Marduck e sua viagem até Warjillis (Descontinuado)

Marduck fala para Lei Keylosh IK: * Marduck ainda um forasteiro na cidade de Warjillis, estranhava muito aquele povo. Sempre quieto e pouco de se mostrar presente nos locais da cidade, observava os governadores, os trabalhadores honestos e também os foras da lei. Marduck estava aprendendo a gostar de Warjillis. Ele era um camponês simples, já com mais 30 e poucos anos de vida, sempre trabalhara como ferreiro e há pouco tempo havia presenciado um ataque de um grupo de zumbis que atacara uma pequena aldeia. Naquele caos, Marduck mesmo sem saber lutar, conseguiu proteger uma mulher de ser morta. Saiu lesionado com a parte esquerda de seu rosto, que havia sido atingido por uma faca do zumbi ao qual lutara. NO momento presente, se encontrava na taberna e bebia uma caneca de hidromel em pequenos goles e a cada engolida naquela forte bebida, tinha flashes de lembranças dos zumbis, criaturas sinistras e monstruosas.*

Lei Keylosh IK fala para Marduck: *De fato, lutar contra aquelas criaturas deixaria más lembranças em qualquer um, principalmente alguém como Marduck que ainda não tinha experiência com esse tipo de criatura. Como ainda era novo na cidade, ninguém ainda sabia da profissão de Marduck. Entretanto, se ele se instalasse no local e começasse a realizar pequenos serviços, logo seus trabalhos seriam requisitados. Era preciso tomar cuidado, porém, afinal, Warjillis não era o local mais seguro do mundo. Enquanto bebia seu hidromel, Marduck poderia ouvir dois homens, provavelmente cidadãos comuns da cidade, discutindo.* "Malditos Imperiais... por que não protegem nossa cidade? O que é preciso fazer para isso acontecer? Pagar impostos a eles??" *O outro homem respondia.* "Meu amigo me disse que viu uma cena estranha certa noite. Um homem mascarado prendendo dois assaltantes naquele beco escuro perto da fonte sul. Talvez exista alguém tentando melhorar essa cidade."

Marduck fala para Lei Keylosh IK: * Ouvindo discretamente a conversa dos dois homens e criticavam a proteção na cidade e que os guardas Imperiais pouco se dedicavam ao trabalho dos mesmos, Marduck termina sua bebida com um longo gole, paga a conta e se retira da taberna andando com os ombros encolhidos, Vestia roupas comuns. Segue para o local onde estava hospedado, um local que a diária era um preço barato. Havia lucrado muito há um mês atrás preparando espadas e ferraduras para os cavalos do povo de Warjillis. Já em seu quarto, sem camisa, mas ainda vestindo calças, deita em sua cama e fica a pensar “Amanhã vou me informar de como posso me alistar para ajudar a guarda Imperial! Quero ser um soldado e ajudar essas pessoas!” se referia aos dois homens que protestaram na taberna sobre a proteção na cidade. *

(Continua)

* Perdido em seus pensamentos, muitas coisas se passavam por sua mente. As conversas dos dois homens que ouvira na Taberna, a luta que teve numa aldeia onde viu o ataque de criaturas poderosas e sinistras. As chamas, as espadas dos zumbis ao fatiar o povo simples daquela aldeia, os berros agudos e agonia e desespero, tudo isso fazia Marduck suar frio e sentir temor misturado com ódio. Então com a cabeça sob pressão, acaba dormindo e a noite passa rapidamente. Logo pela manha, alguns galos cantavam ao redor nas propriedades dos camponeses, que trabalhavam com uma agricultura simples ao comparar com os agricultores dos tempos futuros. Marduck que tivera uma noite de sono atribulada, por pesadelos de todos os tipos, abre os olhos, o rosto suado. Ele se senta na cama, gira corpo 75 graus para direta e se fica de pé. Passa-se um tempo, já havia arrumado a cama e se limpado num banho modesto, mas útil. Terminava de vestir suas roupas e deixa o quarto seguindo para a recepção. Um Senhor estava lá, era quem ficava como responsável para atender e proteger como possível o estabelecimento que os forasteiros como Marduck se hospedarem. * Bom dia Senhor! * Cumprimentava o velho que parecia estar de mau humor e responde com um rugido abafado e baixo. Marduck deixa no balcão o pagamento do dia atual que passara no dormitório e já aumenta a quantia de moedas de pratas deixando cinco dias a mais pagos e uma gorjeta generosa para o velho animar-se e que dera certo, pois ao ver pegar as moedas Benny, o nome do velho, abrira um largo sorriso de satisfação pelo presente que ganhara. Marduck deixa o local caminhando já pelas trilhas da cidade de Warjillis. Chegando ao forte dos soldados Imperiais a frente do forte e fica a observar para encontrar alguém para conversar sobre como se alistar como cavaleiro e assim ter um propósito para a justiça.*

