Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
- Eu entregarei, Cavaleiro. - Respondeu Soreena, segurando o brasão e então se afastando. Milla respondeu à Sieg em seguida:
- Sim! Vamos agora!
Assim que começaram a andar pela rua em direção à saída da cidade, o chão tremeu como se um terremoto ocorresse. Tudo ao redor começou a tremer, exatamente como nas vezes em que o dia se repetiu. Seria um sinal de que a anomalia estava acabando?
Ao horizonte, o céu escuro se quebrou como uma gigantesca placa de vidro. A rachadura se prolongou para cima, cobrindo o céu sobre suas cabeças, e por baixo, estendendo-se pelo mar como se aquele pequeno mundo alternativo estivesse no interior de uma bola de vidro. Os pedaços caíam e revelavam um nada branco e luminoso do outro lado. Da fenda saiu uma criatura com cerca de três metros de altura. Seu corpo era feito de água e ela conseguia moldá-la de acordo com a própria vontade, transformando suas mãos e braços em diferentes armas.
A criatura andou sobre o mar até alcançar o píer. Por onde passava, a realidade atrás de si ia se desfazendo aos poucos. O ar ao seu redor trincava como se feito de vidro. Milla deu um grito e permaneceu atrás de Sieg, enquanto Soreena fitou a criatura, dizendo:
- Eu nunca duvidei de você, Imperial, mas agora tenho a prova de que estava falando a verdade. Isto foi causado quando dei a moça a você?!
- Sim! Vamos agora!
Assim que começaram a andar pela rua em direção à saída da cidade, o chão tremeu como se um terremoto ocorresse. Tudo ao redor começou a tremer, exatamente como nas vezes em que o dia se repetiu. Seria um sinal de que a anomalia estava acabando?
Ao horizonte, o céu escuro se quebrou como uma gigantesca placa de vidro. A rachadura se prolongou para cima, cobrindo o céu sobre suas cabeças, e por baixo, estendendo-se pelo mar como se aquele pequeno mundo alternativo estivesse no interior de uma bola de vidro. Os pedaços caíam e revelavam um nada branco e luminoso do outro lado. Da fenda saiu uma criatura com cerca de três metros de altura. Seu corpo era feito de água e ela conseguia moldá-la de acordo com a própria vontade, transformando suas mãos e braços em diferentes armas.
A criatura andou sobre o mar até alcançar o píer. Por onde passava, a realidade atrás de si ia se desfazendo aos poucos. O ar ao seu redor trincava como se feito de vidro. Milla deu um grito e permaneceu atrás de Sieg, enquanto Soreena fitou a criatura, dizendo:
- Eu nunca duvidei de você, Imperial, mas agora tenho a prova de que estava falando a verdade. Isto foi causado quando dei a moça a você?!
Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Sieg não sabia ao certo o que esperar até ver literalmente a realidade se despedaçar diante de si. De certa forma, era algo esperado que o responsável se mostrasse afinal de contas: Ainda existiam peças faltando no tabuleiro e mais cedo ou mais tarde aquele encontro aconteceria. Sieg parou e ergueu o braço esquerdo tentando "proteger" Milla, ao que o direito parecia "carregar" energia elétrica entre os dedos antes de disparar um relâmpago.
- Esperava resistência, mas isso é novo.
Sieg não dava grandes explicações. Talvez não houvesse tempo, então apenas disparava aquele raio das mãos enquanto encarava aquele que mais lembrava um elemental de água. Se a pessoa por trás se revelasse, deveria demonstrar resistência maior. Acreditava que aquilo era apenas mais um artificio para dete-lo.
- Esperava resistência, mas isso é novo.
Sieg não dava grandes explicações. Talvez não houvesse tempo, então apenas disparava aquele raio das mãos enquanto encarava aquele que mais lembrava um elemental de água. Se a pessoa por trás se revelasse, deveria demonstrar resistência maior. Acreditava que aquilo era apenas mais um artificio para dete-lo.
Sieg Hart- Prisioneiro(a)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Enquanto Sieg carregava seu disparo, Soreena deu alguns passos à frente, dizendo:
- Permita-me, Cavaleiro. Se é esta criatura que causou tudo isto, então quero ter o prazer de destruí-la.
