Nova Terânia
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A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados

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A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - Página 2 Empty Re: A Ascensão do Triunvirato - Capítulo 1: Novos Aliados

Mensagem por Joshua Stranford Qua 27 Mar 2013, 20:45

Ahmik:

Assim que Lei o passou o papel do qual o emissário viera dar notícia o Amenti não pode conter a surpresa.

- PELOS MIL INFERNOS! - Leu o papel mais de uma vez verificando cada símbolo. - Não é possível. Parece-me a história do fim dos tempos!

Ahmik faliu sem pensar que poderia causar rebuliço ao dizer sobre o fim de tudo, mas aquela união realmente parecia um anúncio de derrota. O Amenti reconhecia apenas o símbolo de Set, mas deduziu que os demais símbolos não seriam de boas criaturas. Apophis nunca se cercava de luz, a não ser para corromper.

Amassou o papel na mão, sua face expressava agora sua preocupação. Tinham se enfiado em algo muito grande, grande demais até mesmo para seu entendimento que já era vasto no campo do divino, mas ainda assim parecia insuficiente.

- O que são esses outros símbolos!? - Questionou aos demais Imperiais, ou a quem soubesse responder.
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Mensagem por Joshua Stranford Qua 27 Mar 2013, 20:46

Sieg:

Sieg ouviu o complemento Harren em silêncio, aguardando ainda instruções de Lei. Sim, o sacerdote só tomaria alguma atitude quando orientado a isso, mais por escolha própria do que qualquer outro fator. Ja se "intrometia" demais naquela linha temporal, não deveria ditar o rumo das coisas. Apenas auxiliar nas decisões dos nascidos ali não devia alterar (muito) como tudo ia ocorrer.

Enquanto observava os símbolos reconheceu o da rainha aranha e logo fez a relação com seus sonhos, razão mais do que o suficiente para deixar aquilo de lado por enquanto, ao menos até entender o que significava. Além disso, possivelmente o arqueiro imperial logo falaria algo a respeito mais uma razão para dispensar comentários a respeito. Entretanto, outro poderia ser citado, já que não considerava identificar aqueles símbolos la tão importante apesar de seus
aliados. Surpreendeu-se a sua maneira com uma nova "explosão" de Ahmik, talvez a morte de Liliana havia o afetado mais do que Sieg pensava.

- Bhaal, o Deus da morte, patrono dos assassinos. Mais conhecido como um dos membros do Triunvirato Maligno, juntamente com Bane e Myrkul eram os 3 antigos Deuses do mal. Se acreditam que divindades podem ser "mortas" esse é seu atual estado, apesar de seus seguidores permanecerem com uma ameaça até hoje.

Logo aquela abrupta entrada seguida por um dialogo ainda mais que singular interrompeu seu raciocínio. Observava um tanto próximo falando em um tom claro e completamente audível por aqueles ali.

- Um Alicórnio? Achei que jamais veria um com meus próprios olhos...Não imaginei que falassem.

Sieg parecia relativamente interessado, dentro de sua postura "sempre focada e sem
distrações", apesar de olhar calmamente para as asas, corpo e chifre da criatura, detendo-se
por alguns instantes olhando para aquela que utilizava a "montaria". Lembrava-se de conversas que se espalharam falando de um entre as pessoas que lutaram em defesa da cidade imperial enquanto os Cavaleiros estavam em Firelands, além da cerimônia de agradecimento. Era mais do que comum soldados falando sobre a "elfa" de cabelos ruivos, mas aquela montaria apenas servia para alimentar uma constação um pouco diferente...

A sim, e o olhar de Sieg parado em direção a ela enquanto este permanecia em silêncio poderia até ser incomodo, apesar de não ter exatamente esta intenção.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:41

Lei:

- Então Apocalipse não é o único deus maligno com o qual temos que nos preocupar... – Comentou Lei, logo após ouvir a explicação de Sieg sobre o Triunvirato. O barbudo também compartilharia os símbolos que ele havia reconhecido, juntamente com Minami, Sieg e Ahmik. Com um pouco de conhecimento de cada um, saberiam o que significava todos os símbolos, o que apenas piorava as coisas. Depois falou para Ahmik:

- Não se preocupe, Ahmik. Não importa o tamanho da ameaça, nós iremos prevalecer. Não estamos sozinhos. Tenho certeza de que os outros reinos da Aliança nos auxiliarão assim que perceberem que o perigo desta horda é real. Os Planaltos já tiveram uma amostra disto e os outros reinos logo terão também se não se unirem.

Falaria mais coisas, quando viu Melantha e o alicórnio entrarem. Foi até a ninfa, fazendo um cumprimento respeitoso:

- Melantha, é um prazer revê-la. Infelizmente as crises nunca param de atingir nosso continente, mas nunca podemos nos esquecer de nossos sucessos em meio ao caos. Kraven enviou seus agradecimentos, ele e a esposa Elizabeth passam muito bem com a filha... Como é mesmo o nome que você escolheu? Jamin? Muitos habitantes também mandaram agradecê-la pelo que fez pela cidade. Sei que é pedir demais, mas sua ajuda seria imprescindível neste novo desafio que estamos prestes a encarar. – E depois chamaria Joshua para falar algo, se o dragão já não se engalfinhara com o “unicórnio com asas”:

- Joshua, Harren nos fez um favor se livrando dos conselheiros de opiniões duvidosas e deixou o caminho livre para agirmos. Agora vamos devolver este favor. Eu acho que este sistema de teletransporte será crucial para que a Aliança combata esta horda. Qual é o custo da produção destes portais? Em quanto tempo eles ficam prontos? Qual o pessoal e materiais necessários para produzi-los? Não conseguiremos fazer isto rapidamente, acredito que levaria meses para instalarmos portais nas principais cidades, supondo que vençamos impasses diplomáticos. – Fez uma pausa e depois continuou, olhando os outros Imperiais ao redor:

- Podemos encarar a horda de frente, mas acho que estaríamos apenas caindo em uma armadilha. Como Sieg se perguntou, será que há alguém por trás disto? Se houver um líder, precisamos alcançar este líder diretamente. Acredito que será bem mais proveitoso do que se chocar com seus exércitos. Por outro lado, não podemos deixar as cidades já invadidas desamparadas. – Parou de falar e coçou a barba, pensativo.



Apenas para Minami:

Antes ou depois de toda a conversa, Lei falaria com Minami rapidamente em particular:

- Minami, ouça. Não importa para onde tenhamos que ir ou o que tenhamos de fazer, nós iremos juntos. Já perdi você por diversas vezes e tenho sorte de ter você de novo aqui, respirando e comigo. Deixar você longe de mim apenas aumentou a chance de nunca mais nos vermos. De agora em diante, ficamos juntos, sempre. – Segurou firmemente a mão dela e lhe deu um selinho, olhando em seus olhos.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:42

Melantha:

P/ Astraeus:
A ninfa deu um risinho ao ouvir o comentário sobre não ouvi-lo. Sem esperar a reação de Astraeus acabou se segurando firme no susto, adentrando o hall.



