Nova Terânia
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Voltaire e Agatha (Encerrado)

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Voltaire e Agatha (Encerrado) Empty Voltaire e Agatha (Encerrado)

Mensagem por Coldest Winter ~ Sáb 05 Mar 2011, 11:46

Perdi o inicio do jogo, mas enfim.

Fernando diz:
*Voltaire portava o hábito negro e pela cintura carregava suas armas de guerra. Além das condecorações no peito, as medalhas. O chacoalhar dos elos de ferro da armadura anunciavam sua aproximação. Prestaria a reverência adequada a imperatriz, para se manifestar logo a seguir*
- Prezada majestade, perdoe vir com tamanha pressa e sem aviso prévio, mas o assunto a tratar é sério. Não gostaria de vir a vós para aborrecê-la com detalhes, mas o fato pode vir a gerar problemas da mais alta gravidade, que nem de longe é o meu desejo. Gostaria de explicar a história, desde o princípio, para que vossa majestade tenha ciência do que acontece até então.... *Permaneceu de cabeça baixa, prestando a reverência adequada.*

Lilly diz:
**Agatha levantou-se, esperando a aproximação do paladino cumprir-se realmente, antes de levar o braço direito abaixo dos seios e curvar-se brevemente em cumprimento ao homem, ergueu-se de novo, sempre daquele jeito bastante calmo, sem compreender exatamente do que ele falava.* - Lamento não poder recebê-lo em ambiente mais adequado, infelizmente por hoje, havia dispensados as Amas do meu filho. *Não acrescentou mais nada, deixando que o homem falasse, e sem ainda entender do que se tratava, Agatha perguntou.* - O que acontece, Lord Voltaire? Parece-me alterado.

Fernando diz:
*- Meu intuito é evitar complicações Majestade. Não estou alterado, mas ávido para elucidar a situação. *concluiu, para começar a longa história* Tudo começou há muito tempo, com a condenação de Minami por ter matado vários soldados da Cidadela. Transferida para uma floresta em Renascer, foi amaldiçoada a viver no exílio o restante de seus dias. Posteriormente algum tempo depois veio a morrer. As razões de sua morte são um mistério, mas dizem que teria perdido a vontade de viver. Todavia, o tempo passou e recentemente Lei solicitou um encontro comigo, em Lagus. Atendendo o chamado, fui ao seu encontro e quando lá cheguei, começou a onda de impropérios e absurdos, contra a minha pessoa. Acusou-me de assassino, responsável pela morte de Minami e outras coisas além. Chegou a jurar-me de morte, que só não se confrontaria comigo agora devido ao cargo que ocupas em Terânia. Deixei a situação passar, mas tinha planos coincidentemente para resgatar Minami do mundo dos mortos. Certo de que conseguiria fazê-lo, realizei o processo de exumação de cadáver, com todos os rituais necessários. *retirou um lenço, passando pela testa e pescoço, um pouco cansado pela explanação, mas insistiu em continuar* Posteriormente pedi autorização de irmãos da Casa da Religião para realizar o ritual, fato que fora negado. Injuriado, acatei a decisão dos irmãos, enterrando mais uma vez os restos mortais de Minami, com todo o processo religioso necessário. Soube por boca pequena que Lei esteve no túmulo recentemente e me acusa de ter violado o local, sem a devida autorização. Majestade, Lei não é casado com Minami, no máximo fornicou com esta, para posteriormente abandoná-la a própria sorte. Todos sabem disso. Não existe nenhum laço proximal de Lei com Minami, a não ser a filha, que foi gerada pelo ato de prazer, não de amor. Ademais, não violei o túmulo, pois violar seria desenterrá-lo sem os devidos ritos, coisa que fiz de maneira perfeita. Sei que Lei pretende usar esta situação para criar um conflito entre nós, distorcer fatos especialmente a fim de me atingir. Não está defendendo a honra de ninguém, mas iniciando uma perseguição contra a minha pessoa, por fatos relacionados ao passado e por ter contrariado-o diversas vezes, tentando iniciar um conflito diplomático entre nós. Se não iniciou, logo o fará.... Agora vos Pergunto, majestade: se fossem soldados imperiais mortos por acesso de fúria de terceiros, a punição não seria tão severa ou até mais extrema, do que a nossa? Que direitos Lei pode exigir de alguém que sequer casou-se com ele, somente vivia em pecado, contra todas as leis dignas de vida e existência, copulando como animais da natureza sem regras?
**Finalizou aquela história, deveras exausto. Dobrava o lenço para voltar a retirar da face o suor acumulado*


