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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Qui 29 Ago 2013, 12:57

Imaginar Lei perguntando se havia recebido auxílio durante a sua missão e dizer a respeito de seus aliados (um carroceiro e uma criança) pareciam apenas mais um detalhe em meio a todo aquele caos, mas com toda certeza eram pontos de destaque analisando o caos que ocorria. Claro que no momento Sieg tinha principalmente preocupar-se em COMO iria sair dali, ou se iria sair. Concordou com a cabeça ao seu jovem ajudante prontamente ficar ali...Parado, vigilante enquanto se direcionava em busca de sua melhor pista. Aquela coincidência da sobrinha de Duncan era incrivelmente incomoda, algo não cheirava nada bem naquele reino aquático.

Bem...Funcionou. Era mesmo a sobrinha de Duncan ali sentada, e realmente transtornada com algum acontecimento conforme o garoto havia dito. Curioso pensar o que Sieg teria feito se ele não tivesse escutado o senhor no barco, mas isso era algo que poderia se preocupar em outra ocasião quando fosse apenas um observador sem estar diretamente envolvido. Seguiu a jovem um tanto confuso se ela havia escutado ou não, parou ao lado dela, porém ainda em pé observando o horizonte. Um sol falso, uma brisa falsa, uma realidade falsa. Tudo aquilo era apenas uma falha a ser corrigida. Ouviu as palavras dela com atenção, antes de responder:

- Apesar de eventualmente me esquecer desse fato sim, sou um Cavaleiro Imperial. Sieg Hart.

Sieg ouviu o início de um novo choro e abaixou-se próximo dela. Poderia não ter ligação nenhuma, mas ainda era a melhor pista que o sacerdote tinha.

- Pelo que eu pude ver, seu tio tem orgulho de você. Nada que você tenha feito pode mudar isso. Milla, algo esta acontecendo aqui, nada disso é...Real. É uma anomalia, essa "realidade" é uma completa farsa. Esse sol, essa brisa. Vocês todos foram "capturados" por esta realidade, e você é minha maior pista para entender e desfazer tudo isso.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 30 Ago 2013, 10:12

- Não, ele não teria orgulho de mim se soubesse... Da verdade... - Respondeu Milla sobre a primeira frase de Sieg, e depois respondeu sobre a segunda parte:

- Eu gostaria que isto fosse verdade, Sieg Hart. Que nada disto fosse real, como você disse. Mas é real e não há volta. Argh, deuses, como eu fui idiota! Eu queria que eu tivesse que passar por isso muitas e muitas vezes, até o infinito, para aprender! Mas não tem jeito. - Ela suspirou então, finalmente engolindo o choro e dizendo:

- Só há uma solução para mim... Desculpe-me, Sieg Hart. - Milla parecia estar segurando um objeto por baixo do roube que cobria todo seu corpo na posição na qual estava. Ela ergueu a mão, revelando uma adaga. Sieg sentiu os pulsos da anomalia aumentando vertiginosamente neste momento.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Sex 30 Ago 2013, 13:20

- Eu sei que PARECE real. Mas acredite, não é. É uma realidade falsa, forjada. Apenas não entendi exatamente o que determinou a sua criação. Eu posso sentir ela como um ser vivo, seu batimento, é como se fosse algo ao nosso redor.

Sieg ouviu as palavras dela e rapidamente compreendeu. Será que...Aquilo era realmente possível? Milla havia desencadeado toda aquela anomalia pelo simples fato de querer morrer muitas e muitas vezes? Quando ele direcionou o olhar para ela, pode ver adaga. Ele não sabia ao certo o que aconteceria, mas não podia arriscar. Devia segura-la? Usar uma magia para impedi-la? O destino era dela, ele não poderia impedi-la. Entretanto, ela poderia ser convencida a mudar de idéia...Mas como? Qual detalhe poderia ser usado?

A mente de Sieg corria em uma fração de segundos, até que mais uma peça parecia ter ficada deixado de lado, e talvez se encaixasse ali.

- Kim'Vah... Pediu para que eu viesse, salvar alguém que ele considera a existência mais importante que a dele próprio. Ele quer salva-la Milla, e eu disse que faria todo o possível...

Sieg parou por um segundo olhando para a adaga da mão dela. Mas com o olhar ainda mais vazio que é o habitual.

- Eu sei que existem erros que não podemos concertar. Que não podem ser apagados, que nos consomem, dia após dia. Mas... Eu também sei o que é perder alguém, o que Kim'Vah sente.

O tom do sacerdote ficava mais baixo, admitir aquilo para alguém era semelhante a admitir para si mesmo, algo que ele se esforçava tanto em remoer e não pensar.