Quando entrou, observou que Joshua estava acompanhado de mais pessoas e parecia que estava tendo algo sério, apesar de não saber o que era. Foi um alívio achar o dragão facilmente, mas ao ouvir a bronca fez um bico.

-Porque já bronca quando chego? Poderia ser algo como "Vejam! A bela Melantha e seu fabuloso amigo Astraeus!", seria mais legal para uma entrada. - ignorava propositalmente toda a discussão que os dois acabaram de ter. - Eu tive que vir, mesmo ele querendo que eu descansasse também, por que... porque ele achou a fita do Fil...

Tinha perdido um pouco a pose caricata ao falar do achado, ficando um tanto quanto melancólica. Mas pouco depois Sieg se aproximou questionando sobre alicórnios, fazendo a ruiva voltar com um sorriso.

-Mas é claro que falam, afinal unicórnios falam. Mas alicórnios são muito mais glamurosos e lindos. - abraçou Astraeus, ainda montada nele.


Por fim, veio Lei com toda sua formalidade, no final do pedido novamente o sorriso se desfez.

-Isso, Jasmin... uma flor branca com um perfume intenso. Não foi nada... o que fiz lá. Eu... queria poder ajudar mas... temo que se se me desviar da minha busca... Filniel receba um destino pior. E agora... outra amiga também está sumida.


Depois ficou olhando para Joshua, esperando que ele a ajudasse.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:42

Minami:

Minami não se manifestaria a respeito de estratégias de lutas, ataques, nada disso. Não se envolveria em assuntos do Império e por isso apenas se sentou ao lado de Lei, na cadeira deixada por um dos conselheiros. Lembrava-se de Melantha, daquele dia maldito em que quase foi responsável pelo fim de Terânia, não fosse a ajuda dela e de outros guerreiros. Passava um dedo pelas ranhuras da madeira da mesa, obviamente entediada e desinteressada naquele assim.

P/ Lei:
A oriental sorriu levemente após ouvir Lei. Ainda não sabia se era a melhor ideia para ambos e até para Hatsuko.
- Não quero atrapalhar você ou outros, Lei. Sabe que não luto tanto nem tenho poderes, nada como sei que todos aqui dentro têm. Não quero ser um peso… Mas também não quero ficar sozinha de novo.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:43

Namish:

Já fazia muito tempo desde a ultima vez em que Namish esteve no Império. Ao menos, ainda chamavam de Império daquela vez. O antigo Imperador, Renon, a designou para uma longa missão longe das terras imperiais, e daquela missão, a espiã teve de partir para ainda mais longe, desta vez para resolver um assunto pessoal que não podia mais prolongar. Renon sempre soube de que lado a lealdade da guerreira estava e sempre soube os termos pelos quais ela tinha aceitado permanecer ali. Agora, os tempos eram outros, tudo parecia ter mudado e muito.

As noticias de Terânia vinham de muitas bocas, em varias versões, algumas totalmente verdadeiras, outra completamente falsas. Na melhor das hipóteses, Namish conseguia a verdade, misturada a uma pequena dose do que o leva e traz pode acrescentar a uma historia. As noticias da comitiva dos Cavaleiros Imperiais percorreu caminhos extensos até que a morena as ouvisse. O cavaleiro do apocalipse havia sido derrotado e como em qualquer guerra, a vitória tinha cobrado seu preço por entre os justos. De tudo que ouviu, apenas uma coisa a deixou preocupada, Ahmik.

Não eram os melhores amigos, embora Namish tivesse com ele uma profunda ligação, algo que ia além de uma divida de vida. Ouviu que ele havia perdido uma aprendiz que seu sofrimento refletia suas ações. Lembrava-se bem dele da ultima vez, era ponderado, centrado e suave. Para que a perda refletisse tanto quanto havia ouvido em seu comportamento, era alguém bastante estimada, talvez mais do que os boatos podiam dizer. A morena precisava voltar. Não apenas por ele, para estar com Ahmik, ela não precisaria dar satisfações a ninguém, embora devesse e quisesse estar com ele em um momento tão difícil. Mas era também, um desejo próprio, uma promessa a si mesma do que queria ser agora, que todo o passado estava onde devia estar.

O caminho de volta era como o de muitos outros, não mais fácil do que ela se lembrava. Mas diferente dos que corriam apavorados ao avistar a horda, tinha um melhor e mais discreto avanço sozinha. Pelo caminho, podia observar o estrago que a horda foi capaz de alastrar. Lugares aniquilados, corpos carbonizados para os que tiveram sorte. Podia imaginar e ouvir os gritos pelas vilas incendiadas. Seja la o que fosse, Namish entendia que aquelas tropas, obviamente inimigas, avançam na direção de Terânia.

Ela sabia que havia dois pequenos impasses em seu caminho. Estava cercada pelas tropas inimigas, e quanto a isso, podia apenas tirar vantagem. E depois, não tinha certeza se a deixariam entrar na cidade Imperial, e novamente, restava apenas tirar vantagem do primeiro impasse. Podia ser apenas mais uma a chegar a cidade pedindo abrigo. Ou podia ser a antiga espia imperial, de volta ao serviço, com informações coletadas do campo inimigo.

Por sua própria conta e risco. Namish resolveu espionar as tropas inimigas que encontrasse ao anoitecer. O breu noturno do deserto dava a ela uma enorme vantagem. Era fácil caminhar dentro das sombras, ir de uma cabana a outra sem ser vista ou sentida. Observar e guardar tudo que pudesse ser; números, armas, raças, e até mesmo furtar alguns mapas, se fosse possível. Qualquer coisa que pudesse ampliar o horizonte de batalha. Dormia algumas horas a menos nos dias em que encontrava uma tropa, mas não atrasava a viagem, que era o mais importante.

O sol havia nascido não havia muito tempo quando Namish chegou ao um pequeno e devastado vilarejo. Os membros da horda ainda estavam ali, comemorando seus feitos. 3000 ao todo, pelo que a espiã pode supor ao passar rapidamente os olhos pela horda. Não podia avançar, não iria arriscar ser vista, não aquela altura. Mas também não poderia ficar ali, visível. As sombras estavam muito fracas, tornavam difícil viajar por entre elas. O máximo que poderia fazer, e fez naquele momento, foi lamentar e esconder-se dentro da primeira sombra que encontrou. Teria de esperar ali, até que a horda avançasse um pouco, ou até que o sol subisse e ela pudesse ter mais facilidade para continuar. Pensava apenas no estrago que encontraria pelo caminho, ainda tinha algum suprimento, mas não duraria a viagem toda. Esperava não precisar ter de comer lagartos pelo caminho.