Uma daquelas estruturas aquáticas se formou no braço de Soreena como uma lâmina e ela partiu em carga na direção da criatura. O monstro desferiu um soco no ar que quebrou a realidade ao redor de Soreena, fazendo com que metade de seu corpo fosse arrancado e consumido pela fenda criada. Milla chegou a olhar para outra direção para não presenciar aquela morte horrenda.
Sieg então atacava com seu relâmpago, aproveitando a distração da criatura.
[ 2 de Vit para cada um, ok? Pode rolar 1d20 para atacar e a criatura defenderá com 1d20. ]
- Permita-me, Cavaleiro. Se é esta criatura que causou tudo isto, então quero ter o prazer de destruí-la.
Uma daquelas estruturas aquáticas se formou no braço de Soreena como uma lâmina e ela partiu em carga na direção da criatura. O monstro desferiu um soco no ar que quebrou a realidade ao redor de Soreena, fazendo com que metade de seu corpo fosse arrancado e consumido pela fenda criada. Milla chegou a olhar para outra direção para não presenciar aquela morte horrenda.
Sieg então atacava com seu relâmpago, aproveitando a distração da criatura.
[ 2 de Vit para cada um, ok? Pode rolar 1d20 para atacar e a criatura defenderá com 1d20. ]
Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Sieg balançava a cabeça negativamente mais uma vez:
- Deve ser apenas um lacaio, uma tentativa desesperada de nos deter. Todavia, sua ajuda é bem vinda.
Ele permaneceu parado vendo o ataque de Soreena e o que acontecia em seguida. Talvez estivesse subestimando o que estivesse acontecendo, ficou perplexo por ela ser detida com aquela facilidade mas não havia tempo para isso: Precisava acabar com ela se tinha esperança de chegar no fundo daquilo:
- Fique atrás de mim Tanamilla, eu vou protege-la não importa o que isso seja!
Completou ele antes que o relampago fosse disparado pelo seu punho.
- Deve ser apenas um lacaio, uma tentativa desesperada de nos deter. Todavia, sua ajuda é bem vinda.
Ele permaneceu parado vendo o ataque de Soreena e o que acontecia em seguida. Talvez estivesse subestimando o que estivesse acontecendo, ficou perplexo por ela ser detida com aquela facilidade mas não havia tempo para isso: Precisava acabar com ela se tinha esperança de chegar no fundo daquilo:
- Fique atrás de mim Tanamilla, eu vou protege-la não importa o que isso seja!
Completou ele antes que o relampago fosse disparado pelo seu punho.
Sieg Hart- Prisioneiro(a)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
[Defesa da criatura contra o relâmpago de Sieg]
Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
[Criatura: -1 de Vit]
O relâmpago acertou a criatura em cheio. A eletricidade desestabilizou seu corpo aquático, que se desfez em uma poça. O monstro parecia derrotado, mas a água tomou forma novamente e a criatura se refez.
Enquanto isso, tudo ao redor de Sieg e Milla ia se desfazendo aos poucos. Não sabiam mais dizer se era dia ou noite, pois uma luz branca e brilhante saía das fendas da realidade e misturava-se ao ambiente. Era difícil até mesmo se movimentar, já que partes da rua também sumiam, criando buracos que levavam ao nada, literalmente.
A criatura sentiu o golpe. A água em seu corpo refeito tremeu, mostrando que o monstro estava alterado. Ele socou o chão com seus dois braços em forma de martelo, o que fez com que uma torrente de água atravessasse o subsolo e explodisse sob os pés de Sieg e Milla, em uma torrente furiosa que causaria dano ao impacto se bem sucedida.
O relâmpago acertou a criatura em cheio. A eletricidade desestabilizou seu corpo aquático, que se desfez em uma poça. O monstro parecia derrotado, mas a água tomou forma novamente e a criatura se refez.
Enquanto isso, tudo ao redor de Sieg e Milla ia se desfazendo aos poucos. Não sabiam mais dizer se era dia ou noite, pois uma luz branca e brilhante saía das fendas da realidade e misturava-se ao ambiente. Era difícil até mesmo se movimentar, já que partes da rua também sumiam, criando buracos que levavam ao nada, literalmente.
A criatura sentiu o golpe. A água em seu corpo refeito tremeu, mostrando que o monstro estava alterado. Ele socou o chão com seus dois braços em forma de martelo, o que fez com que uma torrente de água atravessasse o subsolo e explodisse sob os pés de Sieg e Milla, em uma torrente furiosa que causaria dano ao impacto se bem sucedida.
Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
[ Defesa torrente (Desempate) Dif: 16]
Sieg Hart- Prisioneiro(a)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
[-1 Vit]
Sieg observava a criatura com uma expressão de surpresa, ainda não entendia o que estava exatamente acontecendo diante deles.
- O que é essa criatura? Ela não parece nada que eu ja tenha...
Antes que terminasse entretanto, a criatura se reeguia e gerava aquele ataque, em uma explosão de agua que pegava ambos de surpresa arremessando Milla e Sieg para lados apostos. O Cavaleiro Imperial levantava-se sentindo a agua escorrer de seu rosto, olhando o inimigo e falando com a jovem.
- Estamos perto...Essa criatura esta tentando nos deter porque estamos nos aproximando da resolução de tudo isso. Eu NÃO VOU recuar agora!
Uma espada feita puramente de energia aparecia na mão direita de Sieg, enquanto o mesmo saltava em direção a criatura procurando mais uma vez dividi-la ao meio. Na sua maneira de ver as coisas era melhor levar aquele combate para o corpo-a-corpo deixando mais chances de Milla fugir se necessário, apesar de não saber para onde ela iria com a realidade se despedaçando daquela forma...
[Rolagem do ataque abaixo]
Sieg observava a criatura com uma expressão de surpresa, ainda não entendia o que estava exatamente acontecendo diante deles.
- O que é essa criatura? Ela não parece nada que eu ja tenha...
Antes que terminasse entretanto, a criatura se reeguia e gerava aquele ataque, em uma explosão de agua que pegava ambos de surpresa arremessando Milla e Sieg para lados apostos. O Cavaleiro Imperial levantava-se sentindo a agua escorrer de seu rosto, olhando o inimigo e falando com a jovem.
- Estamos perto...Essa criatura esta tentando nos deter porque estamos nos aproximando da resolução de tudo isso. Eu NÃO VOU recuar agora!
Uma espada feita puramente de energia aparecia na mão direita de Sieg, enquanto o mesmo saltava em direção a criatura procurando mais uma vez dividi-la ao meio. Na sua maneira de ver as coisas era melhor levar aquele combate para o corpo-a-corpo deixando mais chances de Milla fugir se necessário, apesar de não saber para onde ela iria com a realidade se despedaçando daquela forma...
[Rolagem do ataque abaixo]
Sieg Hart- Prisioneiro(a)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
[-2 de Vit, criatura derrotada]
O monstro observou Sieg correndo e pulando em sua direção. Ele ergueu os braços feitos de água e formou uma barreira aquática que tinha o dobro do tamanho de seu corpo, esperando que isto fosse o suficiente para deter o ataque inimigo. O golpe energético do Imperial, porém, foi mais poderoso do que ele poderia imaginar. A espada de Sieg não só atravessou a barreira de defesa da criatura, mas a cortou ao meio. A energia da espada desestabilizou o corpo do monstro mais uma vez, desintegrando-o por completo.
Milla permaneceu sentada ao chão, não tendo muitas opções, já que até mesmo o solo ao seu redor se desfazia com facilidade. Assim que Sieg derrotou a criatura, ela correu até ele, abraçando-o lateralmente. Foi uma luta rápida e letal. Não houve tempo para discursos entre movimentos e golpes mirabolantes. Havia apenas a urgência de derrotar o adversário o mais rápido possível.
Parecia que tudo ia finalmente terminar, quando Milla soltou um urro de dor, abraçando o próprio ventre. Ela se ajoelhou, olhando para baixo, e Sieg pôde observar a camada mais superficial da pele de seu ombro se desfragmentar lentamente, os pequenos pedaços espalhando-se no ar como se estivessem ao vento. Quase que ao mesmo tempo, a água na porção de mar que ainda restava naquela realidade começou a se agitar. Pequenos redemoinhos emergiram, canudos de água que se elevavam ao ar e que tomavam forma. Parecia se tratar de outro elemental, muito maior do que o primeiro.
Este, entretanto, não agiu de forma hostil. Ele permaneceu parado, mostrando que não atacaria. Uma série de sons estranhos saíram daquele imenso corpo d'água e Sieg reconheceria alguns dos barulhos emitidos. Eram várias palavras em diversas línguas sendo transmitidas à esmo. A criatura estava tentando encontrar uma linguagem que fosse compatível com os seres à sua frente. Finalmente pronunciou palavras na língua Comum:
- Sieg Hart... Sacerdote... Tempo.
