set 2011, 22:59

*A única informação que Beatrice havia recebido de seu mestre para encontrar o grimório que ele queria era que o objeto em questão residia no reino de Stormhigh. O resto caberia à Beatrice descobrir. Isso fazia parte do teste, o teste que colocaria todas as suas habilidades e tudo o que aprendeu durante toda sua vida à prova.

Stormhigh era um reino grande e assim eram suas cidades. Apesar do grande número de pessoas, Beatrice se sentiria mais sozinha do que em sua terra natal. A temperatura parecia tornar as pessoas de Stormhigh também frias. Embora talvez nunca tivesse visto cidades tão grandes como aquelas, havia coisas que uma maga como Beatrice facilmente reconheceria, entre elas, uma grande construção no bairro mais afastado que servia como base da guilda de magos da capital. O mestre dela com certeza era um mago influente em todo o continente e alguém daquela guilda pelo menos teria ouvido falar dele.

Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Stormhigh02

Mas havia outras opções para iniciar sua busca. A taverna “Fogo Gelado” era a maior da cidade e a quantidade de caráteres duvidosos naquele local era tão grande quanto a quantidade de informações que poderiam ser obtidas. Naturalmente, o risco de envolver-se em alguma confusão ou sofrer hostilidade era bem maior, mas as recompensas poderiam ser igualmente grandes.

Havia ainda uma opção dentro dos limites da lei. A base da guarda tempestriana ficava em um austero edifício no centro da cidade. Beatrice poderia perguntar aos guardas sobre informações do grimório e, caso eles não pudessem ajudar com informação concreta, com certeza não havia ninguém melhor para informar a ela sobre rumores, boatos e até mesmo lendas sobre grimórios que o povo espalhava.

De qualquer maneira, Beatrice teve muito trabalho para chegar até Stormhigh devido às suas condições geográficas e climáticas e provavelmente não desistiria agora.*
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Mensagem por Beatrice Qui 08 Set 2011, 20:03

*Chegava à beira da cidade avistando-a como um troféu, exposto no lugar mais importante da sala**Parada ali, ao cair da tarde, não havia grandes sombras, sequer o sol morno a tocar-lhe o pouco de pele que tinha exposta**a figura montava um enorme cavalo branco de calda e crinas igualmente brancas e olhos pretos que chegava a ser confundido com um rubi profundo, os pêlos de suas patas desciam e arrastavam um pouco no chão**a viagem era longa e estas primeiras semanas denunciavam que o caminho seria árduo, repleto de dificuldades que ela em nenhum momento esperava encontrar**Aqui tentava vencer o frio que parecia vir de dentro, dos próprios ossos que sustentavam seu corpo*
*Erguia ambos os braços soltando as rédeas, tirando o capuz que cobria sua cabeça, sentindo a brisa fria cortar-lhe a face - os olhos iam longe, fitando a cidade até onde podia - as bochechas rubras assim como a ponta do nariz, e a pele alva quase podia confundir-se com a neve, tamanho o frio ali**erguia o rosto, observava momentaneamente as primeiras estrelas que surgiam sob o céu cinza e sempre cinza que cobria aquele local**respirou fundo e com um ar de profundo pesar, ergueu mais uma vez os braços, tornando a cobrir a cabeça. O rosto tornava-se mais uma vez parcialmente coberto pela sombra do capuz, a capa caia por sobre os ombros e descia até cobrir parte da anca do animal - era de um azul fechado, quase igual ao céu de altas horas -*
*Pequenas mechas dos cabelos escapavam do capuz e desciam pela frente do corpo em cachos grandes, de um vermelho alaranjado* vamos.. *disse em voz branda para o animal que apesar de toda a imponência parecia muito cansado* hoje terá um bom lugar para passar a noite... *completava no mesmo tom de voz amigável, apesar de ter uma ponta de dúvida sobre o que dizia, afinal, teria algum conforto para um animal, em um frio como este?**o cavalo agora tornava a subir o morro em passos lentos, adentrando a cidade pela via principal*
*ia ao fim da terceira semana de viagem e temia não ter chegado sequer ao meio, ao menos estava no reino, agora a procura tomaria um rumo concreto* ... *respirou fundo e não tardou a avistar o que procurava, um Estábulo**parou à porta de onde desmontou e passando as rédeas por cima da cabeça do animal, caminhou puxando-o até a grande porta, onde bateu algumas vezes antes de esperar que a atendessem*
*Um homem baixo, muito velhinho de barbas brancas e mal cuidadas, com calças de couro marrom e uma blusa de algodão que a muito tempo deveria ter sido branca atendeu a porta passado alguns minutos - tinha em uma das mãos um toco de madeira que servia-lhe como bengala e no rosto uma expressão curiosa, onde forçava os olhos*
- "Sim?!" *perguntou em um tom normal - os olhos buscando o de Bia por baixo do capuz*
- Olá.. *disse polidamente**assim seguiu-se um breve diálogo, onde a garota alugava uma baia para o cavalo pernoitar na cidade**antes de sair ela questionava* - Poderia me indicar alguma taverna onde tenha estalagem por perto? *completou, enquanto caminhava de volta ao animal, tirando uma grande bolsa da cela, colocando com um pouco de esforço uma de suas alças presa ao ombro*
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Mensagem por Lei Keylosh Sáb 10 Set 2011, 12:59

*O velho responderia o que lhe foi perguntado. Ele indicaria a taverna "Fogo Gelado", que era a maior da cidade e uma das poucas com estalagem. Ele ficaria com o cavalo de Beatrice pelo tempo que ela precisasse.

Se Beatrice seguisse a indicação do velho, chegaria até uma grande construção localizada no centro da cidade, que era caracterizado por uma grande fonte congelada e com outras construções e estabelecimentos ao redor. Se esta fosse uma cidade com calor e sol, seria fácil imaginar crianças brincando naquela fonte, pessoas passeando e comprando coisas com os mercadores, músicos, malabaristas, soldados fazendo escolta, a cidade vivendo.

Entretanto, em Stormhigh, esta cena nunca aconteceria. O frio extremo mantia todos em interiores na maior parte do tempo e aquela fonte, que poderia ser a protagonista de uma tarde ensolarada, jazia sozinha e fria, cercada por escuridão e neve.

A taverna, porém, não era tão escura e não era tão fria. O andar de baixo era a taverna em si e no andar de cima ficavam os quartos. A porta da taverna ficava sempre fechada por causa do frio, embora todo tempestriano que se preze sabe que é para que não tenham de abri-la para forasteiros. O que havia de calor lá dentro, faltava no resto dos clientes. Cada mesa comportava muitas pessoas, todas próximas umas das outras, embora a taverna fosse espaçosa. Todos usavam pesadas roupas de frio e quase todos os clientes bebiam algo que contivesse álcool.

Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Places_New_Narakort_Inn

As outras pessoas sequer olharam para Beatrice quando ela entrou. Ninguém a notou, observou de soslaio, fitou com curiosidade, nada. Era como se ela não existisse. A única pessoa que aparentava ser mais simpática e receber alguém bem era o taverneiro. Taverneiros são taverneiros em qualquer lugar.

Apenas uma pessoa notou a entrada de Beatrice na taverna. Um homem, sentado perto de uma das duas lareiras que havia no interior do local. Assim como Beatrice, ele também usava um capuz que não deixava ver seus olhos, mas a maga podia ter certeza de que estavam pousados nela, enquanto ela caminhava pelo estabelecimento.*


Última edição por Lei Keylosh em Seg 06 Fev 2012, 14:07, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Lei Keylosh Ter 20 Set 2011, 21:39

Beatrice:
*ela recebia a indicação e consentia com a cabeça, por baixo do grande capuz um sorriso terno e agradecido surgia nos lábios de Beatrice infelizmente ele não perceberia tal reação de agrado à sua indicação* Muito obrigada.. *agradecia e finalmente virava-se, seguindo pelo caminho indicado por ele*
*ela caminhava sem pressa, a despeito da mochila pesada que carregava, ainda não tinha se aperfeiçoado em certas magias que poderiam ajudá-la em tal trabalho, mas isto era o menor de seus problemas**por baixo de todo aquele manto, e a despeito de todas as roupas que usava, ainda sentia um frio grande, que era diminuido graças ao esforço do corpo que a esquentava*
*Abria a porta da taverna, devagar, entrando e olhando ao redor, observando o ambiente**claro, ela notava facilmente que as pessoas estavam interessadas em suas coisas, e sua presença não parecia atração a ninguém. Ficava bastante satisfeita, afinal, não gostava de ser observada, não queria ser notada.. tinha um objetivo e lidar com gente era complicado demais para quem não conhecia mais que 2 ou 3 pessoas na vida*

*ela seguia para o balcão, e assim que chegava ali, procurava pelo taverneiro* Boa noite, sir.. *educada, dizia numa voz baixa, alta o suficiente para ser escutada pelo homem* Qual o preço de um dos seus quartos? *indagava-o sem pressa, observando o que servia no bar*

Lei:
*O taverneiro era um homem alto e gordo e parecia ser igualmente forte. Sua careca era quase tão reluzente quanto a garrafa de vinho que ele segurava. Tendo mantido aquele lugar durante toda sua vida, ele sabia reconhecer facilmente alguém de fora da cidade, especialmente alguém como Beatrice. Ele fez um sinal para que ela se aproximasse.* Seja bem-vinda, minha querida. O que uma garota bonita como vc está fazendo em um lugar como esse? *Deu uma breve risada, alisando o grande bigode. Não era uma cantada, ele aparentava ter mais idade e provavelmente era casado. Seu tom era mesmo hospitaleiro, já que Beatrice tinha quase idade para ser a filha dele. Coisa que ele provavelmente tinha.*

Beatrice:
*Beatrice Mantinha o véu sobre a cabeça, e apesar de ele pressupor que ela fosse bonita, a visão real da garota era parcialmente coberta**ela consentia com a cabeça assim que ele fazia o sinal, e aproximava-se como era solicitado* ... *até estranhava o tom hospitaleito dele, e claro, sorria satisfeita, imaginou que ele fosse mais um daqueles homens grandes e grossos que - talvez - conturbados com todos os afazeres, descontavam suas frustrações nos outros* Agradeço.. *agradecia ao cumprimento* Procurando uma cama confortável e um lugar calmo para pernoitar... *respondia tranquila, confiante no que dizia, pq no fim das contas era realmente isso que buscava ali, naquela taverna**olhava para trás, a despeito do comentário do calmo, afinal, imaginava que os quartos fossem mais distantes do bar em si, então realmente deveria ser calmo - voltava-se para frente*

