Tomoe Minami

Nome: Tomoe Minami

Idade: em torno de 30 a 35 anos, estimada.

Local de nascimento: desconhecido

Altura: 1,64cm

Peso: 52kg

Poderes: Licantropia

Armas: daisho

Olhos: castanhos

Cabelos: pretos




Tomoe Minami nasceu na vila de Shiragiku, filha do capitão honorável Tomoe Hideyoshi. Sua infância na companhia de sua família infelizmente durou pouco. Antes de completar 7 anos Minami presenciou um ataque à sua vila. Seu pai e outros samurais defenderam tão bem quanto eram capazes enquanto aguardavam reforços. Infelizmente não havia sido o suficiente. Minami e outras crianças e mulheres foram capturadas pelos invasores para serem comercializadas como escravas. Sua única ligação com sua família agora se resumia a um pedaço de uma bandeira com um desenho e alguns símbolos que não sabia ler.

Por muitos meses ela foi ‘carregada’ pela caravana de reino em reino, de cultura em cultura. Em um dos acampamentos, em terras distantes de sua vila, foram atacados por uma alcateia. Em meio às tentativas de defesa e fuga, Minami sofreu alguns arranhões provocados por lobos mas felizmente nenhuma mordida ou ferimento mais grave.

Após o ataque e uma inesperada transformação no meio da densa floresta, fora acolhida por uma alcateia cujo líder, Marrok, e alguns outros membros possuíam a mesma doença, a licantropia. A convivência fora pacífica por anos e ao completar 15 anos Minami decidiu que era um bom momento para explorar um pouco mais a vida além daquelas árvores. Recebeu do alpha o rasgo com o qual foi encontrada e guardou-o junto de si. Partiu, disposta a retornar em alguns meses para dizer o que afinal existia naquelas terras.

Entretanto, muito ocorreu durante aqueles meses. Marrok havia sido derrotado e Algox substituiu-o no posto de alpha. Minami não era mais bem vinda na alcateia... Apesar da doença que a possibilitava se defender efetivamente ela tinha poucas habilidades em viver sozinha. E foi por isso que aceitou o acolhimento por parte de Voltaire e dos Justiceiros Sagrados. Lá foi treinada e passou a viver outra vez próxima de humanos, com dificuldades para abandonar todos os hábitos e instintos adquiridos com os lobos. Tudo isso causava inúmeros problemas, inúmeras punições. Nesse meio tempo ela conheceu Lei, de quem a princípio era apenas uma amiga. A afeição cresceu à medida que o justiceiro demonstrava mais compreensão, paciência e carinho por ela e seus jeitos. Era o começo de um romance que produziria um fruto: Hatsuko.

O destino de Minami, porém, parecia gostar muito de ‘pregar peças’ na garota e após uma série de acontecimentos, problemas etc Lei e ela foram separados à força por Voltaire. Ela fora levada prisioneira para uma fortaleza isolada, uma prisão que Voltaire insistia que seria melhor para ela, que poderia se expressar sempre e de maneira mais natural. Enganou-se. Os dias lá foram cinzentos, vazios... Estava longe de Lei e de sua filha, isolada de tudo e todos. Foram mais alguns anos ali, quando finalmente conseguiu fugir. Lembrando-se de relatos do barbudo, conseguiu chegar a Warjillis com relativa facilidade. Conheceu o soldado Wall ao ajuda-lo contra alguns malfeitores, quando também mostrou sua natureza a desconhecidos, resultando em um meio eficiente e rápido de conseguir que Lei fosse avisado.

Desde então Minami vive em Terânia, casada com o Comandante dos Cavaleiros Imperiais, Lei Keylosh. Afastou-se de todos os combates – apenas lutou 3 vezes contra Lei, amistosamente, vencendo-o em 2 delas. Morando em uma casa em um bairro residencial, com tranquilidade e segurança, agora podia descansar e se dedicar a entender o próprio passado. O rasgo ainda estava junto dela e ainda indecifrável, bem como algumas fases de sua vida.

