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A Conquista (Encerrado)

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A Conquista (Encerrado) - Página 7 Empty Re: A Conquista (Encerrado)

Mensagem por Admin Qui 06 Dez 2012, 07:26

Zzrill

*Ninguém se moveu ante seu brado. Intrigado, Zzrill voltou seu olhar para Seeje que disparava disparates [?] contra o Arqueiro Imperial. * Olhe, comandante de tropas, ou seja lá o que você for... se não fosse essa situação, eu chutaria pessoalmente seu traseiro flamejante daqui até os Planaltos Ocidentais, por tal insulto.* E então ele se voltou para Malak e Lei, olhando-os por entre as frestas do 'halo' que a Vollständig lhe dera. * Não avançar, Lei? E o que faremos então? Sentar e discutir? *Ele se aproximou mais um pouco e bateu continência para Lei, algo que só fazia quando iria pedir algo [ normalmente suicida lol ] * Peço permissão para verificar a área, a quantidade de inimigos e o poder deles. Não se preocupe comigo, Comandante, tenho treinado todo esse tempo para derrotar uma deusa. Acha mesmo que eu, depois de tanto treinamento e esforço para ficar mais forte, seria detido por menos que um avatar¹ ou coisa assim? Não, Comandante.. se eu cair aqui, então minha cidade está condenada... *Zzrill esperou a ordem de Lei. *
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Mensagem por Admin Qui 06 Dez 2012, 07:27

Draennelle

Ah, finalmente Malak ouviu o orbe. Não seria tão mais fácil isso logo do início? Era o que a elfa pensava, enquanto certificava-se das tonfas bem presas e da Destruidora no cinto. Olha para frente ao ouvir a discussãozinha do drow e Seeje, respirando fundo e adiantando-se, segurando firme -ainda que delicado o toque- o antebraço do Imperial.

- Calma, tá?

A tranquilidade dela parece não ter surtido muito efeito, já que o arqueiro insistia em sua idéia maluca. O soltou, virando-se e retornando para onde estivera parada. Não adiantaria perder tempo, o drow não a ouviria e à ninguém. Passou pelo mascarado, que ia em seu encontro, parando para escutá-lo e respondê-lo.

- Não creio que esteja com problemas tão sérios quanto o que vai enfrentar ao nosso lado, em seguida.

Dito isso, seguiu breve caminho. Aquela fala a fez pensar outra vez na identidade do homem, porém forçou-se a deixar isso de lado, não conseguiria eficiência o suficiente caso abrisse espaço para o medo instalar-se. Por falar em medo, vê Lilyana amuada e nervosa, indo até esta e pousando a mão suavemente em seu ombro, trazendo-a para si.

- O mau humor dele não vai durar tanto assim, certo? - Sussurrou, procurando acalmar a elfa. Acariciou seus cabelos com o máximo cuidado, não poderia esquecer das lâminas projetando-se acima dos punhos. Afastou-se um pouco para poder encará-la. - Ele se preocupa com você. As coisas vão se acertar e ele irá se acalmar, tudo bem? Não fique assim.

Considerando que ela responderia ou agiria em resposta, Draennelle sorriria brevemente, até ouvir Zzrill pedir permissão para Lei. "Céus, esse cara não desiste nunca?!", pensou, suspirando e olhando em volta. Avista o mascarado e faz um gesto para que fique ao lado da pequena, baixando os olhos para esta.

- Ele vai cuidar de você. Volto já, acho. E não se preocupe com Ahmik.

Sorriu, novamente séria ao encarar brevemente o mascarado, então baixou o olhar e foi até Zzrill e Keylosh. Antes que o último respondesse, comentaria.

- Espero que não o faça, mas se concordar com as minhocas na cabeça do Arqueiro, irei junto.

Se ele permitisse a ida dos dois, bem, espera-se a Parte 20 para prosseguir. Se não, ela pegaria Zzrill pela mão e o arrastaria para perto do mascarado e Lilyana, murmurando.

- Quieto.
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Mensagem por Admin Qui 06 Dez 2012, 20:27

PARTE 20

Cidade Imperial

Minami


Apesar de ter ouvido gemidos de dor de diversas vozes, havia apenas um sobrevivente, o que indicava que o resto morreu nos breves momentos que Minami levou para chegar até ali. Nada poderia ser feito por eles, porém. Muito menos pelo rapaz que agora residia no colo da oriental.

Era um soldado muito jovem e Minami podia jurar que já o viu entre a roda de amigos de Hatsuko. Ele apertou a “gola” do quimono de Minami e falou, usando o resto de suas forças:

- Eles... Estão indo para a cidade... Não foram detectados psionicamente... Você tem de avisar a cidade... Tem de avisar...

O jovem então cuspiu sangue no colo de Minami e sua cabeça pendeu para trás. Seu corpo estava sem vida. Momentos depois, a pele do rapaz começou a se desintegrar de forma semelhante à ferrugem, mas inúmeras vezes mais rápido. Em questão de segundos, sua carne estava putrefata. Observando agora com maior detalhe, Minami percebeu que este foi o destino de todos os outros soldados mortos. É por isso que seus gemidos de dor cessaram tão rapidamente enquanto Minami ia até o local.

Seria fácil para a metamorfa seguir o rastro de destruição e chegar àquilo que destruiu aquele posto militar. Pelo que o soldado disse, se tratava de muitos inimigos. Um exército, talvez? Uma vez que poderia estabelecer aquele caminho de morte tão facilmente, também poderia evita-lo. Supondo que Minami já conhecesse aquele território bem, ela poderia usar atalhos para chegar até a Cidade Imperial mais rapidamente e quem sabe teria tempo de alertar as defesas de lá. Se o que o jovem soldado disse é verdade, então as defesas da cidade só perceberão a ameaça quando ela estiver ao alcance dos olhos.




Melantha

(Obs. em OFF: Eu achei que Ral’Ylin era um dos dragonborns, mas é uma elfa do sol. Perdão pela confusão. Isso não altera nada na ação anterior, apenas ignore alguns pronomes e adjetivos masculinos.)

Ral’Ylin concederia um quarto individual à Melantha, conforme a autorização do capitão Lawrence. (E conforme consulta ao Hiro)

O dia já havia passado em pouco mais de sua metade, portanto, a cidade estava a todo vapor. Era um dia claro e com bastante sol. As barracas e tendas dos mercadores eram dispostas ao longo das ruas principais da cidade e os sentidos eram aguçados de todas as maneiras: Comerciantes anunciando seus produtos à plenos pulmões; comidas exóticas sendo preparadas de maneira instantânea e exalando cheiros mais exóticos ainda; Bandeiras azuis com o brasão de Terânia pendendo de prédios muito altos; cartazes de alistamento; transeuntes com roupas coloridas e de estilos diferentes. Tudo isto formava um cenário fascinante pertencente apenas às maiores capitais dos reinos do continente.

Melantha poderia percorrer toda a cidade exceto pelo bairro militar, para o qual ela, naturalmente, não tinha permissão. Supondo que estivesse faminta, faria uma parada inevitável à taverna da cidade, onde ainda era servido o almoço. (Mas se ela quiser realizar outras atividades, fique à vontade para perguntar ou descrever)

Ao contrário das tavernas sujas que se encontrava pelo continente, que possuíam um taverneiro seboso atrás do balcão e algum nome obscuro como "O Elfo Mulherengo", aquele era um estabelecimento extremamente organizado. Não tinha uma placa com nenhum nome, sequer devia ter um. Era um prédio de dois andares bem espaçoso, que acomodava as mesas com tranquilidade. O lugar era muito limpo e as refeições eram servidas com rapidez. Talvez os pratos não fossem obras-primas da culinária, mas faziam bem seu papel: Oferecer refeições de qualidade aos cidadãos da Cidade Imperial, a capital de Terânia.

Ninguém estranharia a presença de Melantha. Aquele não era um ambiente provinciano: Criaturas de todas as raças e gêneros passavam por ali, entre viajantes e comerciantes, e os habitantes já estavam acostumados. Ela poderia se sentar em alguma das mesas nos dois andares ou ao balcão.

Até mesmo o taverneiro era diferente do habitual: Era um homem com seus quarenta anos que se portava de maneira impecável. Sua postura era perfeita, seu cabelo loiro e curto estava sempre arrumado e atendia os clientes com rapidez e precisão. Se ele não foi militar em algum ponto de sua vida, estava imitando um muito bem.

Assim que Melantha se aproximou, o homem a fitou de maneira incisiva e foi direto ao ponto:

- Você faz parte da caravana de Uris. Fui avisado sobre a presença de vocês. Terânia arcará com todas as despesas de seu grupo, já que era responsabilidade do reino deixar alguém nesta cidade que pudesse decidir questões diplomáticas. Ao invés disto, o Imperador é ausente e o resto parte em missão cujo teor ninguém sabe!

O homem se exaltou ligeiramente com as reclamações, mas tratou de se recompor imediatamente em seguida. Ele ajeitou o cabelo e continuou:

- Perdão, senhorita. Meu nome é Ford. Poderá escolher qualquer uma das refeições e eu mandarei preparar para você. - Disse, enquanto passava a ela um pedaço de papel com as refeições da casa anotadas.

Enquanto estava sentada, Melantha ouviria uma conversa de um grupo de soldados sentados a uma mesa próxima. Deviam estar em descanso, pois trajavam a armadura azul característica sem os elmos e não estavam em postura militar. A elfa ouviria a conversa deles mesmo se não quisesse, pois falavam alto, davam risada e comiam e bebiam. Um deles dizia:

- Então um homem parado ali diz algo assim: "Você é pior do que qualquer inimigo! Vai matar a todos de uma vez!" Então aquele dragão... Como é o nome dele? Joshua? Ele se vira para o camponês e diz algo como: "Não cairá! Não pode cair!" e bufando, nervoso. O homem sai correndo desesperado e o resto ao redor finge que o problema não é com eles! - E terminou o relato com uma risada, acompanhado pelos demais soldados.





Firelands

Apenas Joshua


Supondo que Joshua se transformou ainda estando dentro da Ponte, o corpo grande dele acabaria por arrancar o teto e grande parte das paredes da "sala" e empurrar os nove soldados para todas as direções. O que estava sendo segurado por ele tentava se livrar do agarre de todas as maneiras, mas a espada flamejante dele não penetraria as escamas duras do dragão.

Antes que as coisas ficassem piores e as bestas flamejantes ao redor continuassem a batalha, um daqueles seres de pele vermelha subiu pela rampa de acesso. Trajava uma armadura maior, parecia mais velho. Devia ser o equivalente ao capitão daquele grupamento. Ele ordenou aos nove soldados no Deck Superior que interrompessem seus ataques e depois gritou para Joshua a fim de ter a atenção do draconiano.