Lei:
Ohh, sim, todos os viajantes procuram isso, minha querida. E eu tenho a melhor hospedaria de Stormhigh, é por isso que a taverna Fogo Gelado é tão famosa! *Disse o bigodudo, dando outra risada anasalada, tornando seu rosto rubro, parte por ter se agitado e parte pelo frio que queimava ligeiramente sua pele muito branca. Uma voz disse há 3 cadeiras de distância.* Sim, todos nós sabemos da sua taverna, Oliver, agora sirva-nos mais uma rodada! *E o robusto taverneiro responderia.* Ora, parem de reclamar! Se estão aqui, vcs concordam com o que está escrito ao lado da porta! *Daria outra risada rechonchuda. Se Beatrice olhasse na direção da porta, veria uma placa com os dizeres: "O cliente só terá razão quando fizer frio no Inferno. Aqui é frio, mas não é o Inferno."
Enquanto isso, a presença ao lado de uma das lareiras continuava observando Beatrice por baixo do capuz. Era uma presença sutil, uma observação quase imperceptível, mas estava lá. O taverneiro entregaria uma chave a ela com um número "4" escrito na mesma.* É a segunda porta à direita, minha querida. Fique à vontade e se precisar de algo, não hesite em me chamar, está bem? Como meu bom cliente ali já revelou, meu nome é Oliver. Não se preocupe, apenas terá um Oliver aqui dentro e esse alguém será sempre eu. *Daria outra risada.*

Beatrice:
*ela consentiu com a cabeça, concordava, pois era exatamente isso o que todos procuravam* Então agradeço a indicação.. *dizia educadamente - referindo-se à quem tinha indicado a taverna**ela desviava-se do homem feliz e fitava o outro, que reclamava da cerveja que não tinha chegado, e então voltava-se para frente, mais tranquila - tirando a "mochila" das costas, apoiando-a numa cadeira - destes bancos altos próximos ao balcão* ... *era o momento de voltar-se para trás uma vez mais, e lêr o que dizia ao lado da porta, o sorriso era mantido e ela achava graça da placa* Muito obrigada sir.. *fazia uma leve reverência, e esticava o braço, de dedos finos e delicados, entretando, parte da palma dela estava escoriada, a pele já cicatrizava - ela pegava a chave, olhando o caminho indicado* com sua licença Senhor Oliver.. *e só então, pegaria novamente a mochila e seguiria pelo caminho, dando um longo suspiro - satisfeita pela cama que a aguardava -*

Lei:
Toda, minha querida. E quanto a vcs, seus bêbados, quero ver a cor da moeda primeiro! *Dizia aos sentados ali debruçados ao balcão. Beatrice teria que subir um lance de escadas se quisesse chegar até o andar de cima, o dos quartos. Chegando ao longo corredor, veria a marcação "4" na segunda porta à direita, exatamente seu quarto. Enquanto caminhava, ela poderia ouvir vozes vindas do quarto de número 3, que era exatamente à frente. Eram duas vozes e pareciam estar em uma discussão acalorada. Ela não conseguiria distinguir as palavras, entretanto, a não ser que se aproximasse mais da porta.*

Beatrice:
*ela subia o lance de escadas, chegando rapidamente ao primeiro andar, ali seguia conforme indicação, segundo quarto à direita... passou à frente do quarto 3 e ouviu as vozes (homem/homem, mulher/mulher ou mulher/homem?), chegou a olhar na direção do quartos, mas não ouvindo nada mais específico, não teria pq intrometer-se na discussão alheia**e assim virou-se na direção da própria porta, deixando desta vez a mochila no chão, e usava as duas mãos no trabalho de destrancar o quarto e abrir a porta*
*assim que aberta, ela abaixava-se pegando a mochila, entrando no quarto com ela "pendurada" pelas duas mãos**dava uma olhada ao redor - a porta ainda aberta*

Lei:
*Ela poderia reconhecer que tratava-se de uma voz masculina e outra feminina, a masculina falando mais alto e parecia mais alterada do que a outra. O quarto era espaçoso e surpreendentemente aconchegante para um lugar como aquele. Havia uma pequena lareira no aposento e cada quarto deveria ter a sua, o que explicava o número absurdo de chaminés no telhado do estabelecimento. A cama era grande e havia pequenos móveis espalhados pelo quarto, assim como um pequeno cômodo com uma tina e apetrechos para banho. Ela teria que pedir a preparação do banho se quisesse, entretanto.
Antes que pudesse fechar sua própria porta, Beatrice ouviu a discussão atrás da porta número 3 ficar mais intensa e fez-se um barulho de um objeto quebrando, provavelmente vidro. Seja lá o que estava acontecendo ali, ficava mais sério a cada minuto.*

Beatrice:
*surpresa com a visão do aposento, ela respirava fundo e caminhava, deixando a mochila sobre a cama* nossa.. *dizia, cansada, sentindo os ombros pesados e as mãos quentes - ardia de carregar todo o peso por aquele caminho**ela caminhava de volsa à porta - tinha deixado aberta com a chave do lado de fora**e assim que segurava a chave para puxá-la escutava o barulho de vidro, sim, ela não era intrometida ou curiosa a ponto de invadir a privacidade alheia, mas não podia deixar de notar a situação* .. *preocupada, claro, com a mulher - pensava numa mulher indefesa, diante de um homem alterado - ela não pensou duas vezes antes de dar 2 passos à frente. Diante da porta, erguia o braço e dava duas batidas na porta - não falava absolutamente nada**dava um pequeno passo para trás, aguardando a resposta*

Lei:
*Antes de dar as duas batidas à porta, por sua proximidade, ela conseguiria ouvir algumas frases da discussão.*
"Eu lhe disse que ela também precisava escapar! Por que vc não a libertou também, sua incompetente?? Vc sabe o que isso me custou??" - dizia a voz masculina.
"Eu tentei, mas ela dificultou meu trabalho! Ela não queria fugir!" - respondeu a voz feminina.
"Não interessa o que ela quer, eu preciso dela fora de lá!! Vc consegue entender isso??" - replicou a voz masculina e outro barulho de vidro quebrando veio da porta. Então, quando Beatrice bateu à porta, as duas vozes cessaram e alguns segundos de silêncio se procederam. Mais alguns outros se passaram e então a porta do quarto abriu-se à frente de Beatrice, sem que nenhum som fosse produzido de lá de dentro.*

Beatrice:
*ela escutava as poucas frases e não raciocinava à tempo de impedir as batidas na porta* ... *escapar? libertar?... presos?**o coração calmo até então palpitava no peito, mas as batidas já ressoavam dentro do quarto**ela olhou para o lado - o silêncio repentino.. sim, era o tempo que tinha para sair dali o quarto estava ha 1 passo e meio atrás de si, e podia caminhar como uma pluma.. benditos segundos de silêncio - ela virava-se e voltava ao quarto rapidamente - fechando a porta rápido, mas antes de bater, recostava a porta com calma, soltando o trinco silenciosamente - fechando-a, com ela do lado de dentro**neste momento punia-se mentalmente pela burrada que fez - foi avisada para não se meter em nada.. mas pq cargas d´agua tinha de tentar se meter no que não era de seu interesse.. e claro outra parte de si tentava aliviar, dizendo q ela tinha feito aquilo apenas para ajudar a mulher**estava recostada na porta, em silencio, de olhos fechados - aguardando a outra porta à frente se fechar*

Lei:
*Ela não ouviria a porta à frente fechar-se. Ela não ouviria nenhum som vindo do outro lado de sua própria porta. Nada. Os segundos que se seguiram pareciam uma eternidade. Até mesmo o barulho dos clientes na taverna lá embaixo parecia muito distante para ser ouvido.
Então o silêncio foi quebrado violentamente por batidas. Agora era a porta dela que recebia duas batidas tímidas. Além disso, nenhum outro som vinha do outro lado.*

Beatrice:
*silêncio, eterno silêncio.. tempo para ela levar uma grande discussão em pensamento dela contra si mesma.. argumentando e contra-argumentando contra o que tinha feito agora ha pouco**e podia sim ouvir todo o barulho da taverna, e as proprias batidas do coração e quando escutava as duas batidas na porta.. ela abria os olhos**esperava alguns segundos - cerca de 30 segundos - aguardava por um novo chamado é claro*

Lei:
*Então finalmente uma voz poderia ser ouvida do outro lado, a mesma voz feminina que discutia no quarto número 3.* Hã... eu não sei quem é vc, mas... obrigado. Ele já foi embora. Ele queria me machucar, mas vc o espantou. Por favor, não me deixe sozinha aqui, não sei se ele voltará.

Beatrice:
*ela continuava em silêncio do outro lado da porta - escutava perfeitamente as palavras dela, mas desta vez não iria se iludir, afinal, pelo que pode entender, não era somente ele o fugitivo.. e bem na verdade ficou parecendo que ele apenas mandava na fuga - sabe-se lá como.. e ela.. ela sim era a fugitiva - deixando a outra moça seja lá quem era para trás**ainda silêncio*
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Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Empty Re: Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado)

Mensagem por Lei Keylosh Qui 08 Mar 2012, 21:41

†Lei Keylosh † diz
*Quando parecia que o casal havia ido embora, Beatrice seria surpreendida por um golpe contra a porta de seu quarto. Um golpe estrondoso e muito rápido que superou os reflexos dela e fez com que a porta fosse arremessada contra Beatrice, que por sua vez seria arremessada para trás, para o meio do quarto. Um homem adentrou o aposento então, em passos lentos, e uma mulher estava atrás dele, no corredor. Beatrice apenas poderia supor que aquele era o casal que estava discutindo por trás da porta à frente de seu quarto.*

Beatrice diz
*Beatrice era arremessada, ela estava parada de costas para a porta, atentando-se para o barulho de fora e não pode perceber o movimento subito que vinha de trás da porta, sendo atingida e derrubada de bruços no chão com a porta caindo por cima de suas pernas e parte do tronco**a cabeça bateu no chão e ela escutava um leve zumbido em seu ouvido, que a impedia de prestar atenção aos barulhos, mas fez o que pode para sair rapidamente de debaixo da porta, arrastando-se para frente antes de dar uma olhada para trás e vislumbrar o casal criminoso*

†Lei Keylosh † diz
*O casal estava trajando roupas parecidas que seguiam um padrão. Uma roupa em tom cinza com um símbolo no peito e, a julgar pela semelhança entre os dois, parecia um uniforme, o que indicava que ambos trabalhavam ou viviam no mesmo lugar. A julgar pela pose com que o homem parou à frente da porta do quarto, Beatrice poderia dizer que ele sabia algum estilo de arte marcial, um estilo que lembrava o dos monges. A mulher atrás dele não parecia se defender de nenhuma maneira, apenas ficou atrás dele e assim que Beatrice levantou-se, ela aproximou-se do homem dizendo:* Isto é mesmo necessário? Ela não é daqui, não oferece perigo nenhum à nossa operaç... *O homem então falou alto.* Calada!! Vá até a escada e impeça que curiosos subam, eles vão querer saber sobre o barulho. Eu vou cuidar da nossa pequena mosca curiosa.. Ela já conhece nossas vozes e nossos rostos. Ela não pode sair daqui com estas informações.