Relato de Lei Keylosh (enquanto bebe uma caneca de hidromel):

Minami me chamou a atenção desde a primeira vez em que a vi. Não, é sério. Ela não era – e ainda não é – como o resto das mulheres de hoje, que desfilam com vestidos pomposos, cumprimentam as pessoas na rua com elegância e discrição, que ficam em casa cuidando dos filhos e das tarefas cotidianas. Minami sempre foi autêntica, diferente.

Eu a conheci logo depois que entrei nos Justiceiros Sagrados. Ela era um membro da ordem, mas seus hábitos eram muito diferentes dos das outras pessoas e isto causou muitos problemas a ela na Cidadela dos Justiceiros. Eu só descobriria o porquê meses mais tarde. Eu só fui realmente falar com ela depois de uma batalha que travei contra um Cavaleiro de Apocalypse na época. Eu estava muito ferido, meu corpo praticamente todo queimado, e ela cuidou de mim, salvando a minha vida. Foi quando começamos a nos relacionar.

Eu era um dos únicos dentre os Justiceiros Sagrados que via a licantropia dela como um dom e não como uma maldição. Eu tentava me adaptar aos modos dela para que ela não se sentisse tão estranha: Eu usava uma magia para me transformar em um lobo, comia carne crua, caçava com ela. Eu a defendia sempre que podia na Cidadela e achava injusto o modo como era tratada. Os Justiceiros, que sempre pregaram a tolerância e a compreensão, eram intolerantes em relação à condição dela.

Muitas coisas horríveis aconteceram com ela que nos impediram de manter uma vida juntos, como a captura pelos Cavaleiros de Apocalypse, o confinamento em uma floresta pelos Justiceiros Sagrados e, por último, o Justiceiro Voltaire violando seu túmulo, ressuscitando-a e mantendo-a presa em um monastério. Ela conseguiu sair de lá e retornou para o território dos Cavaleiros Imperiais.

Eu prometi a mim mesmo que nunca mais iria perdê-la. Hatsuko é a única filha que eu realmente criei, cujo crescimento tive a oportunidade de acompanhar desde o começo, portanto, Minami foi a única que me deu a oportunidade de realmente ser um pai. Eu a amo mais do que tudo e nunca mais deixarei que ela saia de perto de mim. Estaremos juntos para tudo.

O quê? Quer que eu fale sobre a derrota para ela? Eu disse que este assunto estava proibido nesta entrevista, seu filho da...

Lei Keylosh arremessa caneca na cabeça do entrevistador, entrevistador cai inconsciente. Entrevistador termina relato e assina sua rescisão de contrato.

Aliados

Codigo - 002: Tomoe Minami

Notas:

"Tomoe Minami. Curiosamente foi uma das últimas pessoas que eu pude constatar mais a respeito, mesmo com sua proximidade de Lei Keylosh.

"Uma pessoa que passa por tanto é no minimo digna de respeito. Sua natureza reservada é compreensível, muitos que passaram por metade que a mesma passou seriam incapazes de lutar ao lado do bem. Ela é forte e determinada e com um senso de julgamento direto. Apesar de muitos questionarem eu entendo absolutamente o que levou Lei Keylosh a ter a mesma como esposa. Apesar de diferenças simples de serem observadas, eles possuem mais coisas em comum do que podem talvez imaginar.

"Minami é uma portadora de Licantropia, o que ja a torna hábil o bastante em combate corporal. Entretanto, ela é igualmente hábil na espada e por alguma razão tola subestimada em demasia. Sua arte é algo que eu definiria com excepcional e poderia sem grandes dificuldades derrotar muitos homens que consideram ser mestres em combate. Infelizmente a mesma opta por uma postura mais pacifica tendo se afastado de todo tipo de luta, atitude totalmente compreensível e merecedora de respeito. Alguns hábitos de seu lado lupino se fazem perceptíveis, e acabam por afastar muitas pessoas. Contudo, sua força e determinação apenas fazem com que eu nutra um profundo respeito em relação a sua pessoa."

Um arquivo sobre Hatsuko atualmente não esta disponível, o mesmo se faz necessário o mais breve possível.

Lilandra: Em hipótese alguma questione o comandante Keylosh sobre os duelos entre ambos, mesmo que eu saiba que seria igualmente perigoso tanto para você quanto para ele.

S.H.