O monstro observou Sieg correndo e pulando em sua direção. Ele ergueu os braços feitos de água e formou uma barreira aquática que tinha o dobro do tamanho de seu corpo, esperando que isto fosse o suficiente para deter o ataque inimigo. O golpe energético do Imperial, porém, foi mais poderoso do que ele poderia imaginar. A espada de Sieg não só atravessou a barreira de defesa da criatura, mas a cortou ao meio. A energia da espada desestabilizou o corpo do monstro mais uma vez, desintegrando-o por completo.
Milla permaneceu sentada ao chão, não tendo muitas opções, já que até mesmo o solo ao seu redor se desfazia com facilidade. Assim que Sieg derrotou a criatura, ela correu até ele, abraçando-o lateralmente. Foi uma luta rápida e letal. Não houve tempo para discursos entre movimentos e golpes mirabolantes. Havia apenas a urgência de derrotar o adversário o mais rápido possível.
Parecia que tudo ia finalmente terminar, quando Milla soltou um urro de dor, abraçando o próprio ventre. Ela se ajoelhou, olhando para baixo, e Sieg pôde observar a camada mais superficial da pele de seu ombro se desfragmentar lentamente, os pequenos pedaços espalhando-se no ar como se estivessem ao vento. Quase que ao mesmo tempo, a água na porção de mar que ainda restava naquela realidade começou a se agitar. Pequenos redemoinhos emergiram, canudos de água que se elevavam ao ar e que tomavam forma. Parecia se tratar de outro elemental, muito maior do que o primeiro.
Este, entretanto, não agiu de forma hostil. Ele permaneceu parado, mostrando que não atacaria. Uma série de sons estranhos saíram daquele imenso corpo d'água e Sieg reconheceria alguns dos barulhos emitidos. Eram várias palavras em diversas línguas sendo transmitidas à esmo. A criatura estava tentando encontrar uma linguagem que fosse compatível com os seres à sua frente. Finalmente pronunciou palavras na língua Comum:
- Sieg Hart... Sacerdote... Tempo.
Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Sieg ainda respirava pela boca, demostrando certo cansaço do dinamismo daquela luta quando a espada desapareceu de suas mãos. Olhava para o que havia sobrado da criatura quando sentiu o abraço de Milla, colocando as mãos em seus ombros.
- Não acabou. Quem fez tudo isso poderia ter enviado uma criatura muito mais poderosa precisamos...
Em seguida podia ver Milla "desaparecer" daquela forma lenta. Balançou a cabeça negativamente incrédulo, afinal de contas o que era necessário para encerrar tudo aquilo de uma vez por todas? Viu ainda a gigantesca criatura de água naquela tentativa de comunicação, e gritava em um tom alto.
- QUEM É VOCÊ? QUAL A RAZÃO DE TUDO ISSO? ESSA ANOMALIA É OBRA SUA? RESPONDA!
Estava visivelmente agitado, uma vez que o tempo parecia insistir em estar contra eles.
- Não acabou. Quem fez tudo isso poderia ter enviado uma criatura muito mais poderosa precisamos...
Em seguida podia ver Milla "desaparecer" daquela forma lenta. Balançou a cabeça negativamente incrédulo, afinal de contas o que era necessário para encerrar tudo aquilo de uma vez por todas? Viu ainda a gigantesca criatura de água naquela tentativa de comunicação, e gritava em um tom alto.
- QUEM É VOCÊ? QUAL A RAZÃO DE TUDO ISSO? ESSA ANOMALIA É OBRA SUA? RESPONDA!
Estava visivelmente agitado, uma vez que o tempo parecia insistir em estar contra eles.