Beatrice diz
*ela finalmente conseguia sair de debaixo da porta e agora, sabendo exatamente o que ele pretendia fazer com ela não iria de deixar de se defender**como esteve engatinhando pra frente antes de se levantar ela saberia onde iria pisar, caminhando de costas e assim o fazia**as mãos se erguiam num movimento rápido e como se desenhasse no ar uma bola, não esitava em arremessar a enorme bola de fogo contra o rapaz que dava ordens a garota**este era seu grande problema... querer ajudar demais.. pq n poderia ficar quieta uma vez na vida?*

†Lei Keylosh † diz
*O homem fez toda uma pose e ele realmente parecia ser bom em seu estilo de luta. Mas ele não esperava uma bola de fogo na cara. A bola o acertou em cheio, arremessando-o contra a parede do outro lado do quarto, ao lado da porta, enquanto as roupas dele estavam em chamas. Ele começou a rolar no chão na tentativa de apagar o fogo de seu próprio corpo, mas o dano já estava feito. Enquanto ele agonizava de dor no chão, a mulher com o uniforme voltava correndo ao quarto e agaixava ao lado do homem, preocupada com o estado dele.* Eu não queria fazer nada disso, eu nunca quis! Eu te disse que isso apenas ia nos matar, Rolland... *Dizia a mulher, lamentando-se. O homem então chamava-se Rolland e estava inconsciente agora.*

Beatrice diz
*sim, ela esperava uma luta ferrenha, na verdade esperava qualquer coisa até pior q isso, afinal, era inexperiente... e a ultima coisa q pensava encontrar na taverna, exatamente no caminho do quarto onde iria dormir era um inimigo para tentar tirar-lhe a vida - foi exatamente isso que ele disse.. e pior.. completamente de graça.. não imaginava que o mundo fosse um lugar tão maluco.. e sempre achou que seu mestre exagerava em certas descrições...* ... *a bola o atingia em cheio - sorte de principiante? - enfim.. isso não era o que importava agora* ... *ele agonizava de dor e rolava inutilmente tentando apagar o fogo que tinha tomado conta das proprias roupas**Beatrice olhava a mulher agaixada ao lado e proferia as primeiras palavras* Afaste-se, ou terá o mesmo fim.. *sim, ela ameaçava, não queria machucar a outra mulher*

†Lei Keylosh † diz
*A mulher fitou Beatrice assustada.* Não, por favor!! Eu não quero mais nada disso! Chega! *Ela então pegou a pequena bolsa de couro que levava no ombro e a jogou violentamente ao chão, saindo correndo do quarto em seguida. Alguns segundos depois a voz de Oliver, o taverneiro, poderia ser ouvida da escada.* Ninguém morreu aí em cima, certo?? Ótimo! Limpem a bagunça ou pelo menos não toquem em nada para que eu limpe depois! *E o gordo taverneiro voltaria a seu posto em seguida, como se brigas naquele lugar já fossem parte da rotina. A bolsa que a mulher havia jogado ao chão abriu-se ligeiramente e dela deslizou um pedaço de papel e um pequeno objeto brilhante.*

Beatrice diz
*via a mulher se levantar e clamar pela vida... e suspirou, aliviada por ela desistir da luta, ela não quis isso em nenhum momento**via a bolsa e acompanhava com os olhos o trajeto do objeto, chegava a dar um pulo afastando-se com medo de ser alguma coisa que pudesse machuca-la**mas logo a via correr e aparentemente nada alem da propria bolsa**tornava a fitar o homem no chão e desta vez certificando-se de que a mulher tinha ido embora, ela foi até o homem e procurou por qualquer arma para tirar dali* ... *Oliver falava e ela apenas erguia a cabeça, ainda assustada**só entao afastava-se e ia até a bolsa da mulher fitar que objeto seria aquele que tinha rolado*

†Lei Keylosh † diz
*Havia um soco inglês em um bolso interno da jaqueta cinza do homem, ou do que havia sobrado dela. Também havia um documento dobrado e parcialmente queimado no bolso externo. O homem não levava mais nenhum objeto consigo. O pequeno objeto brilhante que havia saído da bolsa parecia inerte. Beatrice, com seu aprendizado em magia, poderia sentir claramente que não havia nenhum feitiço ou maldição ativa naquele objeto, portanto, ela poderia pegá-lo sem qualquer problema. Mas era um objeto mágico, disto ela tinha certeza. O homem estava respirando, mas totalmente inconsciente. Ele precisava de atendimento médico, mas não iria morrer se fosse deixado ali. Cedo ou tarde, o taverneiro iria socorrer o homem. O papel da bolsa era um rascunho. Havia o desenho de um homem e uma mulher. Ao lado de cada um, havia o desenho de um objeto, e o objeto brilhante que Beatrice agora possuía estava desenhado no rascunho ao lado da figura da mulher. O desenho sugeria que ambos os objetos se encontrariam e que isto faria algo acontecer. O desenho não especificava o que exatamente. O documento dobrado do bolso do homem, por outro lado, era um documento oficial da prisão de segurança máxima de Stormhigh. Informava que a remoção e locomoção do prisioneiro chamado Seedar Montavious havia sido aprovada e que Rolland era responsável pela remoção. A parte do documento queimada era justamente a parte onde havia a assinatura do superior permitindo a operação, portanto, não havia como Beatrice saber quem havia permitido aquele processo.*

Beatrice diz
*ela segurava o papel e o soco ingles e rapidamente olhava o objeto, antes de pega-lo* ... *ela abria a bolsa e pegava também o papel fitando o desenho, reconhecendo a garota e a bola brilhante* .... *ela se levantava e ia na direção da porta do quarto, quase esquecia-se de pegar as proprias coisas, entao voltava rapido e pegava-as**só então saia dali, descendo as escadas, enquanto guardava o objeto e mantinha apenas os papeis nas mãos, curiosa com o que mais encontraria no outro papel* ... *ainda na escada começava a desdobrar o segundo papel e lia-o, franzindo a testa com o que tinha ali* .... *ela chegava no saguao logo que terminava de ler, e tornava a dobra-lo enquanto ia ate o taverneiro, meio indignada* Senhor..

†Lei Keylosh † diz
*O desenho da mulher no rascunho não era preciso, de forma que não era possível dizer se era um desenho da mulher de uniforme cinza que acabara de fugir ou se era outra alguém. Oliver ajeitou um copo embaixo do balcão e fitou Beatrice, percebendo a afobação dela.* Oh, deuses, era vc que estava envolvida na confusão lá em cima?? O que aconteceu??

Beatrice diz
*ela afirmava com a cabeça.. depois negava* Não.. ão é bem assim... *tentava explicar-se, meio que sem notar que ela nao devia explicações, mas era esse seu jeito - sentia uma leve pontada na cabeça tinha se esquecido da cabeça* um homem invadiu meu quarto, e quebrou a porta.. que tipo de estabelecimento é este que não posso confiar em dormir? *perguntava sem muita arrogancia apenas sem entender como pagaria por isso*

†Lei Keylosh † diz
*Oliver ficou até mesmo envergonhado por sua taverna não poder oferecer segurança aos seus clientes. Não que ele se preocupava com isso, mas se preocupava mais com os outros clientes ouvindo isso de Beatrice. Antes que ele pudesse dizer algo, um homem que estava bebendo ao balcão ao lado de Beatrice disse.* Uma mulher com o uniforme do "bloco de gelo" saiu correndo para fora. *Oliver ficou desesperado.* Uma funcionária da prisão tempestriana?? Ohh, deuses... eu estou encrencado. *E então fitou Beatrice.* Hã, escute, minha querida, talvez queira procurar outro lugar pra ficar. Não precisa pagar nada, apenas... vá. Não há nenhum corpo lá em cima, há?

Beatrice diz
*elA virava o rosto e fitava o homem* ela era o que? *franzia a testA* responsavel por uma prisão? *negava com a cabeça* eu realmente duvido disto... *dizia com alguma certeza na voz* pq alguem responsavel por manter bandidos distantes da população.. iria querer matar uma outra pessoa de graça? *negava com a cabeça* eu sei bem o que ouvi quando eles invadiram meu quarto.. *erguia a mão e passava no machucado sentindo um enorme galo ali* ... *ela franzia a testa* sim.. ha um homem desacordado no chão.. o mesmo que prometeu tirar minha vida e quebrou a porta de seu quarto... *informava meio desconfiada* Pagar? claro que não vou pagar por isto...

†Lei Keylosh † diz
*O homem ao balcão então respondeu.* Bem, eu sei que eles são funcionários da prisão de segurança máxima porque um amigo meu já esteve lá. Esse meu amigo é muito poderoso, sabe como é... *O homem obviamente contava papo, todos os uniformes cinzas vinham com o nome da prisão, alguém com o mínimo poder de observação veria isso em qualquer funcionário de lá. De qualquer maneira, ele continuou.* Isso não me surpreende, garota. Se quer saber, muitos funcionários de lá são piores do que os presos! Essa prisão é uma vergonha para Stormhigh! *Oliver fitou o homem.* Muito bem, seu bêbado, deixe sua revolução pra depois e pague a minha conta primeiro! *Depois Oliver voltou a fitar Beatrice.* Essa é uma acusação séria, minha querida, mas eu acredito em vc. Depois de anos atrás desse balcão, eu sei dizer quando uma pessoa mente. Eu acho que devíamos contatar a prisão e informar o ocorrido.

Beatrice diz
*ela ainda tinha a mão sobre o machucado.. como se tentasse aliviar a dor ao tocar ao redor dele**e escutava a lorota do homem com algum interesse afinal, nao teria pq duvidar dele.. pq o homem mentiria pra ela?* hunn.. ainda assim eles poderiam ter roubado o uniforme.. *contestava, sua ideia de funcionarios de uma pridao era diferente daquelas figuras que tinha encontrado a pouco* .... *entao era o homem que come;cava a falar mal dos funcionarios, e ela suspirava, pensando em onde poderia ir depois dali. mas era interrompida pelo taverneiro e os olhos voltavam-se aos dele* ... eu não tenho pq mentir... *dizia, em defesa propria quando questionava a acusação, mas aliviava-se quando ele completava dizendo q deveriam denunciar* tudo bem.. por mim..

†Lei Keylosh † diz
Excelente! Então pra que perder tempo?? James, assuma pra mim. *Disse Oliver pra um brutamontes que estava fazendo sombra no canto do balcão na parte de dentro. O homem era tão grande que a sombra dele cobria quase todo o balcão. Diziam que a taverna tinha prejuízo quando James estava lá porque ninguém tinha coragem de pedir alguma bebida. Oliver subiu as escadas rapidamente para pegar suas coisas e também para calcular o tamanho do prejuízo. Ele desceria carregando o homem queimado nos ombros e faria um sinal para Beatrice para que saíssem pela porta dos fundos da taverna. Se ela seguisse, ele então iria até a lateral da taverna. O ar frio voltava a cortar a pele cruelmente, mas Oliver, com suas bochechas rosadas, parecia nem sentir o frio.* Se não nos prenderem por termos atacado um funcionário deles, já será um milagre... Eu não achei nada no corpo dele. Ele não carregava nada consigo? *Fitou Beatrice.*

Beatrice diz
*concordava com o taverneiro, afirmando com a cabeça**e só mudava de direçao quando ele chamava por James - ela olhava para fitar o homem enorme que assumiria a partir dali o posto do taverneiro**ela baixava o braço e seguia Oliver* vê? ... *ela dizia assim que chegavam no quarto* ele entrou e disse que eu o tinha visto e ouvido.. logo precisaria me matar... *contava pela metade a historia* ... *ela o seguia pela porta, indo ate a lateral da taverna* ele ainda esta vivo.. acredito que se chama Rolland.. foi como a mulher o chamou.. *dizia caminhando logo atrás dele* onde estamos indo?
*perguntando e fitando ao redor, nao conhecia aquela regiao* ... *abraçava o proprio corpo com frio* Ei.. pq eles fariam tal coisa? Eu estava apenas me defendendo.. *dizia achando sem sentido o que ele falava sobre prenderem eles* sim sim.. ele tinha um papel e um soco ingles.. *ela puxava a propria bolsa procurando pelos objetos dele.. apenas omitia os da mulher*

