A Sombra dos Mortos-Vivos (Encerrado)

Mortos-vivos? Onde Lei estava com a cabeça em levá-la para um lugar daqueles? Justo ela? Justo uma mortal idiota como ela que nem com aranhas normais conseguiu lidar? Malak basicamente travou, sem dar um único passo a frente e ouvindo o pedido de Lei de receber "cobertura".

Claro, ela tentaria. Mas o que poderia garantir com todo aquele tremor nas mãos? Atirar contra animais vivos ou pessoas normais e vivas era uma coisa bem diferente de ver aqueles troços podres e quase perdendo pedaços a cada passo que davam.

Malak puxou a primeira flecha da aljava e posicionou-a, mirando-a na cabeça do morto-vivo mais próximo de Lei. Com sorte, acertou. Mas nas 21 flechas seguintes, apenas 7 foram certeiras e o restante desperdiçada sabe-se como. Não protegeu a si mesma, apenas recuando passos quando viu que estava sem flecha alguma. Algum que chegasse perto demais talvez levasse uma "arcada", mas nada além disse e um pouco de oração.

Apavorada? Bobagem...

Com Malak:

*Lei fazia o que podia para enfrentar as criaturas que não foram derrubadas pelas flechas de Malak, que ainda eram muitas. Apesar de seu esforço, 5 delas conseguiriam passar por ele e agora focavam em Malak, cercando-a lentamente. Iriam fazer isso de maneira que Malak ficasse contra uma das paredes do lugar. Entretanto, não havia espaço para que eles atacassem todos ao mesmo tempo, e portanto atacariam um de cada vez. Naturalmente, portanto, as criaturas iriam atacar Malak, já que haviam a encurralado. Uma delas, que segurava uma espada, iria tentar desferir um golpe na horizontal na barriga de Malak, tentando fazer ali um corte.*

Malak: *Ser encurralada definitivamente não era algo agradável, muito menos quando quem encurrala é um bando de zumbis. As mãos ainda trêmulas não foram eficientes em evitar o ataque com a espada, de modo de a árabe sentiu o fio da arma cortando-lhe a pele de seu abdomen. Curvou-se, levando a mão livre até o corte.. Suspirou...* LEI!! *Claro que pediria ajuda. Ele levou-a para aquele inferno! Sua única arma era o arco e era com ele que tentaria bater na cabeça daquele que a atacou.*

Mortos-vivos: *O morto-vivo se desviaria facilmente do ataque do arco de Malak. Lei havia ouvido o grito de ajuda de Malak, mas não tinha nenhuma condição de ajuda-la, em vista que ele mesmo estava cuidando de várias criaturas ao mesmo tempo. Malak teria que resolver a questão sozinha, pelo menos por enquanto. O segundo morto-vivo, que segurava uma corrente repleta por espinhos, agora preparava seu ataque e daria um golpe em Malak com esta corrente na altura das pernas da Imperial.*

Malak: *Malak viu o golpe falhar, sabe-se lá como se era apenas tacar aquilo na cabeça de um MORTO! Outra vez foi incapaz de defender-se, talvez dessa vez por estar ainda ferida no abdome e assustada com o ataque. As pernas foram foram perfuradas em vários locais, fazendo-a praticamente ajoelhar-se apoiada no arco. Atacar? Bobagem. As flechas haviam sido desperdiçadas na tentativa de ajudar Lei.* Allahu akbar...

Mortos-vivos: *Lei não podia ajudar Malak. Os mortos-vivos perceberam que Malak havia se entregado e agora estavam quase em cima dela, ao seu redor. Antes, porém, que eles fizessem alguma coisa, recuaram repentinamente e ficaram aguardando. Uma figura, então, passou por entre todas as criaturas, abrindo caminho, e caminharia até parar à frente de Malak, fitando-a. Era Gotthard, o líder de todas as criaturas que estavam ali. Ele se ajoelharia em frente de Malak e seguraria o rosto dela levemente. Seu corpo inteiro era coberto por uma armadura pesada e poderosa, e seu rosto era literalmente um crânio com vida. Ele fitava Malak com as cavidades oculares totalmente negras e vazias.* Seria um desperdício deixar que se aproveitassem de vc. Eu tenho... planos melhores para vc, mulher.

Malak: *Sangrava, suava frio. Não sabia o que aqueles mortos pretendiam, já que já estava ferida o suficiente para não reagir por ora. O fato de recuarem tão repentinamente fez com que Malak erguesse os olhos apenas o suficiente para vez as pernas cobertas de armadura daquele que estava no centro. Logo que teve o rosto erguido, Malak tremeu um pouco mais. Aquele esqueleto... A mão livre e coberta de sangue tratou de afastar o braço do estranho. Responderia-o, em árabe.* Eu dispenso.

Gotthard:*Mesmo que Malak falasse em árabe, o morto-vivo parecia entender perfeitamente, mas respondia em idioma comum.* Vc não tem muitas escolhas... *Nisto, Gotthard olharia para trás e Malak também poderia ver. Ambos sentiriam uma grande onda de calor proveniente de uma explosão de fogo no local, causada por Vlad que acabava de derrotar um dos mortos-vivos. Gotthard fez um barulho com a mandíbula, mostrando seu descontentamento com aquilo.*

Malak: Allahu akbar! *E dessa vez o tom de voz era mais alegria que lamento. Somente então olhou aquele esqueleto, ainda sem conter todo o tremor que tomou suas mãos assim que viu os mortos-vivos. A respiração estava pesada pelas dores que sentia, tudo muito... inédito para ela.* Por favor, me deixe sentada aqui. Eu não irei a lugar algum assim, nesse estado...