Sieg Hart- Prisioneiro(a)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Milla permanecia de joelhos ao lado de Sieg, agarrando o tecido de sua calça, enquanto sofria o processo de desfragmentação. Aquilo parecia causar-lhe algum tipo de dor, a julgar por seus gemidos. A criatura gigantesca de água curvou-se, sua "cabeça" ficando mais perto de Sieg e Milla, e sua voz estranha voltou a ecoar em língua comum:
- Não, Sieg Hart... Anomalia... Obra sua. - O que parecia ser a mão dele apontou para o próprio Sieg. A cada palavra, a criatura conseguia ser mais articulada, como se estivesse se adaptando àquela forma de falar. Ele continuou:
- Eu sou a entidade que protege este pequeno ângulo temporal, mas eu vi todos os desdobramentos, Sieg Hart. Tanamilla é um Gatilho do Tempo... Ela jogou uma maldição sobre si mesma que conjurou esta nova realidade... Mas ela não teria conseguido fazer isto... Sem você. - Milla chegou a ignorar a dor momentaneamente para prestar atenção no que a criatura falava, olhando para cima. Ele prosseguiu:
- Sieg Hart, sua mera presença no plano e linha temporal onde atua como Cavaleiro Imperial possibilita aos gatilhos realizarem estas distorções. Desde que chegou, anomalias temporais têm acontecido em seu plano com frequência. - Um dos braços d'água da criatura ergueu-se e formou uma superfície sobre a qual agora eram mostradas imagens de Sieg em diferentes momentos. A entidade explicou:
- Eu capturei e traduzi estas imagens do limbo temporal. Você verá todas as anomalias que ocorreram devido à sua presença em seu plano atual. Tanamilla Gervais conseguiu alcançá-lo, vinda do futuro. - A imagem mudava para a cena quando a Tana do futuro chegava na enfermaria do posto militar em Firelands.
- Wall Hendersen, soldado do exército de Terânia, pertencente a outra linha temporal, viajou até a sua para ficar ao lado de Draennelle, à bordo do navio voador. O Wall original desta dimensão estava na Cidade Imperial. - A imagem então mostrou o mascarado que havia participado da viagem até Firelands.
- Tanamilla Van Ord jogou uma maldição sobre si mesma e criou uma dimensão paralela em Atlan. - A imagem mostra o momento em que Milla foi até o píer pela primeira vez, segurando sua adaga com claras intenções de suicídio. Ela grita algo e enfia a arma no próprio peito, criando a anomalia.
- E, finalmente, todas as imagens e sonhos que invadiram sua mente desde sua chegada à este plano. Imagens de eventos futuros, de possibilidades temporais, que oferecem a você a chance de agir e alterar eventos nesta linha temporal.
A superfície se desfaz e a criatura volta a fitar Sieg e Milla, dizendo:
- Sieg Hart, quanto maior sua permanência neste plano, mais finas serão as camadas entre as diferentes linhas temporais. Mais anomalias como esta ocorrerão. Existem mais seres que são Gatilhos do Tempo neste mundo e você com certeza os encontrará, mais cedo ou mais tarde.
- Não, Sieg Hart... Anomalia... Obra sua. - O que parecia ser a mão dele apontou para o próprio Sieg. A cada palavra, a criatura conseguia ser mais articulada, como se estivesse se adaptando àquela forma de falar. Ele continuou:
- Eu sou a entidade que protege este pequeno ângulo temporal, mas eu vi todos os desdobramentos, Sieg Hart. Tanamilla é um Gatilho do Tempo... Ela jogou uma maldição sobre si mesma que conjurou esta nova realidade... Mas ela não teria conseguido fazer isto... Sem você. - Milla chegou a ignorar a dor momentaneamente para prestar atenção no que a criatura falava, olhando para cima. Ele prosseguiu:
- Sieg Hart, sua mera presença no plano e linha temporal onde atua como Cavaleiro Imperial possibilita aos gatilhos realizarem estas distorções. Desde que chegou, anomalias temporais têm acontecido em seu plano com frequência. - Um dos braços d'água da criatura ergueu-se e formou uma superfície sobre a qual agora eram mostradas imagens de Sieg em diferentes momentos. A entidade explicou:
- Eu capturei e traduzi estas imagens do limbo temporal. Você verá todas as anomalias que ocorreram devido à sua presença em seu plano atual. Tanamilla Gervais conseguiu alcançá-lo, vinda do futuro. - A imagem mudava para a cena quando a Tana do futuro chegava na enfermaria do posto militar em Firelands.
- Wall Hendersen, soldado do exército de Terânia, pertencente a outra linha temporal, viajou até a sua para ficar ao lado de Draennelle, à bordo do navio voador. O Wall original desta dimensão estava na Cidade Imperial. - A imagem então mostrou o mascarado que havia participado da viagem até Firelands.