- Vocês, teranianos, são os invasores! É você quem chama nossa líder de tola, é você quem ofende nossa conduta! Não somos escravos, todos aqui seguem a Senhora das Chamas porque é nosso dever! E seguiremos qualquer ordem dela até o fim, mesmo que isto nos custe a vida. Isto se chama lealdade, e se você tivesse alguma, dragão, estaria com seus companheiros agora! - Apontou a direção da explosão e continuou em seguida:

- Se você se preocupa com nossas famílias, então deveria se entregar. Quando a campeã descobrir que não cumprimos sua ordem, estaremos acabados. O fato de não sermos escravos não significa que não receberemos punições por nossa má conduta. Entretanto, não sou estúpido e sei que isto não foi uma invasão. Não fariam isto com apenas uma embarcação. Eu não sei o que foi aquela explosão, mas é melhor que você esteja lá do que aqui. Eu serei responsabilizado por você não ter cumprido sua punição. Não faça meu sofrimento ter sido em vão, teraniano.

O capitão então mandou um sinal flamejante com sua arma para o céu, alertando as outras bestas para que não atacassem. Joshua estava livre para ir, assim que colocasse no chão o soldado que segurava. Iriam ajudar os outros soldados feridos em seguida. (Considere Joshua chegando junto aos outros já na sua próxima resposta.)





Apenas Ahmik

Lei iria concordar com a atitude de Ahmik e requisitar à Malak para que aguardassem, o que não seria muito difícil, já que ela parecia estar se divertindo com os saqueadores do navio.

Ninguém atrapalharia Ahmik em sua meditação e a carroça estava parada a uma boa distância de todos, portanto, as vozes dos demais não seriam muito perturbadoras. A alma de Ahmik percorreria a área onde estavam e ele veria os Imperiais, soldados teranianos e a tripulação do navio parados diante de Malak com os saqueadores e, atrás dela, os soldados e bestas flamejantes que sobreviveram ao primeiro ataque ao castelo.

Seguindo pelo campo devastado à frente, Ahmik veria grandes crateras no solo, provavelmente o resultado do impacto daquela arma incrível na torre do castelo. Aproximando-se da imponente construção, ele veria um numeroso exército parado diante dos portões principais. Eram soldados aparentemente humanos, bem arrumados e trajando armaduras brancas brilhantes e impecáveis. A postura daqueles homens era perfeita, mas não era como no exército teraniano. Aquela disciplina não vinha de treinamento e sim de obediência cega. O Amenti até mesmo poderia dizer que eram controlados mentalmente: Um grande exército de escravos mentais. Mas quem estaria os controlando? E como? Ahmik não conseguiria descobrir isto por hora.

Se ele guiasse sua alma diretamente até a torre mais alta do castelo, de onde os projéteis mortais saíam, teria que se aproximar bem para entender o que havia no topo. Era uma criatura estranha, uma bola de carne flutuadora. Assemelhava-se a um beholder, mas tinha dezenas, talvez centenas de olhos por todo seu corpo. Todos os olhos eram grandes e suas íris eram de cores variadas. A arma era um objeto redondo que lembrava um cristal envolto em uma armação metálica. Aquilo devia disparar magicamente para todas as direções e, somado ao fato de que aquela criatura poderia mirar quase perfeitamente para qualquer ponto, havia ali um “arqueiro” extremamente mortal. Curiosamente, todos os olhos da criatura se fixaram na alma de Ahmik quando ele passou perto. Ela com certeza poderia ver a projeção dele, mas era incapaz de atingir o Amenti naquele estado, portanto, o monstro permaneceu apenas observando, as centenas de olhos seguindo a alma de Ahmik para onde quer que fosse.

Adentrando o castelo, Ahmik veria muitos andares lá dentro unidos por longas escadarias e um átrio gigantesco ao centro, que proporcionava visão ampla para quem estivesse próximo do parapeito e uma corrente de ar quente que vinha do teto aberto. Ao que parece, não precisavam se preocupar com chuva molhando o interior do castelo, pois não havia tal coisa em Firelands.

O castelo estava lotado de soldados com suas armaduras brancas características. Pelos corredores se via estes soldados transformando os criados do castelo em reféns, amontoando-os em pequenos grupos e sendo vigiados por pares dos invasores do castelo. Não bastava enfrentar os soldados do lado de fora, seria preciso fazer uma limpeza no lado de dentro também. Praticamente todos os cômodos do castelo estavam revirados e destruídos. Era perceptível que a invasão fora muito rápida: o castelo estava desprotegido e ainda se podia os corpos de soldados de Firelands que morreram bravamente tentando expulsar os invasores.

O castelo continuava abaixo da terra. Havia uma parte subterrânea acessível através de uma portinhola oculta no hall de entrada, de onde saía uma longa escadaria para baixo. As escadas terminavam em uma larga sala oval com iluminação por fogo. Havia figuras de campeões montando seus dragões nas paredes desta sala.

O castelo acabaria ali se nada disso estivesse acontecendo. Mas agora ele continuava abaixo do solo. Havia uma série de corredores estreitos que levavam até uma base subterrânea no mínimo estranha. Era formada por câmaras independentes que se moviam e se reorganizavam o tempo todo, uma espécie de labirinto que podia se reinventar a cada momento. Não parecia haver nada no interior destes cômodos.

Antes que Ahmik pudesse prosseguir, algo pareceu interferir em sua técnica. A visão de sua alma escureceria por completo e agora ele estava em uma sala sem portas ou janelas. Havia apenas um altar de mármore ao centro com duas pessoas em cima do mesmo e sangue escorrendo através da pedra fria até o chão. Se Ahmik tentasse ver com mais clareza, veria que se tratava dele e de Lilyana. Os dois estavam nus e fazendo sexo, seus corpos banhados em sangue. Ahmik penetrava Lilyana ao mesmo tempo em que um punhal em sua mão penetrava o tronco dela. O punhal rasgava seus seios, costelas e abdômen, e o sangue jorrava, lambuzando os dois corpos com sangue. Apesar disso, Lilyana sorria e parecia ter orgasmos.

O Ahmik da visão então fitou o Ahmik em alma e o rosto dele agora era de Domo Halosis rindo histericamente. A visão se escureceu novamente e a alma de Ahmik voltava para seu corpo real.




Todos em Firelands, menos Joshua

- Eu não sabia se íamos nos ver de novo. Eu tive medo, Sieg. – Lamentou Tana, ainda abraçada a ele. Sentiu as queimaduras superficiais dos grilhões desaparecerem e entendeu que foi Sieg quem fez aquilo. Também se surpreendeu com o modo como as roupas deles se refizeram e comentou algo sobre precisar muito daquele truque em sua vida cotidiana. Em seguida, ficou preocupada com o que ele disse a Lei:

- Estão maltratando meu pobre naviozinho?! Tadinho, tão longe da mãe! Temos que resgata-lo, Sieg! – Quando Tana voltava a brincar, era um bom sinal. Era nítido que ela estava mais calma, agora que não havia ninguém acorrentado e todos estavam juntos novamente. A recomendação de Sieg era quase redundante: Os soldados e a tripulação ficariam por perto não importa o que acontecesse.

A área onde estavam – ao redor do castelo – era segura por hora. Os projéteis da torre do castelo não os alcançavam ali e os soldados de Domo não avançavam, apenas formando um cordão ao redor da construção. Entretanto, permanecer ali não acrescentava nada. Enquanto Malak se divertia com os saqueadores do navio, Ahmik se afastou para sondar o castelo e descobrir o quão difícil seria toma-lo de volta. Assim que Lei ouviu o que Malak disse sobre o orbe que foi entregue a ela, o barbudo se retratou:

- O Império nunca organizou uma invasão às Firelands, Malak, muito menos Terânia. Eu não sei o que você viu, mas era mentira. O que me deixa extremamente preocupado quanto ao orbe que nós recebemos. Se o orbe foi feito por Domo, o que Drake tem a ver com isto tudo? – Lei parou de falar em seguida. Tudo aquilo estava ficando extremamente confuso e era hora de buscar respostas ao invés de ficar fazendo perguntas. E uma das maneiras era o que Malak fazia no momento.

O bandido que Malak torturava tinha o corpo inteiro e Lei o colocou ajoelhado perante Malak. O outro tinha a perna direita praticamente destruída e permaneceu no chão, olhando a cena. Os dois trajavam roupas semelhantes de tons vermelhos e pretos e o pano que usavam para esconder seus rostos estava abaixado. Eles tinham tatuagens de salamandras em seus corpos, a criatura de fogo lendária. O homem que estava à frente de Malak, antes de receber a tortura, disse a ela:

- Pode me queimar o quanto quiser, sua vagabunda! Eu não direi nada! NADA!

- Mas eu direi! – Respondeu o outro saqueador. O primeiro replicou: - O que? O que está fazendo, seu imbecil?! – E o saqueador ferido então continuou:

- Domo nos enviou a uma missão suicida prometendo encher nossos bolsos de ouro, mas ele e nosso líder sabiam que não seríamos páreo. A Cabeça (devia ser como chamavam o líder) deve ter recebido muito ouro para mandar todos nós para a morte certa. Eu não defenderei um grupo assim! – E depois se virou para Malak, continuando:

- Domo nos entregou um orbe de tom laranja e nos disse para segui-lo. O objeto nos levaria até o ponto exato onde o navio estaria. Ele também pagou pelos wyverns e pela maior parte das armas, e nos entregou um amuleto preto que liberaria uma magia para nos tornar invisíveis e inaudíveis no ar. Ele disse que, se não conseguíssemos derrubar o navio, então deveríamos deixa-lo seguir para Firelands.

Lei coçou a barba, pensativo, dizendo rapidamente: - É por isso que nenhum de nós viu ou ouviu os wyverns se aproximando. Fomos atacados de surpresa no navio. Então ele tinha um plano caso o saque desse errado. Ele queria que viéssemos para Firelands, Malak. É possível que a mensagem de Drake seja uma mentira também.

Independente se Malak continuasse a torturar o primeiro saqueador ou não, ele fitaria o segundo com raiva e gritaria: - Ora, seu verme traidor! – E correria na direção do saqueador ferido, pulando em cima dele e tentando enforca-lo. Lei tentaria separa-los, mas não se aproximaria caso Malak tivesse outros planos. O barbudo diria por fim:

- Eu tenho que descobrir se a mensagem de Drake é uma mentira ou não, eu preciso saber se ele está vivo. Mas agora vejo que a única forma de descobrir isto é interrogando Domo. Temos um objeto mútuo, Malak. Deveríamos trabalhar juntos. Ahmik já terá descoberto o que enfrentaremos dentro e fora do castelo, poderemos planejar com cuidado. Mas antes, eu preciso que você poupe Joshua, Malak. Precisaremos dele e você sabe disto.

