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A feiticeira Mona (Descontinuado)

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Mensagem por Lei Keylosh Dom 14 Ago 2011, 02:08

Lei: *Lei costumava ser comandante de todas as tropas terrestres teranianas. Mas depois que foi rebaixado a capitão, teve que assumir a maioria das patrulhas das rotas de comércio do Império. Muitas das vilas nestas rotas pagavam uma quantia ao Império por proteção, e soldados eram enviados. Aquela vila, entretanto, não pagava taxas ao Império e servia apenas de ponto de estadia até os outros pontos da rota. Lei andava com mais dois soldados teranianos e parariam naquela vila para pedir abrigo e um lugar para os cavalos, mas era claro que não ficariam ali por muito tempo. Após terem conseguido a estadia, Lei decidiu sair sozinho e percorrer a vila, a fim de conferir a agitação que havia na praça principal. A princípio apenas postou-se ao lado de um camponês e ficou observando o processo.*

Mona: *Ela era com certeza uma bela visão, entrando de cabeça erguida na praça, os cabelos flamejantes ondulando até a cintura, os olhos, que se Lei reparar bem eram grandes e um de cada cor: verde e azul, mais um sinal de bruxaria. As mãos que carregavam o círio estavam soltas, mas seus tornozelos delicados e pálidos estavam em grilhões. EM um momento ela escaneou a multidão, quando seus olhos bateram em Lei, parece que ele ouviu em sua cabeça "Me leve daqui", uma voz suave e felina, enquanto a moça subia na pira religiosa*

Lei: *Por um momento achou que sua mente estava lhe pregando peças. Coçou a cabeça, olhou para os lados, certificando-se de que nenhuma mulher estava sussurrando em seu ouvido. Olhou para a ruiva novamente, estreitando os olhos. Então virou-se para o camponês ao lado, apontando a ruiva que estava prestes a ser queimada.* Vc sabe do que ela foi acusada, meu bom homem?

Mona: *o camponês parecia meio assustado para falar, Mona era conhecida por se generosa, desde que não façam mal à ela. Então ele sussurrou algo como "bruja" e "inquisição" e se virou de novo para a pira onde a ruiva estava sendo amarrada. Ela sorriu felinamente para Lei e outra vez em sua cabeça, ele escutou o eco "não me deixe morrer"*

Lei: *Ainda não sabendo bem porque estava fazendo isso, Lei começou a abrir espaço entre a multidão, e chegaria a empurrar as pessoas em seu caminho se fosse preciso, e ficaria ali na primeira fila, bem perto da fogueira. Ele falaria para alguém, para a pessoa que parecia ser o condutor da coisa toda, e agora gritava para a pessoa, pois o barulho da multidão devia ser bem alto. Apontava a ruiva.* Qual é a acusação que recai sobre esta mulher?? Eu exijo saber, e agora!

Mona: *Mona sorriu misteriosamente quando Lei começou a se mover em direção à pira. Um dos inquisitores, um clérigo, levantou a mão na altura do peito de Lei e falou* Esta mulher é claramente uma bruxa! Ela matou o marido para se apossar dos bens dele! *claramente esta seria uma uma acusação feita pela sogra de Mona.* O senhor é um Cavaleiro Imperial, não? Poderia levar este caso para o Imperador, depois de terminado para ele reconhecer nossos esforços para proteger o povo desta humilde vila...

Lei: *Lei fitou o clérigo nos olhos, em tom grave.* Eu levarei sim... com ela viva. Não importa qual foi o crime desta mulher, ela tem direito a um julgamento justo e com provas. Eu não deixarei que esta mulher queime por uma acusação feita baseada em interpretação de um fato! *E pararia diante dela e do clérigo, mostrando que realmente estava disposto a impedir que aquela mulher fosse queimada, e parecia não temer o fato de que havia toda uma multidão com opinião contrária à dele.*

Mona: *o clérigo o acompanhou, meio que com medo* Mas, meu senhor, há provas, esta mulher é perigosa! Ela pode enfeitiça-lo!!*E Mona parecia a mulher exata que faria isso, com seus olhos dispares fixados em Lei, mas o cavaleiro não sentiu nenhuma magia direcionada a ele,, apesar de vislumbrar por uns segundo a silhoueta de um homem atrás da moça de 17 anos.*