Naquele exato momento Namish tinha acabado de chegar num pequeno vilarejo devastado onde esses membros da horda comemoravam seu feitio. Era de manhã bem cedo, e a vantagem de se aproveitar das sombras já tinha exterminado qualquer chance de se mover como faz de noite. E ainda deparada a outro problema grande, contava com as cidades pelo caminho para re-estocar seus suprimentos, mas um após outro, nenhum estabelecimento sobreviveu aos assaltos da Horda. E por fim, era a quantidade esmagadora da horda; sua precisão e rapidez fez com que contassem ao todo mais de 3 mil soldados da horda.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:43

Zzrill:

Zzrill apenas viu o papel. Seus olhos crepitaram com energia espiritual e eletricidade ao mesmo tempo. Oloth! Ela tinha se aliado a uma corja de deuses malignos.

"Bem... " Disse Zzrill tentando se controlar, o que não era fácil " Agora sim estamos diante de um problema do tamanho da Ilha da Cidade de Terânia. O simbolo aqui... " E aponta o papel, virando para que todos vissem "É o da Deusa Oloth. A maldita que eu tenho que matar para que minha raça não sofra mais com influência do underdark. Só não sei como diabos matar um deus. Pior ainda se tiver um avatar." Ele se virou quando o alicórnio Astraeus chegara. Admirou a bela criatura, que possuía inteligência bem desenvolvida, mas ele tinha também sua montaria mágica: um bicórnio que podia enxergar no escuro, embora o sujeito fosse quase indomável.

Bem, admirara o alicórnio não ia resolver muito...

" Lei, Sir Joshua... seguindo o conselho de Sieg, não seria prudente que eu fosse verificar a situação em Warjillis? Pode parecer bobagem, mas acho que se a horda está atacando tudo o que vier pela frente, Warjillis, sendo uma cidade alinhada ao Império também sofrerá. E ela está enfraquecida por conflitos internos e só se recuperou muito recentemente, pelo que me consta" Ele tirara alguns pergaminhos das vestes e começou a ler a informações ali escritas. No meio de seus arqueiros haviam muitos que traziam informações para seu 'chefe' Não eram espiões na verdade e surgiram do fato de seu 'chefe' apenas querer conhecer mais o reino onde estava. Acabou por criar uma rede de informações, precária, mas que se desenvolvia dia-a-dia.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:44

Ayrith:

Ayrith estava se preparando para ser golpeada pelo barril mesmo tendo dado tudo de si naquela corrida para salvar a garota... quando Sun interviu e impediu a desgraça. Os olhos muito azuis e indecifráveis da genasi foram de encontro aos dele e ela fez um discreto e breve movimento com a cabeça, um assentir em agradecimento enquanto o dono do barril vinha com trocentas desculpas e o pranto da menininha enchia o ambiente ao redor.

O diálogo entre Rukh e o monge a manteve em silêncio, simplesmente prestando atenção ao que diziam, tentando pescar alguma informação naquilo.

... Mas o que chamara sua atenção apenas foi sobre uma tal... "menina".
Nada que conseguisse ligar a Joshua ou Melantha.

Ela observou o monge quando este se voltou para ela e Sun e não esboçou reação quanto ao tópico das vestimentas. A verdade era que nunca se importara muito com detalhes como aquele.

- Ayrith Silverwind. - ela se apresentou num tom firme e calmo. - Venho de Uris, e eu agradeceria uma recompensa em forma de informações quando a situação estiver resolvida, monge Toussel.

- Pode nos explicar o que está acontecendo por aqui?
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:44

Sieg:

- Historicamente, existem algumas possibilidades. Geralmente envolvendo artefatos poderosos ou rituais complexos que tem como objeitivo os prender em uma forma fisica e destrui-lo.

Comentava Sieg a respeito do comentário de Zrill, apesar que imaginava não ser exatamente algo para o qual o Arqueiro Imperial queria uma resposta. Ouviu o comentário de Melantha a respeito do Alicórnio, aquilo teria feito outras pessoas rirem, mas pelo visto não seria desta vez que o guardião do tempo iria faze-lo.

- Da mesma forma, Unicórnios só permitem serem cavalgados por aqueles que consideram aptos, de forma que sua companhia deve ser ainda mais exigente. Isso diria o suficiente de sua pessoa se o fato de ser da confiança de Sir. Joshua não fosse o bastante. Acredito que não fomos apresentados, sou Sieg Hart, é um prazer Lady Melantha.

Sieg fazia uma saudação discreta com a cabeça, fechando os olhos e abrindo logo em seguida. Provavelmente, se referia a Melantha como "Lady" pelo simples fato de não ter uma outra expressão de tratamento para ela no momento. Logo voltava sua atenção para Lei.

- Acredito que o Arqueiro Imperial pareça determinado a escolher a assim chamada cidade livre como aquela a receber sua atenção. Caso seja esse o caso, eu gostaria de verificar a situação na vila onde fica a fazenda onde fui encontrado...Se determinarmos cada qual seu destino.
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Mensagem por Joshua Stranford Seg 01 Abr 2013, 11:45

Melantha:

Mas é claro que ouvir elogios a sua pessoa aumentava o ego da barda e realmente se achava felizarda de ter uma companhia como Astraeus mas... a medida que foi ouvindo a apresentação de Sieg a vista começou a escurecer e já não fazia tanta força pra ficar em cima do alicórnio. Deu um cumprimento com a cabeça logo após ser apresentada, por mais que não estivesse vendo nada, com um leve sorriso. Já tinha recebido reclamação de dois sobre seu esforço, não podia deixar parecer que estava realmente esgotada.

Mas por mais que estivesse tentando ficar acordada com todas a suas forças, foi inútil. Seu corpo caiu insconsciente.
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Mensagem por Joshua Stranford Qui 04 Abr 2013, 14:07

Sun:

Sun havia conseguido golpear o barril, talvez tenha golpeado forte demais e acabou o destruíndo no processo, ficando com os pés molhados de cerveja e era mais uma aroma exótico misturado a "frangância de viajante". Sun logo olhou em volta e confirmou que a mulher e a menina estavam em segurança.

O andarilho acenou ao dono do barril, indicando que estava tudo bem.

- Se alguém puder cuidar da menina, eu agradeço.

Sun fitava Rukh e sorria em agradecimento.

- O acaso as vezes proporcionas situações como essa. Mas a senhorita agiu na hora certa, me restou cuidar para que ficassem bem.

Sun não ligou muito ao fato de ter seus atos mencionados a outras pessoas e logo fitou o monge que estava se aproximando. A conversa seguiu rapidamente entre os que já se conheciam e Sun manteve-se em silêncio, apenas prestando atenção. Sun voltava-se para o monge quando este dizia que cuidaria da situação dali em diante e ia se apresentando. Sun esperou que o monge se apresentasse e então a mulher e fez um breve meneio. Tinha um ar descontraído apesar da aparência quase deplorável.