E então Zzrill falou e, ultimamente, a cada vez que o Imperial fazia isto, era como um daqueles projéteis da torre do castelo. Seeje estava já partindo com o resto das bestas e soldados flamejantes na direção do posto avançado quando ouviu o que o drow disse. Ele parou e fitou o Imperial e um vapor de fogo foi expelido de sua armadura:

- Ora, seu... Você vem até minha terra e tenta me ridicularizar com seu desafio desprezível?! Que assim seja, seu Imperial de merda! Eu o desafio para o Combate de Fogo tendo a Senhora das Chamas como testemunha! Eu vou garantir pessoalmente que você não volte para seu reino, seu verme!

Malak já sabia o que era aquilo. O Combate de Fogo era uma luta até a morte usada para resolver conflitos em Firelands. Diziam que Lord Pyron já havia vencido centenas de Combates de Fogo em sua existência e Seeje também já havia vencido alguns em sua carreira. Lei respondeu à pergunta de Zzrill primeiro antes de comentar sobre o desafio de Seeje:

- Permissão negada! Está ficando louco, Zzrill?! Não é só a sua cidade que cairá, todo o continente estará em perigo se falharmos aqui! Sim, sentaremos e discutiremos, é exatamente isto que faremos, porque é isto que impedirá que enviemos soldados para a morte e desperdicemos recursos! Todos nós planejaremos e todos nós avançaremos juntos, fui claro?! – Aquilo servia para Draennelle também, que declarou que iria junto de Zzrill caso fosse permitido. No fundo, Zzrill respondia apenas ao Imperador e Draennelle sequer era uma Imperial de fato ainda. Lei não tinha nenhum tipo de voz hierárquica sobre eles. O barbudo estava, entretanto, tentando impedir o drow de cometer aquela besteira. Em seguida Lei perguntou: - O que é este Combate de Fogo?! Não temos tempo para isto, pelos deuses!

Quem respondeu agora foi a gaisra, a montaria da campeã, que estava em sua forma humanoide e próxima de Malak:

- O Combate de Fogo é uma luta até a morte. Seu companheiro pode recusar, mas isto é considerada uma grande desonra em Firelands. O Imperial será considerado um covarde para sempre nestas Terras Flamejantes. Caso ele aceitar e alguém quiser livra-lo do combate, este alguém deve lutar em seu lugar.

Enquanto Lei rezava para que Zzrill recusasse, o mascarado ouviu o que Draennelle disse a ele e apenas deu uma pequena risada por trás da máscara. Permaneceu parado, observando todas as interações ao redor. A hora de encarar Drae novamente chegaria, mas ainda não. Não ali. Aceitaria ficar perto de Lilyana para protegê-la, mas apenas porque Drae havia pedido. Lilyana, por sua vez, fitaria Draennelle, agradecendo pelas palavras:

- Obrigada. Você é... Draennelle, certo? Eu espero que o mestre possa me perdoar pelo que fiz. Eu apenas queria estar ao lado dele, protege-lo, saber que ele está bem a todo instante. Já sentiu essa necessidade em relação a alguém? Alguma pessoa que você quer ver sempre segura, não importa o que aconteça, e você coloca tudo a perder para isto?

Alguém respondeu à pergunta de Lilyana e foi a pessoa mais improvável para isto. O mascarado estava próximo, de braços cruzados, e disse:

- Sim, ela já fez.
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Mensagem por Admin Qui 06 Dez 2012, 20:51

Joshua

- SIM! Somossss invasoressss, masss é porque nosssso aviso era URGENTE e não havia tempo para baboseirasssss diplomáticasss. Viemosss com um alerta que a sssua campeã fez quesstão de não ver na hora. A grande explosão? CLARO que ssseria algo que poderia ssser evitado... Muita coisa em jogo... Mas Humanosss erram, assim como eu digo que nós errramosssssssssss em vir para cá ssem avisar. Masss também penssse um pouco na atitude de Malak... realmente tinha de agir daquele jeito? Tinha que mosssstrarrr que vocêssss são bárbarosss? Pode sssoar bonito, obedecer até que a vida seja tomada... Tolisse obedecer acima de tudo. Quando um tirano ssse erguer, vão perceber tarde demaisss o essstrago. Essssse é o problema de consscentrar todo o poder em poucasss pessssoas. - Joshua soltou o homem sem muita delicadeza, praticamente por que estava apertado. Pensava que teria de pedir várias desculpas a Tana pelo rombo no teto, mas estava limitado e de mãos praticamente atadas para continuar qualquer coisa. - Eu asssssumirei toda a ressssponsabilidade. Diga que eu usei alguém de refém. - Se esgueirou e saiu do navio. - Meusss companheirosss esstão vivosss. Porque sssei que cada um protege a retaguarda do outro. - Abriu as asas enormemente e depois contraiu rápido, como se tivesse alongado. - Ouvirá de mim de novo, comandante... É um prazer ter conhecido alguém que não é um cavalo que só obedece seu cavaleiro, mesmo que tenha que pular um abismo. - Respirou fundo, havia dado tempo para o capitão se apresentar quando se referiu a ele como comandante. - Nosss veremossss em breve.



Correu para em alguns passos finais, saltar e bater suas asas. Ter um corpo grande era nada fácil e quanto maior, mais difícil foi ganhar força para conseguir voar e saltar alto, mas o tempo mudaria cada um, e assim, do desacostumado dragão quando jovem, foi se exercitando sozinho no deserto até conseguir voar decentemente. E com rapidez, sem precisar tomar cuidado devido ao aviso do dragão, foi direto aonde todos estavam, seguindo o faro. Voou em círculos, descendendo até finalmente chegar perto de todos. Não estava com muita paciência devido às atitudes de Malak, e não estava lá para ser repreendido. Averigou com calma o estado de cada um dos Teranianos primeiro.



- Devemosss... ajudar osss gravemente feridosss... - Disse para Lilyana e o resto do grupo que poderia oferecer. Mantinha um olhar bem neutro e sério para todos alí.
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Mensagem por Admin Qui 06 Dez 2012, 22:33

MINAMI

Minami ouviu com atenção as últimas palavras do jovem amigo de sua filha, apenas concordando em silêncio. Daria o aviso, sim. Não que Lei merecesse mas... Tudo bem, avisaria. Observou incrédula a rápida decomposição do corpo, limpando as mãos no quimono depois de largá-lo e ainda limpou com a manga da vestimenta o sangue cuspido pelo soldado. Olhou para trás, para o que havia acontecido e o que provavelmente aconteceria a ela e Hatsuko se não se apressasse. Não havia forma mais rápida que a lupina e foi nela que a esposa de Lei se transformou. Correu por entre árvores, galhos, pedras e quaisquer outros obstáculos, sem parar por nem mesmo um segundo. Naquela mesma rapidez ela atravessaria os portões, já que sabiam de sua capacidade e não a impediriam.

Sabia a quem procurar. Aquela vitória triunfante sobre Lei assim que chegou à cidade havia sido suficiente para que ela conhecesse mais militares que civis. Atravessou ruas e campos de treinamento até entrar, “esbaforida”, no quartel. Tornou-se outra vez humana e, encostada em uma parede – não era mais tão jovem, né? – buscou ar antes de falar.

- Lawrence! Lawrence, eu vi! Um posto, a mata, tudo destruído, morto! Um soldado conseguiu me avisar, me pedir para dizer... que eles estão vindo e chegarão em breve! – buscou fôlego novamente, tentando ser um pouco mais coerente. – Eu estava andando e vi a floresta morrer... E muitos corpos, gemidos de socorro. Encontrei esse soldado, ele estava muito machucado e só conseguiu dizer que eles estão chegando, que não foram vistos psiconicamente, psiconinamente... Qualquer coisa assim. Mas eles estão vindo e vão matar todos, todos!

E foi deixando o corpo “escorregar” pela parede até se sentar no chão. Ainda estava ofegante, ainda surgiam gotículas de suor em sua testa. E não parecia disposta a levantar-se para ajudar. Ainda... Ou nunca mesmo.




MALAK

Malak não se divertia tanto assim com os saqueadores. Só sabia como precisava agir diante de tantos soldados e de uma situação como aquela. Enquanto se distraíssem com o roubo de coisas dos “inimigos” ela poderia se preocupar com tantas outras mais.

Ouviu a explicação de Lei sem esboçar qualquer reação de surpresa, agradecimento, alívio, nada. Uma sequência de eventos desastrosos a deixavam um tanto mais apreensiva, pouco confiante. Olhou o castelo ao longe e todos os corpos dispersos pelo terreno e suspirou, finalmente murmurando algo.

- Que seja, Lei. Não é hora para discutirmos isso. Outras informações me parecem mais importantes agora.

E voltou-se para a tortura de um dos prisioneiros, fechando a expressão com a resposta dele.

- Hm... Que corajoso. E burro. Muito burro. – e logo o outro revelava até mais detalhes do que precisava e sem precisar de torturas ou pedidos ou esforços. Malak ainda olhou o primeiro homem antes de incendiar seu corpo com um único movimento. Ainda era bom ver alguém ser devorado pela beleza das chamas – Imprestável.

- Poupem o outro. Por enquanto. – nada além disso. Nem um “obrigada” nem um sorriso, nem um esboço de reação positiva para o prisioneiro delator. Virou-se para Lei, outra vez ouvindo-o e suspirando até com impaciência.

- Se não fôssemos trabalhar juntos vocês ainda estariam nas malditas jaulas com os malditos grilhões. Não é óbvio o bastante para um comandante? E Joshua! Claro, Joshua... Eu o poupo, sim, Lei, até que Domo caia. Depois cobrarei meu preço por tantas ofensas e desacatos. E se ele não pagar, Lei, ele não vai sair vivo de Firelands. Você tem a minha palavra. – não gritou aquilo aos 4 ventos, foi um recado de “líder para líder” em um claro tom de ameaça.

Malak não era mais aquela mulher bobinha que todos podiam fazer de gato e sapato. Agora era forte, destemida e disposta a defender a terra que a moldou daquele modo, que deu a ela uma nova vida, um renascimento.

Ela mesma queria socar Zrill depois de ouvir os absurdos falados por ele para seu mestre de armas que agora parecia leal. Impressionava-se cada vez mais com as burrices dos imperiais e não resistiu:

- Por Lord Pyron! O que Renon tem feito para deixar os Imperiais tão BURROS, Lei??? – e virou-se para Seeje, dando razão a sua fúria – Testemunharei o Combate, Seeje, verei sua vitória. Mas ele será feito após a derrota de Domo. Até lá esse imbecil pode nos servir pelo menos de escudo.

Agradeceu à gaisra com um breve olhar e voltou-se outra vez para o barbudo.

- Despeça-se de Zzrill depois que derrotarmos Domo. Ele não voltará para Terânia. Mas pelo menos você poderá ver que espetáculo é um Combate! – interrompeu seus pensamentos quando Joshua pousou. Então o capitão falhou em detê-lo? Se estivesse ainda vivo ele pagaria por tamanha falha, por tamanha incompetência. E pelo humor da Campeã a punição não seria amena.