- Tanamilla Van Ord jogou uma maldição sobre si mesma e criou uma dimensão paralela em Atlan. - A imagem mostra o momento em que Milla foi até o píer pela primeira vez, segurando sua adaga com claras intenções de suicídio. Ela grita algo e enfia a arma no próprio peito, criando a anomalia.
- E, finalmente, todas as imagens e sonhos que invadiram sua mente desde sua chegada à este plano. Imagens de eventos futuros, de possibilidades temporais, que oferecem a você a chance de agir e alterar eventos nesta linha temporal.
A superfície se desfaz e a criatura volta a fitar Sieg e Milla, dizendo:
- Sieg Hart, quanto maior sua permanência neste plano, mais finas serão as camadas entre as diferentes linhas temporais. Mais anomalias como esta ocorrerão. Existem mais seres que são Gatilhos do Tempo neste mundo e você com certeza os encontrará, mais cedo ou mais tarde.
Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Existiam diversas teorias, e Sieg havia pensado em um punhado delas. Haviam os suspeitos óbvios: Tundra, Soreena, Kim'Vah ou até mesmo a própria Milla. Existia a chance de ser alguém incógnito em meio as sombras, e existiam os rostos mais incomuns que podia ser responsáveis por aquilo: Pensou até mesmo que de alguma forma Oleg fosse o responsável, afinal é necessário estar preparado para todas as hipóteses. De forma que ouvir que ele mesmo era o culpado, não chegou a ser uma surpresa.
Mas ter a certeza absoluta que era ele, era pior. Infinitamente pior.
- Não...Eu não...Poderia...Eu...
Ele balançava a cabeça negativamente susurrando em um tom quase inaldível. Ele não precisava de explicações, sabia que por mais que negasse era perfeitamente possível. Mas mesmo assim ouviu com atenção. Tudo soava normal para ele, mas era algo que ele aceitava como "irreal", em negação. Fechava os olhos ao ver a imagem da "Tanamilla do futuro" cerrando o punho com raiva, mas voltou a abrir ao ouvir o nome de Wall, aquilo sim cauasva impacto:
- Wall? Aquele homem era...
Fazia apenas um comentário não interrompendo, vendo o resto dos fatos.Ele caia sobre os próprios joelhos, balançando a cabeça negativamente olhando para baixo. Problemas e mais problemas, causados por ele. Talvez fosse realmente ele o causador de todos estes eventos e sua presença fosse assim tão perturbadora. Ele parou por um segundo e olhou para Milla. E lembrou de Tana, e logo voltou a falar:
- Tanamilla Gervais... Ela tentou me alertar. Eu posso não ter seguido, mas ela tinha um aviso.
Sieg se levantava, voltando a falar daquela maneira série e confiante. como se soubesse de tudo que esta acontecendo com naturalidade.
- E da mesma forma, essa distorção temporal impediu que Tana tivesse aquele fim. Além disso foi possível deter Tundra e acabar com toda uma ameaça a esse continente. Foi um risco, mas para isso existem os Cavaleiros Imperiais: Para deter ameaças. Eu sou um guardião do tempo e vivo para isso, protege-lo e zelar por ele. Ambos os eventos buscavam "corrigir" fatos desta linha, e criam esperança aqueles nela. Eu não vou "desistir" dessa linha apenas simplesmente partindo daqui, eu vou encontrar cada uma destas ameaças e deter cada uma delas. Foi para isso que vim a Atlan, para fazer a diferença e não ficar apenas observando.
O punho de Sieg brilhava da mesma cor azulada da lâmina de suas espada, mas ele não tinha a intenção de atacar da mesma forma ao ser a sua frente.
- Todos aqueles, cada um de nós pode alterar essa linha temporal de uma maneira ou de outra. Entendo que minha presença "facilite" o processo especialmente de viagens temporal. Entretanto elas até agora ocorreram para o BEM, e não vou medir esforços para que o peso da balança permaneça para este lado. Um guardião do tempo NÃO foge ao seu propósito e eu não vou desistir deste mundo. Esse é o meu voto.
Sieg Hart olhou para Tana ainda, talvez se ele não tivesse conseguido "sucesso" em salva-la naquele instante pensasse diferente, mas estava determinado a manter-se ali garantindo o equilibrio. Voltou a olhar a criatura mais uma vez.
