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Memórias Póstumas de Malak Nawar (Malak, Jogo 2, 1ª Parte)

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Mensagem por Imperador Renon Sáb 10 Mar 2012, 20:48

Relscar
Cada um dos campeões dos Reinos de Fogo possui uma essência das chamas como seu guia. *Eles caminhariam por terras devastadas, vulcões cuspiam magma no horizonte, rios de lava corriam pela planície. Por todo o tempo daquele percurso, não menos do que duas horas de caminhada leve, sem pressa, nenhum ser vivo foi avistado. Mas isso não era o mesmo que dizer que o local era inabitado, já que as margens dos rios de lava eram populadas por elementais de magma. Relscar tinha uma voz grave, calma. Media mais de 2 metros de altura, era forte, e mesmo coberto pelo manto era facil notar sua pele avermelhada. Seu rosto tinha traços rotundose um cavanhaque fino e bem feito.* E o primeiro passo que deverá dar será encontrar a sua essência, o Espírito que devera ser uno contigo...


Fernanda Alves diz
*Malak ouvia com atenção e poucos detalhes da paisagem passavam despercebidos aos seus olhos. Tudo ali era diferente, tudo merecia ser observadomesmo que apenas por segundos. Mas olhou Relscar por algum tempo, pensando na tal essência.* E como tenho que.. Como faço para encontrá-la?

Relscar
*Uma risada saiu dos lábios dele, ele tinha dentes serrilhados, uma aparência demoniaca mas traquejos refinados.* Não é assim que funciona. Você não a encontrará. Não é algo que se possa escolher, ou se perseguir. *A paisagem começava a mudar, pequenas habitações eram vistas, talvez fazendas, com criaturas estranhas realizando oq ue parecia ser o cultivo de uma vegetação vermelha, arbustos ralos no chão.* Antes de ir até o palácio Coração das Chamas eu a levarei até a única pessoa que poderá ajuda-la nesta tarefa. Por eras apenas ele aconselhou e sagrou os caminhos dos Andarilhos das Chamas, o nome como os campeões são chamados. "Oráculo Cego", é como ele é conhecido. Sempre revelou os Andarilhos das Chamas... *Relscar deixou um sorriso malicioso escapar quando falou a partir de agora.* ... assim como foi a ruína dos impostores que tentaram simular tal dádiva. *Logo eles chegariam aos pés de uma grande montanha, na verdade um imenso vulcão com cachoeiras de lava rolando por suas encostas. Entre estas cachoeiras havia uma entrada de caverna, pequena e escura.*

Fernanda Alves diz
*Não esperava que pudesse escolher, evidente. Nada parecia acontecer dessa maneira em lugar algum. Mas se seria o dito oráculo cego, melhor. Menos trabalhoso e pelo menos não parecia depender de desafios ou provas. A paisagem que tinha diante dos olhos era tão inesperada quanto possível: não sabia que criaturas eram aquelas, o que cultivavam, não sabia nada. E não lhe agradou ver uma montanha
com aquelas coisas quentes descendo por entre as pedras.* Tudo bem, Relscar. Eu entendi o que disse e se é necessário então é melhor fazer tão logo quanto possível. Vamos?

Relscar
*Ele sacudiu a cabeça negativamente.* Não, como eu disse, apenas os verdadeiros escolhidos podem fazer isto. E você deve entrar e achar a resposta a suas questões SOZINHA. Eu aguardarei aqui, boa sorte... você vai precisar. *Outro sorriso maldoso surgiu nos lábios vermelhos dele. A frente da mulher estava a passagem escura para a caverna.* Ah, lembre-se: Você é a escolhida da Fênix e, como tal, tem a benção que ela oferece...

Fernanda Alves diz
Seu sorriso não me acalenta, Relscar. *Murmurou enquanto observava aquela caverna. Realmente não sabia se seria sábio entrar ali, continuar com isso de 'campeã'. Mas suspirou e caminhou para dentro da passagem. Ia pé ante pé, já esperando algo dar errado ou ter algum obstáculo. Nem aquilo era simples! Nem aquilo!*

Oráculo Cego
*Os primeiros passos que ela deu forma suficientes para deixar uma coisa clara: TUDO O QUE ELA ERA HAVIA PASSADO HAVIA ACABADO. A caverna se fechou logo atrás dela, como se aquela entrada fosse uma enorme boca faminta. Ela praticamente havia sido devorada pelo lugar, e agora caminhando "garganta" adentro daquele lugar. Era escuro e úmido, e metros afrente ela veria luz. A luz vinha de um rio de magma que corria e atravessava o caminho, tão largo quando um rio de água... do outro lado haviam quatro pilastras, um altar... e uma figura totalmente envolvida em um manto branco, porém sujo.* No que você acredita? *Ele perguntou, estendendo a mão na direção do rio de magma.*