*Não havia um forte Imperial em Warjillis. Raramente via-se algum soldado teraniano fazendo patrulha de dia, e à noite isso era mais raro ainda. Entretanto, havia cartazes por toda a cidade da propaganda militar teraniana, chamando a todos para se alistarem. Por causa disto, havia apenas um posto de alistamento que ficava na praça principal da cidade. Nele residiam apenas 2 soldados teranianos que, apesar do baixo número de interessados, mantinham-se inabaláveis.

O soldado que estava sentado tinha um grande livro aberto à sua frente, que por sua vez residia em cima de uma pequena mesa de madeira. O outro soldado, em pé, apenas se certificava de que tudo ocorria bem por ali e era ele que provavelmente revezava com seu companheiro. O soldado sentado foi o que respondeu à Marduck.*

Seja bem vindo, meu rapaz. O Império Teraniano precisa de pessoas como você. Pode dizer o seu nome, por favor?

*Supondo que ele o faria, o nome de Marduck magicamente apareceria escrito no grande livro à frente do soldado. O soldado em pé então entregaria uma fita azul com o selo Imperial e apontaria na direção dos portões da cidade.*

Uma comitiva estará esperando por você para levar todos os novos alistados para a Cidade Imperial, onde vocês serão avaliados. Boa sorte. *Concluiu, voltando a conferir o grande livro à sua frente.

Se fosse até os portões da cidade, Marduck veria que, além das caravanas de comerciantes, mercenários e outros tipos de pessoas chegando, havia um comboio rodeado de soldados de armadura azuis com o brasão do Império Teraniano. Cerca de 4 carroças estavam estacionadas ali e sempre que uma delas enchia, ela partia rumo à Cidade Imperial. Ao ver Marduck com a fita azul se aproximando, um dos soldados apontou uma das carroças onde havia apenas 1 lugar vago, perfeito para Marduck. Com ele, o transporte estaria cheio e logo seria dada a ordem para que partisse.*

* Sendo um homem simples, criado por um velho, pois os pais de Marduck haviam sido mortos logo quando ele ainda era uma criança de quatro anos, Marduck sabia muito pouco sobre estudos, ciências e coisas culturais da era média. Ao que andou pela cidade de Warjillis, não encontrou forte imperial. Por muito tempo andando, só avistou cartazes divulgando para os que quisessem servir e alistarem-se para um propósito honroso para o Império Teraniano. No momento atual, Marduck se encontrava entrando na carruagem com um apenas um lugar vago, o que o destino reservara para si. Pensava em tudo que se passou a momentos atrás recentemente, quando conversou com um dos soldados, pois dois guardavam a segurança do posto de alistamento. E este com que conversaste um homem aparentemente culto, pois lia livro de tema interessante e fora muito gentil e educado ao recepcionar Marduck para o alistamento. O colega do soldado leitor, já mais ativo, que ficava em observação e que tinha entregado uma fita azul com o selo Imperial, também educado, mas mais objetivo, pois assim pareceu ao indicar a comitiva que estaria à espera dos interessados assim os mesmos serem levados para a Cidade Imperial.
Marduck já acomodando em seu acento, respirava fundo, terminando de pensar e relembrar os ocorridos, pois o arranque dos cavalos da carroça ao qual estava embarcado havia sido firme como um sino dizendo “Aqui vamos nós, e sua chance de fazer a diferença no Império Teraniano”*

*A comitiva andaria por 1 hora até aproximar-se dos portões da Cidade Imperial. Conforme avançavam na estrada, os grupamentos de patrulha eram vistos com mais frequência, mostrando que a Cidade Imperial era um ponto importantíssimo do Império.