Última edição por Admin em Sex 07 Dez 2012, 08:06, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Admin Sex 07 Dez 2012, 08:05

Sieg

- Lamento se não pude fazer muito pelo seu navio assim como você e a tripulação, mas imagino que as coisas foram esclarecidas...Por hora.

Observações e mais observações, Sieg olhava para cima no momento em que Joshua retornou, e olhava a Malak e Lei enquanto eles falavam, colocava a mão em um dos ombros de Lei e tambem cuidava dos seus ferimentos, apesar que o comandante ja tivesse historicamente passado por momentos bem piores, não havia porque andarem feridos por ali.O comentário dele talvez fosse a coisa mais inesperada até o momento que Sieg tinha escutado.

- Toda a missão ser uma mentira e sermos apenas uma distração. Pode ele querer tanto assim o poder para manipular todas essas pessoas? Ou talvez seja parte de algo ainda maior...

Refletia a respeito das idéias e planos, vendo que as coisas não estavam indo assim tão bem, pelo visto metade dos imperiais teria qye ficar em Firelands quando tudo aquilo acabasse. Boa hora para ser apenas um observador e guardar suas opiniões apenas para si pelo visto. Lei negava o pedido do elfo, era uma atitude bastante sensata, mas pelo visto as coisas estavam tomando uma direção completamente oposta.

- Em um momento desses, um desafio para um combate baseado em autoafirmação... Não são suas terras e nem seus costumes Zrill, para eles pode significar algo, mas você é um imperial, e não um deles. Não posso determinar o que vai fazer com seu próprio destino, mas ja que parece interessado a respeito e minhas observações até aqui, "Um homem que precisa se auto-afirmar perante alguem ou algo, perdeu a luta antes que esta comece"

Talvez se fosse dito em outro tom ou por outra pessoa, atrairia a raiva de Malak e outros ali, mas era tudo dito da tradicional forma sem qualquer demonstração de emoção na voz que era quase uma leitura, de uma forma tão neutra que só podia vir de alguem voltado a analizar os fatos.
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Mensagem por Admin Sex 07 Dez 2012, 16:32

Ahmik

O Amenti viajaria pela plano mortal, ligado pelo fio de prata entre seu umbigo, sua alma era de cor escura e parecia ferver com as Firelands. Ela percorreu os caminhos rumo ao castelo, observando aquela maré de zumbis mentais frente ao castelo, quantos teriam ali, cerca de 10 mil soldados?! (Gostaria da resposta a essa pergunta). A alma prosseguiu, se fosse possível já teria iniciado o combate daqueles seres, no entanto estava sem meios de fazê-lo. Continuou voando para dentro da construção, e claro que se apercebeu daquela gosma de carne cheia de olhos, reparou que a criatura lhe seguia com os olhos, mas se tranquilizou ao perceber que ela não atacaria, não fosse pelo seu poder material entranhado em suas carnes não seria simplesmente coisa alguma. Observou a construção, tentando constituir um mapa em sua mente, mas era difícil, em se tratando de sua curiosidade volátil.

Passou por escadarias, átrios, diversos cômodos daquela construção, que lhe parecia estranha demais, tinha um aspecto rude, como seus habitantes. Então viu mais soldados, mais soldados e corpos, seria aterradora aquela visão, não estivesse acostumado com os ritos fúnebres da morte, sentia as almas saindo dos corpos ao redor, seguindo para sua peregrinação seja lá a que paraíso de que deus, ou o inferno seria mais apropriado para Firelands?! Acaso tinha algum deus, se não a maldição dos campeões elementais!? Deixou os corpos para trás e seguiu para a fortaleza submersa nas rochas de magma, cujas paredes eram esculpidas e adornadas, talvez até mesmo melhor que o castelo sobre as terras. Continuou em sua curiosidade, buscando aquele infeliz homem que pusera tantos em perigo. Domo Halosis, onde ele se encontraria?!

...............

De repente a escuridão, em seguida aquelas imagens funestas, mas que excitaram ao extremo a alma de Ahmik, seu Khaibit não tinha respeito, nem tanta moral quanto o Ritual da vida lhe impusera e aquelas cenas atiçaram-no, como lenha seca nas chamas das terras de Firelands. Não conseguiu desviar o olhar, e seus sentimentos de prazer e repulsa se misturaram, colorindo sua alma negra. Domo Halosis por fim açoitou-lhe com suas risadas, o que em parte foi bom, pois aquilo lhe renderia semanas de treinamento para limpar sua alma. Sentiu sua alma sendo puxada de repente, como um anzol que acaba de descobrir um peixe. O fio de prata que ligava a alma ao corpo devorou a distância em segundos, e então tudo desapareceu.

Ahmik levantou gritando.

-Ahhhhhhh.....Aeawe bein!!

Levantou-se apressado.

- Que Aaru jamais acolha a alma desse ser! - Ia direto até Malak - Campeã, pelos deuses, o que vocês escondem sob o castelo?! Seja o que for aquele homem o quer. Sua fortaleza está fortemente protegida por cerca de (coloque o valor aproximado aqui Lei ) soldados. Por fora e por dentro, e não conseguiremos nos aproximar sem antes aniquilarmos aquela criatura sobre a torre. Uma gosma de carne com mais olhos do que todos nós juntos. - Aguardaria para ouvir Lei e Malak, que estavam próximos. Quando tivesse oportunidade iria até Lilyana.

- Se você não me escutou antes, escute-me agora ...- Em seus pensamentos aquela imagem que vira se repetia, e aquele mesmo misto de nojo e prazer cortava-lhe as extensões de sua alma- ...volte daqui, estou lhe pedindo, volte ao navio você e Tana.

Ahmik não daria detalhes do motivo, apenas diria isso, em seguida retornaria, para dar todas as informações que conseguira reunir aos demais Imperiais para enfim bolarem um plano.
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Mensagem por Admin Sex 07 Dez 2012, 22:45

Zzrill

* Aparentemente o comandante das tropas de Malak tinha o pavio curto demais. Tqalvez fosse uma característica comum de todos em Firelands, já que o fogo tendia a sempre queimar mais e mais. *
Pois bem, Seeje. Eu aceito seu desafio, mas apenas com uma condição. * Ele se aproximou do Mestre-De-Armas e aponto um dedo para ele. o dedo brilhou e pequenos fiapos de energia sairam dele, acertando-o inofensivamente, por hora. O drow então olhou nos olhos flamejantes do mesmo. O olhar de Zzrill era o mesmo olhar flamejante azul de quando estava olhando a trama ao redor de uma pessoa, e o olhave sempre por cima das frestas do 'halo' da Vollstandig, que agora se movia , girando em sentido horário * Enquanto estivermos lutando com um inimigo em comum, lutaremos LADO A LADO. Não sairei do seu lado e você deverá não sair do meu, pois o inimigo do meu inimigo é meu amigo, até que o inimigo em comum seja destruido. Depois poderemos ter esse tal combate de fogo, se ainda desejar lutar comigo.

*Voltando-se rapidamente para o lado de Sieg, ao ouvir o comentário do sacerdote, o drow se aproximou do mesmo, mas não ameaçadoramente. * Ora, Sieg. Eu não me auto afirmei. Foi Seeje que me insultou primeiro. Não é como vocês sacerdotes dizem 'Cada ação gera uma reação'? Mas, por enquanto, creio que estamos do mesmo lado. É assim a vida em minha cidade. Nós, drows estamos acostumados tanto a receber uma punhalada de um 'amigo' quanto ter o traseiro salvo por um 'inimigo'.... *O comentário que Ahmik fez despertou mais a curiosidade do drow, fazendo-se voltar imediatamente. para a direção do Amenti. *

Como é? Você viu o que tem lá na torre e é uma bola de carne com olhos? *zzrill pensou um pouco. * Só pode ser um Beholder... porém um beholder comum não tem acesso á magias e nem sabe usar instrumentos mágicos, a não ser que seja um Beholder Ancião. Esas criaturas asquerosas evoluem de um beholder que consegue sobreviver por mais de 200 anos sem perder um olho sequer. Aí criam mais olhos, aprendem a usar magias e instrumentos mágicos amplificadores. Seeje disse que todos estavam sendo desintegrados, então é próvável que o que quer que esteja lá encima está potencializando com algum tipo de artefato uma magia similar á Desintegrar, só que diferente de um mago comum, está lançando tal feitiço á torto e a direito... *Ele se voltou para Lei e Malak novamente, se aproximando deles. * Lei, realmente vamos precisar de um plano para derrubar o 'beholder' da torre. Então, por hora eu acatarei a ordem de retirada. *Fez uma reverência e se afastou, indo até onde Drae e Lilyana. Obsevou a jovem elfa de pele clara por alguns momentos, sempre olhando pelas fresas móveis do halo e depois se voltou para Drae. * É Drae, vou ter que ficar por aqui mesmo... Então sem passeio por um local divertido como um campo de batalha onde tem um beholder disparando magia... *E sorriu para constatar que o que falava era uma piada. *
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Mensagem por Admin Sex 07 Dez 2012, 22:45

Melantha

A caminhada vendo tantas coisas exóticas e pessoas diferentes começavam a aliviar o mau-humor da ruiva. Não que ela tenha ficado feliz, mas seria menos estúpida se deparasse com uma situação que não fosse de seu agrado. Não lhe importava no momento a falta de permissão de entrada do bairro militar, a cultura de rua era mais interessante do que as pessoas presas a muitas regras. Quando a fome se intensificou, se dirigiu a taverna.

Acabou estranhando o local ser tão bem cuidado. O jeito do taverneiro se portar, reclamando e logo pedindo perdão era cômico.

-Se quiser reclamar, reclame com alguém que seja relacionado com a história. - pegou o papel e deu uma lida rápida, devolvendo em seguida - Então senhor Ford, me veja aí o prato mais popular acompanhado de um suco, por favor.

Enquanto esperava seu prato, ouvia os barulhos típicos do ambiente, a conversa de vários homens bêbados, mas pela proximidade o grupo de soldados chamava mais atenção, tomando toda sua atenção ao ouvir dragão e logo após o nome de Joshua. Acabou se virando para tentar ouvir melhor a história mas não tinha entendido nada, ficando na mesma posição esperando a história continuar, não se importando que não estava nada discreta olhando o grupo.
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Mensagem por Admin Dom 09 Dez 2012, 00:48

Sieg

Sieg balançou a cabeça negativamente, olhando para Seeje por um breve instante antes de prosseguir.

- Eu não estava me referindo a você quando disso isso. Tem razão, mas devia avaliar o seu próprio comentário: As "ações e reações" em jogo. Caso perca, sabe o que pode acontecer, e caso vença...Isso era mudar o que Arqueiro Imperial Zriil? Malak, campeã de Firelands despreza os imperiais, e não importa o resultado, a opinião dela não ira mudar. Ao meu ver, você só tem a perder e nada a ganhar ou provar.Mas é a sua luta, não minha.