- Sou Sun Wukong, o viajante do oeste... Como disse a mestra Ayrith, uma rápida explicação seria de grande ajuda para sabermos como ajudar.
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Mensagem por Joshua Stranford Qui 04 Abr 2013, 14:07

Annabella:

Sabia que precisava fazer alguma coisa, e logo. O que seus olhos não viam, sua mente criava com riqueza de detalhes. Criava? Talvez não. Não enxergava o fogo, mas podia sentir o calor lhe queimando a pele e a voz grotesca ecoando em sua cabeça. Os gritos... Era aterrorizante. Tentava ao máximo segurar o choro, mas algumas lágrimas acabaram escapando. À medida que Bark ia falando, ela balançava freneticamente a cabeça em movimentos negativos. Sentia-se perdida por não enxergar, e essa limitação a deixou enjoada num momento como aquele. Porém, estava muito certa de que algo aconteceria. Nem mesmo o abraço do velho taverneiro foi o suficiente para acalmá-la.
- Não, Bark... - o tom dela carregava preocupação e seriedade - Preciso falar com alguém, já. Chame algum soldado, Bark. Por favor... É muito importante.
Do que adiantava ambos irem para um lugar 'seguro' e deixar que os outros fossem pegos? Isso não era justo, e duvidava muito que tivesse sido chamada para isso. Estava ali para ajudar, e o faria. Já tinha colocado em sua cabeça que as consequências não importavam.
- Vou voltar, Bark. Com sua ajuda... ou sem ela. Mas não posso permitir que aquelas pessoas sejam pegas desavisadas - com delicadeza, tocou o rosto dele - Por favor, você, assim como eu, preza pelas vidas que ficaram para trás. São inocentes... assim como eu fui daquela vez. Tive a oportunidade de me livrar daquele inferno... - ela fechou os olhos, respirando fundo - Aquelas pessoas não terão essa chance se eu não voltar. Sei que teme pela minha segurança... Mas é minha escolha, querido. Chame alguém, certo? Preciso falar com algum soldado... agora.
Apesar de teimoso e muito protetor, Bark tinha uma alma piedosa, e mesmo estando com medo por ela, não negaria um pedido à Annabela. E ela sabia disso. Se acomodou melhor na carroça, fechando os olhos e se concentrando. E no mesmo instante, um par de olhos escuros assombrou sua cabeça. Olhos escuros como a morte... e quentes como o próprio fogo do inferno. Insuportável.
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Mensagem por Joshua Stranford Qui 04 Abr 2013, 14:07

Katherina:

Posso já ter estado em muitos combates.. Mas nunca uma guerra. Não desse jeito, tomando a dianteira. Uma guerra que parece uma batalha inútil e perdida.
Enquanto observo o exército inimigo, tento memorizar ao máximo o número de soldados que estão se encaminhando, inclusive, aqueles gigantes que se deslocavam na direção da cidade. Eles derrubariam o portão sem nem pestanejar... Dou uma atenção extra a figura encapuzada, que anda a frente dos soldados. Aquele talvez, seja nosso maior problema.. Não sei o que ele é, mas um calafrio percorre minha espinha.
-Pequenos, ou nem tão pequenos, Capitão. Algo que os impeça de seguir diretamente, e mesmo se quiserem, terão que furar os bloqueios, e isso nos dará tempo para organizar tanto a evacuação da cidade quanto tentar eliminar o máximo possível de inimigos.. E capitão.. Temos pólvora e óleo? Podemos colocar uma armadilha pra quando eles passarem pelos portões.-
Respiro fundo, tentando esquecer aquela figura incomum.
- O maior problema, é que não sabemos com que inimigos estamos lidando.. E justo agora, que mal temos soldados aqui, e a capital ficou com os melhores dos nossos homens desde a queda de Cross.. Sobraram nossos fieis recrutas. Precisamos ter fé neles. - Há um tom de frustração na minha voz. Afinal, estamos aqui, lutando, e aparentemente abandonados pela capital. Não temos uma resposta, e isso eu já esperava desde cedo.. Se formos contar com alguém, será com nós mesmos.
Dou um suspiro, ligeiramente entristecida. Se eu pudesse me comunicar de alguma forma.. Mas a capital é muito longe para que eu consiga contactar alguém.
No momento me mantenho focada em coordenar a defesa dos portões.
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Mensagem por Joshua Stranford Qui 04 Abr 2013, 14:18

A Ascenção do Triumvirato - Capítulo 1: Novos Aliados - parte 4

Melantha, Lei, Minami, Sieg, Ahmik e Zzrill:

Joshua queria ter visto o papel, mas não teve tempo suficiente para pegar antes de Ahmik amassar. Mas agora estava perto de Melantha. Sua bronca viria de novo logo mas não antes da ninfa desmaiar. Mas ao que Lei compartilhou os outros símbolos, e a explicação de Sieg, Joshua segurou a respiração por alguns segundos.

- Myrkul... é o deus da Morte, o deus dos Ossos, isso expicaria os outros... as tribos dos mortos-vivos. E Bane... é estranho, mas ele tinha terminado essa aliança. - Comentou. - Enfim, um mês seria o mínimo. Posso estabelecer portais temporários, mas uma vez que as plataformas forem construídas, há a possibilidade de embutir os círculos mágicos e tornar algo menos desgastante para quem lança a magia.

Virou-se para Melantha para dizer a continuação de seu diálogo-bronca, mas a mesma já conversava com o sacerdote do Tempo. Pretendia apresentar o sujeito para ela para ajudar a achar Filniel.

Astraeus inclinou seu pescoço de leve para evitar que a ninfa caisse de lado e a deixou deitada sobre suas costas.

- Agora vê se aprende a me ouvir mais. - Disse o animal.

Joshua deu um suspiro profundo. Precisava de tempo que estavam apertados. E com Melantha desmaiada... aquilo sim mostrava o quanto ela estava cansada.

- Bem Zzrill... nesse caso... - Joshua seguia para a carta e o abriria depois de amassado. - Seria interessante mandar logo uma ajuda de qualidade ao invéz de qualidade e claro, que não seja apenas uma única pessoa. Se os Planaltos Ocidentais sofreram agora, temos pouco a fazer se não alertar as outras provincias dentro do territorio Teraniano e alertarem para recuarem para a Capital. Se é que é a força total da Horda que lançaram, ou apenas um aviso, precisamos contra-atacar. Lei, sei que tem relações com a autoridade local de Warjillis, poderia ir? Ficarei aqui na Capital para comandar os postos em sua ausência.

Joshua deu um suspiro de cansaço quando finalmente abriu a carta de declaração, lendo ele mesmo o que tinha. Foi inevitável para mostrar a surpresa de duas tribos. Sua mão descansou por sua testa e depois foi diretamente à boca, massageando o rosto todo no processo.

- Lei... por favor, pode ir ajudar Warjillis com esse grupo? Creio que Tiamat está dando apoio à Horda e vamos precisar realizar um chamado de volta à todos os nossos aliados. A Capital pode estar pronta para enfrentar dragões, mas não a região toda dentro da borda Imperial. Talvez, o próximo cavaleiro seja realmente Guerra.

- Atenção! - Entraram mais dois mensageiros. - Trazemos notícias recentes! Warjillis e Sargento Deliah convocaram o batalhão 39! O último relatório informou que do lado deles está vindo uma tropa de por volta de três mil unidades. Mas que diretamente contra a cidade, por volta de 500 se encaminham e as chances de esmagarem as forças locais são gigantes!