Gotthard: Sim, vc irá. Comigo, mulher. *Gotthard então puxaria o braço de Malak fortemente, fazendo-a levantar-se forçadamente, mesmo com as dores pelos ferimentos que ela possuía, e passaria o braço pelo pescoço dela, agarrando o mesmo. Ele a arrastaria rumo a um dos túneis subterrâneos do templo, em uma passagem que ninguém poderia saber ao certo onde daria.*

Luta Vlad vs Sophismatta:

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: *O Simples fato de ter derrotado Sophismatta na ocasião anterior não significava nada, agora era um combate diferente em uma situação completamente diferente. Diferentemente de antes, Vlad ia direto para o Corpo-a-Corpo, tomando a iniciativa de uma maneira veloz saltando sobre a criatura a medida que desferia um golpe segurando a arma com ambas as mãos,em um corte de cima a baixo* [Ataque 19]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 4, Vit -1 ] *Os mortos-vivos ao redor não interferiam na luta, provavelmente efeito causado pelo próprio Sophismatta, que fazia questão de enfrentar Vlad sozinho, como maneira de se vingar da derrota anterior. Entretanto, o Justiceiro foi muito rápido e a criatura não conseguiu ter reflexo suficiente para defender. A espadada pegou no pescoço de Sophismatta, fazendo com que ele soltasse um grunhido e desse alguns passos para trás. Agora havia um corte profundo que começava no ombro da criatura mas, apesar disso, ele parecia focado em vingar-se de Vlad. A criatura grunhiu novamente e girou o báculo, aproveitando a pouca distância em relação à Vlad e desferindo um golpe com a ponta do báculo no rosto de Vlad.* [ Ataque 18 ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 7, Vit -1 ]*O golpe se mostrou eficaz, a medida que a criatura recuava com o ferimento proveniente do ataque de Vlad, Entretanto, o monstro parecia ainda ter muita força, quando girou a arma que ela acertou com precisão, fazendo com que caisse sobre os próprios joelhos a medida que as criaturas pareciam gritar em aprovação. Vlad Sentiu o sangue escorrendo de sua boca e pingando no chão, avançando mais uma vez em linha reta, visando atacar novamente com a espada para perfurar o corpo de Sophismatta, deixando a arma ali caso tivesse sucesso* [ Ataque 10]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 11 ] * Sophismatta apenas daria um passo para o lado e deixaria a espada de Vlad passar por debaixo de seu braço. Em seguida, Sophismatta iria travar o braço de Vlad com o próprio braço e com o outro daria um soco na mão de Vlad, visando desarma-lo. Tendo sucesso, Sophismatta empurraria Vlad para trás, e os mortos-vivos ao redor fariam um círculo ao redor deles, como se estivessem apreciando o espetáculo. Sophismatta daria um grunhido bizarro que lembrava uma risada e antes que a luta continuasse, ele jogaria a própria arma para o lado e iria retirar a armadura peitoral que usava, juntamente com a máscara dura, revelando seu verdadeiro rosto, que era nada menos que horrível. Ergueria as mãos em posição de luta e sem perder tempo, iria tentar desferir um soco no nariz de Vlad.* [ Ataque 1 FUCK ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 6]A criatura parecia realmente dedicada a levar a melhor naquela "revanche", a medida que esquivou sem muita dificuldade do ataque. OS monstros a volta apesar de não participarem ajudavam em fazer o clima ainda mais tenso. A criatura "prendeu" a arma de uma forma inesperada, rindo e por sorte calculando de péssima maneira o golpe que Vlad escapava graças a uma agilidade maior devido ao seu tamanho, sem largar a arma.Como se mantinha próximo, a outra mão de Vlad se envolveu em chamas, a medida que ele desferia um golpe em direção ao peito da criatura[Ataque 7]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 10 ] *Apesar do tamanho, Sophismatta movia-se de maneira rápida, à medida em que iria jogar o grande corpo para o lado e desviar do soco de fogo de Vlad. O soco até mesmo poderia acertar alguns mortos-vivos ao redor, queimando-os, mas ainda assim eles não participariam do combate. Aproveitando o movimento, Sophismatta agora iria chegar pelas costas de Vlad e dar-lhe uma gravata com um dos braços, apertando mais a cada momento, visando machuca-lo e desnortea-lo com a pressão exercida.* [ Ataque 6 ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 16]*O adversario era rapido, mas por sorte os reflexos de Vlad tambem, que conseguiu abaixar-se e evitar o movimento que teria o imoblizado, olhando agora de melhor maneira para o rosto da criatura.* Você...É MUITO feio. *Comentou o elfo Em seguida Susurrando algumas palavras rapidamente, enquanto passava a mão pela lamina da espada que parecia tambem se envolver em chamas, para logo em seguida fazer um novo ataque com a arma, que parecia deixar um rastro de chamas enquanto cortava o ar [Ataque 6]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 3, Vit -2 ] *A criatura iria grunhir de dor novamente, enquanto a lâmina flamejante da espada de Vlad cortava e queimava o peito da criatura. Sophismatta iria dar alguns passos para trás, relembrando aquelas chamas que o queimaram horas atrás. O rosto da criatura continha pequenos tentáculos, glândulas estranhas suspensas e outras bizarrices. Era difícil pensar em como aquela criatura enxergava alguma coisa, sendo que nada ali se parecia com olhos. A criatura iria usar os restos de asas queimadas na luta anterior para planar por alguns segundos, e aproveitando isso, iria desferir um chute com os dois pés no peito de Vlad.* [ Ataque 5 ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 12]*As chamas realmente pareciam ser a resposta como foram a diferença no encontro anterior, quando o golpe mostrou efeito a a criatura mais uma vez recuar, para logo em seguida se erguer no ar e tentar chuta-lo, golpe que por sorte Vlad conseguia bloquear sem maiores efeitos cruzando ambos os braços diante de si. Em seguida, Pegaria a outra arma presa a sua cintura, "saltando" e fazendo um movimento em "X" com ambas as armas*[Ataque 12]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 17 ] *A criatura ainda usava braceletes nos antebraços, e iria cruza-los à frente do corpo e assim bloquear o ataque de espadas duplo de Vlad habilmente, com os dois parando no ar no ato. Rapidamente, Sophismatta, ainda planando no ar, iria desferir um chute potente no peito de Vlad, visando arremessa-lo contra a parede do local, há vários metros de onde estavam.* [ Ataque 3 ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 12]*Após o golpe bloqueado,um par de asas angelicais feitas de energia semi-transparente pareceram surgir nas costas de Vlad, o mantendo no ar junto com seu inimigo. As asas lhe ajudariam a evitar o novo chute, se afastando velozmente no ar, parando a alguns metros de distancia, ainda a frente de Sophismatta, Vamos esquentar um pouco as coisas *Vlad olharia para o próprio punho em chamas, a medida que as chamas mudavam gradualmente de cor, assim como o calor emanado pro elas, ficando em um estranho tom azul, em um esforço claro do elfo que parecia respirar com dificuldade. Ele apontou a arma em direção da criatura, projetando as chamas azuladas em direção a ela[Ataque 13]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Desempate, Vit -3 ] *Sophismatta recebia o ataque de chamas azuis no peito, o que o fazia soltar um grunhido e ser jogado há vários metros para trás, batendo na parede do local. A criatura soltava um líquido bizarro pelas glândulas, talvez um sinal de que estava enfurecido, e então alçaria voô novamente, mostrando que aquele combate seria aéreo por enquanto. Sophismatta iria arrancar um bloco de pedra velho da parede do lugar e iria arremessa-lo contra Vlad com força.* [ Ataque 10 ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 20]*O bloco viria na direção de Vlad, mas antes que esse o atingisse, o elfo desferia um golpe com a espada envolta nas chamas, que projetaria novamente as chamas no ar formando um "arco" que dividiria o bloco ao meio antes que este o acertasse. O elfo colocou a outra arma na bainha a cintura, erguendo a mão e disparando um novo raio de chamas no teto sobre a cabeça de Sophismatta, derrubando parte dele sobre o adversario*[Ataque 13]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 11, Vit -4 ] *Quando Vlad lançou as chamas no teto, Sophismatta riu daquela forma bizarra novamente, achando que seu adversário havia errado o ataque de forma absurda. Sua risada não durou muito, pois logo a criatura foi ao chão, ferida pelos escombros que caíram sobre sua cabeça. Sophismatta já estava quase no final de suas forças e os outros mortos-vivos chegaram mesmo a fazer menção de atacar Vlad, mas a criatura soltou um urro e os impediu de fazer isto. Como em um último possível esforço, Sophismatta bateu os pés contra o chão, rachando o piso de pedra, e então saltou ferozmente, cortando o ar em alta velocidade e partindo para cima de Vlad como um verdadeiro torpedo.* [ Ataque 1, tomar no cu ]