Voltava a ficar em silêncio, ficando junto de todos mais próximo de Lei ( e Tana claro) ouvindo os planos e ideia
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Mensagem por Admin Dom 09 Dez 2012, 00:48

Malak

Malak estava já impaciente com o comportamento constantemente infantil da maioria dos imperiais. Não era assim que se lembrava deles, algo que a fez supor o quanto estavam fracos. Quem gostaria de guerreiros assim, que atacam os donos das terras que invadem, que insultam um Campeão… Qualquer um desses pode destruir qualquer missão. Aos olhos de Malak é um risco mantê-los em um exército, especialmente em um grupo de elite. Paciência.

Olhou o estranho apenas quando ele se levantou apressado e até um tanto exaltado. Arqueou as sobrancelhas por segundos ao ouvir o questionamento sobre o subsolo de sua morada, um lugar de honras e lembranças dos outros Campeões das Firelands.

- Oras… Há apenas um salão com figuras dos campeões e suas montarias, aqueles que surgiram antes de mim. Nada além disso. O que mais você viu para causar tanto espanto?

Preocupava-se. Tudo parecia se complicar mais e mais a cada instante, seja por comportamentos inadequados seja por surpresas desagradáveis como a tal bola de carne cheia de olhos.

- Lei, comande seus homens como bem quiser. Estou indo para o posto avançado pensar em como agir. Apenas… Não estrague tudo, nem deixe que seus desmiolados estraguem. Há muito em jogo aqui.
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Mensagem por Admin Dom 09 Dez 2012, 00:49

Joshua

Joshua encarou Malak num ar de sarcasmo misturado com escárnio e provocação. Mas no fundo, era bem o que o homem tinha falado, ela iria punir o capitão. Sua audição aguçada e augumentada lhe daria chance para ouvir partes das conversas, e ouvir que algo cheio de olhos estava no castelo, certamente alterava seu modo de pensar.



- Já pesssço dessculpasssss em avanssço pelo navio, Tana. Tentei evitar que quebrasssssem maiss assss coisasss de dentro, mass tive um tempo BEM complicado com os homensss de firelandssss. E me fui obrigado a retornar nessssssssssa forma. - Aproveitava após as instruções de Ahmik. - Masss, ssó ass duassss? Talvez Tana devesse retornar para que com sseuss engenheirossss, para arrumarem osss esstragossss, massssss Lilyana... ela vai ser nesscessssssária aqui para cuidar doss outrossss. - Por fim deu um suspiro. - Se for beholder, eu irei na frente enfrentar face-a-face... o problema é... sssse for uma criatura que tenha maissss olhos que um beholder. - Joshua bateu as patas sobre o chão algumas vezes, estava irritado ainda.



Joshua ainda virou-se para Gaisra, a dragoa vermelha, e a encarou por algum tempo. Deveria ser mais nova que ele para se submeter, e ainda assim, mesmo estando na terra natural dela, domar um dragão vermelho era um feitio quase impossível, pior seria adestrar.



- Charir darastrix, tlush yth re kapral. Geou wux vaex munthrek? Svent nesim charir. Thy gemuth rygat! Duulo thy platohol. Svaklar tekilek?*** - Falar draconico requeria mais... já que era uma línguagem cada vez menos usada. Lamentávelmente. Virou-se para Malak que agora resolvia finalmente dar os ouvidos de Terania, sendo que nem mesmo era Renon que tinha ordenado ou lançado essa missão para todos alí. E sem que a mulher entendesse, tinha sido um acordo em comum.



- Uhhh... agora a mulher toda megalomaníaca finalmente age dessscentemente. Pena que é a primeira impressssão que fica. Sssseu capitão [inserir o nome dele aqui se ele se apresentou] fez um bom trabalho. Fui obrigado a voltar à minha fffforma nattural. - Expressava isso como uma carta de trunfo que teve de usar. Seu tom carregava um pouco de escárnio no começo, mas conforme progrediu, tornou-se mais neutro, e levemente respeitoso quando citava sobre o capitão. - Masss chega de tramóias e inusitadosss atosssss impenssadosss. Me paressssce que Ahmik sssabe maisss do que ssse espera. O que está dentro do casssstelo, afinal? E o que causou a exxplosão?



*** - Dragoa vermelha, no começo nós eramos os imperadores. Vais mesmo obedecer a um humano? Assim estás a acabar/matar com o renome dos vermelhos. Sua natureza é caótica! Liberte-se desta prisão. Aonde foi seu orgulho?
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Mensagem por Admin Dom 09 Dez 2012, 11:29

Malak

Malak olhou Joshua, ouvindo todo seu discurso sobre mulher megalomaníaca blah blah blah e apenas ignorou-o, inclusive quando ele citou sobre o trabalho do capitão. Estava disposta a dar atenção apenas aos que comportavam-se decentemente naquela situação crítica.
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Mensagem por Admin Dom 09 Dez 2012, 19:24

Draennelle

Lei nega, fazendo Draennelle suspirar aliviada. Alguém ainda estava com a cabeça no lugar, afinal. Puxou Zzrill, mas este teimou em bater boca com Seeje. Revirou os olhos e desistiu do drow, voltando para perto da outra elfa -que adiantou-se e agradeceu. Drae trouxe cuidadosamente a pequena para perto, acariciando seus cabelos, apoiando o queixo em sua cabeça enquanto ouvia e pensava a respeito. O sorriso inicial desapareceu e os olhos abriram-se de súbito, Lilyana poderia perceber que tocara em um assunto muito delicado e de total compreensão da mestiça ao sentir a barriga da mesma contrair-se e o coração disparar. Antes que conseguisse escolher o que responder, o mascarado se pronuncia, atraindo o olhar da 'Imperial'. Normalmente (e se Lei não tivesse mais sorte nos dados) pularia sobre o homem e lhe arrancaria a máscara, acabando com o mistério em segundos, mas não o fez. Talvez a calma de Lilyana exercesse alguma influência, talvez o sentimento compartilhado pelas elfas tivesse lhe paralisado por um momento, ou um pouco dos dois, ela apenas manteve o olhar no homem. Após alguns segundos, baixou os olhos para a pequena e afastou-se um pouco, o suficiente para que a clériga lhe encarasse e pudesse respirar melhor sem ter a cara enfiada nos peitos.

- Ele não está irritado com você. Está com medo. E essa necessidade que você diz, de colocar tudo a perder para manter quem se ama a salvo, é o que fez Ahmik tomar a decisão de não trazê-la consigo. A raiva aparente é apenas um disfarce, um reação natural para que ele oculte de si mesmo que está prestes a sujar-se perna abaixo com a possibilidade que algo te aconteça. O que você sente e pensa se aplica de igual modo a Ahmik. Assim que isso tudo acabar, as coisas voltarão ao normal. Apenas mantenha a cabeça fria, certo?

Permitiu-se um sorriso, soltando a elfa quando o Amenti aproximou-se. Ouviu aquelas breves palavras em silêncio, ponderando se seria boa a idéia que lhe veio em mente. Tocou o ombro da criança assim que Ahmik se retirou, lhe dando breve olhar, como se dissesse para aguardar ali. Ficou poucos minutos em silêncio e certo transe, pegando a fala de Zzrill pela metade, retornando "ao normal". Fitou-o, respirando fundo.

- Zzrill? Cale a boca antes que improvise o chicote de mordaça. Não quero ser indelicada, mas me parece MUITO mais fácil lidar com uma massa de carne cheia de olhos que dispara magias do que um drow com uma boca equivalendo por milhões, disparando besteiras ainda mais atordoantes!

Bufou, olhando na direção de Lei, esperando que decidissem logo o que fazer. Perderam muito tempo com as birras de Malak, Zzrill e Joshua, além dos outros nada terem pensado de concreto -inclusive ela. Todos ali colocavam a disputa pelo orgulho acima da batalha principal, e ela esperava que não pagassem muito caro pela falta de senso. Murmurou para que Lilyana a esperasse e encaminhou-se para o comandante, parando a seu lado.

- Eu e o mascardo, Malak e Joshua, Zzrill e Seeje... Todos podemos esperar para resolver tanta mesquinharia, só que o tempo tá acabando para tomarmos uma decisão sobre aquela belezinha lá. - E apontou com a lâmina na direção do castelo, onde o beholder deveria estar. Virou-se para Malak, comentando quase que casualmente. - A propósito, meu pégaso está por chegar, poderia dar sinal para não o matarem como um intruso? Obrigada, voltemos a pensar no monstrinho mágico.
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Mensagem por Admin Seg 10 Dez 2012, 18:24

Cidade Imperial

Minami


Minami tinha acesso ao quartel a pedido de Lei, mas não às áreas mais confidenciais. Assim que entrou esbaforida, alguns soldados foram até ela para se certificar de que estava bem. Lawrence foi chamado e ele entrou no quartel também pelo lado de fora, pois acabara de voltar do centro da cidade. Ajoelhou-se ao lado de Minami e, depois de ver que ela estava bem fisicamente e apenas cansada, ele conversou com ela:

- Acalme-se, Minami! Eles quem? Quem está chegando? - Lawrence pediu um mapa da região para um dos soldados e o mostrou à Minami. - Saberia me indicar o local onde viu isto?

Caso Minami apontasse o lugar no mapa, Lawrence diria: - É o posto próximo da cidade de Vars. Maldição... Enviei soldados novos para lá hoje, porque é uma das regiões mais tranquilas de Terânia. A morte deles não será em vão. - E se levantou, dizendo para outro soldado. - Envie um grupamento para o posto de Vars, mas com cautela. Seja lá quem fez isto, sabe bloquear nossa comunicação psiônica, pois nem mesmo recebemos um aviso de ataque por parte daquele posto.

E voltou a se agachar, caso Minami não se levantasse, e a fitou: - Agradecemos o aviso, Minami. Tentaremos encontrar este inimigo em nosso território enviando mensagens psiônicas para os postos que ainda estão seguros. Seja o que for, não chegará na Cidade Imperial, posso lhe garantir. Enquanto isto sugiro que a senhora permaneça na cidade para sua segurança. Já que você não conseguiu avistar o que é e ninguém tem maiores informações, temos que estar prontos para tudo.

Dois soldados permaneceram com Minami, enquanto Lawrence bradou uma ordem ao resto e todos começaram a se movimentar. Ele ordenou que fosse feito um perímetro de defesa ao redor da cidade com tudo o que tinham: Soldados, montados ou não; cavaleiros wyverns; magos, arqueiros, lanceiros; literalmente todo o contingente militar da cidade.