O batalhão 39 era conhecido por sua determinação e proteção, eles seguiam sob o comando de Deliah, uma mulher que subiu rapidamente ao posto de sargento e estava próxima de ser promovida à capitã.

- E a segunda notícia... - esse não era o mensageiro teraniano, era da própria Uris, o que fez Joshua virar o rosto para o garoto, com um ar levemente assustado. - Informo também... que Uris sofreu um ataque dessa mesma Horda recentemente, embora a casualidade tenha sido baixíssima, capturaram a senhora Arkantor.

E pela primeira vez o regente deu alguns passos para trás, a mão descansando sobre a testa.

- Tantos ataques de uma vez... Lei, eu estarei me reunindo aos estrategistas militares. Se eles tão sendo guiados por algum agente do Apocalipse, eu posso melhor aconselhar e preparar as tropas para o que podemos enfrentar além dessas tribos na carta.


Melantha:

Sem se dar conta que tinha desmaiado, continuou falando em seu sonho quando se deu conta, mas quem estava a sua frente não era mais Sieg, nem Joshua, nem Lei, nem Ahmik, nem Minami e nem Zzrill. Não estava mais montada em Astraeus, mas sim um enorme cavalo empalhado, para não dizer estufado. O hall a sua volta? Não passava de um cubo de cenário onde as paredes falsas caíam para trás. Melantha estava no meio do nada, no breu mais profundo das sombras, as trevas mais profundas que jamais vira antes. Mesmo Melantha se dando conta que era provavelmente um sonho/pesadelo, e tendo consciência, não conseguia sair. Era como se sentisse que seu corpo na vida real estivesse completamente imóvel, enquanto que seu corpo nos sonhos podia se mover livremente... no entanto, só o silêncio e a solidão.



Namish:

Camadas de panos e pilhas de pilhagem acumuladas. Namish encontrava sombra alí, para se esgueirar e se contorcer para que não deixasse rastro. E finalmente com a calmaria ouviria a conversa.

- Bah, por causa desses elfos pretos, temos que esperar de noite. Não sei porque o chefe quis se aliar a eles. Eles são fracotes... e afeminados!

- Quieto! O capitão está só obedecendo ordens!

- E quanto ao demonho?

- Uhh... seu imbecil, você não sabe do que ele é capaz pelo jeito.

- Bah... preferia quando éramos os únicos. E os mortos vivos lá? Eles também não podem andar no Sol!

- ...

- E o pior, ficam chupando sangue!

- Eu vocês dois, fiquem quietos. Dá para ouvir sua voz de duas tendas de distância e o chefe quer dormir, já que andamos de noite.

E assim os dois goblins pararam de falar. No entanto Namish acabava de receber uma informação valiosa, que criaturas sensíveis à luz somente transitavam de noite. Mas por hora, era necessário esperar. Esperar a noite ou tentar se locomover para a tenda do chefe para ouvir quaisquer planos que possam existir. Tinha informações que ainda precisavam ser coletadas, aviso, provavelmente os vigias deveriam ter sido notificados para depois a mensagem ser encaminhadas aos superiores, Namish sabia bem que não era só isso a vida de um espião e assassino.



Ayrith e Sun:

Rukh pegou a menina e levou ela para seus parentes enquanto retornou para seu posto.

- Ahhh, Uris, sim, sim, o regente enviou suas tropas alguns dias atrás, e por acaso foram de excelente ajuda no dia. Mas já voltaram, ontem para ser preciso. - respondeu o monge a Ayrith. - Hmm... viajante do “oeste”... me parece mais vindo do oriente. - Comentou o monge para Sun. - Enfim, a cidade está sob alerta de cinco toques. Como podem ver, uma evacuassão em está ocorrendo. E segundo a mensagem, me parece que vieram dos portões de lá. - Apontou para a direção. - Temos um portão com posto de observação ali, vejamos o que está acontecendo.

Deliah acompanhava o trio, mas estava um pouco impaciente. Notando isso o monge local se apressou e seguiu para o sul em passos ligeiros.

[tem mais abaixo u.u]



Katherina:

Capitão William organizou seus homens e lhes instruiu para fazerem as barricadas prontos para serem acesas ao fogo. E assim que instruido, voltou-se para Katherina o quanto antes.

- Temos nada de Pólvora e o Óleo seria usado para as catapultas, e mesmo assim temos pouco. - Os arqueiros recrutas e pouco dos bons que sobraram chegavam como William tinha pedido. Todos se colocavam nos muros de madeira da cidade e os que não eram proficientes a longa distância armavam o portão com a melhor resistencia, desde toras, até mesmo objetos pesados.

A contagem total certamente passava 3 mil, mas aquela fração que se dividia ultrapassava o valor de 600 no mínimo, o número certo sendo difícil de saber. Todos liderados pela figura encapuzada.

- Quanto tempo até trazerem as catapultas e os trabucos? Quantos de cada? - Disse o capitão a um dos soldados.

- Temos ao todo dois trabucos e duas catapultas, senhor, nunca fomos preparados para esse tipo de batalha!

- Eu sei garoto, mas só por causa disso não vamos deixar barato para esses bastardos covardes! ARMEM OS TRABUCOS e esperem meu sinal. USEM QUALQUER COISA EFETIVA PARA ATIRAR!

[tem mais abaixo u.u]



Katherina, Ayrith e Sun:

[Qualquer coisa, consultar imagens de referencia aqui: https://novaterania.forumeiros.com/t208-a-ascencao-do-triumvirato-imagens-de-referencia ]

Conforme Ayrith e Sun chegavam ao portão junto à cavaleira e o monge local (Toussel), veriam os par de trabucos e o par de catapulta sendo levado e posicionado do lado de dentro da cidade. Todos se organizavam de imediato para carregarem de qualquer coisa que pudessem, sendo que uma das munições usadas em um trabuco era simplesmente cadeira roda enrolada de pano com candelabros, castiçais, taças e até mesmo talheres que eram metálicos. Outro ainda ganhava um barril cheinho de cerveja.

A velocidade em que se aproximavam, os demônios eram levemente ligeiros. Mesmo com a evacuação quase completada, era necessário chamar a atenção não só deles, mas daquela tropa larga em quantidade lá atrás que ainda seguiram em direção de Terânia e provavelmente massacrariam os moradores que estariam fugindo.

- Precisamos chamar a atenção... precisamos de alguém que seja bom em arquearia, mas os melhores foram levados para a Capital. - Resmungou o Capitão William com angústia.

Havia um grupo de soldados, a maioria recrutas, prontos ali no portão, mas não significavam que estavam prontos para a guerra. Muitos não passavam de adolescentes que certamente seriam trucidados.