Lei: *Lei achou que havia visto algo estranho atrás dela de canto de olho mas, novamente, podia ser apenas impressão pelo calor da situação.* Vcs é que estão enfeitiçados... pela ignorância! *Olhou ao redor, com uma das mãos ao alto.* Este caso está encerrado. Ela vem comigo. E se alguém discordar... *Ergueu uma das mãos ao alto, que pegou fogo e deixou um pequeno rastro de fogo mágico ao ar. A mensagem estava dada. Supondo que ninguém atacaria um Cavaleiro Imperial pelas costas, ele virou-se e tratou de destruir os grilhões nos tornozelos da mulher.*


Última edição por Lei Keylosh em Seg 13 Ago 2012, 15:11, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Luke Seg 05 Set 2011, 11:44

Bruxos! Os dois! *gritou o inquisitor, mas ele nada podia fazer contra um Cavaleiro Imperial. Suas mãos estavam em grilhões de poder invisiveis, poder do dinheiro e proteção que o Imperador lhes dava. E por isso Mona deveria ser solta* Ah, mas com certeza vão julgá-la na cidade!*ele se consolava, enquanto a menina descia da pira lhe destinada, sem expressão, sem palavras, apenas o vento nos cabelos ruivos e compridos, os cachos voando. Ia começar uma tempestade. Se Lei se permitisse, viria um sorrisinho de Mona Lisa por alguns segundos no canto da boca em forma de coração da beldade, os olhos díspares indiferente a tudo.* A ponha numa cela na carruagem, senhor, temos uma disponível! Assim poderá carregar a bruxa com mais calma. As grades foram benzidas, ela nada poderá fazer....*o clérigo insistia na loucura fanática e Mona lhe lançou um olhar de desprezo, mas, de novo, sem dizer uma palavra. O vento ficou mais forte, balançando placas de estabelecimentos, fazendo voar chapéus medievais* É ela! É ela! Leve-a agora, senhor! Ela vai devastar a vila inteira!!
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Mensagem por Lei Keylosh Seg 05 Set 2011, 17:23

Colocá-la na carruagem para que depois você e seus fanáticos possam fazer justiça com as próprias mãos? Não, obrigado, clérigo, eu mesmo a escoltarei até a Cidade Imperial.

*Lei segurou o braço da suposta feiticeira e já começava a levá-la na direção de seu cavalo quando parou e olhou para o céu, observando o começo da tempestade. Chegou mesmo a coçar os próprios olhos, balançando a cabeça ligeiramente. Estava agindo mesmo por vontade própria, ou algo estava influenciando seus atos? Não sabia mais à essa altura. O fato é que, a julgar pelo medo que o clérigo e os habitantes daquele lugar tinham da mulher, alguma coisa ela era capaz de fazer, a começar por aquela tempestade que estava vindo.

Lei então segurou a mulher pelos ombros com firmeza, mas sem machucá-la, e fitou os olhos da mesma.* Você está fazendo isto? *Perguntou, referindo-se à mudança repentina do tempo. Alguma coisa naquela mulher o deixava quase hipnotizado, seu olhar perdia-se no dela e por alguns segundos ele esqueceu a pergunta que acabara de fazer.*
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Mensagem por Luke Qua 14 Set 2011, 21:43

*Mona, ao ouvir isso, a feiticeira, a felina cujos olhos brilhantes lhes davam um toque mágico a mais, um de cada cor, Mona na terra, floresta de seu olho verde, Mona no mar e no céu, cujo olho cor de opala lhe indicava o paraíso. Quando Lei segurou seu braço longilíneo, ela soltou o círio e inclinou a cabeça, seu semblante, indiferente, os lábios de coração se entreabriram e uma voz, bela, cuidadosa e mesmo assim terrivelmente fria disse, para os clérigos e aldeões* Vocês vão todos...morrer. *e sorriu, simples, correndo com Lei até o cavalo, enquanto a tempestade já começava com sua chuva, o vento uivando e arranhando os vidros, até quebrá-los quando ele a segurou pelos ombros. Ela sorriu de novo, mas bondosa* Ah, cavaleiro de Dieu, pergunte isso ao meu amado...*e a figura de um homem, com roupas nobres, olhos e cabelos castanhos, bem bonito, atrás dela apareceu, só para desaparecer como areia ao vento forte, que desgrenhava as ondas do cabelo ruivo alaranjado da feiticeira. Sua voz pareceu estranha, um encantamento, um feitiço, um canto de sereia* Lasher...
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Mensagem por Lei Keylosh Qui 15 Set 2011, 18:19