A movimentação era impressionante: De fato era um exército extremamente organizado e disciplinado. Em questão de minutos, as principais forças já estavam alinhadas e marchando através das ruas em direção aos portões. O capitão confiou totalmente em Minami, ele não via motivos para não fazê-lo. Entretanto, ele queria esperar o grupo que enviou ao local do ataque para coletar informações adicionais e saber um pouco mais sobre o que enfrentariam. Caso Minami decidisse ficar no quartel, faria companhia para os enfermeiros e outros funcionários de lá. Mas ela poderia permanecer onde quisesse.



Melantha

Ao ouvir a resposta dela, Ford ajeitou a roupa mais uma vez e pigarreou, dizendo:

- Está absolutamente certa, senhorita. O erro foi meu por ter declarado minha opinião quando ela não foi solicitada. Buscarei a sugestão do chefe e um suco da fruta da estação imediatamente. Fique à vontade.

O homem então se recolheu para uma portinhola na parede atrás dele que dava para a cozinha e sumiu de vista. O grupo de soldados parecia não ligar para os olhares alheios, pois já deviam estar acostumados. Andar com aquela armadura azul pela cidade era chamativo o suficiente. A conversa continuou então, com outro soldado perguntando ao que contava a história:

- Então foram todos nesta missão? Eu acho que vi alguém novo lá, mas não era da tripulação, ela estava entre os Imperiais. Uma elfa, eu acho.

- Ah, sim. - Respondeu o primeiro. - Draennelle, acho que é esse o nome. Ela é uma nova integrante. Eu ouvi que ela veio de Warjillis e dizem que ela salvou a vida do comandante durante os testes de transferência. Ninguém sabe mais nada, eles mantêm sigilo sobre isto. Algo mais deve ter acontecido.

- Ela é uma delícia, esta é a única informação que vale a pena. - Deu uma risada, bebendo de sua caneca novamente, enquanto o outro respondeu: - Chegou tarde, ela tem namorado e o cara é bem próximo do comandante. Ele também veio de Warjillis, mas, pelo menos, não parece ser muito forte.

Ford já voltava com a refeição de Melantha. Era um ensopado de javali com batatas e legumes assados e um suco de cereja. Não era a melhor refeição que a ninfa tivera em sua vida, mas era bem feita e talvez a fome dela fosse o melhor tempero no momento.




Firelands

Todos


O capitão se apresentou a Joshua como Zaat. Pensou que havia uma pequena chance do dragão dizer algo à Malak para lhe poupar, mas não o fez com entusiasmo e nem esperava ver o draconiano novamente, já que ele havia lhe custado a vida ou, com sorte, alguma punição extremamente dolorosa.

Enquanto isso, Lei observava um dos bandidos queimando até virar cinzas no chão quente de Firelands. O barbudo queria evitar aquilo, mas também entendia que aquele homem escolheu o caminho do mal e teria matado a todos ali se tivesse a chance. O bandido que contou tudo, o que tinha a perna dilacerada, foi levado pelos soldados flamejantes e eles não foram nem um pouco gentis com o homem, que gritava por misericórdia.

Lei se sentiu aliviado assim que avistou Joshua, mas esse alívio sumiria quando Malak disse que o dragão não sairia com vida de Firelands se sua punição não fosse cumprida. Para piorar as coisas, Zzrill aceitara o desafio de Seeje, que sorriu por baixo do elmo flamejante, principalmente quando foi apoiado pela própria Senhora das Chamas. Quando Zzrill se aproximou dele e esticou o dedo em sua direção, Seeje deu um tapa na mão do drow, afastando-o dele. Qualquer coisa que Zzrill tentou conjurar sobre o Mestre de Armas iria falhar no momento ou seria retirado depois. Ele apenas olhou o Imperial e disse:

- Preocupe-se com sua própria carcaça, Imperial. Quero que esteja inteiro quando eu arrancar sua cabeça na arena. - E saiu andando na direção do posto militar. Antes de decidirem as outras coisas, Lei olhou para Zzrill e disse: - Eu e você conversaremos muito seriamente. MUITO. - E se voltou para as outras questões, em seguida. Já não respondeu mais nada à Malak. Era preciso interromper os conflitos e focarem no problema maior, que era Domo.

Lei estava achando os comentários de Sieg extremamente pertinentes. A maioria das observações do sacerdote do tempo eram sensatas, principalmente quando ele dissera à Zzrill que o Combate de Fogo não mudaria nada em nenhum sentido. Ele estava completamente certo e Lei esperava que o drow mudasse de ideia com isto, mas sabia que a chance era mínima.

Tana permanecia próxima de Sieg e antes de responder a ele sobre o navio, ouvia o que Joshua relatava. A loira disse em seguida:

- Você quebrou meu barquinho?! Você é um dragão mal! Muito mal! Comandante! - Quase gritou, se virando para Lei: - Eu tenho que ir até meu barquinho para conserta-lo! Ele precisa de mim! E, além disso, como espera que todos estes soldados e os engenheiros e os clérigos e os cozinheiros e os bardos e os animais de estimação e os ratos voltem para Terânia?! Correndo? Precisamos dele para cair fora daqui depois de chutar a bunda daquele infeliz no castelo! Quer dizer, quem voltar com a gente, né?... - Fez uma cara torta, se referindo às pendências de Zzrill e Joshua.

Lei concordou com a cabeça e disse ao resto: - Tana está certa. O navio precisa estar funcionando para quando voltarmos. Malak, suponho que não haverá espaço para todos em seu posto avançado. Peço que deixe Tana, Lilyana e a tripulação não combatente retornarem para o navio, onde poderão conserta-lo e ficar longe do perigo do combate. Os outros vinte soldados (incluindo o mascarado) farão parte de nossa força de ataque. Se puder leva-los de volta em uma daquelas jaulas, seria mais rápido.

Lei até faria questão da presença de Lilyana, pois suas magias de cura e aprimoramentos seriam muito úteis, mas também entendia o lado de Ahmik e tomou a decisão pensando nele.

Lilyana gostou do carinho de Drae, pois percebia na elfa uma preocupação genuína com ela. Achava a aparência de Drae intrigante, já que a futura Imperial era mestiça e Lilyana era pura. Quando Ahmik fez o pedido para que ela e Tana voltassem ao navio, a aprendiz aceitou de imediato. Algo no que Draennelle disse fez a elfa perceber que Ahmik estava fazendo de tudo para protegê-la e que agora era o papel dela não se tornar um empecilho. Ironicamente, ela não tinha ideia da imagem que Ahmik carregava em sua mente naquele momento:

- Sim, mestre Ahmik. Estaremos esperando o retorno de todos.

A gaisra respondeu ao que Joshua disse com calma. Nada em toda aquela situação a deixava apreensiva. Talvez já tivesse visto muitos ciclos de muitos campeões para se preocupar com qualquer coisa agora:

- Ulhar darastrix, ve kitril tenpiswo. Ve itov ixen thaczil. Slathalin ihk ixen thaczil mrith tiichi. Faestir daariv mrith tiichi. Ve ti silit. (Dragão azul, eu nasci aqui. Eu amo as terras flamejantes. Eu luto pelas terras flamejantes com honra. Eu sirvo a Senhora com honra. Eu não sou um escravo.)

Com os rumos decididos, os diferentes grupos começaram a se mover. Tana abraçou Sieg fortemente e disse: - O navio estará pronto para você, Siegzinho! E se você não voltar, eu mesma venho te arrastar para fora daqui!

Lilyana já havia se despedido de Ahmik e, portanto, apenas foi falar com Draennelle, dizendo: - Agradeço muito pelo carinho e pelas palavras. Desejo toda a sorte a todos vocês, mas peço a você que proteja a si mesma e ao mestre Ahmik. Fique com isto. - A elfa então remexeu os bolsos da túnica azul que trajava e retirou dois pequenos amuletos, deixando-os nas mãos de Drae: - Quebre isto quando estiver em uma situação desesperadora. Eles vão lhe dar força e resistência. Use em Ahmik também caso ele precisar, está bem? Estarei esperando todos no navio.

Beijou o rosto de Drae e depois foi até uma das jaulas, caso Malak tivesse liberado. A criatura começaria a puxar a carroça e o grupo se distanciou no vale devastado rumo à embarcação ancorada. O restante dos Imperiais seguiria o exército de Malak até o posto militar. Seeje deixaria batedores de plantão nas redondezas a fim de informar caso houvesse qualquer tipo de movimentação dentro ou fora do castelo.

Após uma marcha acelerada do exército de Malak e por vários minutos, o posto militar poderia ser avistado. Era um lugar bem abastecido, já que era o posto mais próximo do castelo. Havia uma área grande atrás do prédio onde as tropas poderiam se reunir. Assim que chegou, Seeje enviou mensageiros alados para os quatro cantos na região, requisitando reforços. As bestas do exército ficariam nesta área de concentração, enquanto os humanoides, como os conjuradores, ficariam no interior da construção.

Malak permitiria a todos os Imperiais permanecer dentro do posto, menos Joshua. (Conforme consultado com a player) Até porque o dragão havia esgotado suas transformações do dia e não tinha escolha a não ser permanecer em sua forma draconiana. A gaisra ficaria do lado de fora com Joshua, a menos que Malak solicitasse sua presença no interior do recinto.

Malak e Seeje entraram primeiro e antes de entrar, Lei fitou os outros Imperiais e disse:

- Eu preciso conversar com Malak primeiro. Depois chamarei todos e formaremos um plano de ataque. Eu sei que esta não é nossa guerra, mas derrotar Domo é a chave para descobrirmos o que aconteceu com Drake e se a mensagem dele é verdadeira ou não. Acima de tudo, servirá para entrarmos em bons termos com Malak e Firelands. Zzrill, quero uma conversa em particular com você mais tarde. E Ahmik, você é crucial para a formação de nossa estratégia, pois é o único que sabe em detalhes o que há lá. Sei que já nos relatou, mas será importante que compare os nossos planos com o que você viu. Eu os chamarei em alguns minutos.

A porta da frente dava acesso a um saguão extenso onde era possível realizar várias atividades. Em um dos cantos estava uma área para treino de combate corpo a corpo. No outro canto havia um acervo de armas brancas de todos os tipos, comuns e exóticas, e algumas fabricadas apenas em Firelands. Em outra área, estavam organizadas vestimentas de guerra, como armaduras, braceletes, manoplas, entre outros. Um corredor ao fundo levava aos dois alojamentos: o destinado aos soldados flamejantes e o outro que agora seria ocupado apenas por Imperiais, se quisessem. Os soldados no interior, em sua maioria, olhavam para os Imperiais de forma estranha, até mesmo desconfiada. Aquela reação era natural: Firelands cortou relações com o Império. Então, para eles, os Cavaleiros Imperiais não passavam de forasteiros. No fundo, sempre foi assim. Firelands nunca se anexou totalmente ao Império e a fragilidade recente do governo de Renon foi a gota d’água para que o reino se desligasse completamente.