†Lei Keylosh † diz
Eu não sei os motivos, querida, mas é isso que vamos descobrir. E guarde isso pra vc, apenas apresente a eles quando estivermos na prisão. Quanto menos eu souber, melhor! *Disse o rechonchudo, dirigindo-se até uma carroça que era puxada por um bichão grande. Parecia um boi, mas um pouco maior e tinha uma pelagem longa e pesada. Era um animal característico da região, um dos poucos que resistiam tranquilamente ao clima do lugar. Oliver colocou Rolland na parte de trás da carroça e pegou um casaco extra, passando-o à Beatrice.* Em Stormhigh, um casaco a mais nunca é demais! É meu lema... *Ele então montaria, fazendo sinal para que ela montasse também.* Lá veremos esse galo na sua cabeça e resolveremos essa confusão. *Se nenhum outro impedimento fosse colocado, Oliver bateria as rédeas e então rumariam para a prisão tempestriana. O caminho era íngrime e difícil, a prisão ficava bem isolada da cidade por motivos óbvios. Mas o animal era forte e resistente, e fez todo o percurso sem titubear.*

Beatrice diz
*ela afirmou com a cabeça e silenciou-se* ... *escutava a recomendaçao dele e afirmou com a cabeça antes de tornar a guardar tudo no mesmo local de antes* tudo bem.. *mal respirava, pois os pulmoes pareciam que iriam congelar se puxassem o ar com mais força* obrigada.. *agradecia o casaco oferecido e cobria-se, estava realmente com bastante frio, e como ele disse, um a mais nao seria demais* .. *sorria de lado e subia na carroça, montando-a, e encolhia-se, para manter-se aquecida* ... obrigada por tudo.. *dizia e então comecava a revisar as proprias instruções, e pensando bem, não seria a melhor das coisas fazer o que tinha se disposto a fazer.. ir a tal prisao... mas agora não iria desistir da ideia.. de qualquer forma o pobre taverneiro nao tinha culpa e nao poderia prejudica-lo pelo que houve na estalagem da taverna.. iria assumir e certamente tudo seria esclarecido e ela liberada pra voltar ao seu objetivo*

†Lei Keylosh † diz
*Oliver tentava "quebrar o gelo", algo que parecia impossível naquele clima, quando o silêncio imperava na carroça durante a viagem relativamente longa. Mas procurou não tratar de assuntos profundos. Não perguntou nada sobre o passado de Beatrice ou o motivo dela estar ali, apenas contava coisas engraçadas que aconteceram em sua taverna e um pouco das mudanças em Stormhigh ao longo do tempo. Apenas trivialidades. Não demorou muito até que a carroça fosse anunciada nos primeiros portões da prisão e sua entrada liberada. Ao que parecia, Oliver era bem conhecido ali, já que sua taverna era conhecida. Ele parou a carroça e imediatamente os guardas reconheceram Rolland. Rolland foi carregado para fora da carroça, enquanto outro par de guardas escoltaram Oliver e Beatrice até a administração, que ficava antes dos pavilhões. Alguns dos guardas naturalmente abordaram Oliver e Bea com certa hostilidade, mas Oliver conhecia praticamente todos eles, e não foi difícil convencê-los a lidar de maneira pacífica com a situação. Oliver murmurou para Bea antes de entrarem.* Seja lá o que perguntarem, diga apenas a verdade, está bem?

Beatrice diz
*Beatrice não era alguém dificil de se entender, na verdade seria dificil de entender de onde surgiu alguem com tão pouca malicia por estas bandas, assim como ele a reconheceu falando a verdade logo de cara, nada era encenaçao e o comportamento sendo o mesmo quando podia demonstrar algum dos tra;cos de sua personalidade durante a pouca conversa, ora com comentarios estranhos e duvidas por coisas bobas e cotidianas, ora por nao entender certas coisas que ele queria dizer quando nao diretamente* ... *ao chegarem, ela se manteve séria, a despeito de qualquer histilidade, não parecia temer os homens.. numa especie de confiança apenas pela posiçao deles de guardas... mas muito curiosa com tudo ao redor, os olhos não escondiam isso**logo que Oliver falava com ela, Beatrice afirmava com a cabeça* não tenho motivos para mentir... *dizia tranquila e o seguia, no caminho para a administração do local*

†Lei Keylosh † diz
*Estava mais quente dentro do recinto da administração, mas dizer isto em Stormhigh é o mesmo que dizer que apenas 1 dente seu quebrou de frio ao invés de 2. Começando pelos guardas lá fora e passando pelos funcionários ali dentro, era fácil perceber o uniforme cinza e padronizado que todos usavam. Havia uma discussão acalorada acontecendo em um dos cantos. Um homem loiro e barbudo estava discutindo com o funcionário, que parecia ser um supervisor ou alguém de cargo mais elevado.* "Vc não entende? Eu preciso vê-la! Isso é importante! Toda a investigação depende disso!" *E o homem respondia que não era possível devido à impedimentos burocráticos e mais uma série de coisas. O homem loiro trajava uma farda militar negra com um símbolo azul no peito. Oliver tratou de conversar com o que parecia ser o guarda responsável pela administração e começou a explicar o ocorrido.*

Beatrice diz
*Beatrice apenas seguia em silencio, iria começar a falar quando fosse requisitada, nao se precipitaria, pois o taverneiro tomava a frente de tudo...* .... *suspirava e olhava ao redor, assim que ele parava para explicar**durante todo o caminho até ali os olhos dela percorriam o lugar, paredes, comodos, arruma;cao e pessoas e agora os olhos fitavam o unico homem alem do proprio taverneiro com um uniforme diferente**percebia a discussão acalorada e entao desviava os olhos e ate tentava desviar a atençao, mas certas partes da conversa eram inevitaveis de serem escutadas e ela agora sabia q ele procurava por alguem ali**engolia em seco e umidecia os labios ressecados pelo tempo mais que frio* ... *agora olhava Oliver e por vezes desviava os olhos para o administrador para acompanhar suas reações e tentar perceber se ele tinha compreendido corretamente o ocorrido ou nao*

†Lei Keylosh † diz
*O recinto era bem simples. Não era preciso muito luxo ao se tratar de presos, ainda mais os mais perigosos do continente. Ali havia muita disciplina, ela era necessária levando-se em conta que qualquer incidente poderia ter proporções catastróficas. E a história de Oliver era uma história extremamente séria. O administrador decidiu ouvir cada um separadamente para averiguar o caso, e também mandou chamar seu superior, pois era um caso sério. Ele pediu à Beatrice para que aguardasse e apontou um canto do recinto com várias cadeiras alinhadas. Foi um pedido mas, na prática, era óbvio que Beatrice não poderia deixar o local, já que seria ouvida em seguida..* Eu já volto, querida, não se preocupe, vai dar tudo certo.* Disse Oliver, que foi com o administrador até um corredor nos fundos e sumiu por lá. O loiro barbudo que estava discutindo pareceu desistir e encerrou a conversa com o funcionário, sentando-se em uma das cadeiras da área indicada à Beatrice. Ele abaixou a cabeça, bufando.*

Beatrice diz
*Ela concordava com a cabeça quando indicavam-na a cadeira, pedindopara esperar, nao parecia ter nenhum sentimento de oposição* tudo bem... *dizia e afirmava com a cabeça, fitando o taverneiro que parecia preocupado demais com ela.. coisa que ela levava apenas como um ato de gentileza do homem* Eu sei... *afirmou convicta e deu um breve sorriso, antes de seguir até uma das cadeiras da lateral esquerda e sentou-se colocando a mochila logo a frente, acima das pernas**aproveitou e recobriu-se melhor com o casaco oferecido a pouco por Oliver**enquanto fazia isso o outro homem desistia da discussão e assim que sentou-se proximo, ela virou o rosto fitando-o brevemente, antes de voltar a puxar o casaco - escondia as mais sob as mangas* .... *silencio*

†Lei Keylosh † diz
*O loiro fitou Bea ao mesmo tempo em que ela o fitou. A princípio ele apenas mexeu levemente a cabeça à ela, como alguém que cumprimenta um estranho apenas por educação, e depois voltou a olhar para baixo, extremamente insatisfeito com a situação. Em questão de segundos, ele começou a falar, como se ele e Bea fossem conhecidos.* Já passou por algo assim em sua vida? Onde vc tem de fazer algo e sabe que esse algo é a única maneira de resolver uma situação, mas é impedido por bobagens burocráticas?? Isso é incrível!

Beatrice diz
*ela percebia o movimento dele, e fechava os olhos brevemente, tbm fzd um leve meneio da cabeça, num cumprimento adaptado, mas educado ainda assim**ela suspirava e olhava na direção em que Oliver seguiu, e pensava quanto tempo demoraria por ali ... sendo interrompida pela voz do homem* ... *ela olhava para ele curiosa* ... *a principio n tinha ideia do q ele falava.. entao n teria como responder a primeira pergunta mas logo ele a complementava* .. *pensava um pouco e negava com a cabeça* na verdade.. não.. *dizia, nao seria a resposta mais apropriada, talvez a pergunta fosse apenas retorica.. ou buscava algum apoio na resposta.. mas ela era literal*

†Lei Keylosh † diz
Pode se considerar com sorte então, porque a sensação é horrível! *Complementou o barbudo, cuja barba só não era maior que seu cabelo. Apesar de se parecer com o povo do norte, ele parecia estar sofrendo com o frio tanto quanto ela.* Perdoe-me, eu nem sequer lhe conheço e desabafei desta maneira... meu nome é Lei Keylosh, prazer, senhorita. Eu sou um Cavaleiro Imperial. Se vc for destas terras, com certeza conhece nossa ordem.
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Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Empty Re: Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado)

Mensagem por Lei Keylosh Qua 14 Mar 2012, 17:48

Beatrice diz
*ela escutava aquilo fitando-o, percebendo a decepção na face do homem, e apenas concordou, como que estimulando-o a dar seguimento em sua história, ou apenas demonstrando que estava prestando atenção ao que ele dizia* Não se preocupe.. *dizia quando ele se desculpava pelo desabafo repentino* ... sou Beatrice... *ela dizia e novamente negava com a cabeça* Não vivo por aqui.. então desconheço sua ordem.. *informava-o*

†Lei Keylosh † diz
Entendo. Prazer, Beatrice. *Olhou ao redor e depois para ela novamente.* Não a vi entrando. Vc está aguardando por alguém? Desculpe-me por dizer, mas... se vc é de fora, com certeza não veio até aqui para ver as belas paisagens de Stormhigh. *Sorriu ligeiramente, tentando distrair e esquecer o estresse da situação por alguns momentos.*

Beatrice diz
*ela novamente fazia o movimento com a cabeça* prazer... *respondia e suspirava desviando os olhos mais uma vez na direção em que os homens desapareceram* ... não, não vim aqui por tal razão.. na verdade sequer sabia da existência de tal prisão... mas reconheço que é um bom lugar para manter uma... *falava não esclarecendo o que ele realmente queria saber ao deduzir que ela nao estava ali por tal razão*

†Lei Keylosh † diz
Bem, meu problema demorará para ser resolvido, pelo visto. Há algo que possa fazer por vc, algo que eu possa agilizar? O líder de meu clã é o Imperador e Stormhigh faz parte do Império. Talvez minha posição próxima ao Imperador possa servir para alguma coisa. Embora não esteja resolvendo nem mesmo meu próprio problema. *Sorriu novamente, ajeitando os cabelos para trás.*

Beatrice diz
*ela virava o rosto na direção dele e sorria, simpática* agradeço a oferta, mas acredito que não precisarei de sua ajuda.. estamos aqui apenas para esclarecer a morte de um dos guardas da prisão.. *então parava uns segundos antes de completar* ao menos foi isso que eu entendi... *dizia concluindo*

†Lei Keylosh † diz
Morte de um dos guardas? *Indagou Lei, que passou a falar num tom ligeiramente mais baixo de voz depois do que ela disse.* Vc presenciou isso? Um dos prisioneiros fugiu daqui há dois dias atrás, talvez possa ter sido ele.