- Ora, não me parece o famoso Capitão William que conseguiu comandar apenas uma unidade da tropa de 30 soldados contra 100 orcs. Ou estaria enganado? - Disse uma voz familiar a Katherina. Era Tinsel, o químico chefe da cidade. Sua voz levemente afinada, sutil, afeminada, arrogante e pomposa o confundiria com um homem que certamente não seguiria seu sexo ideológico. Talvez até fosse, afinal Tinsel era discreto sobre sua vida privada. - Eu trouxe algumas poções que serão perfeitos como armadilhas, as tiraria o balanço das flechadas, a não ser que alguém seja muito bom aqui. - O elfo químico ensobou os arqueiros recrutas. Mesmo um dos aprendizes mais capacitados parecia ser insuficente, e mesmo assim um deles se aproximou pegando a poção do elfo e amarrando na ponta da flecha. - E claro... trouxe um produto que não deixa o fogo morrer em contato à água. - Disse de uma forma orgulhosa e de nariz empinado. Talvez uma característica que Ayrith recordasse de uma certa pessoa.

William arqueou o cenho e ficou levemente irritado.

- Ora Tinsel, era outra época, outra situação. Mas sabe de uma coisa? Vamos defender aqui e atrasar o máximo que podemos para que os moradores de Warjillis possam ver o dia de amanhã TRANQUILOS!

- Como podem ver, este é Capitão William - disse Tousel a Ayrith, Deliah e Sun -, e o elfo é nosso chefe farmaceutico. Aquela do lado do capitão é a Cavaleira Capelã Katherina que recentemente salvou Warjillis de um tirano.

- Ótimo! - Disse Deliah e se aproximou de William e Katherina. - Capitão William e Lady Katherina! Sou Deliah do batalhão 39! Já mandei pedido de reforços para a Capital!

Mandar pedido, era algo difícil de se engolir por mais que a notícia fosse como uma música para quem era de Warjillis. O problema era o quão rápido iriam vir para Warjillis e SE iriam vir.



Annabella:

Uma vez que um passarinho descobre a liberdade, nunca mais voltaria para sua gaiola. De certa forma, sabia que cedo ou tarde Annabella iria seguir seu caminho, e não ajudando-o na taverna. Bark deu um suspiro profundo resmungando algo como ‘eu vou me arrepender disso...’ e meneou a cabeça positivamente.

- Muito bem. Tape seus ouvidos. - E sem esperar muito, soltou um berreiro. - EI GAROTO KEL! DESVIA DO CURSO E PARA A CARROÇA!

Dito e feito, o menino obediente parou a carroça e Bark desceu, soltando um dos cavalos, dos bons que tinha. - Seguinte, eu quero que leve Annabella de volta para a cidade alí!

- Mas senhor! Minhas ordens são de escoltar vocês dois diretamente para Terânia!

- Você já fez isso, agora está recebendo uma recompensa. Faça isso e proteja ela a qualquer custo. É isso que quero, entendido bem? - Bark sabia ser assustador quando queria, mas com algumas moedas de ouro, conseguiu driblar o escudeiro que entendeu o recado. - Agora tome esse cavalo e leve ela de volta. E AI se eu ver algum arranhão nela hein!

Kel’Dor deixou alguns minutos de silêncio pairarem, provavelmente algo como uma careta nesse meio tempo.

- Entendido, senhor!

O escudeiro tomou o cavalo enquanto Bark foi até Annabella e a ajudou descer, encaminhando-a até o cavalo que o escudeiro estava já montado e esperando Annabella subir.

E de novo a “visão” quase apalpável do demônio de fogo. Annabella sentia que o mesmo estava bem mais próximo de Warjillis. Seus rugidos eram ensurdecedores. Rugidos que só ela ouviria. Mas agora estava com um guia, um guia inexperiente que não a conhecia.

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Mensagem por Joshua Stranford Dom 07 Abr 2013, 12:37

Minami:

Minami permanecia sentada ao lado de Lei, mais dispersa que anteriormente. Virou-se para o marido, chamando-o.

- Lei... Esse grupo de licantropos... Eu fui criada por um, mas eles não eram assim malignos. Mas poderiam ficar... Será que são eles? Algox... E se for para Warjilis, quero ir junto. Não vou ficar sozinha aqui.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 07 Abr 2013, 12:37

Lei:

Lei se assustou com o desmaio de Melantha e achou que era algo mais sério, mas, levando em conta os comentários de que ela estava exausta, o barbudo ficou mais tranquilo. Mandaria alguém acompanha-la até a enfermaria caso Astraeus achasse necessário. Voltou à questão principal em seguida, fitando Minami e se perguntando quem ou o quê era Algox, pois Lei nunca soube das origens da oriental.

Fitou Joshua novamente em seguida. Ele teria ouvido bem? Tiamat? A própria Tiamat, atacando uma cidade do Império? Lei semicerrou os olhos assim que o nome Arkantor foi citado:

- Jessica Arkantor? Ela estava junto à Horda? Essa draconiana não cansa de se manter em confusão. Podemos tentar tirar alguma informação dela assim que for possível. A prioridade é salvar Warjillis, que fica na borda do reino teraniano. Se ela cair, a Horda conseguirá adentrar o território. Eu levarei 500 soldados - entre eles estarão os arqueiros de Zzrill - e 20 cavaleiros wyverns. Nossa força se juntará aos soldados de Warjillis e também teremos a vantagem territorial, usando a própria cidade para montar armadilhas e encurralar os invasores. Vamos torcer para que seja suficiente. Não levarei mais do que isso, ou corremos o risco de desfalcar as defesas da Cidade Imperial. - Em seguida se virou para Minami e disse:

- Sim, você irá comigo, lobinha. Sempre juntos. - Deu um sorriso irônico. - Ao que parece, nossa vida nos últimos anos tem sido escrita ao redor de Warjillis. Foi lá onde nos casamos e onde você foi levada por Vlad Kain... E onde retornou para começar uma nova vida aqui. – E depois falou com Joshua e os demais:

- Enviarei um aviso psiônico a todo o contingente militar informando que você assumirá a função de comandante das tropas teranianas enquanto eu estiver fora, Joshua. Zzrill comandará os arqueiros comigo e a ajuda de Sieg e Ahmik também seria crucial, já que defender Warjillis é importantíssimo agora. Mensageiros serão enviados para os Planaltos Ocidentais para avisarem as cidades-estados mais afastadas de que a Horda está avançando. Também devemos nos comunicar com os outros reinos, Joshua. Deixarei isto a seu cargo. Há um local de teletransporte em um posto avançado, bem próximo de Warjillis. Nossa força militar poderá se locomover até lá com rapidez.

Dito isto, Lei deixaria o salão com Minami, caso ninguém o interrompesse, e iria até o quartel separar os homens.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 07 Abr 2013, 12:38

Melantha:

Melantha se dava conta da situação estranha e o fato de querer despertar e não conseguir era angustiante. Queria abrir os olhos logo para Astraeus e Joshua não perceberem e ficarem falando "eu te avisei" ou "me escute na próxima vez". Fora que tinha que entregar a fita pra achar Fil. Deu um suspiro forte. Apesar de tudo estar escuro e não saber se caso se movesse iria cair ou não, resolveu dar um salto e caminhar na escuridão cantarolando.