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa 6]*A criatura parecia bastante abatida, a medida que se projetou com furia, mas de maneira totalmente equivocada, dando mais do que tempo do elfo se esquivar* É melhor mudar o nome para "Os 69 mortos vivos"...*Vlad ergueria o punho envolto em chamas azuis e o fecharia. As chamas se estinguiriam por completo de sua mão, apenas para depois uma espécie de coluna de chamas surgir do chão e erguer-se a ponto de envolver a criatura, buscando praticamente encinera-lo por completo*[Ataque 3]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Defesa 10 ] *Sophismatta estava quase derrubado, mas ainda estava no combate. Ainda voando, ele desviou-se da coluna de chamas invocada por Vlad. Daria novo rasante próximo dos mortos-vivos, e um deles faria o favor de jogar o báculo de Sophismatta de volta para ele. A criatura iria se concentrar por alguns segundos, concentrando energia maligna na arma e então arremessaria a mesma na direção de Vlad, tentando atingi-lo.*

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: [Defesa desempate 16]*A presença daquela "torcida" realmente representava muito, a medida que uma das criaturas devolveu aquele baculo que foi arremessado contra Vlad. Felizmente o elfo teve tempo o suficente para se esquivar no ar, a medida que a arma abriu um buraco na parede atras dele *Ainda com a mão livre, Vlad fez um gesto no ar como se "controla-se" o movimento de algo. Logo isso era compreensivel, as chamas que ainda permaneciam no pilar se convertiam em uma verdadeira "onda de chamas", avançando contra Sophismatta e aqueles a sua volta[Ataque 14]

Lei Keylosh IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: [ Finish ] *A onda de chamas iria incinerar Sophismatta por completo e praticamente todos os outros mortos-vivos menores no rumo de Sophismatta. A onda de chamas iria iluminar o local como se o próprio sol tivesse adentrado o subterrâneo do templo. O corpo de Sophismatta iria desaparecer aos poucos, em meio às chamas, até sumir por completo. A essência dele, entretanto, não sumiria. Representada por um rastro translúcido que dançava no ar, ela se condensaria no que parecia um pequeno amuleto em forma de uma caveira branca e iria flutuar até Vlad, e continuaria a fazê-lo até que Vlad pegasse o objeto.*

Com Vlad, continuação:

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei Keylosh IK: Pelo visto não vai haver uma melhor de 5...*Comentou o elfo vendo que ao menos dessa vez a vitória parecia definitiva, enquanto observava toda aquela luminosidade que logo se estinguiria. Vlad preparava-se para descer, quando foi surpreendido por aquele pequeno amuleto diante de si. Pensou em ignora-lo, mas o objeto parecia insistir como se quisesse ser pego* Mas que diabos...*Disse para si mesmo antes de levar a mão ate o objeto de maneira esitante tentando pega-lo*

Lei K. IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: *Assim que Vlad tocasse o objeto, ele parecia sentir uma união com o mesmo. Era como se o amuleto desse à Vlad o poder de usar uma nova magia. Junto a isso, a imagem de Sophismatta por algum motivo aparecia na mente de Vlad, e o Justiceiro podia sentir que, se quisesse, poderia ordenar o aparecimento da criatura a qualquer hora que quisesse. Ele também ouviria a voz de Sophismatta falando em um idioma estranho, mas que Vlad poderia entender: "Eu saúdo meu novo mestre."*