Beatrice diz
*ela franziu a testa curiosa com o fato de ele ter baixado o tom da voz, seria algo tão grave assim o que ela dizia para ele temer que alguém escutasse* Sim.. ou ao menos foi o que Oliver disse... *falando do taverneiro que tinha trazido ela ali* Se eu presenciei? .. *ela mantinha o ar curioso e não sabia se devia falar a ele o que tinha ocorrido, mas qual mal faria?* na verdade fui eu quem o matei... *falava com um pouco de receio na voz por contar isso, depois de perceber a reação dele*

†Lei Keylosh † diz
O QUE?? *Falou em tom alto, surpreso pela revelação dela. Os guardas e funcionários ao redor olharam para Lei, que levantou-se, fitando-a.* Vc o matou?? Então deveria estar do outro lado destas grades! *Neste momento, um dos oficiais aproximou-se dos dois.* Com licença, Cavaleiro Imperial... senhorita... *Olhou para Beatrice.* O guarda Rolland despertou. Ele exige a sua presença. Acredito que deva saber do ocorrido, sr. Keylosh, talvez até possa nos ajudar. Esta senhorita e o taverneiro chamado Oliver vieram até aqui carregando o guarda Rolland machucado e inconsciente. Oliver nos contou que Rolland invadiu o quarto da senhorita Beatrice. Estamos averiguando isto.

Beatrice diz
*ela se assustava e o tom ameno sumia da face da garota* ... *ele falava aquele absurdo e ela não rebatia suas palavras, apenas o olhava com algum medo pela reação dele - na verdade ela não tinha feito absolutamente nada de errado, apenas salvava a própria vida* ... *ela olhava o outro oficial e piscava algumas vezes* Eu? Se este homem for realmente um guarda, com certeza esta pobre população não está bem protegida.. *dizia um tanto ofendida - e o homem come;cava a contar a historia do que Oliver tinha narrado, ela mantinha-se em silencio escutando tudo* ... *assim que ele (o guarda) terminava, Beatrice se levantava da cadeira* por favor, a quem devo me reportar? *dizia, agora ignorando Ley*

†Lei Keylosh † diz
Venha comigo, senhorita. E o senhor também, Imperial. *Embora Beatrice não quisesse, o guarda tinha que chamar Lei junto, já que o barbudo era o canal direto com o Imperador e aqueles funcionários agarravam toda e qualquer oportunidade de mostrar que trabalhavam bem. O oficial então atravessou uma pequena porta na lateral da sala de espera e alcançou um outro corredor comprido, até chegar na área médica do prédio. Era uma sala ampla com muitas camas dispostas ao longo do recinto. Ali havia recursos tradicionais de medicina, mas também havia pergaminhos de cura e alguns magos especializados em cura. Assim que Rolland avistou Beatrice, ele agitou-se em sua cama.* É ela!! Ela me atacou e quase me matou!! Prendam-na!! Prendam-na!!

Beatrice diz
*Beatrice escutava e afirmava com a cabeça, agora com o semblante sério, de quem tinha sido ofendida e não parecia aceitar de forma alguma as palavras**Ela não olhava para o lado, ignorando o fato de Lei estar indo com ela ao tal local..* ... *ele apontava para ela e ela franzia a testa não gostando nada daquilo* Eu te ataquei? *negava com a cabeça* O senhor invadiu meu quarto, junto com aquela mulher, e disse que eu tinha visto seu rosto e precisava ser morta! *dizia indignada - sincera, mas polida e centrada nas palavras*

†Lei Keylosh † diz
O que?? Sua maluca! *Rolland continuava.* Eu fui apenas ver se vc precisava de alguma coisa e vc me atacou! Tirem essa mulher daqui! *Dizia, com algumas partes do corpo enfaixadas e outras já cicatrizadas com o poder de cura dos pergaminhos. O oficial então disse.* Senhorita, mais alguém testemunhou o ocorrido no momento? Oliver conferiu depois, mas não estava presente na hora. Mais alguém estava? *Lei apenas observava em silêncio, com os braços cruzados.*

Beatrice diz
Você gritava com a mulher no quarto em frente... eu bati na porta do quarto.. *dizia suspirando, baixando os olhos e negando com a cabeça, não era possivel aquele homem era realmente um homem da guarda de uma prisão* apenas para tentar acalmar as coisas.. e logo fui pra meu quarto... então ela bateu no meu quarto.. fingindo que você tinha ido embora... *ia contando a historia* e logo depois vc invadiu a porta de meu quarto... *olhava o homem que questionava se alguem tinha visto a cena* Sim.. esta mulher que fugiu quando viu este homem ca[ido.. *suspirava novamente fechando os olhos* Olha.. Oliver me alugou o quarto, pergunte a ele qual o quarto que tinha a porta arrancada.. era o meu! e estava caida para parte de dentro, eu não teria pq invadir meu proprio quarto! *falava sendo completamente racional* Quanto a mulher, eu não fui atrás dela, afinal ela não me atacou.. somente ele.. depois de dizer: "Ela viu nossos rostos, precisa morrer".. *franzia a testa* O que você faria? Aceitaria a morte pq ele é um dos guardas de uma prisão importante? *negava com a cabeça* Este homem mente!

†Lei Keylosh † diz
*O oficial ratificou o relato de Beatrice.* Oliver nos confirmou a posição da porta e do corpo. Confere com o que a senhorita está descrevendo. *Rolland tentou dizer mais alguma coisa, mas o oficial fez questão de que ele ficasse em silêncio para que continuassem averiguando a situação. O oficial não faria nenhuma pergunta à Rolland, sabendo que ele negaria tudo, e depois continuou.* Então há uma testemunha. Vc poderia descrever esta mulher? Sua aparência física, seus trajes? Talvez possamos encontrá-la.

Beatrice diz
*ela escutava aquilo, que bom que o Taverneiro tinha lembrado destes detalhes... não imaginava que o homem fosse realmente um guarda, imaginava um ladráo ou assassino que usava a roupa roubada de um guarda real* sim.. há sim.. *dizia segura fitando o homem* Eu não posso dizer detalhes... mas lembro-me de uma moça loira, os cabelos estavam presos então não tenho certeza do tamanho deles, mas era magra e tinha olhos verdes

†Lei Keylosh † diz
Cynthia. *Soltou o oficial imediatamente com um tom de certeza.* Incrível ela estar envolvida nisto. Ela sempre foi uma excelente funcionária. Vc confirma isto, Rolland? *O oficial fitou Rolland, que agora ficou em silêncio, percebendo que a situação não estava boa para ele. Foi quando Lei interferiu.* Se me permitir, senhor, eu posso fazer uma verificação rápida em Rolland. Eu saberei se ele está ou não dizendo a verdade. *O oficial fez um afirmativo com a cabeça, enquanto chamou outro guarda para perto de si.* Cynthia compareceu em seu turno ontem? *O guarda fez um negativo com a cabeça. O oficial continuou.* Então envie um mandado de prisão para Cynthia Avalon para a guarda de Stormhigh. Quero que a tragam até aqui imediatamente. *Lei então aproximou-se de Rolland e estendeu a mão para ele. Beatrice poderia facilmente reconhecer que Lei estava usando uma magia que reconhece se uma pessoa disse ou não a verdade.*

Beatrice diz
*ela escutava em silencio, eles também conheciam a mulher que ela descrevia, não sabia se sentia alivio ou não, mas ao ouvir o homem que a pouco gritara acusando-a de estar do lado errado das grades falando sobre averiguar, olhou-o desconfiada, ainda séria, em silencio acompanhando o que se seguia ali* ... *ouvia a proposta dele e olhou as mãos do homem, sim, facilmente reconhecia a magia, mas nada havia de falar, ela era de certa forma julgada culpada ali, e estava em dsvantagem, ao menos inicialmente* ... *aguardava em silencio, afinal, este homem poderia ser mais um coligado com o guarda*

†Lei Keylosh † diz
*Enquanto Lei fazia a verificação mágica, Rolland ficava impaciente. Seu rosto denunciava que tudo estava perdido para ele assim que o barbudo terminasse a verificação. Rolland não estava preso à cama, não havia nada segurando-o. Repentinamente ele segurou o braço de Lei e desferiu-lhe um soco no rosto, jogando o Imperial alguns metros para trás. Saltou da cama com grande agilidade, e se Beatrice se lembrasse bem, Rolland demonstrou saber uma arte marcial. Ele chutaria uma cadeira próxima na direção do oficial, que cairia de costas sobre o guarda atrás dele. Apenas Beatrice ficava entre ele e sua fuga dali.* E mais uma vez vc está no meu caminho, sua desgraçada. Não se preocupe, agora eu cumprirei minha promessa de me livrar de vc!