Torceu para que fosse um sonho onde ela pudesse controlar o que apareceria e tentou transformar a escuridão em uma floresta. Se desse errado, ficaria mais irritada ainda com a situação que se encontrava.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 07 Abr 2013, 12:38

Zzrill:

Zzrill puxou então o gorro que fazia seu rosto ficar oculto nas trevas. A face do drow estava novamente naquele ar de indiferença, mas tinha um leve sorrisinho cínico, como se quisesse dizer : Eu disse, não disse? Ele apenas arqueou uma sobrancelha com o fato da ninfa desmaiar de cansaço. E arqueou a outra quando o alicórnio dela ralhava com a mesma. Achou divertida a situação, pois o que acontecia normalmente era o inverso: o cavalo se cansar e seu dono praguejar.

"Bem, Lei.. " Falou o drow "Como eu disse antes, meus soldados estão prontos para batalha. Levarei alguns dos melhores e alguns novatos talentosos, pois não quero deixar a cidade sem arquearia." O drow revelou o braço esquerdo, que estava completamente coberto por uma manopla negra que emanava poder demoníaco de forma bem fraca. Lei reconheceria a manopla. Era aquela que eles quase perderam a vida para recuperar das garras de Oloth.

"enfim, vou preparar os cavalos. Deseja montar aquele bicórnio de antes ou prefere seu pangaré voador, Lei? " Terminou com uma pequena piada. Para o arqueiro, qualquer cavalo que derrubasse frequentemente seu dono era digno de ser chamado de pangaré.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 07 Abr 2013, 12:38

Ahmik:

- Foi realmente como eu disse....- calou-se, para não repetir que achava aquilo o fim dos tempos.

Jamais havia visto tanta união do lado das trevas, inclusive não achava que o combate direto era a escolha deles, mas agora com um exército, isso já abria margem para coisas estranhas vindas do outro lado.

Enquanto os demais discutiam o Amenti tentava não se desesperar, não estava pronto para novas invasões em sua mente ou mais perdas, apesar de sua vontade de lutar permanecer a mesma. Mal tinha voltado a se libertar da maldição do uso do khaibit e já estavam de novo voltando a batalha.

- Eu irei preparar meus feitiços. Estarei pronto para batalha dentro de um hora, me chamem assim que precisar.

Ahmik sairia da sala não fosse interrompido e iria até a casa da Igreja.
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Mensagem por Joshua Stranford Dom 07 Abr 2013, 12:39

P/ Melantha:

O chão de terra fofa amaciava seus pés. As árvores germinavam do solo e cresciam em uma velocidade descomum. A terra se partia para deixar um lago descer. Aos poucos, outras plantas nasceram, mato se alastrou pelo chão, e o Sol raiou, mas mesmo assim, mesmo com a natureza, nenhum sinal de animal, nem mesmo o cantar dos pássaros.

A solidão de novo apertava o coração de Melantha. Se não fosse o som do rio correndo, certamente a ninfa estaria num local sem ruído nenhum. E aos poucos com a ausência dos animais, as árvores que cresceram mais, perderam o nutriente do solo, e aos poucos foram morrendo, com a ausência da vegetação, o rio ressecando, o cenário tornou-se “morto” por completo.

- Ahhh... seria tão diferente... se tivesse sido druida , com certeza poderia ter domínio dos sonhos. - A voz de Mekhare era inconfundível, mas o tom que ela usava não era nada amigável, era escárnio e desprezo. - Mesmo... mesmo se perdesse a voz. - Mekhare se aproximava de Melantha por trás. - Poderia se comunicar com os animais, e arranjar outros meios de usar as magias naturais. - Mas infelizmente... nunca foi forte suficiente... para me proteger... - Sua cabeça era separada de seu corpo, onde, como uma farda pesada, caía no chão, revelando atrás só e somente Belial com uma foice enorme.

- Não vai conseguir proteger ninguém. - Belial desapareceu antes que a ninfa pudesse fazer algo.

- Eu esperei tanto tempo... tanto tempo pela minha Rouxinol... - Disse Filniel para as costas de Melantha, de onde é que a ninfa estivesse virada. - Eu esperei... achando que seria capaz de me achar logo, mas nada. - Assim que a barda visse o seu ente querido, via o elfo com um par de grilhões pesados sobre os pulsos, as roupas não melhores do que trapos, e a pele mais pálida do que poderia ser. Tinha vários machucados pelo corpo todo, estava extremamente abatido. - Por favor... me mate... eu não aguento mais esperar!

- Com prazer... - Disse Belial novamente atrás de Melantha. A lâmina de sua foice desceu pelo rosto de Filniel, sem tocá-lo e depois tocou sua lâmina sobre o pescoço do bardo para puxar com tudo. - Desgraçada... esse momento de fraqueza foi perfeito. Agora que consegui colocar finalmente minha mão na sua mente, eu lhe torturarei para sempre, começando pelo fato de não conseguir acordar mais! - Riu alto de maneira doetia. - Ah sim, estará acordando logo, mas... não será você! - Sorriu largo enquanto se aproximou da ninfa. - E vai acaba morta antes que consiga fazer o que pretende!
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Mensagem por Joshua Stranford Sáb 13 Abr 2013, 14:14

Melantha:

Melantha se sentiu aliviada ao sentir que o cenário mudava de forma, sentir a natureza de novo. A ausencia de animais a incomodou, talvez não tinha se concentrado direito pra poder imaginar os pássaros, insetos, lebres e raposas. Mesmo assim cantarolava junto ao barulho de água, tentando espantar a solidão.

Se sentiu com raiva ao ver tudo morrer, se sentindo inutil em controlar sua própria mente. Bufou um pouco antes de seu coração saltar ao ouvir a voz conhecida. Franziu a testa ao entender as palavras e o tom. Poderia estar cansada, ter demaiado mas aquilo sua mente já parecia estar exagerando. Olhou para a cena que lhe daria calafrios e o rosto do homem que queria que nunca tivesse existido. Começava a ficar confusa sobre a seriedade da situação, mas manteve uma expressão séria. Se não fosse uma peça de sua mente, não poderia expressar a dor que ele tanto queria.

Quando a ruiva quis abrir a boca, o infeliz já desaparecia. Logo após, a voz do bardo que fazia seu coração pular mais uma vez. Era dificil obedecer sua lógica de "é tudo ilusão, não se emocione". Ouvir novamente o pedido para ser morto não lhe agradava nada. Novamente o homem asqueroso promoveu seu show de horrores.

Ouviu tudo e olhou pra ele com ar blasé. Tinha dado alguns passos para trás só para evitar que fosse tocada. Sabia que não poderia ter tanta confiança das suas ações por experiências passadas mas jamais iria demonstrar fraqueza para Belial. Preferia acreditar que ele não tinha feito nenhum mal aos seus dois amados e que fosse blefe. Além do mais... seu corpo estava seguro. Teria que acordar, nem que a acordassem. Não iria sofrer para sempre.