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei K. IK: *Vlad fechou os olhos e viu a imagem daquele que acabara de derrotar e rapidamente entendeu. Como a criatura havia explicado, tinha um novo mestre. Assim como Jason e Lei, ele agora tinha uma participação no comando de ao menos parte dos 70. Entretanto, era melhor pensar melhor nisso outra hora. O elfo ainda no ar olhou para baixo observando o que se passava, para medir melhor a situação do que faria a seguir*

Lei K. IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: *Vlad veria Jason lutando com vários mortos-vivos, bem como Lei. Gotthard não estava mais no centro do local, e se Vlad fosse rápido com o olhar, perceberia a criatura carregando Malak ferida pela entrada de uma das passagens subterrâneas que Vlad não sabia onde daria.*

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei K. IK: Lei?? *Vlad repetiu para si mesmo, indo ao chão logo em seguida. Pensou em ir na direção onde havia visto Malak, mas ambos ali precisavam da sua ajuda, ainda mais porque esse era o acordo que havia feito com Jason. Felizmente não precisava escolher qual dos dois ajudar, era hora de testar como aquilo funcionava. Fechou os olhos e comandou mentalmente que Sophismatta aparecesse ali*

Lei K. IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: *E era exatamente o que aconteceria. Sophismatta, antes incinerado por Vlad, agora reaparecia com sua arma e armaduras renovadas. A princípio, ele permaneceria parado se nenhuma ordem imediata fosse dada. Vlad perceberia que ordens mentais também funcionavam, não havendo necessidade de Vlad verbalizar ordens, apontar ou gesticular para controlar a criatura.*

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei K. IK: *Realmente, havia funcionado. Entretanto, podia se preocupar com aquilo mais tarde* Ajude Lei, derrote todas essas criaturas que o cercam até que não reste nenhuma! *Diria enquanto sacaria ambas as espadas indo em direção aquelas que cercavam Jason na outra direção, Investindo contra elas abrindo caminho da maneira que fosse possível*

Lei K. IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: *Felizmente Sophismatta sabia quem Lei era, afinal, o barbudo foi seu mestre há anos atrás. A criatura então ajudaria o mago a derrotar os mortos-vivos menores. Vlad passaria pelos outros mortos-vivos sem maiores problemas até aproximar-se de Jason. Sem a presença de seu líder Gotthard, os mortos-vivos pareciam levemente perdidos, o que deu tempo para que Jason falasse com Vlad, no intervalo da batalha.* Gotthard está fugindo! Precisamos pega-lo, ele é o único que importa!

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei K. IK: Eu sei, apenas comprindo minha parte no acordo Keylosh, "intocado" lembra? *Diria Vlad enquanto olhava na direção de Lei, tentando assegurar que ele estava ali* Ele pegou aquela Imperial que estava com seu pai, vamos atras dela!

Lei K. IK fala para Ltn. Vlad Kain JS: Pouco me importa a vadia! Eu quero destruir Gotthard! *Disse isso com raiva e então voltou a segurar a orbe negra. Ao invés de apenas segura-la, entretanto, ele agora jogava o objeto para cima que, em pleno ar, brilhou e emitiu uma onda de energia que espalhou-se pelo local, atordoando a maioria dos mortos-vivos ali. Isto dava a ele e Vlad a oportunidade para seguirem por onde Gotthard foi.*

Ltn. Vlad Kain JS fala para Lei K. IK: *Vlad riu enquanto lutava ao lado de Jason daquele comentario, sabia que Lei não seria derrotado por aqueles mortos, e realmente não havia tempo a ser perdido, sabia que o imperial iria querer que Malak fosse protegida primeiro* Vamos! *Diria correndo para aquele caminho quano os mortos vivos tivessem sido abalados*

Malak gemeu de dor assim que foi forçada a se erguer, sentindo cada um de seus ferimentos aumentar um pouco o fluxo de sangue. Ainda olhou para onde toda a luta ocorria, na vã esperança de ver Lei correndo para ajudá-la a se livrar daquele... ahn... ser. Claro que ele não estava.

Não teve mais que segundos para lamentar-se, arrastada por Gottard para um local desconhecido e de maneira ainda mais desconfortável. Seu arco caiu pelo caminho e a mão que o segurava foi usada para tentar afastar um pouco o braço de Gottard que a prendia pelo pescoço.

- Para onde está me levando?? Eu não quero ir! SOCORRO!!!!!!!

Para todos:

*Vlad e Jason poderiam ver o arco de Malak caído no corredor subterrâneo, o que os dava certeza de que estavam seguindo Gotthard pelo caminho certo. O túnel seguia por mais alguns metros até dar em uma nova sala subterrânea, bem menor do que o átrio onde estavam. O local parecia-se com algo que um dia foi um laboratório de magia. Era possível ver equipamentos mágicos deteriorados, pergaminhos comidos por traças, queimados ou danificados, livros e tomos de magia rasgados ou incompletos, e pedaços de armas mágicas que um dia funcionaram.

Gotthard continuou arrastando Malak para o fundo do laboratório, de onde aparentemente não havia saída. Jason correu até ele, parando há poucos metros de distância da criatura.*

Vejo que decidiu seguir os passos de seu pai, Jason. Assim como ele, você aliou-se a um Justiceiro Sagrado. Estou decepcionado. *Disse Gotthard, dando uma risada sinistra e apertando ainda mais o braço ao redor do pescoço de Malak.*

Cale a boca, maldito! *Gritou Jason.* Você nunca deixará de ser um servo de Lysergik, não importa o que faça.