*Novamente Lei poderia jurar que viu um homem atrás de Mona e novamente teria a sensação de que não passou de impressão. Agora, entretanto, a mulher dava nome àquele vulto. Lei pensou bem antes de fazer a próxima pergunta.* Lasher? Esse é o nome da figura que desaparece quando tento firmar meus olhos nela? *Lei observou os vidros das residências quebrarem violentamente e então tratou de tirar Mona dali, antes que a vila toda sofresse danos daquele tempo horrível.

Lei não recusaria totalmente a oferta do clérigo. Ele aceitaria sim a carroça, mas desanexaria a parte da cela, deixando apenas o assento com um par de rodas embaixo, e um par de cavalos para puxá-los. Ele simplesmente pegaria o veículo, sequer pediria ao clérigo, murmurando algo a ele que parecia uma promessa de ressarcimento por parte do Império pelo veículo roubado.

A feiticeira Mona (Descontinuado) Carroca01
OFF: Eles montaram em algo assim mas com dois cavalos, não achei imagem melhor. u.u

Colocaria Mona sentada ao lado dele no assento da carroça e amarraria os pulsos dela à beirada do assento com uma corda que também pegaria sem pedir. Partiria em disparada pela estrada em seguida.*

Então Lasher é o nome do vulto que insiste em desaparecer? É ele que está causando tudo isso? *Perguntaria, enquanto o par de cavalos avançava rapidamente pela estrada na floresta e os cabelos longos do barbudo esvoaçavam contra o vento. Ele evitava olhar para Mona, com medo de suas reações piorarem.* Bem, não importa. Eu não sei o que você está fazendo comigo, mas não vai durar muito tempo. Eu tenho meios para conter você. *Não falava com muita firmeza, sentindo que poderia desistir de tudo aquilo em segundos se não mantivesse sua força de vontade e isso estranhamente exigia muito esforço, mais do que o normal.

Se nada mais acontecesse, chegariam até um posto avançado da Guarda Imperial. Ainda estavam longe da Cidade Imperial e ali era o único lugar que poderia fornecer ao barbudo o que ele precisava no momento: objetos mágicos para conter a influência de Mona, seja lá como ela era gerada.

A feiticeira Mona (Descontinuado) Acampamento01

Lei estranhamente não se lembra de toda a viagem até o posto Imperial. Lembra-se de quase ter parado a carroça por vezes, de ter sonhado acordado sobre ele e Mona nus, deitados sobre a relva à luz do luar e os lábios dele acariciando os macios lábios em forma de coração dela. Em seguida dava tapas no próprio rosto, voltando a focar-se em sua missão presente.

Ele pararia a carroça na entrada do posto e desceria segurando Mona pelo braço, aproximando-se do sargento do posto, que prontamente reconheceria o capitão Keylosh.* Descansar, sargento. Eu preciso de equipamentos mágicos para conter esta prisioneira. É urgente, ela é... a coisa mais linda que o universo poderia criar.

*Neste momento o sargento e os soldados ao redor fitaram Lei, totalmente perplexos. Um segundo depois o barbudo tossiu e corrigiu-se.* Perdão... eu quis dizer que ela é uma prisioneira extremamente perigosa.

Entendo, senhor, mas este posto Imperial não possui suprimentos de restrições mágicas. Você terá que esperar o carregamento, senhor. *Respondeu o sargento, cujos olhos não eram visíveis por causa do elmo, mas estavam repousados sobre Mona, assim como os dos soldados ao redor.*
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Mensagem por Luke Qui 15 Set 2011, 20:51

Mona não respondeu, só caiu na gargalhada sem parar, cristalina, qual sinos de prata, enquanto a tempestade ficava pior e pior e seus cabelos esvoaçavam, fazendo-a parecer mais e mais como uma figura mitológica, uma deusa em ira histérica talvez, o vento não parando de rugir mesmo com Mona saindo de cena. A vila seria destruída. Todos iriam morrer.