Era possível notar que a estrutura básica da cidade era pequena e depois havia se expandido. Marduck saberia mais tarde que a cidade era antes uma vila, erguida como símbolo de resistência e perseverança pelos teranianos para aguardar o retorno de seu Imperador, quando Renon foi capturado.

A carroça com os alistados adentrou os portões da cidade após as devidas permissões. Ela pararia à frente do extenso campo de treinamento e os soldados dariam a ordem para que todos descessem. A fila seria feita a partir do último que havia adentrado o transporte, portanto, Marduck ficaria na frente da formação que seria feita no campo. A carroça, vazia, partiria para Warjillis novamente, em busca de novos alistamentos.

Agora que todos haviam saído da carroça, Marduck poderia perceber uma única garota entre os alistados, que estava sentada ao fundo. Tinha os cabelos loiros segurados apenas por uma faixa na cabeça e a expressão em seu rosto bonito era séria e determinada. Usava roupas sujas e rasgadas, mostrando que provavelmente o exército era sua última chance de sucesso na vida.


Alguns minutos se passariam até que uma figura loira e barbuda se aproximasse à frente dos alistados. Trajava a farda teraniana negra e carregava a insígnia de capitão no peito.*

Sejam bem vindos, novos recrutas. Eu sou o capitão Lei Keylosh e eu serei responsável por vocês na primeira fase do alistamento. Alguns de vocês estão aqui em busca de uma nova chance na vida. Outros, por pura vocação militar. E outros ainda por sentirem que suas vidas precisam de um significado, que precisam lutar por ideais como justiça, honra e igualdade. Seja lá qual for o seu motivo, uma coisa é certa: Vocês farão parte do exército mais disciplinado de todo o continente e precisam agir de acordo.


Eu gritarei apenas quando for preciso. Eu não serei um carrasco, mas aplicarei punições justas. Não humilharei recrutas e muito menos favorecerei uns ou outros. Eu espero obediência de vocês através do respeito. Eu acredito em trabalho e estamos aqui para isso. Quem não estiver disposto a trabalhar de acordo com as regras do exército teraniano, é livre para partir neste exato momento.

*Lei faria uma breve pausa, as mãos unidas atrás das costas, observando cada alistado. O olhar cruzaria com o de Marduck em certo momento, e Lei também observaria a única mulher do grupo. Supondo que haveria silêncio total, Lei continuaria.*

Muito bem. Vocês responderão um breve questionário escrito. Os soldados ajudarão aqueles que não souberem ler e escrever. Em seguida, serão levados para os alojamentos e iniciaremos a seletiva amanhã de manhã. Boa sorte a todos.

*Se ninguém mais dissesse coisa alguma, Lei faria a continência teraniana e iria se retirar. Os soldados apontariam largas mesas de madeira colocadas próximas da muralha do campo de treinamento, onde o questionário seria aplicado. Se Marduck soubesse ler e escrever, um pergaminho seria entregue a ele, bem como um tinteiro e pena. Se não, um dos soldados leria o questionário e anotaria as respostas. O questionário pedia o nome do candidato, data aproximada de nascimento, características físicas e outras perguntas corriqueiras que seriam facilmente respondidas. Havia, entretanto, uma pergunta em especial que chamaria a atenção.

"Você já encontrou ou teve algum tipo de experiência com criaturas sobrenaturais de qualquer espécie?"*