Eu sou meu próprio mestre agora e tenho mais de uma centena de criaturas que me seguem. Este templo será o túmulo de todos vocês, não há escapatória. Caso entreguem-se agora, eu serei misericordioso e os transfomarei em mortos-vivos especiais em meu exército. *Fez uma pausa, pressionando mais o pescoço de Malak.* Sei que se importa com a mulher, Justiceiro. É melhor convencer seu novo aliado Jason a entregar-me a orbe negra, ou ela irá sofrer as consequências. *Deu outra risada irônica.*

*Vlad interromperia sua corrida por um instante apenas para pegar o arco, carregando-o consigo enquanto prosseguiam por aquela galeria subterrânea. Prosseguiu por aquele lugar, observando o que no passado deveria ter sido um excelente local para ter-se um laboratório. Observava os materiais quando ouviu a voz do morto vivo, e observou a atitude de Jason. Parou por alguns passos atras dele*

*Ouviu aquela ameaça e olhou para Malak,Gotthard, Jason e a Orbe.Ergueu a mão lentamente na direção do filho de Lei, que talvez porum instante ficasse em duvida sobre a atitude do Justiceiro, mas Vlad logo direcionou o braço na direção de Gotthard, que apenas concentrava algum tipo de energia, não sendo uma ameaça imediata para o morto vivo, funcionando como "alerta".*

Lamento mas eu fiz já fiz um acordo, e pretendo me manter fiél a ele por pior que este pareça. E mesmo que não tivesse feito, eu não teria como convencer Jason,ele não da a minima importância para ela.Finalizando, eu realmente não tenho a menor confiança que vai solta-la, nada pessoal...

*Vlad sorriu e olhou para Jason mais uma vez, com o sorriso logo se desfazendo quando olhou para Gotthard*

Realmente me importo, mas Jason não da a minima. Ou seja, ou você a solta e tenta fugir nessa fração da distração que vai criar, ou ele vai voar em seu pescoço em segundos, e vou ser obrigado a fazer o mesmo. Espero que decida rapido, ja que Lei logo vai se juntar a nós...

Malak descia por aquele corredor aos "trancos e barrancos", completamente sem equilíbrio ou forças para tentar se livrar de Gottard. Apenas quando pararam mais ao final da sala é que a árabe conseguiu colocar um pouco dos dedos entre o braço do agressor e o próprio pescoço, ofegante. O vestido império que usava, uniforme do Senatus, estava já banhado em sangue pelo corte no abdomen e as diversas perfurações nas pernas.

Ainda observou a chegada de Jason e de Vlad, reconhecendo o Justiceiro de quando foi enviada à Cidadela. Não teve tanto tempo de paz, já seu pescoço foi mais apertado praticamente duas vezes seguidas em tão pouco tempo. O diálogo pouco importou naqueles instantes em que a pressão contra a traqueia e o fator psicológico de ficar sem ar atuavam juntos em sua mente. Os olhos transmitiam com sucesso todo o pavor que sentia, além da inquietação de tentar - em vão - enfiar os dedos um pouco mais e conseguir vencer a força daquele ser anoftálmico.

- Socorro..... - quase um sussurro. Não podia gritar, não conseguia.

Um Justiceiro Sagrado disposto a passar por cima de uma refém. Então os rumores eram verdadeiros... os Justiceiros realmente não se importam mais com a vida de inocentes. Não somos grupos tão distantes, afinal... *Gotthard daria nova risada, enquanto fitava Vlad e Jason.

Antes que mais alguém pudesse ter alguma reação, um portal abriu-se atrás de Gotthard. Apenas um passo para trás e ele desapareceria dali com Malak. Jason sacou uma adaga, a adaga dada por Daimonius, e mirou em Gotthard, mas por algum motivo, seu corpo parou de mexer-se. Ele não conseguia mover um músculo sequer.*

Tendo problemas para se movimentar, meu caro Jason? É uma pena que seu corpo já contenha muita energia negra dos mortos-vivos, a mesma energia que agora eu controlo de acordo com minha vontade. E o fato de estarem quase todos aqui... bem, torna isto bem mais fácil. Esta é mais uma prova de que o insignificante Lysergik não é mais mestre de coisa alguma.

*Jason não podia se mexer, mas ainda podia falar. Ele gritaria para Vlad.* Ele vai fugir! Ele não pode fugir! Mate-o! Mate os dois antes que ele fuja! *Disse, referindo-se à Gotthard e Malak.*

*Nem sempre as coisas saem como planejado, aquilo não passara de um blefe, de forma que as palavras de Gotthard soavam vazias e sem sentido. Ele sabia muito bem a diferença, mas aquilo não era importante. Com Jason paralisado, só restava uma coisa a fazer: Vlad ergueu as mãos na direção do morto vivo e de Malak, ao ponto que uma luz surgiu e ela podia ouvir claramente a voz de Vlad em sua mente*

Malak feche os olhos! E quando eu disser abra e tente livrar-se de Gotthard com todas as suas forças, cabe apenas a você Malak!

*No mesmo instante que ela seguisse o comando, o elfo de olhos fechados geraria uma explosão de luz a todos ali, que esperava ao menos atordoar a criatura por um segundo de maneira a dar a ela a chance que precisava para se soltar*

AGORA!

Malak já olhava para Vlad há algum tempo, tendo em visto que ele parecia o único ser ali com um pouco de cérebro dentro do crânio. Oras, Jason queria que a sacrificassem para pegar aquele Gottard e o morto-vivo "chefe" queria tornar todos mortos-vivos privilegiados, como se isso fosse de algum modo possível.

As mãos ainda faziam força para tentar afastar o braço que a sufocava, mesmo enquanto ouvia a voz de Vlad em sua mente. Sem saber o que ele faria, Malak fechou os olhos e aguardou o momento exato para, enquanto recitava a 'Al-Fatiha', usar toda a sua força para empurrar o braço de Gottard que a prendia e sair dali correndo. A corrida não foi fácil devido a tantas dores, à tontura que sentia por todo o sangue perdido e ainda o pouco ar a que tinha direito enquan meio sufocada por ele. Cairia aos pés de Vlad, ainda para recuperar-se.

- Ṣirāṭ al-laḏīna anʿamta ʿalayhim ġayril maġdūbi ʿalayhim walā ḍ-ḍāllīn...