- Se Tanamilla amaldiçoar seu destino era tudo que mantinha essa realidade, ela se desfaz aqui. O que vai ocorrer? As duas linhas se tornam uma? voltaremos a "realidade"?
Mas ter a certeza absoluta que era ele, era pior. Infinitamente pior.
- Não...Eu não...Poderia...Eu...
Ele balançava a cabeça negativamente susurrando em um tom quase inaldível. Ele não precisava de explicações, sabia que por mais que negasse era perfeitamente possível. Mas mesmo assim ouviu com atenção. Tudo soava normal para ele, mas era algo que ele aceitava como "irreal", em negação. Fechava os olhos ao ver a imagem da "Tanamilla do futuro" cerrando o punho com raiva, mas voltou a abrir ao ouvir o nome de Wall, aquilo sim cauasva impacto:
- Wall? Aquele homem era...
Fazia apenas um comentário não interrompendo, vendo o resto dos fatos.Ele caia sobre os próprios joelhos, balançando a cabeça negativamente olhando para baixo. Problemas e mais problemas, causados por ele. Talvez fosse realmente ele o causador de todos estes eventos e sua presença fosse assim tão perturbadora. Ele parou por um segundo e olhou para Milla. E lembrou de Tana, e logo voltou a falar:
- Tanamilla Gervais... Ela tentou me alertar. Eu posso não ter seguido, mas ela tinha um aviso.
Sieg se levantava, voltando a falar daquela maneira série e confiante. como se soubesse de tudo que esta acontecendo com naturalidade.
- E da mesma forma, essa distorção temporal impediu que Tana tivesse aquele fim. Além disso foi possível deter Tundra e acabar com toda uma ameaça a esse continente. Foi um risco, mas para isso existem os Cavaleiros Imperiais: Para deter ameaças. Eu sou um guardião do tempo e vivo para isso, protege-lo e zelar por ele. Ambos os eventos buscavam "corrigir" fatos desta linha, e criam esperança aqueles nela. Eu não vou "desistir" dessa linha apenas simplesmente partindo daqui, eu vou encontrar cada uma destas ameaças e deter cada uma delas. Foi para isso que vim a Atlan, para fazer a diferença e não ficar apenas observando.
O punho de Sieg brilhava da mesma cor azulada da lâmina de suas espada, mas ele não tinha a intenção de atacar da mesma forma ao ser a sua frente.
- Todos aqueles, cada um de nós pode alterar essa linha temporal de uma maneira ou de outra. Entendo que minha presença "facilite" o processo especialmente de viagens temporal. Entretanto elas até agora ocorreram para o BEM, e não vou medir esforços para que o peso da balança permaneça para este lado. Um guardião do tempo NÃO foge ao seu propósito e eu não vou desistir deste mundo. Esse é o meu voto.
Sieg Hart olhou para Tana ainda, talvez se ele não tivesse conseguido "sucesso" em salva-la naquele instante pensasse diferente, mas estava determinado a manter-se ali garantindo o equilibrio. Voltou a olhar a criatura mais uma vez.
- Se Tanamilla amaldiçoar seu destino era tudo que mantinha essa realidade, ela se desfaz aqui. O que vai ocorrer? As duas linhas se tornam uma? voltaremos a "realidade"?
Sieg Hart- Prisioneiro(a)
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Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)
Milla ficou tão sem reação frente àquela descoberta que até mesmo se esqueceu da dor. Sua boca permaneceu aberta e ela sequer conseguia balbuciar alguma palavra. Sieg estava acostumado com aquela conversa sobre linhas temporais, mas, para Milla, descobrir sobre tudo aquilo foi um choque muito grande. A criatura respondeu à pergunta de Sieg:
- Meu agente temporal, a criatura que você enfrentou anteriormente, tentava eliminar você, Sieg Hart. Como protetor deste ângulo temporal, é meu papel destruir aquilo que nos destrói. Você, ao libertar Tanamilla, eliminou a única coisa que mantinha este plano coeso. Sem a maldição, o plano não pode mais existir. Tanamilla não pode mais existir.