Beatrice diz
*Beatrice fitava a cena àquela distancia inicial, prestando atenção na verificação da magia, ele saltava da cama, e ela assustada dava um passo para trás**ele chutava a cadeira, tempo em que ela preparava o mesmo golpe de antes, mas desta vez uma magia de gelo, temia pelos outros na enfermaria e assim poderia conter o estrago do que faria* ... *soltava ainda enquanto ele falava*

†Lei Keylosh † diz
*O futuro ex-guarda da prisão de Stormhigh agora estava preparado para Beatrice. Lembrando-se da bola de fogo que o derrubou anteriormente, agora ele saltava para o lado com grande agilidade, desviando-se do golpe da maga. A bola de gelo chocaria-se contra a parede do outro lado, congelando os objetos daquele canto. Os magos de cura presentes ali já começavam a correr para fora da sala quando viram o início da luta.* Não vai me pegar com seus truques mágicos agora! *As curas que Rolland recebeu pareciam estar funcionando bem, até demais. Mesmo depois de ter despertado de ferimentos, ele parecia estar muito ágil. Ele correu na direção de Beatrice e pegou impulso em cima de uma das camas, e então iria desferir uma voadora contra o peito da maga.*

Beatrice diz
*Beatrice soltava a magia e uma enorme lança de gelo saiam do espaço entre suas mãos sendo arremessada contra Rolland que habilmente desviava-se, infelizmente o gelo atingia a parede e algum dano era feito ali**ela se via sozinha, os magos saiam, mas não importava, aquele homem não podia sair impune do que tinha ocorrido**a questão era, estava tão preocupada com atingir alguem que não tinha tempo de defender-se do proximo movimento dele, e os pés do homem atingiam seu tronco, pouco acima da altura dos seios, lateralmente (DIreita), e como que por reação ela se virava na direção dele**e enquanto o golpe a atingia, a mão buscava a panturrilha /maleolo dele e sua reação era tentar tirar sua vantagem, transformando seu membro em pedra*
*as pernas dele eram transformadas em pedra, e ele caia no chão, ela desequilibrava-se, mas ainda se mantinha de pé, sentindo dores fortes no local que ele tinha atingido, mas agora precisava aproveitar a oportunidade, e a drenalina conseguia conter a dor**via-o no chão, caido a alguns metros, e tinha a chance de desferir o ultimo golpe contra o homem* Não desta vez! *dizia, com alguma raiva na voz, e dali mesmo preparava a proxima magia**soltava uma nova rajada de gelo em sua direção, sem a chance de ele desviar desta vez*

†Lei Keylosh † diz
*Sem suas pernas, Rolland automaticamente ficaria indefeso. Tentava ao máximo ficar em pé outra vez, mas era uma tarefa impossível. Foi quando recebeu a rajada de gelo e gritou de dor pelo dano que o gelo causava em seu corpo. Apesar do potente golpe, ainda lhe faltava alguma força, provavelmente devido a um resíduo de cura do poder dos pergaminhos que usara momentos atrás.*

Beatrice diz
*ela via que o homem ainda estava consciente e tinha receio do que ele podia fazer, afinal tinham 2 guardas caídos na sala e até o momento nenhuma ajuda chegava ali**não iria arriscar e claro, desferiria outro golpe de gelo, agora com o homem já recuperado da magia feita em seus membros inferiores*

†Lei Keylosh † diz
* Com suas pernas de volta, para grande alívio de Rolland, ele rolaria para o lado habilmente, desviando-se do novo golpe de gelo de Beatrice. Levantaria-se rapidamente, ofegante. Era hora de acabar com aquele embate, pois ainda precisava fugir daquele complexo, e isso não seria nada fácil.* Vc tem muitos truques, sua vadia... mas eu também tenho os meus. *Ele daria um pulo giratório e iria desferir um chute em pleno ar. O chute criaria uma onda de impacto que iria na direção de Bea. Além do impacto da onda em si, o golpe também levava cadeiras, mesas e o que mais estivesse no caminho na direção dela.*

Beatrice diz
*beatrice mais uma vez era pega de surpresa e o golpe não so arrastava mesas e cadeiras, mas também a garota que voava sendo arremessada, batia com as costas na parede, sentindo novamente a força do homem**ela respirava fundo, ainda sentindo o ultimo golpe no tronco, interrompia a respiraçAò com um leve gemido de dor* uhnn.. *ainda assim não desistia, e desta vez caida como estava ela lançava seu possivel ultimo golpe - uma lança de ar que era invisivel aos olhos, prejudicando a esquiva dele**logo apos tentava se levantar*

†Lei Keylosh † diz
*Rolland sorria, agora a maga via o verdadeiro potencial dele e ele adorava isso. Embora não tivesse visualizado o golpe, ele sabia que Bea arremessou alguma coisa contra ele, pelos gestos que ela fazia. Ele rapidamente pulou para o lado e veria apenas o impacto que o golpe invisível dela causou. Então ela também sabia brincar com ondas de impacto no ar.* Já chega, sua maldita! Vc cairá agora! *Ele ergueria a perna ao ar, mostrando grande flexibilidade, e a desceria de maneira rápida, batendo o pé no chão fortemente. Daquele ponto se propagaria uma onda de choque que ia destruindo o piso na direção de Bea e acabaria por atingí-la do outro lado da sala, fazendo as paredes tremerem e racharem também.*
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Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado) Empty Re: Lei encontra Beatrice em Stormhigh (Descontinuado)

Mensagem por Lei Keylosh Seg 16 Abr 2012, 19:11

Lei diz
*A enfermaria estava quase completamente destruída. Assim que percebeu que Beatrice não se levantaria mais, Rolland viu a oportunidade para escapar. Aquela mulherzinha foi resistente, ele pensou. Ninguém nunca iria imaginar que ela pudesse lutar daquela forma. Quando estava prestes a sair da enfermaria, uma mão em forma de energia gigantesca acertou Rolland em cheio, arremessando-o para o fundo da sala. Ele estava no fim de suas forças, havia se esgotado na luta com Beatrice, e o golpe o deixou inconsciente. A mão foi conjurada por Lei, que finalmente havia acordado. Ainda atordoado, ele foi até Beatrice, certificando-se de que ela ainda respirava, e depois fez o mesmo com o supervisor e o soldado.

Imediatamente, mais soldados adentraram a enfermaria e trataram de prender Rolland. Ele não seria mais uma ameaça. Os clérigos também voltariam e um deles trataria dos ferimentos de Beatrice. Lei esperaria ao lado dela até que ela acordasse.*

Beatrice diz
*ela estava desmaiada no chão da sala, apagada como ele mesmo esteve momentos antes**a respiração era baixa e quase inaudível, mas o tórax elevava-se vez ou outra, se verificasse o pulso confirmaria que estava viva. então assim que a pegavam, os membros e a cabeça pendiam no ar, os enormes cabelos quase arrastavam no chão, ao menos até ser posta na maca**independente dos ferimentos ela demoraria ao menos 30 minutos para acordar, ainda zonza**via a pouca luz do cômodo e o teto de pedra, ainda intacto - o teto sobrava né? -, e logo respirava fundo enchendo os pulmões, e tocando a região do esterno sentindo alguma dor, pois a face denunciava, ao virar o rosto para tentar reconhecer onde estava, via como um vulto ele.. ainda sem ver com nitidez a figura**tentava apoiar-se coma outra mão para se levantar*

Lei diz
Ei, vá com calma. *Disse Lei, assim que percebeu que ela tentava se levantar. Ele deu apoio a ela para que pelo menos se sentasse na cama. O teto havia ficado inteiro, embora houvesse rachaduras no mesmo. Uma das paredes da sala caiu e havia camas, mesas, cadeiras e prateleiras quebradas. Os soldados e funcionários estavam arrumando o estrago, enquanto o supervisor aguardava em pé próximo de Lei.

O barbudo então continuou.* Não tente se levantar ainda, Beatrice. Fique tranquila, Rolland foi preso. Em definitivo agora. O ataque dele foi prova suficiente para confirmar tudo o que vc contou. *Nesse momento, Oliver adentrou a enfermaria com a autorização do supervisor.* Por todos os deuses! Vc está tendo um dia cheio, garota! *Disse ele, genuinamente preocupado com ela.*

Beatrice diz
*ela escutava a voz, ainda com o cenho franzido, e a principio sem reconhecer**ele dava apoio e ela não parecia se incomodar, aproveitando-se da ajuda, para sentar-se, e já ia virando na maca, apoiando as mãos sobre ela pra escorregar as pernas de lado e desce-las no ar, deixando-as pendentes ao lado da maca**só então, o tronco um pouco curvado, ela erguia as duas mãos passando nos olhos, como que os coçando.. e assim que afastava as mãos - somente um pouco antes de ter certeza que não precisaria esfregar mais ali - ela conseguia finalmente focar uma imagem, seria parte da armadura dele, na região do joelho**e piscando algumas vezes, enquanto baixava os braços para se apoiar na maca novamente ela via Lei, e não sorria ou mostrava-se simpática a ele.. ignorando as recomendações.. não foi ele quem agora a pouco quis acusá-la injustamente?**ela virava-se pro comandante escutando as recomendações dele e embora concordasse com a cabeça, ela falava num tom de voz baixo* não.. eu já estou bem.. agradeço a ajuda.. *falava séria, e fazia menção de levantar-se de uma vez quando ouvia a voz do
taverneiro e virava a cabeça pra trás, desistindo de descer.. adiando um pouco.. com algum receio de não sustentar o proprio peso nas pernas* ... *ela dava um sorriso breve e voltava-se pra frente, agora sim mesmo segurando na maca ela colocaria um a um os pés no chão*

Lei diz
*Oliver daria apoio a ela, ajudando-a a ficar em pé. O supervisor então aproximou-se.* Senhorita Beatrice, se não fosse por vc, Rolland escaparia e não teríamos mais pistas para nossa investigação. Além disso, foi o seu envolvimento que trouxe à tona a conspiração que ele realizava aqui dentro. Entretanto, o caso ainda não foi resolvido. Em seu depoimento, Oliver disse que, antes de sair da taverna a caminho daqui, vc mencionou a ele que achou um soco inglês e um papel com Rolland, quando ele ainda estava inconsciente no andar superior da taverna.

*Oliver olhou para Beatrice.* Perdão, minha querida. Eu respondi tudo o que eles perguntaram, seria crime mentir. *O supervisor continuou então.* Por favor, senhorita Beatrice, poderia nos deixar ver este papel? Seria muito importante para nossa investigação.

Beatrice diz
*escutava o supervisor flando e apenas concordava com a cabeça, como se dissesse que entendia* ...*e escutava o que Oliver disse e ela mesmo não pareceu se preocupar com o que ele tinha dito.. e sequer se lembrava de falar do papel e do soco e então concordava com a cabeça* claro.. eles estão em minhas coisas... *dizia tranquila, embora ainda com um pouco de mal estar**e quando Oliver a ajudava, apoiiando seu corpo ela consentia com a cabeça* obrigada.. *agradecia gentil, e caminhava* me ajudaria a buscar as coisas? *estavam no carro de boi que vieram*

Lei diz
Claro, minha querida. *Disse Oliver, segurando-a pelo braço e ajudando-a a caminhar para fora da enfermaria. O supervisor e Lei os seguiriam até lá fora, apenas por protocolo, até que ela voltassem com os papéis. Oliver ia dizendo no caminho.* Me desculpe, minha querida, não queria envolvê-la mais nisto, mas é melhor que sejamos sinceros e podemos acabar com toda essa questão mais rápido, não é mesmo? Prometo que vou fazer um belo assado pra vc quando voltarmos à taverna!

Beatrice diz
*ainda sentia-se tonta e indisposta, as pernas não era o que mais doia, e sim o tórax, parecia ter tomado um bom chute entre os seios, pois respirar fundo doia muito, e ela mantinha a respiração de forma superficial, tendo que vez ou outra compensar com uma mais profunda, que vinha companhada de uma fascies de dor* Não se preocupe Oliver.. não fez absolutamente nada de errado... e neste momento eu sequer lembrava-se destes detalhes.. fez bem em informá-los *ela n ia dizer se n perguntassem.. mas certamente perguntariam se tinha encontrado algo.. e ela não tinha mentido e nem iria mentir* e agradeço pela proposta.. estou realmente com fome.. *sorria rapido, contendo outra respiração profunda**assim que chegavam no carro de boi ela o soltava e pegava a pequena bolsa que carregava, abrindo-a e tirando o soco e o papel, virava-se e oferecia ao supervisor* pronto.. tudo o que achei...