Fernanda Alves diz
*Assustou-se com o fechamento da entrada e até temeu que nunca mais saísse dali. Mas seguiu adiante, guiadda pela luz que encontrou a frente. Observou o rio de magma e o altar, bem como a figura que usava o manto. E logo a pergunta... Por Allah, como odiava perguntas assim! Odiava! Malak suspirou, pensando por alguns segundos no que falaria. Não havia muito a falar, na verdade.* Em Allah. *Mentir
não seria muito sábio, pensou.*

Oráculo Cego
*Uma cusparada, foi a resposta que ela recebeu após o que disse. Aquele estranho deu uma cusparada dentro do magma.* Então reze para seu deus. Reze e implore por sua vida! Pois um escolhido que não aceita que apenas o FOGO é seu senhor e divindade não deve viver. *Ele estendeu a mão na direção dela e fez um gesto como se puxasse o ar com os dedos. No mesmo instante ele sentiria uma pontada no peito, um frio súbito, seguido por um calor infernal que ela não sentia desde que havia se tornado imune as chamas. Suas costas, exatamente onde a tatuagem havia surgido, tremeriam em calafrios.* Reze, peça para que seu Deus proteja sua carne e sua alma agora. *A dor no peito aumentava, como se alguém tentasse arrancar seu coração... e o rio de magma começou a subir, transbordando no lado el que ela estava.*

Fernanda Alves diz
*É, mentir talvez teria sido a melhor resposta. Malak recuou alguns passos e a pontada no peito a fez colocar a mão onde doia, ainda sem entender o que acontecia. O calor, os calafrios e ainda mais dor... Ajoelhou-se, mesmo vendo o magma transbordando. Não tinha para onde fugir e aquela dor passava próximo ao insuportável. Rezar? Não rezava. Não tinha condições de rezar naquela situação.*

Oráculo Cego
*A criatura deu um passo, pisando no magma sem se queimar. Nem ele, nem suas roupas queimavam. Sequer afundava na rocha derretida.* Onde está seu deus? *Ele ainda levava a mão a frente enquanto caminhava, como se puxasse algo de dentro dela. Ela começaria a ser queimada pelo calor do lugar.* Onde está seu deus que é incapaz de salva-la do sangue escaldantedo senhor das chamas? *Ele chutaria o magna do solo para que caisse perto, enão mesmo sobre as pernas dela, para queima-la de maneira séria.* Diga, ou será que o pequeno "allah" comeu sua lingua? HAHAHAHAHHAH

Fernanda Alves diz
*Estava sentindo como se fosse assada viva naquele inferno. Palavras não saíam de seus lábios até que ele chutou a lava (Ò.ó) e queimou-a com esse gesto. Gemeu de dor, com o rosto tomado pelo suor e pelo temor de morrer ali nas mãos daquele ser.* Não está aqui. Ele não está aqui, não fez nada por mim. Nada!

Oráculo Cego
Então porque ele é seu deus? Quem te salvou da morte certa pelas mãos de seus perseguidores? Quem te conduziu até aqui, ate poucos momentos atrás, intocada?? Se Allaha não está aqui, QUEM É SEU SENHOR E MESTRE? *Fogo irrompeu do solo ao redor dela, queimando-a ainda mais. Calor, fogo, chamas por todo o lugar. Morria uma morte dolorsa, horrenda e seria muito em breve.* Responda!

Fernanda Alves diz
O FOGO! *Gritou, entre outros lamentos e gemidos de dor e desespero. Não tinha forças para se levantar, não conseguia fazer nada em meio a tanto calor e ainda tão queimada. Chegava a desejar a morte, o fim desse desespero.* O fogo... O fogo é meu senhor e mestre.

Oráculo Cego
*Assim que falou aquilo, no mesmo instante, ela sentiu seu corpo ser coberta pelo magma, sentiu sua vida desaparecer. A carne foi consumida rápido, depois os ossos, começando por suas pernas, cintura, braços. Foi consumida pela rocha derretida e a última imagem que ela viu antes da escuridão a cobrisse totalmente foi a da criatura se aproximando mais... e sorrindo com dentes amarelos, podres. Após isso, apenas a escuridão... Aquela foi a morte de Malak.*
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