* Após um bom tempo de trajeto percorrido pela carruagem a qual Marduck estava embarcado para o propósito de vir a servir a um bem digno aos homens de bem, seus pensamentos sempre turbilhados de questões, sonhos e temores, ele já avistava muitos agrupamentos para alistamentos de muitos outros como ele para se integrarem ao Império. Pensava “As coisas, tudo essa crise esta muito fora de controle e outros como eu já também fartos de só assistir as coisas acontecerem, querem ser uma possível solução!” e assim como esses muitos outros pensamentos vinha a mente de Marduck. A Cidade Imperial não estava em plena harmonia e um forte gesto em geral dos interessados teria que ser executado se assim quisessem uma mudança. A carroça finalmente chegando ao destino inicial, adentrava pelos portões da Cidade Imperial que eram vigiados por quatro soldados já numa renomada Patente como autoridade.. Observando tudo, gostara de como era a infra estrutura de Cidade. Um dos colegas que trocara algumas poucas palavras com Marduck lhe contara que anteriormente A Cidade fora uma vila e assim foi também um símbolo da resistência e bravura em perseverar à espera de Renon, o Grande Imperador que outrora foi capturado e essa emoção de perseverança, contagiante já havia invadido as motivações de Marduck e o mesmo estava ainda mais decidido do que queria e viria a ser. O dirigente que guiava os cavalos da carroça ao qual Marduck e muitos outros interessados em servir ao Império haviam puxado as rédeas deixando-a frente do campo de treinamento onde já havia muito soldados à espera, e alguns contando historias humoradas sobre recém batalhas. Muitos que estavam lá já numa patente bem admirada e cobiçada por todos os novatos, tais superiores caminhavam aproximando-os da carroça e ordenando em tom de humor* O que as donzelas esperam para descer da carroça? Vinho? Vamos lá seus dementes, venham e formem uma fila aqui. * Marduck ao ser o ultimo a ter embarcado na carroça que o trouxe para o campo, agora ele seria o primeiro da fila e já sendo ordenado pelo soldado humorista e gozador. A fila já formada, Marduck o primeiro lembrava de um ditado antigo que o velho que o criara dizia às vezes “Os Últimos serão os Primeiros!”.
Após um tempo de todos os homens ali ouvir dos soldados Superiores lições de coragem, lealdade e disciplina, a carroça que trouxera Marduck e muitos colegas iguais já partira na volta a Warjillis para buscar mais interessados em ser útil ao Império de Renon. *
* Os superiores ali falando coisas motivaram aos novos alistados a servir, pedira uma pausa e assim também dando um pequeno tempo para tosos os novatos se conhecerem e assim já irem criando uma afinidade, pois viriam a ser todos do mesmo time, com os mesmos objetivos em comum. Marduck um homem já de trinta e poucos anos, em sua vida amorosa, era um total inexperiente. Quando menino tinha uma amiga, era filha de um agricultor amigo do homem que criara Marduck. Eram grandes amigos e essa amizade seguiu até os quinze anos de Marduck e aí se separaram por tantas desgraças e domínios dos bárbaros, os mesmos que hoje eram os reis perversos e o Império de Renon iriam dizimá-los. Marduck viu no integrante dos novos candidatos, os mesmos que o acompanhou na carroça uma linda mulher de cabelos louros, com uma faixa vermelha amarrando os cabelos num penteado atraente. Ela tinha a expressão do rosto séria, não parecia estar ali para brincadeira, as roupas da jovem maltratadas. Estava quieta num canto, um tanto acanhada, Marduck sentindo-se atraído aproximara dela e trocara algumas poucas palavras sobre a história do Império *
* Ao que todos os novos recrutas se conheciam, riam e criavam novas amizades, o subordinado do Capitão vindo à frente do mesmo, berrara pedindo a atenção de todos* Seus mongos bastam de lero lero e vamos fazer uma fila aqui, pois o Capitão Ley Keylosh vai lhes dizer algo. E para quem quiser saber, sou o braço direito do Capitão e me chamo Avaré. * Depois desse discurso curto e grosso de Avaré, um homem de 1.60, gordinho, mas com muita perspicácia com planos e esquivos em táticas de contra ataque num confronto de exércitos, ele se colocara a esquerda e o grande e lendário Capitão Ley Keylosh aparecera. Ao que se apresentava e explicava coisas mais detalhadas ao recrutas, Marduck já o admirava por seus feitos e pela educação e fineza em conversar. Capitão keylosh não era como Avaré, um baixinho com jeito rebelde, mas um homem com cultura e visão do futuro. *
* Capitão Ley Keylosh ao que discursava aos novos recrutas, os mesmo muito admirados por estar na presença de um Guerreiro Lendário e agora Capitão do Império, ouviam atentamente tudo o que Keylosh explicava. Estavam em posição de atenção, olhando para frente os braços para trás, mão esquerda segurando direita e postura ereta. E que Keylosh termina e espera a confirmação de entendimento dos novatos, todos num coral respondem juntamente com determinação * SIM SENHOR!*
* Os superiores que o grandioso Capitão Ley Keylosh havia dito sobre ajudar os que eram fracos ou mesmo analfabetos, ajudarem esses a preencher as fichas de inscrição. Marduck sabia escrever o seu nome e ler algumas palavras a mais do que sua identidade, mas ainda era um meio analfabeto e assim com a ajuda de um dos soldados preenchia o formulário para esperar no alojamento. Na pergunta em especial, a voz de Marduck ficou um pouco rouca e temerosa, pois sim, havia enfrentado criaturas sobrenaturais. * Sim senhor, eu já tive essa experiência. Numa aldeia, quando zumbis invadiram-na e começaram um ataque brutal com pessoas inocentes e simples. Pude salvar uma mulher e o filho dela. Mas isso me custou quase à vida e tenho uma cicatriz para mostrar. * Se levanta da cadeira, tira a túnica judiada e rasgada que vestia e mostrara no ombro direito perto da orelha marcas de dentes onde um dos zumbis o atacara e o mordera. As lembranças eram muito traumáticas e terminando o soldado a que ajudara Marduck percebera pelo suor frio do rosto do recruta que o mesmo podia se retirar e se encaminhar para o alojamento esperar o resultado dos selecionados para servirem ao Império de Renon. *