Falando em água, esta era uma coisa que os Imperiais ainda não haviam visto em Firelands. Felizmente, aquele posto avançado possuía uma limitada reserva de água para tratar de criaturas com outros tipos de metabolismo. Vinham em pequenas bolsas de couro e os Imperiais poderiam se servir delas. O estoque era limitado, porém, e deveriam usar com sabedoria.

O saguão, os alojamentos e a enfermaria ficavam no térreo. Uma escadaria saía rente à parede e ia para o segundo andar, onde havia um refeitório, com largas mesas de madeira e uma cozinha simples, mas eficiente. Também havia o que parecia ser a Sala de Guerra do posto, reservada para Malak, e outra sala adjacente para onde Seeje iria para trocar sua armadura danificada. Havia mais três salas pequenas que eram usadas para registros de entrada e saída de cargas, mas estavam abandonadas, pois estas tarefas passaram a ser realizadas no castelo. Lei seguiria Malak até a Sala de Guerra, imaginando que ela quisesse conversar em particular. O resto dos Imperiais poderia permanecer onde quisesse.

(A rodada a seguir é de livre interpretação, portanto, podem enviar os diálogos livremente até a cena da reunião. Os lugares onde os personagens podem estar estão listados abaixo. Como anteriormente, declarem onde seu personagem está na ação.)


Primeiro andar:

- Lado de fora, frente ao prédio (Onde Joshua e a gaisra estão)

- Saguão principal

- Alojamento dos soldados flamejantes

- Alojamento dos Imperiais

- Enfermaria


Segundo andar:

- Sala de Guerra (Onde Lei e Malak estão)

- Refeitório

- Sala no fim do corredor (Onde Seeje está)

- Três salas abandonadas



Sala de Guerra (Malak e Lei):

Malak e Lei iriam direto para a sala reservada para a campeã. A sala estava ligeiramente coberta por pó e não era visitada há muito tempo, pois não havia necessidade de Malak resolver problemas naquele posto avançado, uma vez que tinha todo seu castelo para isto. A sala era espaçosa e bem organizada e havia uma grande mesa ao centro com diversas cadeiras. A reunião poderia ser feita ali mais tarde.

Lei estava sujo, descabelado e partes de seu uniforme rasgadas ou queimadas. Só não estava ferido porque Sieg fez questão de cura-lo por magia. Ele olhou para si mesmo, percebendo sua própria situação, e em seguida fitou Malak, depois de fechar a porta da sala, mas continuando em pé:

- Eu sei que deveria estar em melhores condições para estar com a... Senhora das Chamas? É este seu título aqui? Pelos deuses, Malak... Como isto aconteceu?!



Lado de fora (Joshua e a gaisra):

A gaisra fitou Joshua. Estava se sentindo desconfortável ficando à frente do dragão em sua forma humanoide. Ela então se transformou e, agora que o olhava à mesma altura, ela disse:

- Astahii geou ptaua wer ezoukea. Thric rigluin ekess xihood. Shar svanoa tira wux jutosh Flagellum Folis? (Eles cuidarão dos feridos. Não se preocupe. Mas como você escapou do Flagellum Folis?)
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Mensagem por Admin Seg 10 Dez 2012, 20:40

Draennelle

Ao final do recado sobre o pégaso, este pousa ao lado de Drae. Esta sorri, acariciando a crina do animal. Diz uns 'ei, meu amor', 'tá quente, né?' e caminha ao lado do cavalo alado, na direção dos outros Imperiais. Lilyana vem a seu encontro, agradecendo e pedindo que além de Ahmik,não se esquecesse de si mesma. Bom, auxiliar Ahmik (ou qualquer outro ali) era a pretensão da mestiça, porém teria um cuidado maior com o Amenti, comprometendo-se consigo mesma em relação a este, por Lilyana. Pegou os amuletos, fitando-os por alguns segundos antes de guardá-los, sorrindo.

- Obrigada, farei o possível para manter Ahmik com o mínimo de arranhões possível. - Recebeu o beijo da clériga e tocou-a na mão. - Espere.

Acariciando a fronte de Kanno, trocaram algumas palavras, mentalmente.

- Vá com ela, peço que a proteja e permita montar. Trate-a como se fosse eu. Você sabe o que fazer, meu bem, eu o chamarei se for preciso. Cuide-se, está bem?

- Muito nobre seu coração, Draennelle, mas não se esqueça que é só uma. Promete a si mesma proteger Ahmik, aquele por baixo da máscara, Wall, Lilyana, todos aqui... Só esquece de você e de que não terá como ajudá-los se não tiver a cabeça presa ao corpo, menina. Não estou dizendo para ser egoísta, compreendo perfeitamente suas intenções e conheço sua força, apenas aviso que por saber bem de você, sei que irá se culpar caso algum deles morra. A menos que isso aconteça por sua vontade, tenha bem claro em mente que você é uma só e shit happens não pode estar em todos lugares ao mesmo tempo.

Pela falta de resposta da elfa, estavam entendidos. Draennelle olhou novamente Lilyana, enquanto passava os dedos suavemente pelo pêlo negro e vistoso do pégaso.

- Este é Kanno. Irá acompanhá-la, e em termos, obedecê-la. Agora sumam da minha frente, isso está ficando dramático demais e preciso manter a pose.

Sorriu, vendo-a seguir com Kanno e o restante da tripulação. Estes nem sumiram de vista e a jovem acompanhou o restante dos Imperiais e Flamejantes para o posto. Assim que "livres" para descansar, a elfa apenas tomou o suficiente de água e retirou-se para uma das salas abandonadas, no segundo andar. Fechou a porta e atravessou a peça, apoiando-se e olhando pela janela. É, aquele beholder evoluído parecia tão fácil de combater, comparando-se com os pensamentos que a atacavam...
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Mensagem por Admin Seg 10 Dez 2012, 20:42

Joshua

- Siofme batobot charir darastrix qe navnika, shar mobi re kiworle. coi ui molmonsore ekess vucot batobot wux vaex ekess hab'lezrojth. Wer charir iri re ihk jaunus wer janikup. Yth re nuri rinovup eorikc, bekipes vur ierikc. sjek wux tuor ekess vucot svanoa vis darastrixi re waphir, confn visit ve Uris, vur si nishka clax wux ekess wer tolgalen di darastrixi. [Pensei que os dragões vermelhos eram espirituosos, mas existem exceções. É triste saber que baixa a cabeça para inferiores. Os vermelhos são os mais poderosos dos cromáticos. Somos em menor (quantidade) cada ano, década e século. Se desejas saber como ainda vivem os verdadeiros dragões, venha a Uris, e lhe mostrarei o caminho para a ilha dos dragões.]



Os olhos amarelados encontraram os olhos avermelhados de Gaisra e gostava da atitude dela de querer se assemelhar já na altura, isso significava que ela não queria ficar para trás, um sinal de competição. Mas um vermelho ter a mesma altura de um azulado significava uma coisa, ela era mais nova que ele? O corpo dos dragões azulados não crescia muito mais depois de uma certa época, enquanto que os vermelhos, famosos por sua fúria, conseguiam a atingir um nível acima disso ainda. E ter mesmo tamanho, siginificava que a dragoa era mais nova, o que de certa forma daria uma vantagem até mesmo para o azul em vários aspectos. Levemente inquieto com o lenga-lenga, saiu de frente e deu uma volta sobre o próprio corpo, como se amaciasse o solo em que estava e finalmente se sentou. Deixou aquele silêncio reinar depois dela fazia a pergunta, e calmamente observou Gaisra.



- Wer munthrek geou ihk jaunus qe deyhurra, shar coi ui ti tagoa jaci failed, shar tagoa si tepohada witani jacion. Ekess focus shafaer urgthumnum selgtarnic ui throdenilt loupon ir dril ekess qe recognized lae vi frail maekrix. [O humano provavelmente será punido, mas não foi ele que falhou, mas foi porque eu convenci ele. Para um líder, ficar focando em assuntos pessoais (diante de seus súditos) é mais que um motivo para mostrar que é fraco.] - Obviamente falava de Malak. - Batobot ui wer dril kii si xoal ekess qe persistent ekess ukris zahae dout tibyn... Wux tir ti tepoha ekess anyui ve jaka. Clax dout tairais vur show ve svabol wux siofme. [Esse é a razão de persistir no assunto sobre sua superioridade. Não há necessidade de me responder agora, leve o tempo necessário para refletir e me mostre sua resposta.]
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 13:12

Draennelle

Draennelle afastou-se da janela, soltando as tonfas e pousando-as no chão. Fez o mesmo com o chicote e a mochila (tipo as bags saco-sem-fundo), tirando a roupa fedendo a queimado. Deixou esta de lado e fuçou na mochila, tirando uma muda de roupa. Vestiu as calças de couro [boe, me sinto engraçada escrevendo "couro" diante a cena de um mascarado meio sadomaso e gostosão mais o chicote da Drae...] e as botas, parando a meio caminho de procurar a parte de cima ao ouvir a maçaneta. Ainda abaixada, estendeu a mão para pegar a tonfa, mas não chegou a tocar a arma, sorrindo ao ver que se tratava do mascarado. Levantou-se e cruzou os braços.

- Por quê não estou tão surpresa assim?

O sorriso que acompanhava a fala irônica recuou um pouco ao vê-lo trancar a porta. O peso do olhar sobre ela, principalmente da cintura para cima, fez o sorriso cessar por completo, e a lembrança de Kronig sorrateiramente fincou-se na mente da elfa. Permaneceu em silêncio o tempo todo que ele falava, os olhos cravados no homem, pronta para se defender ao menor movimento. Ele começou o strip a tirar a jaqueta e camisa, e Draennelle deu um passo para o lado, aproximando-se das armas, imaginando se o caso do quase-gigante ruivo poderia se repetir. Relaxou -não de todo- apenas quando ele assumiu posição de defesa, chutando as armas para um pouco mais longe e adiantando-se alguns passos.

- Sem armas, e sem os dentes, mãe como preferir. Tem sorte de precisarmos de você nesse probleminha aí fora, caso contrário eu não descansaria até ter sua cabeça aos meus pés. Só a cabeça. Agora, boa sorte ao clérigo que tentar recuperar seus olhos, se não tirá-los dos meus peitos.

Posicionou-se também na defensiva, chamando-o com os dedos. Agora que tinha quase certeza de que aquele não era Wall, sentia-se mais leve, o suficiente para focar-se totalmente no acerto de contas.
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 13:12

Sieg

Pensava em concordar com as palavras da "engenheira chefe", mas uma vez que o próprio Lei o fazia, se tornava desnecessário. Ouvia mais a respeito dos planos e atitudes de cada um em uma posição quase que imóvel e sem reações, até mais uma vez ser surpreendido por Tana. Em algo um pouco raro no sacerdote, sorriu antes de responder.

- Estarei la...Engenheira chefe Tana. Lembre-se de tomar cuidado, por você e pela sua tripulação.