Lei diz
*O supervisor pegou o papel e o soco inglês, ajeitando o próprio casaco.* Não fiquemos aqui fora no frio. Há comida e bebida lá dentro, apenas peço para que fiquem mais um pouco até termos todas as informações, depois serão levados de volta como desejarem. A moça poderia descansar mais um pouco, ela não parece bem ainda para a viagem de volta, que não é longa, mas qualquer viagem se torna árdua em Stormhigh. *Lei fez um grande afirmativo com a cabeça, ele bem sabia disso. O supervisor apontou o interior do prédio novamente então e pediram para que entrassem de novo.

O pedido sendo aceito, o supervisor iria até uma sala nos fundos do prédio, onde havia uma grande mesa de madeira. Ele pediria para que fosse trazida comida e bebida. Em alguns minutos, um dos funcionários traria fatias de assado, pães e queijo, e água e vinho para beber. A reclamação de Lei seria imediata.* Sem hidromel??

*O supervisor sentou-se em uma das pontas da grande mesa e colocou os dois papéis sobre a mesa, começando a analisá-los. Oliver ficaria ao lado de Beatrice todo o tempo.*

Beatrice diz
**ela escutava o que ele dizia e consentia mais uma vez com a cabeça, imaginava que ele tinha ainda outras perguntas e não queria liberá-los, sob a desculpa é claro do tempo frio e o do estado ainda não totalmente recuperado de Beatrice* ... tudo bem... *ela apenas dizia concordando.. no geral Beatrice parecia muito pacifica.. e evitava de todas as formas entrar em brigas e discussões* .. *ela ignorava Lei.. ainda não se sentia a vontade com ele, devido ao ocorrido mais cedo.. ela não gostava que duvidassem de sua idoneidade* >>
*ela seguia com Oliver, e desta vez em completo silêncio, apenas usando do apoio do homem grande e gentil da taverna que se hospedava**sentava-se à mesa, e mesmo tendo dito estar com fome.. a visão e o cheiro da comida pareciam irritar um pouco o estômago, pois um leve enjôo tomou conta**mas tentava se controlar para não parecer mal educada ou agradecida* ... *apenas fitava Lei quando ele reclamava e voltava a baixar o rosto para o proprio prato, buscando em seguida uma pequena fatia de pão, e queijo, que cobia quase beliscando* .. *e agora olhava para o
supervisor e os papeis.. apenas curiosa*

Lei diz
*Os funcionários sairiam fechando a porta atrás de si, deixando todos eles à vontade. O supervisor mal tocaria a comida, Lei comeria um pouco do pão e do assado e Oliver destruiria sem dó.* Me desculpem, toda essa tensão me deu muita fome! *Daria uma pequena risada, dando um belo gole no vinho, sentado ao lado de Beatrice. Lei estava sentado do outro lado. O supervisor analisou os papéis e depois os passou para Lei, fitando Beatrice e Oliver alternadamente.*

Bem, os papéis são realmente pertinentes ao caso. Eles são relativos à fuga do nosso prisioneiro. Acredito que naturalmente leu os papéis, senhorita Beatrice. Neste caso, vc já sabe de seu conteúdo e não há como deixá-la de fora. Concorda, senhor Keylosh?

*Virou-se para o barbudo, que terminava de analisar os dois papéis, e então disse.* Sim. Nã há mais como manter segredo da investigação, eles estão envolvidos nisto. Entretanto, senhor, as habilidades de Beatrice seriam muito úteis na investigação. E espero que o senhor perceba, depois de todo o ocorrido, como é importante que eu interrogue Livia Sunders. Se alguém sabe onde está Seedar, esse alguém é ela. *Então Lei virou-se para Beatrice.* Eu a julguei mal, Beatrice, e peço desculpas. Prometo que vc não será envolvida em mais nenhuma batalha, eu apenas preciso das suas habilidades mágicas e de qualquer outra coisa que vc tenha observado que possa me ajudar. Com certeza haverá uma recompensa por parte da guarda de Stormhigh e também da parte de Terânia pelos seus serviços.

Beatrice diz
*ela fitava Oliver sem nenhum tipo de reprovação, apenas sorrindo pacificamente, e voltava a tarefa árdua de engolir aquele pão.. não queria o vinho ou o hidromel, então olhava rapidamente se tinha alguma jarra de agua para servir-se.. caso sim.. ela tomaria um pequeno gole apos mastigar os alimentos.. se não comeria em seco mesmo.. sem se pronunciar ou solcitar nada* ... *e então ela olhava para o supervisor* sim sim.. eu li e vi a figura retratada no outro papel... *mas falava aquilo como se não reconhecesse absolutamente nada demais ali para ela ter de ser envolvida* ... *lei então falava e ela o olhava em silêncio... apenas concordando com a cabeça.. sem no entanto dizer em voz alta que o desculpava ou não* se isso não tomar muito tempo.. *dizia, não achando que poderia ser util a eles de nenhuma forma.. e claro também não demonstrando q era uma sem o que fazer.. cheia de tempo para oferecer a algo que sequer tinha envolvimento real**mas ainda assim gentil e solicita no pedido*

Lei diz
Não, não irá demorar, prometo. *Afirmou Lei, terminando de comer um pedaço do pão. Então ele voltou a olhar os papéis.* Bem, senhor diretor... senhor Stelsmann, correto? Este papel mostra claramente a intenção de Rolland de mover o prisioneiro para realizar a fuga do mesmo. E, segundo os relatórios oficiais, foi exatamente assim que Seedar escapou. A questão é: quem autorizou isso? E realocação era legítima? *O supervisor fitou Lei.* Bem, se não fui eu quem autorizou isto, só pode ter sido um dos outros 2 diretores. Eu irei chamá-los até aqui. Enquanto isso, vc e a senhorita Beatrice têm autorização para visitar a cela de Livia. Oliver pode permanecer aqui se ele desejar. Não será bom 3 pessoas ao mesmo tempo com ela. Já estou fazendo uma exceção com Beatrice ao pedido do responsável pela investigação e Cavaleiro Imperial.

Beatrice diz
*ela apenas afirmava com a cabeça, como se dissesse que tudo bem então* .. *e terminava com custo a refeição, agora mantendo os braços sobre a mesa, apenas como apoio**olhando os dois... tentando acompanhar o que se seguia* ... *então parecia entender que nem tudo era real e a fuga ja viinha sendo investigada.. o interessante era eles não acreditarem desde o principio nela se assim o fosse* ... *Livia? seria a mulher que fugiu quando ela atacou Rolland? Ela nao tinha certeza, e apenas fitava Lei a espera de alguma ordem a partir dali*

Lei diz
*Oliver fez um afirmativo com a cabeça. Ficar ali comendo era tudo o que ele queria mesmo. Entretanto, ele ainda levaria Beatrice até onde lhe fosse permitido. Não o faria, porém, sem antes pegar 1 ou 2 pães pra comer no caminho. Stelsmann e Lei levantaram-se e saíram da sala, dirigindo-se até o portão de onde começavam os pavilhões propriamente ditos. Stelsmann designou um soldado para acompanhá-los.
O portão dava para uma área externa e de lá era possível ver o terreno íngrime no qual ficavam os pavilhões de celas. Havia vários deles, todos numerados e Beatrice poderia sentir a magia emanando forte daqueles prédios, a magia necessária para manter todos aqueles loucos e poderosos presos.
Dirigiram-se ao pavilhão de número 3. Na entrada foram feitos todo tipo de verificação mágica, e se os dois estavam portando armas, objetos mágicos, poções, pergaminhos e qualquer coisa desta natureza, teriam que retirar e deixar ali. Lei tirou um anel e um bastão da cintura e Beatrice teria que tirar se tivesse portando algo do tipo.
Continuaram em seguida por um corredor estreito onde havia várias celas e um número surpreendente de detentas. Cada cela possuía uma barreira mágica invisível, de forma que os funcionários poderiam ver os detentos, mas eles também poderiam ver quem passava por ali. Conforme foram andando pelo corredor, as presas provocavam e falavam obscenidades tanto para Lei quanto para Beatrice.
Lei começou a comentar, enquanto andava ao lado de Beatrice.* Veja quantas presas... não sabia que havia tantas mulheres assim que cometiam crimes bárbaros ou que anseiam tanto pelo poder.
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Mensagem por Lei Keylosh Qui 10 maio 2012, 08:45

Beatrice diz
*assim como Oliver ela afirmou com a cabeça.. e levantaria assim que convocada.. olhava Oliver que a acompanhava a despeito da recomendação de que não deveria seguir mais que os dois - ela e Lei - no local indicado* .. Oliver.. não precisa seguir.. *dizia gentil, mais avisando.. pq nao percebia que ele o fazia como uma gentileza somente e não por nao ter entendido que não precisava seguir com eles*
*entao seguia o caminho agora esclarecida do gesto, e somente sorria, agradecendo.. embora achasse desnecessário, mas nao o impediria ou emitiria tal opinião* ... *logo estavam no caminho para as celas e ela olhava na direção com alguma curiosidade.. podia sentir a magia emanando do local, e imaginava quão fortes os magos que criaram os objetos que sustentavam tal poder**agora a porta ela negava com a cabeça* Não trago nada comigo... *falava, e era a verdade, tudo o que tinha eram as próprias mãos*
*ela entrava após Lei e o guarda, e olhava as detentas um pouco assustada ainda que curiosa, surpresa de ver tantas mulheres ali... não
imaginava-as no geral como pessoas propensas a atos ruins..**ela ouvia as palavras e resolvia que seria melhor não olhá-las.. sentia-se mais confortável mantendo tal distancia... o fato de as barreiras serem invisiveis.. traziam sensação ruim o suficiente para ela* ... *ele falava e ela que ainda acompanhava um ou dois passos atrás, não comentava*

†Lei Keylosh † diz
*Oliver estava visivelmente preocupado com Beatrice. Não era nada confortável para ele ver a amiga se dirigindo para uma prisão de mulheres, sendo que há momentos atrás era a principal acusada de um crime. Apesar de terem se conhecido naquela noite, ele gostava da menina e percebia que ela tinha bom coração e portanto sentia-se na obrigação de defendê-la.
Depois que Beatrice não respondeu foi que Lei se deu conta do que havia dito. Ele ainda não sabia a real razão de Beatrice estar em Stormhigh. Até onde sabia, ela também poderia estar procurando por poder, embora não demonstrasse isso em nenhum aspecto. Pensamentos à parte, finalmente chegaram até a cela C-4, que ficava em um andar especial do pavilhão. Ao contrário das outras celas, as celas naquele corredor tinham de fato uma porta, que não deixava ver quem estivesse dentro. O soldado usou um dispositivo mágico para remover a tranca da pesada porta de ferro, mas Beatrice podia perceber que as magias de contenção continuavam ativas. Ele faria um sinal para que entrassem e depois disse.* Eu não tenho autorização para ouvir a entrevista, mas avisem-me se algo acontecer ou se quiserem sair. Estarei em frente à porta. *Dito isso, ele esperou Lei e Beatrice entrarem e encostaria a porta atrás deles. A cela era extremamente escura, com apenas alguns raios de luz adentrando por uma pequenina janela com barras na parede extensa, já que a cela tinha pé direito alto. A cela surpreendentemente cheirava bem e nas paredes havia coisas penduradas como tecidos finamente bordados, pinturas de diferentes temas e num canto havia livros empilhados. A única evidência de que havia uma terceira pessoa ali era uma sombra no canto da cela sentada sobre o que parecia ser uma cama rudimentar, mas bem arrumada. Embora seus sentidos mágicos ainda estivessem funcionando, Beatrice percebia que não conseguiria conjurar nenhuma magia ali dentro, e isto valia para Lei e principalmente para a detenta. Lei tossiu violentamente enquanto o silênco perturbador prevaleceu ali dentro, até que alguém falasse alguma coisa.*

