Nova Terânia
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Busca inquieta - Introdução Melantha[Encerrado]

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Mensagem por Joshua Stranford Sex 30 Nov 2012, 15:33

Narração: Mesmo tendo retornado para casa, Filniel não era mais encontrado, e em sua busca incessante procurando pelo bardo e elfo não resultava em nada, as pistas que recebia de descrição próxima de um elfo bardo, mas nunca algo consistente ou sólido, era sempre algo como "ah, vi algo assim", segundo a descrição da barda. Suas viagens levaram a barda para o território nortenho do gelo como o extremo sul. E enfim, pouca gente poderia ajudar ela. Estava perdida em sem saber por onde prosseguir. Das pessoas que conhecia, só sabia de sua mãe que provavelmente estava ocupadíssima, Joshua e mais alguns que arcanamente, realmente não eram nada bons, com a exceção do misterioso Zephyr que sumiu completamente. E essa busca, infelizmente já dava quatro anos. Cansada de não encontrar nada e por estar no deserto, o local mais próximo que sabia de algo assim era Uris, a cidade de Joshua. Por várias vezes que o dragão havia comentado, ela lembrava-se que era no deserto e assim conseguiu um caminho. Estranhamente onde ela estava não se assemelhava a nada do continente que ela esteve até então, os mapas não batiam e nem as informações que recebia dos locais. Quando estava no rumo, perdia sua montaria por falta de água e comida fresca. O deserto estava pior do que nunca e estava nada amigável para uma ninfa. E conforme teve de subir e descer várias deformações e acidentes geograficos rochosos ou de areia, a pé, desidratada e cansada, finalmente pode ver uma cidadela gigantesca na base de uma montanha. Poderia ver um Zigurate enorme que ficava bem encostado à montanha enquanto a cidade estava erguida em camadas circulares a sua volta.

Melantha:
Aquela sensação de perda era terrível, não queria ver o elfo naquele estado outra vez e isso a torturava mais que a sede e fome. Caminhou até o Zigurate de modo que mais conseguisse conservar sua energia, não queria desmaiar em pleno deserto outra vez.

Narração: Conforme foi se aproximando, viu várias pessoas ocupadas com algo que na cidade alarmada, parecia ocorrer um combate caótico. AS armadilhas que estavam de baixo da areia estavam evidentes e muitas delas tinham sido desativadas. Haviam tropas de várias raças envolvidas nessa briga, e é onde veria pela primeira vez os tais elfos do sol, mas só eles da família élfica. Em conjunto a isso, claro que tinha a maioridade humana, e logo depois uma quantidade de orcs, principalmente cinzentos, diferente dos verdes que a ninfa estava acostumada. Todos pareciam estar enfrentando um inimigo em comum. Inimigo que saía pelos dutos e saídas de buracos pelo chão e até mesmo de paredes que tinham sido escavados para aparecer na cidade. Era um caos completo, porque aquele horário que era o começo da noite, via milhares de drows saindo dos túneis exacavados. Drows que não estavam sendo nada amigáveis e usavam cimitarras como arma, provando serem extremamente ágeis contra criaturas lentas como orcs.

Melantha:
Ao se dar conta do caos, ficou invisível pois não teria energia o suficient pra entrar num combate desses. Empunhava a adaga na mão. Será que a visão da caixa era algo relacionado aquilo mesmo? Andou se desviando das coisas e pessoas procurando pela elfa, Fil e água.

Narração: Nenhuma elfa do sol era parecida com aquela que Melantha havia visto. E conforme movia-se entre os combatentes, acabava sendo jogada para lá e para cá por estar invisível, mas nada muito difícil de desviar. Chegou ao pé do Zigurate que era uma escadaria castigante para prosseguir, uma vez que estava esgotada. Mas podia ouvir o rugido de dois dragões, o mais alto sendo be claro de que era de Joshua por causa de sua voz retumbante. Alguns drows estavam caídos enquanto o rugido era suficiente para invocar uma tropa que ia descendo pelas ruas, vindo do Zigurate. Eram homens lagartos, mas eram mais fortes, mais fortes que orcs, e com armadura própria que era suas escamas. Agiam como dragões, mas de tamanho humano, e junto dos anões, humanos e elfos solares, iam eliminando os drows rapidamente. Porém nada era muito fácil, os Drows tinham olhos bons, e Melantha acabava sendo alvo de um grupo que saía perto dela. Atacavam a barda que a derrubava de imediato. O veneno de suas lâminas atingindo a carne da barda. Fraca e sedenta por água, agora sentia tudo a sua volta começar a girar e sua visão turvar.