*Naturalmente, a única mulher entre os alistados ficaria em outro alojamento até o dia seguinte. Na outra manhã haveria cerca de 4 desistências, o que era absolutamente normal em todo alistamento. Os recrutas foram convocados até o campo de treinamento quando os primeiros raios de sol ainda despontavam no horizonte.

Marduck deveria ter acompanhado o grupo, mas não foi isso que aconteceu. Ele, a mulher alistada e um outro rapaz foram separados do resto do grupo e levados na direção do quartel da Cidade Imperial.

Os soldados os guiaram até uma sala grande no quartel onde estava Lei Keylosh e mais outros dois oficiais. Havia uma mesa grande de madeira no centro e Lei estava sentado atrás dela. À frente havia 3 cadeiras para que os 3 alistados pudessem se sentar.

Lei levantou-se e começou a falar, fitando Marduck, a mulher e o outro rapaz alternadamente.*

Eu os chamei aqui pois queria discutir sobre o questionário que vocês responderam ontem. *Lei colocou 3 folhas sobre a mesa.* Vocês foram as únicas pessoas que responderam a última pergunta de forma positiva, ou seja, que tiveram experiência com seres sobrenaturais. *Lei olhou para uma das folhas e depois para o rapaz.* Seu nome é McAvoy, correto? Quer contar sobre a sua experiência?

*O rapaz fez um afirmativo com a cabeça e depois começou a falar.* Eu tinha uma pequena fazenda nos arredores do território Imperial e morava com minha esposa e filho. Algum tipo de... criatura, muitas delas, invadiram nossa fazenda e foram em direção à vila. Minha mulher e meu filho foram possuídos por alguma coisa que eu não sei explicar e se tornaram perigosos. Os soldados teranianos disseram que não havia remédio ou solução para eles e tiveram que mata-los. *O rapaz fez uma pausa, emocionado, e então finalizou.* Então eu quis me unir ao exército para acabar com toda criatura maléfica que eu encontrar e impedir que outras famílias como a minha sejam destruídas.

*Lei cruzou os braços, encostado na mesa de madeira e fitou o rapaz.* Eu me lembro do seu caso, McAvoy. Eu fiz de tudo que podia para ajuda-los, mas... bem, eu sinto muito por sua família e agradeço que tenha nos contado isso. *Lei então olhou outro papel na mesa e olhou para a mulher.* Seu nome é Saskia, correto? Quer nos contar sua história?

*Ela relutou por um momento e depois falou.* Eu venho de uma família pobre do norte. Depois da morte de nossos pais, eu e minha irmã tivemos que nos virar sozinhas e viemos para o sul para trabalhar na cidade. Minha irmã sempre me protegeu e quis me dar uma vida melhor. Um dia ela conheceu um homem misterioso que ofereceu muitas coisas a ela, mas cobrava um preço alto. O preço era a alma dela. Ela fez sem pensar, esperando conseguir o melhor para mim, mas a criatura a traiu e eu perdi minha irmã. Eu não tinha mais casa ou alguém para cuidar de mim, então pensei que o exército pudesse ser uma chance nova. *Terminou de falar e, apesar da emoção da história, Saskia continuava inalterável.*

Eu sinto muito pela sua irmã, Saskia, e tenho certeza de que você terá uma carreira incrível em Terânia, é o que eu espero. *Lei então viu o último papel e olhou para Marduck.* Bem, então você é Marduck. Quer nos contar melhor sobre sua experiência?