Ela não falou nada, continuava rindo, estendendo a mão livre para o nada, entrelaçando os dedos no nada, Lei podia jurar que era o homem, mas não conseguia o ver Ela subiu ao lado do cavaleiro e acabou a sua histeria, apenas ficando com um sorriso malicioso e os olhos, aqueles olhos amendoados de cigana olhando o loiro, enquanto ele atava suas mãos à carroça, Depois riu baixinho, olhando para trás com sua expressão de menina, sussurrando algo em outra língua, antes de se sentar propriamente, cruzando as belas pernas debaixo da túnica levinha. Suspirou e o olhou, a voz saindo felina, ronronante.
- Lasher é meu amado. Meu servo. Até aos meus ossos ele responde. O servo dos ossos. Ele fez o que mereciam.
Ela riu de novo quando o barbudo falou em lhe conter e o olhou, sorrindo.
- Quer mesmo me conter, Lei Keylosh, Cavaleiro Imperial, Capitão, senhor de olhos tão dóceis quanto impetuosos?
Era uma voz doce, acalentadora, sedutora, de novo o canto da sereia. - Se quer me conter, contenha o vento, os rios, o mar..... contenha meu amado Lasher que mais parece à você uma ilusão quanto é real para mim. Ele... - e se inclinou, tocando o braço de Lei com o corpo macio revestido pela estopa da túnica, os seios macios e pequenos. - Você não pode nos conter.... - isso ela falou com um tipo de voz dupla, como se Lasher estivesse falando não por ela, mas junto com ela.
A viagem para Mona foi calma, ela nem precisou incitar os sonhos em Lei: ele os gerava. Enquanto isso, gargalhava sem motivo, tentava se soltar e ao mesmo tempo se apoiava no loiro, o olhando, roçando os lábios na armadura fria.
Desceu da carroça no acampamento, se soltando das amarras como se pudesse ter feito issoa viagem inteira e deixou que Lei a levasse pelo braço esguio, agora seu semblante calmo e frio, indicando que manteria a máscara de menina comportada. Quase riu quando a lingua traiu Lei, quando ele se engasgou ao dizer que ela era perigosa e não linda de morrer. Ela o olhou inocente, seus lábios vermelhos formando um biquinho a voz saindo de forma infantil, ao jeito de derreter o coração dos guardas.
- Por que faz isso comigo, moço?! Você me salvou daqueles maníacos agora eu sou uma deles? - e seus olhos ficaram marejados de lágrimas de crocodilo.
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Mensagem por Lei Keylosh Qui 15 Set 2011, 21:08

Não... eu não quero contê-la... *Balbuciava enquanto caía na sedução felina da mulher e quase teria guiado os cavalos rumo às árvores por várias vezes devido a essa distração. Naturalmente, Lei não teria como saber que todos naquela vila haviam morrido. Ele só saberia disso quando a informação chegasse.

A sedução impedia que Lei percebesse a clara ameaça que aquela mulher oferecia. Lasher era um demônio que a possuía ou era algo pior? O estado de torpor em que a feiticeira o deixou nublou sua mente para estes perigos, de forma que ele ainda achava que havia sonhado momentâneamente com aquela segunda voz saída da boca dela.

De volta ao posto Imperial, as artimanhas da mulher não afetavam apenas o barbudo, pelo visto. O sargento prontamente indagou Lei após ouvir as frases da mulher.*

Senhor, com todo o respeito, mas tem certeza de que esta garota é uma prisioneira perigosa?? *Disse o sargento, supondo a idade de Mona por sua aparência.* Eu acredito que o senhor capturou a pessoa errada, capitão. Ela parece ser apenas uma garota camponesa que fugiu assustada de sua vila.

Não, ela é... ela não é uma... *Balbuciou Lei, que coçava os olhos e parecia desorientado. Agora não tinha certeza se era Lasher que o estava controlando ou se era a mulher ou ainda se estava apenas maravilhado pela beleza dela.