Melantha:
Desfez a invisiblidade após cair no chão. Precisava chamar a atenção de Joshua e a voz poderia vir a falhar. Pegou a pistola e disparou para o alto, torcendo para não ser uma arma comum na região.

-Senhor Dragão Azul... Me ajude. - falou com toda a força que tinha o seu pedido egoísta, tentando manter a consciencia no meio daquele caos. Se um drow se aproximasse iria fechas os olhos e trancar a respiração para evitar mais ataques. Odiava como desertos a faziam parecer inutil.

Narração: O tiro chamou a atenção de certo e depois um silêncio dominou. O rugido draconico respondeu de imediato após isso, em resposta. Os drows alarmados pela arma da ninfa, aproveitaram-se da fraqueza da mesma e a acertaram mais uma vez com a espada, machucando a ninfa de novo com a lâmina envenenada. E na primeira oportunidade, pegaram a arma dela e dois deles desapareceram com a starwheel. Sua visão turva ainda deixou que pudesse ver um clarão descer a escadaria e acertar três drows de uma vez que caíam praticamente queimados, cheirando a carne queimada fortemente. MElantha sentiu o chão tremer ao que uma figura enorme pousou acima dela, a protegendo com as quatro patas. Os drows restantes tentaram lutar inutilmente num combate demorado. Se não fosse a ajuda dos homens lagartos, teria demorado mais e certamente não teria chance de ser tratada logo como aconteceu nas horas seguintes. Sim, Melantha tinha encontrado Joshua após uma longa busca, mas agora caía inconsciente.

Foi levada como muitos alí para receber primeiros socorros, sendo a situação dela mais agravante pela desnutrição e desidratação. E levou um dia inteiro para se reerguer novamente. Tinha recebido ajuda dos elfos do sol que eram muitos curandeiros. E claro, estava num salão com várias camas simples, sendo ainda cuidada, recebendo água em seus lábios, mesmo durante seu sono. O dia seguinte já tinha o sol raiando forte, mas não queimava e não era quente demais, havia uma nuvem grossa e pesada sempre perto da cidade, fazendo chuva torrencial cair cronicamente. Uris era uma exceção no meio do deserto.

- Bom dia... ou melhor, boa tarde... - disse o elfo do sol. - Sou Fahyr, o regente pediu-me para cuidar de ti durante a sua estadia em Uris. Sente-se melhor? - Sorriu o elfo de olhos da cor esmeralda.


Melantha:
-Eu... acredito que sim... Infelizmente me tornei mais uma para vocês cuidarem depois daquela confusão... -suspirou -Mas muito obrigada pela ajuda. - deu um sorriso leve e se sentou devagar.

Narração: - Que bom que acordou, ficamos preocupados se iria dormir muito. Mas infelizmente nosso regente teve de partir. Disse ir para Nova Terânia em uma missão diplomática e não pode esperar. Nem ao menos se recuperou direto. - O curandeiro suspirou. - Posso ser-lhe útil ao menos? - Ergueu o cenho.

Melantha:
Melantha não pode deixar de espressar sua decepção ao ouvir qu ele teve que sair...

-Bom... Estou procurando uma pessoa e agora que me deparo com os elfos do sol... talvez tenha que achar uma de vocês. Anos atrás... vi uma imagem desse bardo que procuro e me é próximo... elfo, longos cabelos castanhos preso em fita e sempre carrega consigo um violão. E perto dele... tinha uma elfa do sol.