Milla ainda estava ajoelhada e fitou a entidade, começando a chorar ao ouvir aquilo dela. A entidade continuou:
- Assim que tudo aqui acabar, assim que eu e meu plano perecerem, você voltará à sua realidade, Sieg Hart. Voltará ao exato ponto quando adentrou a anomalia. Tudo o que foi tomado por ela voltará ao seu curso normal. Todas as pessoas que você encontrou aqui, tudo o que você fez, não afetou sua outra realidade. As pessoas que morreram aqui, não morreram em seu plano. Elas não se lembrarão de você, Sieg Hart.
A entidade pareceu fitar Milla especificamente, ao prosseguir:
- Tanamilla Van Ord, entretanto, não voltará, pois ela faz parte dos dois planos ao mesmo tempo. Ela desaparecerá aqui e na outra realidade. As pessoas ao seu redor relatarão apenas que a viram desaparecer. Ela não pode mais existir, pois ela também se tornou uma anomalia, que foi resolvida quando você a libertou, Sieg Hart.
A entidade voltou a fitar Sieg. Embora não houvesse flexão na voz da criatura, suas próximas palavras tinham definitivamente outro tom:
- Você é um Guardião do Tempo, Sieg Hart, mas sua presença em seu plano atual é um acidente de proporções desastrosas. Nem mesmo eu posso ver quem ou o quê foi responsável por isto, mas o fato é que você não pertence a este lugar. Seus votos de nada servem. Você acabará destruindo sua realidade se permanecer nela.
A entidade responderia caso Sieg dissesse mais alguma coisa, mas acabaria por se desfazer, pois não havia muito mais tempo. Aos poucos, tudo ao redor deles desapareceria, sobrando apenas aquela porção de terra onde Sieg e Milla estavam. A moça continuava ajoelhada e agora já não sentia mais dor. Embora as lágrimas ainda lhe molhassem o rosto, não mais chorava. A desfragmentação já havia lhe comido o braço esquerdo. Ela fitou Sieg, sorrindo:
- Bem, eu acho que isto significa que... Não vamos mais nos ver, né?
- Meu agente temporal, a criatura que você enfrentou anteriormente, tentava eliminar você, Sieg Hart. Como protetor deste ângulo temporal, é meu papel destruir aquilo que nos destrói. Você, ao libertar Tanamilla, eliminou a única coisa que mantinha este plano coeso. Sem a maldição, o plano não pode mais existir. Tanamilla não pode mais existir.
Milla ainda estava ajoelhada e fitou a entidade, começando a chorar ao ouvir aquilo dela. A entidade continuou:
- Assim que tudo aqui acabar, assim que eu e meu plano perecerem, você voltará à sua realidade, Sieg Hart. Voltará ao exato ponto quando adentrou a anomalia. Tudo o que foi tomado por ela voltará ao seu curso normal. Todas as pessoas que você encontrou aqui, tudo o que você fez, não afetou sua outra realidade. As pessoas que morreram aqui, não morreram em seu plano. Elas não se lembrarão de você, Sieg Hart.
A entidade pareceu fitar Milla especificamente, ao prosseguir:
- Tanamilla Van Ord, entretanto, não voltará, pois ela faz parte dos dois planos ao mesmo tempo. Ela desaparecerá aqui e na outra realidade. As pessoas ao seu redor relatarão apenas que a viram desaparecer. Ela não pode mais existir, pois ela também se tornou uma anomalia, que foi resolvida quando você a libertou, Sieg Hart.
A entidade voltou a fitar Sieg. Embora não houvesse flexão na voz da criatura, suas próximas palavras tinham definitivamente outro tom:
- Você é um Guardião do Tempo, Sieg Hart, mas sua presença em seu plano atual é um acidente de proporções desastrosas. Nem mesmo eu posso ver quem ou o quê foi responsável por isto, mas o fato é que você não pertence a este lugar. Seus votos de nada servem. Você acabará destruindo sua realidade se permanecer nela.
A entidade responderia caso Sieg dissesse mais alguma coisa, mas acabaria por se desfazer, pois não havia muito mais tempo. Aos poucos, tudo ao redor deles desapareceria, sobrando apenas aquela porção de terra onde Sieg e Milla estavam. A moça continuava ajoelhada e agora já não sentia mais dor. Embora as lágrimas ainda lhe molhassem o rosto, não mais chorava. A desfragmentação já havia lhe comido o braço esquerdo. Ela fitou Sieg, sorrindo:
- Bem, eu acho que isto significa que... Não vamos mais nos ver, né?
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