Antes que mais alguma coisa pudesse ser dita, um dos soldados chegaria com uma notícia inevitável. Uma tempestade terrível estava vindo e já havia espalhado-se pelas vilas ao redor daquele posto. Todas as rotas de viagem ou de transporte de cargas estavam paralisadas. Ao que parece, ficariam presos ali até que a tempestade passasse. Lei não estava raciocinando suficiente para levantar a hipótese de que a responsável por aquele temporal pudesse ser a mulher, ou "Lasher" ao qual ela se referia. Enquanto isso, nenhum dos soldados parecia ter ímpeto para prendê-la ou levá-la para outro lugar mais seguro. Pelo contrário, pareciam igualmente enfeitiçados, pelo menos os que estavam ao seu redor.*
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Mensagem por Arconte Arahant Ter 27 Set 2011, 22:43

Primeiro o clarão de relâmpagos cruzaram os céus, vindo logo a frente de uma massa de nuvens ameaçadoramente negra, que avançava como se os deuses desfraldassem um lençol negro sobre as terras dali. O vento empurrava as nuvens arrancando uivos, muito similares a uivos de agonia, quando passava depressa pelas árvores e pelas pedras.
Dali em diante, por muito anos, as pessoas dos vilarejos se recordariam do que seria conhecido como "A Mortalha dos Deuses", a violenta tempestade que surgiu como uma espécie de punição divina as pessoas.


Em segundo lugar veio o frio. Sim, frio, ainda mais intenso que o normal. As perdas entre os bisões e animais criados por onde a "Mortalha dos Deuses" passou foram enormes. Mesmo adaptados ao frio, centenas de criaturas simplesmente congelaram no lugar que estavam. Com o frio logo a chuva se transformou em neve, gelo e granizo.

As estradas simplesmente se esvaziaram, ninguém saia de suas casas, e seria assim por semanas, saindo apenas para buscar o suficiente para sobreviver.

Naquele momento, vindo pela estrada, uma figura exótica avançava rumo ao local onde os Imperiais estavam. Tanto ele quanto sua montaria não pareciam ser afetados pelo mau tempo... na verdade as nuvens pareciam seguir logo a sua frente, anunciando sua passagem.


Era impossível para um ser humano sobreviver a aquelas condições. Mesmo criaturas de grande poder acabariam sucumbindo a ferocidade do clima.
Mas o símbolo da Inquisição, ostentado no peitoral da armadura do cavaleiro e na própria armadura da montaria, a Inquisição Imperial, já serviria para deixar bem claro que, de inicio, aquele não era um homem comum...


*A nevasca se intensificou de maneira ameaçadora no local onde Lei e a guarnição imperial estava. Não era possível enxergar mais do que 3 metros a frente do próprio rosto. Os soldados de Lei apenas notariam que um enorme cavalo, e um enorme cavaleiro portando um ENORME machado, estavam exatamente entre eles quando fosse tarde. Embora vissem muito metal tanto o cavaleiro quanto a montaria eram silenciosos. Não fosse a visão clara dos símbolos do Império, em tamanho menor, e da Inquisição Imperial, bem maior, ele seria um inimigo claro. Antes que os soldados pudessem falar algo, a voz dele ressoou dentro de seu capacete, algo gutural e cavernoso, com um tom espectral...*

-Keylosh.... Capitão Lei Keylosh...-

Seja lá o que fosse certamente não era natural. Soldados mais jovens simplesmente mijariam em suas armaduras com aquela presença opressora.
Soldados mais experientes jamais tirariam as mãos das bainhas de suas armas, aguardando um ataque a qualquer momento, mesmo sabendo que aquele... aquilo... era um aliado.
Todos ali presentes sentiriam o frio sobrenatural tomar conta do local, mesmo protegidos qualquer um teria seus momentos de calafrio...

-Chamem seu capitão...

Arconte Arahant
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Mensagem por Imperador Renon Ter 27 Set 2011, 22:44

(Imaginem a chegada da tempestade deste modo: https://www.youtube.com/watch?v=bg-MObU4MXY )

Este é o cara A feiticeira Mona (Descontinuado) Withmylastbreathbyiosif
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Mensagem por Lei Keylosh Qua 28 Set 2011, 15:03

[ Aguardando Mona pra responder. ]
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