*A magia de Vlad funcionou parcialmente, fazendo com que Gotthard ficasse desorientado por alguns segundos, o que o fez afrouxar o agarre à Malak e portanto a Imperial conseguiria fugir. Entretanto, Gotthard não ficaria desorientado mais do que alguns poucos segundos, e quando percebeu que não tinha mais sua refém, ele partiu em disparada contra a dupla. Mais especificamente contra Vlad, apertando o pescoço do Justiceiro com força e empurrando-o contra a parede atrás. Em condições normais, Vlad não teria problemas para enfrentar Gotthard. Entretanto, a presença de tantos mortos-vivos parecia ampliar a energia negra e consequentemente os poderes da criatura.

A distração de Gotthard fez com que Jason pudesse se mexer por apenas 1 segundo, voltando à imobilização em seguida. A adaga de Jason caiu ao chão neste meio tempo, indo parar próxima de Malak. Gotthard estava de costas para Malak, com Vlad sendo pressionado entre ele e a parede. Jason fitou Malak e sussurrou a ela.*

A adaga, pegue-a. Mate-o! *Referindo-se à Gotthard, naturalmente.*

O ódio que sentia contra aquele que a aprisionou e a sufocou foi mais que suficiente para não se importar em acatar a ordem de quem mandou que Vlad a matasse apenas segundos antes. Malak quase bufava de ódio e segurou com firmeza o cabo da adaga, levantando-se como se jamais tivesse sido ferida.

Apressou-se com a adaga em riste e caso nada desse errado, teria imenso prazer em afundá-la no tórax de Gottard, onde supostamente devia haver um coração.

- Morra. - murmurou, deixando a adaga presa e recuando alguns passos. Aguardava ansiosa a "morte do morto".

*Assim que Malak tocasse a adaga, sentiria uma energia maligna percorrer o corpo. Tocar a adaga dada pelo deus maligno Daimonius à Jason apenas fez o ódio da Imperial aumentar, como se provocasse uma espécie de frênesi na mulher.

A adaga perfuraria a armadura de Gotthard como se fosse papel, perfurando o corpo podre da criatura. A princípio, Gotthard achou que a mulher tentava feri-lo com uma arma comum e chegou mesmo a dar uma de suas risadas irônicas, não largando o pescoço de Vlad. Isto não duraria muito, entretanto, quando um brilho começasse a ser emitido da ferida da criatura. Ele largaria o Justiceiro e iria se virar para Malak. O brilho agora tomava as cavidades de seu crânio que, apesar de não ter expressões, mostrava bem o desespero de Gotthard.

O corpo dele desapareceu em uma pequena explosão e sua essência permaneceria dançando ao ar até condensar-se em um pequeno amuleto em forma de caveira branca. Este amuleto iria flutuar até Malak e assim ficaria até que a Imperial decidisse toca-lo. Caso não tocasse, a peça ficaria flutuando ao seu redor.

Jason agora podia se mover livremente. Ele pegou a adaga de volta e fitou Malak.* Quem diria... se eu soubesse que tinha tanta coragem, não teria pensado em lhe matar junto com Gotthard. *Daria uma pequena risada irônica e continuaria.* Mas você terá muito tempo para discutir isto com ele. Você o destruiu e portanto é a nova mestra dele. Você não tem opções, ele a servirá até que você morra. *Ficou em silêncio, guardando sua adaga maligna.*

*Malak ouviria a voz de Gotthard em sua mente falando em uma língua estranha, mas que Malak podia entender.* "Eu saúdo meu novo mestre."

*Talvez o elfo tivesse ficado destraído por tempo demais se preocupando com Malak, a medida que o morto vivo avançou antes que ele sequer reagisse, pressionando seu pescoço com uma força esmagadora. Ele era bem mais forte do que o elfo imaginara, uma força que quase desafiava os padrões de lógica*

*Felizmente, não passaria por aquilo por muito tempo, ja que logo a atitude de Marak daria cabo na criatura que gritava em desespero*

Saude sua nova mestra Gotthard...

*Vlad tossiu apenas colocando a mão na garganta a medida que se levantava e observava as reações dela, tanto quanto o comentário de Jason, com certeza ele havia percebido de uma forma ou de outra, que aquela havia sido a melhor opção*

Sempre existe outra opção Jason, lembre-se disso. Alias, imagino que isto encerre nossa breve aventura, já que Gotthard parecia ser o líder. Se assim for, imagino que nossa aliança esteja encerrada...

*Olharia Jason e até mesmo se voltaria em direção a ele, com certeza, Jason havia pensado pelo menos uma vez que Vlad não compriria sua palavra de deixa-lo ir, e com certeza naquele instante pensava nisso mais uma vez*

E infelizmente, Malak esta desarmada e eu não estou em condições de dete-lo. Se assim for, não tem mais razões para permanecer aqui. Eu mandarei lembranças para seu pai, foi um prazer salvar o reino da ameaça dos mortos vivos com sua ajuda Jason.

*O Elfo nada mais diria, apenas aguardando como Jason iria agir para depois voltar sua atenção a Malak, sendo que ja tinha o arco dela em mãos*

A sensação aumentada de ódio foi bastante útil na garantia de que a força seria suficiente para de fato cravar a arma em Gottard. E assim o fez, recuando alguns passos já com lágrimas nos olhos. Estava cansada, assustada, com medo, apenas queria que aquele pesadelo em que Lei a colocou terminasse. Seu abdomen doía, suas pernas idem.

Respirou apenas quando o corpo de Gottard sumiu feito pó diante dos seus olhos, para seu pesadelo retornar com as palavras de Jason e aquela caveirinha girando e girando ao redor de sua cabeça, pouco depois com a voz do ser em uma língua estranha dizer que era seu mestre. Fechou os olhos, caminhou um tanto na direção da porta.

Recuou um, dois passos. Suspirou. Sussurrou uma outra sura de proteção e correu para fora daquele lugar fechado. Precisava de ar, precisava acordar.