-Você os viu por aqui? - olhou para o elfo esperançosa de ter finalmente uma pista daquela visão estranha.

Narração: - Ela não me parece estranha. Mas ela nunca apareceu por estas terras. O regente comentou de uma mestiça ir junto a eles nesta missão diplomática. Talvez se ir junto com a tropa que está sendo preparada, possa alcançar ele. Tem uma tropa de soldados Dragonborns prontos para partirem daqui a pouco para Nova Terânia, para onde foi o regente. Seria uma ótima carona. - Sorriu de leve.


Melantha:
-Então irei com eles. - se levantou e verificou seus pertences, para verificar o que tinha perdido, se além das armas chegaram a levar a munição ou não tinham sido tão espertos.

Narração: Os drows tinham levado tanto a pólvora como a munição. MElantha estava em xeque em questão de armas, lhe sobrando seu arco favorito e seu instrumento de musica.

Enfim, as horas seguintes, viu enormes lagartos sendo preparados para viagens. Um pelotão de pelo menos 50 homens lagartos estavam prontos. Possuíam várias cores, indicando que não eram simplesmente de um tipo como os dragões se agrupam. Todos eram comandados por um orc cinzento que não carregava uma armadura pesada, mas estava montado num dos lagartos.

- Estão PRONTOS para mais uma batalha!?!?!? - Gritou alto de cima do lagarto. E em unisom, ouviu todos eles levantarem suas lanças e gritarem um SIM bem firme.

Melantha:
Melantha ficou confusa com a reação dos orcs.

-Mas... se Joshua foi em relação diplomática... que preparação para batalha é essa? - perguntou a Fahyr.

Narração: - Um grupo se juntará a nós logo para selarmos aliança com os Imperiais em breve. Existem um pouco a demonstração de poder desse grupo elite de dragonborns e ao mesmo tempo proteção para a caravana dos diplomatas. Três figuras importantes estarão nessa viagem, Dranghor, o orc cinza ali é o chefe de estratégias e é conhecido por tentar agir sempre de maneira mais calma possível. Nossa representante de relações é Ral'Ylin, uma elfa do sol como eu e ela será a pessoa mais importante desse grupo de viagem e por fim, ela levará um humano chamado Degon, que carregará todos os documentos importantes para selarem a aliança. - Fahyr voltou-se para trás e depois para MElantha. - Se me permite, eu ainda tenho muitos outros a cuidar. Não se preocupe com suprimentos, e junte-se logo lá. E boa sorte na sua procura.

Melantha:
-Se não me envolverem no meio da confusão está ótimo. Mais uma vez, grata pela ajuda. - e se juntou ao grupo, tentando ficar o mais perto possível da elfa.

Narração: Ral'Ylin e Degon eram os últimos a chegarem, mas ficavam no maior lagarto de todos onde tinha uma pequena tenda nas costas. Escoltados agora pelos 50 dragonborns, estavam prontos para Viajar. Melantha assim recebeu a carona para uma viagem longa e demorada.

Passaram-se algum tempo de caminhadas que dificilmente precisaram de paradas por causa da resistencia dos dragonborns. E em pouco tempo estavam numa cidade enorme, e por causa de sua extensão, daria para notar que milhares de pessoas moravam lá. Ral'Ylin dirigiu a voz diretamente diante dos portões da cidade enorme explicando a situação atual e a aliança que uma vez havia sido oferecida pelo próprio imperador, e que agora estavam aceitando ela. Suas papeladas mostrando que estavam em nome de Uris que era regido por Joshua era uma boa parte da desculpa para liberarem a entrada, a outra parte era mais burocrática onde precisavam comprovar tudo isso. Algumas horinhas, mas finalmente Melantha e todos alí poderiam entrar na Cidade Imperial.

Melantha:
Foi andando para encontrar-se com Joshua e contar a situação toda. Esperava que ele tivesse uma folga para conseguir conversar com ela, não aguentaria ficar esperando por sabe-se lá quantas horas pra desabafar com alguém.
Joshua Stranford
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