Seguiu com os demais rumo a sua "Nova base de operações", dessa vez bem firme no solo ao invés de cruzar os céus. Após ouvir as orientações de Lei, perambulou rapidamente pelo lugar vendo tudo aquilo que oferecia. Como não tinha exatamente nada em mente para tratar em particular, oferecia auxílio através de magias a qualquer um que estivesse próximo a ENFERMARIA, pensando mais a respeito de sua visão a respeito dos "senhores do fim", algo que gostaria de comentar com Lei mas aguardaria a reunião...
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 13:12

Melantha

Melantha fez um gesto com a mão pra fazer que estava tudo bem para Ford e assim que se retirou ficou atenta a conversa dos soldados. Infelizmente não era mais sobre Joshua. Não sabia se a elfa seria de seu interesse, mas o jeito que falavam a deixava enojada, mesmo sendo acostumada a lidar com esse tipo de gente.

Antes que pudesse fazer cara de reprovação, vinha Ford com a comida. Agradeceu a comida e comeu silenciosamente, provavelmente acabaria escutando mais conversa dos soldados. E pelo nível de embriaguez se fossem para um interrogatório provavelmente acabariam entregando todos seus segredos. Acabou não se atendo na qualidade da comida, desde que não estivesse estragada.

Ao acabar, agradeceu o taverneiro e ficou sentada por um tempo, para descansar a comida e ouvindo a conversa alheia, para saber mais sobre o que estava acontecendo.
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 14:43

Zzrill

*Zzrill apenas sorriu para Seeje, no mesmo estilo de sorriso que guerreiros usam quando se cumprimentam em uma batalha. Apesar de ter a mão estapeada, aquilo era apenas uma reação natural da Trama para com Zzrill, enquanto ele estava com a Vollstandig ativada. E, como não teria batalha ali, ele a desativou, a capa, as 'asas', o arco, e o halo sumindo, deixando apenas o drow com nenhuma expressão no rosto. A iminência de um combate sempre o deixava ainda mais calmo e ponderado. Só ficava 'intempestivo' quando NÃO estava em treino ou luta. Se voltou para o comandante, que com certeza devia estar arrancando os cabelos da cabeça. Mas a expressão de zzrill nunca parecera tão calma como antes. *

Entendido, Comandante. Aceito qualquer punição quando chegarmos em Terânia. *Bateu continência, coisa que nunca fora obrigado a fazer e se virou, acompanhando a multidão. Já no posto ele o explorou, abrindo portas, menos as que estivessem trancadas, e olhando o interior dos quartos. Em um deles, no SEGUNDO ANDAR, na SALA DO FUNDÃO [ -q ] Ele encontrara Seeje. Ele se dirigiu a qualquer banco e se sentou, mas se não tivesse nenhum disponível, ele se encostaria na parede e se espreguiçaria. * Então... Você é o comandante das tropas das Firelands... *Logo, porém mudou de assunto. * Você poderia, ao menos me descrever como eram as tropas que estavam no castelo e a tal criatura de muitos olhos que disparava raios desintegradores? Se for o que penso, talves consigamos derrubar ele da torre com facilidade, até. Imagino que aquilo seja um beholder, uma criatura que vem do subterrâneo, assim como eu. Já encontrei muitos, e até fui aliado de uns, pois são muito inteligentes e conhecem coisas que não pertencem a este mundo, até. E usam aparatos que lhe suprem a falta de mãos e pés também. alguns podem usar magia, mas a maioria é imune a ela, a menos que o conjurador seja outra criatura do submundo, como a minha raça. Enfim...

*Ele retirou um pergaminho meio queimado e desenrolou-o para Seeje. Nele tinha um desenho, feito meio ás pressas, como se fosse uma espécie de estudo sobre tal criatura. Era uma massa de carne redonda, com vários tentáculos terminados em olhos. Tinha apenas um olho na 'face' e uma boca escancarada cheia de dentes desiguais. * ele se parecia com isto?
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 17:37

Minami

Já estava conformada com o fato de não ter acesso a muitos cômodos e áreas confidenciais do quartel, sem tentar invadí-las ou procurar saber o que havia nelas. Não era parte do exército e não pretendia ser, então melhor mesmo que não se envolvesse em problemas. Ainda estava ofegante quando Lawrence abaixou-se ao seu lado. Após indicar o local onde encontrou os cadáveres no mapa, a oriental respirou profundamente para quem sabe suprimir parte do cansaço.

- Não sei quem. Sei que faz homens virarem pó, sei que destruíram a floresta inteira. O soldado que eu trazia nos braços simplesmente se desmanchou, virou poeira!

Levantaria-se depois de Lawrence, ouvindo seu conselho e aparentemente concordando com a sugestão.

- Eu ficarei aqui. Aqui na cidade… - murmurou enquanto observava toda a movimentação do exército tão bem organizado. Assim que as tropas começaram a partir Minami falou aos dois soldados que a acompanhavam - Vou para minha casa… Preciso descansar.

Após despedir-se de todos os conhecidos no quartel, a esposa de Lei seguiu seu caminho para a casa. No meio do caminho, porém, decidiu acompanhar o grupo que reconheceria e atacaria os supostos invasores, mesmo que Lawrence não aprovasse. Claro, nos planos dela a estratégia era ir de modo mais discreto: lobo. Lobos eram comuns, ela poderia ser apenas mais um que vagava pelas proximidades. Bom… Isso se não a reconhecessem.

Acompanharia o grupo margeando-os, mantendo alguns metros de distância. Ainda assim não pretendia se envolver em batalhas: queria observar e nada além.



Malak

A Senhora das Chamas não fez nada além de observar os imperiais durante o tempo que necessitaram para se organizarem. Aquele grupo era realmente uma grande zona comandada por ninguém… Mais um motivo para sentir-se bem por ter abandonado o Império. Estaria estagnada a uma função sem valor, desprezada pelo pai de seu filho e isolada da criança. Seria um grande inferno… Não demorou a abandoná-los, indo para o posto avançado em sua gaisra. Aliás, o diálogo que ela e Joshua iniciavam era curioso, para não dizer pior. Mais tarde teria com a gaisra.

Malak entrou na edificação e cumprimentou seus soldados apenas com um movimento breve e discreto de cabeça. Subiu direto para a sala destinada a ela, seguida por Lei. Os dois permaneceram dentro da Sala de Guerra por algum tempo, até que Lei saiu e foi até o andar inferior. A mulher deixou o local pouco depois, dirigindo-as à sala onde Seeje trocava-se. Precisava conversar sobre estratégias com ou sem ajuda dos Imperiais, já que talvez eles não fossem capazes nem mesmo se atacar sob comando de alguém.

Bateu duas vezes na porta e abriu-a, entrando logo depois.

- Seeje, precisamos con…. - parou assim que viu Zzrill, estreitando os olhos para o insolente imperial e em seguida para Seeje.

- Você convidou esse imperial, Seeje? - não daria muita chance para o mestre de armas responder - E você, imperial, sua presença NÃO é permitida nesse andar. Retire-se. Imediatamente!

Se Zzrill não saísse por conta própria, ela chamaria por soldados para que o levassem para fora dali. Não toleraria mais desrespeitos em seu próprio território.

- Não sei se você é extremamente burro ou extremamente insolente, imperial.
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 19:05

Malak, Zzrill e Seeje

Quando adentrou a sala, Seeje estava nu da cintura para cima. Estava de costas para a porta e de frente para a única janela da sala. Sua pele era vermelha e parecia que lava corria no lugar de sangue em suas veias. Seus cabelos longos também pareciam chamas vivas, características do povoo flamejante.

Ele não deixaria Zzrill dizer nem a metade do que pretendia. Interrompeu o drow, enfurecido:

- Você realmente tem um desejo de morte, seu Imperial imbecil! A única explicação que minha mente pode formular para explicar sua presença aqui é que eu me esqueci de trancar esta maldita porta, e que você quer realizar o Combate de Fogo mais cedo que o esperado! É isto que quer, seu verme?! Quer resolver isto aqui e agora?!

Seeje se aproximaria do drow, em pé à frente dele, e daria um tapa no pergaminho que Zzrill mostrou. O vapor flamejante era expelido de sua pele. Antes que a coisa piorasse, Malak adentraria a sala e Seeje responderia a ela:

- Eu só convidaria este verme até aqui se fosse para cortar esta cabeça imbecil de seus ombros! Apenas uma palavra, Senhora! Uma palavra e eu adoraria começar o Combate de Fogo AGORA MESMO! – Gritou as últimas palavras com raiva. Neste momento, alguns soldados flamejantes adentraram a sala e cercaram Zzrill. Aguardariam que o Imperial se levantasse e iriam escolta-lo para fora da sala.
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Mensagem por Admin Ter 11 Dez 2012, 19:19

Malak

Ah… Pelo menos a reação de Seeje estava adequada à situação. Malak deu um longo e pesado suspiro enquanto ponderava sobre o que havia acabado de presenciar. Parecia a ela que Zzrill não entenderia as regras daquele jogo apenas com avisos… A Senhora das Chamas aproximou-se de Seeje, colocando a mão em seu ombro.

- O Combate de Fogo agora não. Mas… Pode ensinar a ele alguns bons modos, Seeje. E isso à sua maneira. - em outras palavras, Seeje tinha carta branca para propor algo e resolver aquela desavença imediatamente, desde que não fosse até a morte. - E faça isso no pátio. Nossos guerreiros nunca dispensam uma boa motivação, não é? - e sorriu. Malak sorria, sim, para Seeje. Estava satisfeita com ele e confiante de que o mestre de armas venceria. Ele precisava vencer.
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Mensagem por Admin Qua 12 Dez 2012, 09:47

Lado de fora do posto militar

Joshua e gaisra


A gaisra era realmente mais nova que Joshua e isto era perceptível para qualquer semelhante. Era como um humano identificar um semelhante adolescente ou criança, era natural. Apesar disto, ela parecia já ter tido muitas aventuras com campeões anteriores, já que o tempo de vida de cada campeão foi muito menor que o da gaisra em sua juventude. Em sua pata direita da frente, o que equivaleria ao bíceps de um humano, havia um símbolo esculpido nas escamas que lembrava uma chama rudimentar. Provavelmente era a marca de Firelands. Ela se sentou no chão de maneira semelhante a Joshua e à frente dele antes de responder:

- Diwhafup wux yenta batobot, ulhar darastrix. Wux guyya wer pobon di vin gavir. Wux tepoha tibyni kiri. (Engraçado que você diga isto, dragão azul. Você carrega o símbolo de uma ordem. Você também tem superiores.)

Deu uma olhada ao redor antes de continuar, observando o movimento das tropas e das bestas mágicas:

- Wux tir ti nakor wer idol di wer daariv, shar svabol ornla wux tir sjek creolna confn ekess dout thaczil vur weatonan wux? Svabol ornla wux tir? (Você não aprova os métodos da Senhora, mas e se alguém fosse até sua terra e o ofendesse? O que você faria?)
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