-Guardar tanta raiva assim acabará com sua cutis. - jogou o cabelo para trás - Você já destruiu meu lar, deve ter matado milhares de dríades legais junto, matou e torturou um monte de gente. Provavelmente isso é reflexo da sua insegurança pessoal no qual para ter amigos e uma mulher precisa fazer lavagem cerebral e depois acaba por colocá-los na sua frente durante uma batalha. Por favor, ache uns amigos sinceros pra beber e jogar cartas e me deixe em paz! - colocou a mão na cintura - Acordarei tão cheia de vida e energia quanto uma criança. Então, pare de invadir sonho alheio, é falta de educação.
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Mensagem por Joshua Stranford Sáb 13 Abr 2013, 14:14

Ayrith:

Talvez então Joshua tivesse estado por ali? Ela duvidava, mas era bom saber que Uris era bem vista por ali.

Ia seguindo com a maré, ouvindo o que todos diziam para então começar a observar a encrenca em que havia se metido. Parecia.... excitante.
Estava fazendo sua própria análise da situação quando ouviu o capitão Wiliam resmungar sobre a necessidade de alguém bom em arquearia. O mesmo se repetiu com Tinsel... e foi a vez de Ayrith dar um ligeiro sorriso, bem leve.

- Acho que posso ajudar na parte da arquearia. - Ela disse tirando o arco das costas, e havia um quê de orgulho em sua voz agora. O nariz ligeiramente empinado... Afinal, estava em terreno mais do que conhecido, e ela podia sim tirar alguma vantagem.
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Mensagem por Joshua Stranford Sáb 13 Abr 2013, 14:14

Sun:

Sun prestava atenção da conversa e quando o monge se dirigiu a ele,
dizendo que deveria vir do oeste, Sun parou pensativo, coçando o
queixo ligeiramente confuso.

- Então eu talvez tenha vindo de terras do leste.

Sun deu de ombros, como se não ligasse muito para o fato de onde
vinha. Ouvia atentamente ao monge. Sun não sabia onde estava, não
sabia ao certo de onde vinha e nem para onde ia, mas algo estava certo
pra ele naquele momento, o local precisava de ajuda.

Ele seguiu com os demais após Toussel ter indicado de qual portão
havia vindo o alarme. Chegando ao local ele observou os demais.
Certamente aqueles recrutas não seriam o suficiente para segurar o que
quer que fosse, não sem um bom plano, mas ainda assim era muito
arriscado.

- Para que servem essas poçoes que ele disse?

Sun perguntou baixo para Toussel, referindo as poções que Tinsel
queria que fossem colocada nas flechas.

- Não sou bom em arquearia, mas ainda assim posso ser um bom
combatente. Coloco as minhas habilidades da disposição da proteção de
cidade.

Falava após Ayrith e olhava em volta aos demais. Talvez nenhum outro
ali fosse bom com arco e flecha e poderia saber melhor como aproveitar
as habilidades de Sun em alguma tática que envolvesse combates corpo a
corpo.

- Isso já aconteceu antes?
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Mensagem por Joshua Stranford Sáb 13 Abr 2013, 14:15

Annabella:

Permanecia no mesmo lugar, quieta e pensativa. Não sabia se Bark a ajudaria ou não, mas estava tentando... Não conseguiria voltar se ele cismasse em deixá-la ali. Assim como ele era muito bom, também podia ser bem turrão e muito protetor em certos momentos. Bem... em muitos momentos. No instante em que escutou os resmungos, Annabela se endireitou, prendendo o fôlego. E só o soltou quando Bark chamou o jovem Kel, e deu às ordens. E pela primeira vez, desde que começaram aquela viagem, ela sorriu... Um sorriso sincero e natural. Bark... Ele confiava em sua capacidade. Um incentivo muito importante para que continuasse.
Sentiu a carroça balançar um pouco, e percebeu que Bark tinha descido dela. Atraída pelas vozes, jogou as mãos para frente, se aproximando mais da borda, os dedos começando a tremerem por causa da expectativa. Cada segundo que passava, era um tempo demasiadamente perdido para os que ficaram para trás. O calor aumentava... o suficiente para deixá-la ainda mais tensa. A conversa entre os dois só contribuía para que Annabela ficasse mais nervosa. Entretanto, depois de um tempinho, Bark tinha convencido o rapaz. Ela sorriu ainda mais.
Sentiu a mão de Bark tocar seu braço - reconhecia os calos - e ele poderia vê-la muito feliz. Com muito carinho, enquanto os dois iam até o escudeiro, ela acariciava o rosto do taverneiro murmurando alguns 'obrigada'... e 'confie em mim, vai dar tudo certo agora'. Bark facilmente a levantou, e com a ajuda do escudeiro, logo Annabela estava montada, passando os finos braços ao redor de sua cintura, se mantendo presa ali. Era difícil acreditar que uma garotinha pequena e frágil pudesse fazer grande diferença... Mas certamente não era uma menina comum. Longe disso...
Eles logo veriam.
Assim que a imagem do demônio voltou a assombrar sua mente, e os rugidos lhe causaram uma intensa pontada na cabeça... e no coração. O tempo já estava muito curto. O escudeiro poderia senti-la apertar ainda mais os braços em volta dele.
- Obrigada, Bark... Por favor, se mantenha seguro. Nos vemos em breve... - apesar de seu tom determinado, por dentro Annabela não tinha tanta certeza assim.
Se inclinou um pouco para falar com o escudeiro, e ele poderia sentir a respiração arfante e nervosa.
- Vamos... o mais depressa que conseguir. Eu vou tentar explicar a situação durante o caminho. Agora vamos.
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Mensagem por Joshua Stranford Sáb 13 Abr 2013, 14:15

Namish:

Era pouca, mas o suficiente, por enquanto. Namish abrigou-se na sombra das pilhagens e esgueirou-se para onde não pudesse ser vista. Na calmaria de seu esconderijo, as investigações noturnas foram adiantadas. Ela podia ouvir claramente a conversa acima dela. Falavam sobre as raças que caminhavam com eles, os elfos negros que podiam seguir apenas com o anoitecer, demônios, mortos vivos... A quem o chefe obedecia afinal?

Ao que pareciam, montariam guarda ali pelo dia enquanto esperariam o anoitecer. As sombras ainda estavam fracas para que ela pudesse viajar com velocidade e segurança o suficiente para não ser vista e já que teria mesmo de ficar ali por mais algum tempo, tinha que aproveitar para conseguir o máximo possível de coisas antes de correr.

Namish se locomoveria até a cabana do chefe para tentar ouvir alguma coisa caso ele ainda não estivesse dormindo. Como já estava dentro de uma sombra, apenas outras pelo caminho, mesmo que suaves como a dos próprios vigias já seria o bastante para que ela pudesse ir para onde queria sem ser vista. Se chegasse a cabana, não sairia para explora-la mesmo que o homem já estivesse dormindo, o que ela achava pouco provável, queria mesmo ver o que ainda podia ouvir.
Joshua Stranford
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