Lilly diz:
**Agatha voltou a sentar-se, indicando o mesmo banco para Voltaire fazê-lo, se desejasse. A loira como era costume, preferiu ficar em silêncio enquanto ouvia a explanação da situação, e fora visível, mesmo por baixo do tecido fino que lhe cobria os olhos, que volta e meia sua expressão alterava-se em arqueares de sobrancelhas e franzidas de cenho. Aquela história era no mínimo... Estranha. Incomoda de diversas maneiras, pois não relacionava-se diretamente ao Império e sim a assuntos pessoais de duas pessoas ligadas a facções diferentes, que por infelicidade, podiam por toda e qualquer proposta e disponibilidade à diplomacia de ambos, a ruína. Agatha suspirou silenciosamente, o ar frio de seus lábios formando uma pequena nuvem antes de desaparecer. Aguardou até que tudo fosse terminado, a história era, sem sombra de dúvidas, muito esquisita. Pressionou a testa com as pontas dos dedos, antes de começar a matutar acerca de tudo aquilo.* - É um assunto... Delicado. *Tinha de admitir em voz alta que aquilo havia lhe pego de surpresa, esperava qualquer outra coisa.* - Não posso discordar que haveria sim, consequências a ataques contra soldados de Terânia. *Pausou mais uma vez.* - Nada dessa situação foi passada a mim, e imagino que tão pouco a Imperador, Lord Voltaire. Estou... E isso pode soar irônico, às cegas com essa história. Terei de conversar com Renon e Lei. Incomodaria-se caso fosse necessário uma audiência com ambos presentes?

Fernando diz:
*- Recuso-me a estar presente de frente com Lei, enquanto for de minha escolha. Com todo o respeito que vos tenho, majestade, vai um aviso: Lei estará ao vosso lado tão somente enquanto lhe for conveniente. Assim que os Cavaleiros Imperiais começaram a se indispor com o mesmo, trairá vossa confiança. Foi assim com muitos outros, antes de ser com os Justiceiros também... Mas não me alongarei, até porque não vim aqui difamar terceiros, mas expor uma história que aconteceu. Olhe bem para o âmago de minha alma majestade. Acredita que este homem presente é capaz de mentir? São decênios de serviços ao reino, sem ganhar nada em troca... Uma vida de privações, de controle, não aproveitando os mais diversos prazeses mundanos, a fim de se cacrificar pelos outros. Aceitaria dialogar convosco e o imperador, mas jamais na presença de... Lei.... *Foi absolutamente sicnero naquela questão, para terminar* - Pergunte a outros justcieiros... fale com Noerya... Ele vai explicar a razão da condenação da MInami... Os assassinatos existiram... E estão documentados.... *Calou-se, por fim.*

Lilly diz:
- Por certo. Compreendo. *Ela afirmou, antes de levantar-se de novo, parecia levemente incomodada com tudo aquilo, e isso era o que realmente estava. Respirou fundo.* - Terei de qualquer forma, Lord Voltaire, de ouvir todas as partes, esse sujeito, Noerya, ele é um Justiceiro? Se não, sabe onde posso encontrá-lo? *Passou a mão brevemente nos cabelos.* - Solicitarei uma audiência com Renon e com o senhor, talvez até mesmo possamos ir à Cidadela, para se possível, termos acessos a tais documentos. Não que duvide de sua palavra, apenas quero deixar tudo o mais claro possível.

Fernando diz:
- Já foi um justiceiro... *Comentou, por fim, para terminar* - Vos deixarei em paz... majestade... Tenho a plena consciência de que cumpri meu dever, ao vir aqui e me antecipar antes que a situação fuja do controle e tenha o caos que terceiros desejam... E se preferir... Posso vir aqui... Pessoalmente, com os documentos... A escolha... Deixo em vossas mãos... Mas não estou me colocando a julgamento alteza, apenas elucidando um fato para não haver nenhuma crise entre nós, que desde longe não desejo. *Daria o assunto por encerrado, mas aguardaria as palavras finais dela, para saber como deveria proceder.* -Alias... Perdoe... Noerya pode ser encontrado em Renascer.... *concluiu*

Lilly diz:
**Agatha não se pronunciou de inicio, apenas deixando que ele terminasse, concentrada em alguma coisa, ela parecia mais séria naquele instante, apesar de não perder seu ar calmo.* - Por certo. Terei de conversar com o Imperador e os Conselheiros, e então, lhe envio um comunicado acerca das providências ou apenas com noticias do correr dos fatos. De qualquer modo, agradeço pela disposição de avisar-me, já que, Lei não o fez. *E aquilo pareceu soar com desgosto.* - Se houver algo mais em que possa ajudá-lo, estarei a disposição.

Fernando diz:
*- Aguardarei o comunicado, de qualquer forma... Majestade..... *Suspirou profundamente, menos exausto.* - Apenas ofereça minhas felicitações ao imperador, pois Terânia tem prosperado, pelo que pude ver com meus olhos. de resto, não mais tomarei vosso tempo. Com vossa licença.. *Prestou a devida reverência, para começar a se retirar, a fim de voltar imediatamente para seu recinto.*
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