Beatrice diz
*Beatrice não só não demonstrava interesse em nenhum aspecto, como parecia alguém fraca e boba demais para conseguir alcançar qualquer q fosse "objetivo em poder"**neste momento a garta mais parecia cansada, estafada realmente.. andava devagar e ainda sentia dores pelo acidente passado na enfermaria... por vezes sentia os olhos quentes pesarem e as pálpebras pareciam pedras ao voltar daquela longa piscada de olhos* ... *respirava fundo, tentava sem saber oxigenar o cérebro pra manter-se ativa.. mas tudo que desejava era voltar a taverna e aproveitar um bom tempo de sono*
*lá estavam eles no andar da tal detenta.. as coisas aqui eram diferentes.. possivelmente os presos tornavam-se mais perigosos e as contenções também mais fortes* ... *parava assim que o guarda o fazia e apenas observava a pesada porta e o que se seguia* ..... *ele terminava de falar, avisando que nao poderia ouvir a entrevista, e ela nao entendia a razao.. mas também nao questionava* ........... *A ESCURIDÃO A CEGAVA.. apenas alguns segundos depois ela começava a enxergar os tecidos... os bordados.. os livros... e
a mulher.. que embora não visse, imaginava estar naquele canto da cela**ele tossia e ela apenas desviava os olhos em sua direção... pois ela mesma não estava disposta a começaR.. Não era seu trabalho e nem sabia bem o que deveriam descobrir com a detenta*

†Lei Keylosh † diz
*A primeira voz, então, viria justamente da detenta. Era uma voz extremamente suave e doce, mas que carregava a experiência de uma mulher com seus mais de 30 anos e um quê de rispidez de uma mulher decidida que um dia soube o que quis e pagou caro por isso.* Que linda vc é. Estou me perguntando o que está fazendo com um bárbaro como ele. Às vezes escolhemos mal nossos homens, não? *E uma pequena risada sucedeu-se. Lei ficou ainda mais desconfortável diante daquele comentário e imaginando que Beatrice não responderia, ele respondeu.* Hã... prisioneira Livia Sunders... estou aqui para interrogá-la em nome do Império Teraniano e sob autorização do reino de Stormhigh. *Ele engasgou ligeiramente, o que deu espaço para que Livia fizesse mais um comentário, ainda rodeada pelas sombras que lentamente sumiam à adaptação dos olhos.* Qual seu nome, criança? *Obviamente referia-se à Beatrice.*

Beatrice diz
*ela tornava a olhar pelo quarto e no fim, embora visse a silhueta da mulher, não tinha um grande interesse em descobrir quem ela era ou suas feições, os olhos desviavam-se para os livros, e apertava-os, como que procurando apurar a vista o suficiente para ver qual os titulos deles... se sentia sua magia bloquear.. sabia que ela era também uma maga.. e que talvez alguns daqueles (livros) poderiam ser bem interessantes**ela escutava a mulher falar e apenas franzia o cenho, desviando a atenção do que fazia, sem entender pq ela estaria falando aquilo para eles.. e não.. ela não respondia.. se falasse algo iria questionar o que ocorria para fazer tal pergunta.. mas sabia estar num interrogatório.. sabia que deveria se manter calada... era ele quem conduziria as coisas ali* ... *ele falava e ela voltava mais uma vez o rosto para os livros, ansiando por dar mais um passo na direção e poder ler com facilidade**logo vinha a segunda pergunta... e Bea, franzia a testa... desistia dos livros e o fitava, comoo que esperando para saber o q devia fazer.. responder a ela?*

†Lei Keylosh † diz
*Por mais que se esforçasse, não era possível ver o título dos livros da posição onde estava, próxima da porta, já que os livros estavam do outro lado da espaçosa cela. Só era possível perceber que eram livros grossos e alguns deles relativamente antigos. Lei olhou para ela e fez um sinal que queria dizer "responda se desejar". Ele não a impediria de responder, supondo que informar seu primeiro nome não colocaria Beatrice em perigo. Nesse meio tempo, a detenta levantou-se e sua sombra movimentou-se em direção aos livros empilhados.*

Beatrice diz
... Beatrice... *ela respondia, após ele demonstrar que podia fazê-lo.. apenas não sabia em que isso poderia ajudar no interrogatório... ela desviava os olhos para a detenta e ficava a fita-la em silencio agora... ela preferia assim.. realmente preferia assim..*

†Lei Keylosh † diz
Beatrice... que lindo nome, assim como vc. *Respondeu a voz, que abaixou-se sobre a pilha de livros e parecia pegar um deles. Ela se aproximou então e seu corpo encontrou o pequeno raio de luz no meio do caminho, que projetava-se exatamente no espaço entre ela e Lei e Beatrice. Agora era possível ver o rosto e o busto de Livia. Era uma mulher muito bonita e a maquiagem ajudava nesta impressão. Seu cabelo muito preto estava preso cuidadosamente em um coque alto, preso com dois grandes palitos completamente sem ponta. Era de se imaginar que as detentas não podiam portar objetos perigosos, mesmo as do pavilhão de isolamento. Ela estendeu o braço na direção dos dois e Lei chegou a dar meio passo para trás, achando que ela iria aprontar alguma. Ela apenas estendeu o livro na direção de Bea.* Pegue, Beatrice, é um presente para você. É um ótimo livro, conta a história de uma tempestriana que fez de tudo por seu amado, apenas para ser traída e jogada em uma prisão. Você deveria ler com muita atenção e aprender com isto. *Lei voltaria a respirar assim que percebeu que era um livro.*

Beatrice diz
*ela escutava ela falando... e ainda não entendia o pq de ela estar falando assim... ficava um pouco desconfiada... não por ser assim.. mas pq a situação levava-a a pensar desta forma, afinal ela era uma detenta ali.. e se até mesmos os guardas poderiam ser levianos.. pq não desconfiar daquela gentileza excessiva da mulher à frente?**ela novamente olhava Lei.. como que esperando por ele.. não seria ele a interrogá-la? pq estava em silencio?* ... *tornava a olha-la agora sob o faixo de luz.. e a via muito bela... maquiada... as coisas ali deviam ser confortáveis, imaginou...**ela tinha visto que a mulher carregava o livro e ao estender o braço, com o livro em mãos, Beatrice não pareceu perceber nenhum perigo no gesto... pois ela dava um passo a frente.. contrário ao gesto do homem, e pegou o livro... escutando o que ela tinha a dizer sobre a leitura* Obrigada... *ela respondia, acenando com a cabeça, e trazendo o livro para perto, sem dar nenhum passo para trás, baixando a cabeça, e fitando a capa, curiosa*

†Lei Keylosh † diz
*"Tempestades e Corações Partidos" era o título do livro. Não era muito grande mas parecia bem antigo, provavelmente as primeiras edições do volume. A capa continha o escudo oficial de Stormhigh, então o autor com certeza era daquele reino. Aquele não era um objeto mágico e nem continha feitiços ou armadilhas, pois sequer eram possíveis naquele ambiente. Era apenas um livro, pura e simplesmente. Livia permaneceu sob o facho de luz enquanto Lei enxugou o suor na testa e continuou falando.* Livia, temos perguntas sobre a fuga de Seedar Montavious. Acreditamos que vc pode nos ajudar a encontrá-lo. *Frente à pura menção do nome do fugitivo, a expressão de Livia alterou-se radicalmente. Era óbvio que ela não queria ouvir aquele nome tão cedo.* Aquele tolo... as coisas que fiz por ele... *E Livia voltava a fitar Beatrice.* Diga-me, querida, já fez alguma coisa por amor da qual arrependeu-se depois? *Era claro que Livia estava disposta a conversar mais com Beatrice do que com Lei. Talvez porque ela fosse mulher e Livia sentia-se mais à vontade com ela. Lei demorou a perceber isto mas, quando o fez,fez um sinal proposital para que Beatrice respondesse a ela.*

Beatrice diz
*ela lia o titulo, agora seus olhos estavam acostumados a pouca luz do ambiente e viam muito bem**ela passava a mão pela capa, sentindo a testura e ajudando-a a virar e olhar o fundo.. antes de tornar a vira-lo para cima**enquanto o fazia, Lei voltava a interrogá-la, ao menos tecia mais uma pergunta para a mulher, e Beatrice ainda pode ver a expressao da mulher alterar-se, quando levantou o rosto**segurava o livro com cuidado, as duas mãos fechadas na lateral dele e o livro apoiado contra o proprio corpo - logo a frente do quadril (altura do braço esticado dela)* .... *ela ouvia a resposta, e entao parecia entender o que havia se passado.. sobre o homem fugitivo.. e seria entao ela a mulher do desenho* Não.. nunca... *ela respondia sincera... Beatrice nunca tinha se apaixonado.. sequer tinha saido dos cuidados de seu mestre... então não tinha pq pensar pra responder.. ou cuidar das palavras para contar alguma historia*

†Lei Keylosh † diz
*O título do livro era escrito em letra simples sobre a capa dura e a letra em seu interior era muito bem feita. Era uma excelente cópia daquele clássico da literatura tempestriana. Livia replicou imediatamente.* Que garota de sorte vc é... Não desejo isso para ninguém. *Livia virou-se de costas então e começou a caminhar de um lado a outro da cela, como que perdida em memórias.* Eu achava que Seedar tinha o melhor que um homem poderia ter. Ele era sincero, carinhoso, se preocupava comigo e, além de tudo, muito bonito, claro. *Sorriu, como se estivesse vivendo aquela época ali, naquele momento.* Ele sempre dizia que teríamos uma vida boa e longa, que iríamos envelhecer juntos. Disse que guardaria um grande tesouro para nós e que apenas nossos corações poderiam abri-lo. Mas, para que isso acontecesse, eu também teria que fazer minha parte, e eu disse que o faria sem pensar duas vezes. Eu faria de tudo por ele, eu o amava mais do que tudo no mundo. *Livia ainda mantinha o sorriso, os sentimentos vividos na época vinham à tona, juntamente com algumas lágrimas agora.* Ele disse que ia me dar metade do coração dele e eu daria metade do meu. E, uma vez juntos, então viveríamos para sempre. Mas ele precisava de poder para isso. De muito poder, muita magia. A academia de magia que frequentamos e onde nos conhecemos não era o suficiente. Ele precisava de outras artes... as artes negras. *O tom da história começou a mudar, bem como a expressão de Livia, que ia alterando-se conforme ela relatava.* Eu aprendi as artes negras, eu fiz sacrifícios, passei anos em uma sala menor que esta cela aprofundando-me nestes conhecimentos e então o dia da minha prova de amor chegaria. Eu precisava de força vital para completar nosso ritual, precisava da vida de centenas de pessoas. Ele me levou até uma vila então... e me mostrou qual magia eu deveria fazer. *E ficou em silêncio por alguns momentos, fazendo uma pausa. Não era preciso pensar muito pra concluir que ela cometeu um crime muito grave na tal vila.*
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