Com Vlad:

*Jason chegou a colocar a mão no cabo da adaga quando Vlad deu indícios de que iria voltar-se contra ele, mas em seguida voltou ao normal e deu uma risada irônica. Voltaria a segurar a orbe negra na mão, enquanto falava com Vlad.*

O prazer foi todo seu, Justiceiro. Eu esperava mesmo que não cumprisse sua parte, mas eu apenas precisava de você até derrotar Gotthard. Os mortos-vivos não possuem mais um líder, o que me possibilita consegui-los de volta. *Fez uma pausa, coçando o queixo.* Mas admito que eu esperava que você destruísse Gotthard. Isto também não faz diferença, desde que ele fosse derrotado e tivesse um novo mestre. Ele só voltará a incomodar se a sua amiguinha vier a falecer, o que seria muito lamentável, realmente.

*Deu nova risada e andou alguns passos contra a parede do laboratório em ruínas. Abriria um portal com a mão e depois olharia para Vlad.* Diga a meu pai que não vou desistir enquanto não mata-lo e certificar-me de que ele fique morto desta vez. E quanto a você... nos vemos quando eu saquear a próxima vila. *Faria um aceno naturalmente irônico e então entraria no portal, desaparecendo em seguida.*

Com Malak:

*A única saída do antigo laboratório era pela mesma passagem pela qual Gotthard havia arrastado-a até ali. Sendo assim, Malak voltaria até o grande átrio subterrâneo onde ainda havia uma grande concentração de mortos-vivos, grande parte deles pertencentes aos 70.

Sophismatta, a criatura que agora era serva de Vlad Kain e que por ordem do mesmo estava lutando contra os outros mortos-vivos, foi destruída. Seu corpo foi, o que significava que ele só poderia ser invocado novamente com o passar de algumas horas. Isto fez com que Lei ficasse sozinho contra todas as criaturas.

Quando Malak chegou, os mortos-vivos pararam e fitaram-na. Pareciam saber que o ex-líder deles era agora servo da mulher. Isto não significava, porém, que eles também a obedeciam. Pareciam temê-la, na verdade, cientes de que ela teria que ter derrotado Gotthard para conseguir a serventia da criatura.

Antes que mais algum deles pudesse ter alguma reação, Malak podia avistar um corpo sendo passado entre a multidão de mortos-vivos e finalmente colocado ao chão à frente de Malak. Era Lei Keylosh, que tinha a roupa toda rasgada e o corpo todo ferido. Estava inconsciente mas parecia respirar. A mancha negra em seu braço havia desaparecido.

Imediatamente depois, Malak pôde ouvir a junção de várias vozes pronunciando uma única frase em uníssono.* Ele ainda não pagou sua dívida conosco. Nós iremos cobrar tudo, mas não agora. Não aqui. *Dito isso, os mortos-vivos começaram a se retirar do local. A maioria marchava, mas alguns deles eram alados e sairiam por uma passagem no teto que levava imediatamente ao lado de fora do templo.*

E claro que ficou ainda mais confusa com o fato de todos aqueles podres idiotas olharem-na e não fazerem nada além disso. Agora era mesmo diferente? Agora era como eles?! Não podia ser... E ainda por culpa daquele idiota! Tinha um filho para cuidar e se fosse maligna Renon certamente a expulsaria do Império!

Olhou o corpo de Lei no chão e simplesmente sentou-se ao lado, secando as lágrimas que desciam pelo rosto. Não estava paga então? Na próxima Lei teria que arrumar outra pessoa para acompanhá-lo, certamente. Praguejou horrores contra o homem em árabe, além de destinar a ele um bom tapa no rosto. Queria ir embora logo, com Vlad ou não, com aquele estranho que a fez maligna ou não.

Emburrada, escrevia com a ponta do dedo na terra fina do local enquanto esperava o despertar do doente que não receberia atenção médica alguma da diplomata. Tentava não ficar olhando a caveirinha que girava e girava em sua cabeça a ponto de deixá-la tonta.

- Maktub...

*Vlad se manteve sorrindo da mesma maneira, escorado na parece e acenando da mesma forma enquanto Jason Keylsoh entraria pelo portal segundos antes de desaparecer. Esperou que o portal desaparecesse, para comentar consigo mesmo*

A claro, uma utlima frase de efeito. Devo dizer a Lei que o filho dele em muito puxou o pai...MALAK?


Logo que concluisse aquilo, correria na mesma direção que Malak buscando alcança-la. Afinal de contas, provavelmente os mortos ainda estavam la fora e ela completamente desarmada. Será que seu pavor era tanto a ponto de esquecer sua própria segurança?

Felizmente Vlad não precisaria correr por muito tempo para encontrar Malak naquela posição lastimável. Como Renon poderia manter alguém assim como arqueira imperial era algo que parecia incompreensível para ele, ao menos naquele instante

"Está Escrito", eis uma expressão que vocês usam que jamais concordei. Você quem escreve seu destino Malak, assim como você quem parece se contentar e aceitar suas limitações, ao invés de buscar soluções. Não é sobre o arco e as flechas, mas sim sobre a mulher por tras dele.

O Elfo mantinha aquela calma que para ela poderia soar até irritante a medida que se aproximava de Lei e abaixou-se. Verificaria o quão ferido estava machucado, torcendo para que estivesse apenas inconsciente de maneira rápida.

- E quem nesse mundo é você para me julgar? QUEM? Precisou da ajuda de um maligno para fazer algo e olha que pelo menos poderes você tem pelo o que vi quando fui naquela Cidade! Eu sou HUMANA! Acha que alguma vez na minha medíocre vida como caçadora eu já vi morto andando? Atacadando? Caveira vendo, falando, quase matando?! Por Allah, seu idiota! Eu não sou como você! Será que não entendeu isso? Se eu pular de uma muralha, eu quebro ossos! Se me cortarem, ISSO acontece! - e siiiiim, no auge de uma crise de raiva, Malak rasgou um pouco mais o vestido imperial e mostrou o corte já com um pouco de sangue coagulado. Enfiou o dedo, quaaaase sem sentir muita dor, apenas para que sangrasse - SANGRA! QUE INFERNO!

Levantou-se e tomou o arco dele, afastando-se bons metros de onde os dois homens estavam. Agora sim estava em prantos pela raiva que sentia daquele julgamento injusto. Naquele dia ela já havia feito coisas inimagináveis há semanas... Ainda mais para quem desmaiou com medo de aranha! Foi sentar-se praticamente do lado oposto de onde estavam, chorando mesmo.

Suspirou longamente ao ver todo aquele desabafo dela, permanecendo agachado ainda se certificando do estado de Lei. Riu de maneira que ela poderia ouvir claramente, talvez chamando mais ainda sua atenção e raiva. A medida que voltava a falar:

Você é a arqueira imperial de Renon, não se refira a si mesma como se fosse uma florista em meio a um vilarejo Malak. Você é detentora de habilidades únicas, como eu ou Lei, mas por alguma razão usa suas fraquezas para justificar seus fracassos. "Sou humana", "Minhas flechas acabaram", "Sou fraca". Você salvou a todos nós a minutos atrás sendo mais forte que Eu, Jason ou Lei, e todos devemos isso a você. Não se desmereça como se nada significasse.

Ah sim, e todos sangramos. Certa vez um dragão quase me partiu ao meio quando me mordeu para me jogar em seguida em um verdadeiro lago de açido. Isso se chama "experiência", você um dia tera visto tanto que fará isso parecer um doce sonho. Eu poderia contar coisas que fariam isso parecer um sonho e Jason um santo comparado a mim.

Alias, Obrigado.

A resposta de Malak veio clara e simples:

- NÃO SOU UMA ARQUEIRA! SOU DIPLOMATA!!!!!!!!!!!! - em seguida diversos desabafos em árabe em voz mais baixa, claro. Que parte do "não sou uma arqueira" aquele idiota não entendia?!

- Não sou arqueira imperial e estou cansada, quero ir embora... Idiota. Que mal há... Que fraqueza há em querer ir embora...? Quero ver meu filho...

Uma diplomata com um arco.

Vlad sorriu enquanto respondeu em voz baixa. Não havia sentido em discutir e irrita-la, não era o objetivo. Lei havia trazido ela até ali, então sabia tão bem quanto ele das capacidades de Malak. Se ela preferia se conformar com aquela posição que havia imposto a si mesma, nada mais poderia ser dito.

Um filho? Ora, parabéns, não tinha conhecimento. Peço que aguarde apenas um instante, preciso verificar se Lei...Esta apto para nos acompanhar.

*Lei ainda estava inconsciente quando Vlad foi verificar seu estado. Era claro que o objetivo dos mortos-vivos foi causar dor ao barbudo, uma vez que não havia nenhum golpe fatal, mas profundos o suficiente para se tornarem muito dolorosos. Teriam de esperar algum tempo até que Lei despertasse, ou faze-lo despertar por algum outro método. De qualquer maneira, ele acordaria eventualmente.

Ainda deitado, olharia ao redor lentamente, vendo apenas Vlad e Malak no grande átrio subterrâneo, agora vazio. Ver Vlad ali foi uma grande surpresa, já que Lei não havia visto o Justiceiro até então e não imaginava o motivo dele estar ali.* Vlad? Mas o que...? *Fazendo expressões de dor, ele se sentaria e fitaria os outros dois alternadamente, notando os ferimentos no abdomen e pernas de Malak.* Vlad, eu não sei o que está fazendo aqui mas, a julgar pelo fato de não haver mais ninguém, eu diria que... *E antes que pudesse terminar a frase, notou o pequeno amuleto em forma de crânio flutuando ao redor de Malak.*

Isso é...? Oh, não. *Levantou-se com dificuldade e apanhou o amuleto no ato, que desintegrou-se.* O que diabos aconteceu aqui??

[Vamos agilizar e considerar que eles relataram o ocorrido para Lei, ok?]

*O barbudo ouviu tudo com preocupação e comentou por fim.* Eu... sinto muito por ter envolvido você nisto, Malak, mas eu não via outra opção. E acho que tenho que pedir desculpas pelo meu filho a você, Vlad, por ter te colocado em perigo. *Fez uma pausa, continuando em seguida.* Mas, por outro lado, a ameaça dos mortos-vivos era real e agora ela não existe mais. Nós cumprimos nosso papel para defender estas terras. Agora temos que encontrar os outros antes que meu filho o faça, mas este não é um problema imediato. Os mortos-vivos estão sem um líder e espalhados pelo reino. Sozinhos e sem um objetivo, eles não representam muita ameaça.

*Olhou ao redor e então levantou-se com dificuldade, fitando os outros dois alternadamente.* A criatura que serve vocês agora até a hora de suas mortes não os mudará, não mudará a maneira como agem ou sentem. Pelo contrário, vocês poderão fazer o bem através delas, basta ordenarem. Eu explicarei melhor estas coisas depois, por hora... vamos sair daqui.

Ora Lei, quem deveria pedir desculpas sou eu, por te-lo deixado lutado ao lado de um morto vivo ao invés de ajuda-lo. Pelo visto nosso combate lado a lado vai ter que esperar para uma outra vez.

Vlad sorriria da maneira habitual, sempre se entendera bem com Lei apesar de muitos "apesares" e uma situação como aquela de certa forma era boa para lembrarem estar do mesmo lado,apesar de com algumas diferenças.

"Cumprimos nosso papel", eu não teria dito melhor. Se for necessário Lei, sabe que poderiamos colaborar um com o outro, 68 parece um numero grande. Enfim, acho que estou pronto para sair daqui. De certa forma foi..Divertido.

Colocaria a mão no maxilar que de fato doia, ainda sentia o gosto enferrujado de sangue do golpe que levara antes da criatura que agora era aparentemente seu mestre. Imaginou que Malak não teria tanta "facilidade" em lidar com tudo aquilo, e aguardou pela atitude dela.