- Alguém...Importante, morreu por minha causa. Eu sabia exatamente o que devia fazer, ela me falou, e eu fui arrogante em ignorar este aviso. Ela pagou com a vida dela, e mesmo eu ou os outros imperiais não podemos fazer nada para mudar isso. Mas não é tarde demais para você Milla. Podemos acabar com isso, podemos sair daqui. Seu destino só acaba nesse momento se você determinar. Você pode ser egoista e arrogante como eu e condenar seu tio, aquele garoto, todos que se importam com você, todas essas pessoas ou ser forte, aceitar e seguir em frente. Que exatamente por ser tão difícil é o certo Milla...
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 30 Ago 2013, 15:07

- Kim'Vah! - Repetiu Milla assim que ouviu o nome, mas não da forma esperada. Ela abriu mais os olhos e agora tinha uma expressão quase de raiva. Ouviu o que Sieg disse olhando para o mar e a mão que segurava a adaga começou a tremer com mais intensidade. Por alguma razão, a menção de Kim'Vah a deixou ainda mais tensa. Sieg sentia a anomalia extremamente instável agora.

Milla então segurou a adaga e a enterrou no próprio coração, tão repentinamente que não houve tempo para reagir. Seu corpo pendeu para a frente e caiu na água. Alguns momentos se passaram antes de tudo ao redor de Sieg começar a desmoronar. O mar quebrou como se fosse de vidro, o céu caiu como se feito por blocos encaixados e a terra afundou sobre si mesma. Aquela pequena realidade ruiu rapidamente após a morte de Milla e tudo ficou negro. Ou branco. No completo nada.

Como se tivesse acordado de um sonho momentâneo, Sieg piscou e estava de volta no pier, agachado ao lado de Milla, que dizia:

- Eu queria que eu tivesse que passar por isso muitas e muitas vezes, até o infinito, para aprender!
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Mensagem por Sieg Hart Sex 30 Ago 2013, 18:02

Sieg não conseguia entender bem o que havia acontecido ou o porque daquela reação. E antes que percebesse estava ali mais uma vez. Naquele mesmo local, reescrevendo o destino. Milla estava presa no tempo, seu desejo havia se tornado realidade. Talvez alguém mais despreparado ficasse perplexo, mas não ele. Kim'Vah tinha uma ligação, mas não podia descobri-la agora. Quantas vezes teria que refazer aquela cena? Tentativa e erro... Não é todos os dias que se pode reescrever o futuro.

- Milla, VOCÊ é a razão deu ter vindo para Atlan. Seu desejo, sua vontade criou tudo isso, o tempo esta congelado aqui, ele JÁ ESTA se repetindo, e vai continuar e continuar...

Olhou para as mãos dela por um segundo. Seria tão facil imobiliza-la, talvez até mesmo ataca-la, mas mais uma vez, não era o esperado.

- Eu não sei o que aconteceu, mas acredite... A adaga que você esta pensando em segurar não resolve nada. Desistir não resolve Milla, você precisa ser forte, seguir em frente. Eu sou um estudante do tempo, e posso lhe garantir que independente do seu passado, você sempre pode reescrever seu futuro. Você é centro de uma existência que é completamente sua. Você não precisa do perdão do seu tio, ou de ninguém. Precisa perdoar a si mesma primeiro...As pessoas erram Milla, isso faz vocês humanos.

Quantos discursos daquele Sieg Hart conseguria pensar antes de enlouquecer ali preso no tempo?
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Mensagem por Admin Seg 02 Set 2013, 14:20

- Como você sabia que...?

A moça puxou parte do robe para o lado, revelando a adaga que ela havia colocado sobre a madeira, ao lado de sua perna, mas ainda não havia pegado. Isto, aliado ao discurso de Sieg, a tocaram profundamente e a moça respirou fundo, relaxando os ombros. Ela segurou a adaga apenas para atirá-la ao mar. Limpou as lágrimas em seguida e fitou Sieg, dizendo:

- Eu... Obrigado pelas palavras, Sieg Hart. Você disse que veio por minha causa? Um Cavaleiro Imperial, vindo lá de Terânia, só por minha causa? Isso parece difícil de se acreditar... - E finalmente um sorriso saiu daquele rosto. Era um ótimo sinal. Ela continuou então:

- Você está certo. Eu posso... Eu posso consertar tudo. Eu posso mudar de vida. O problema, Sieg, é que eu... Eu sou uma...

- Você é uma garota morta se não voltar agora! - Respondeu uma voz grave vinda de trás, há alguns metros deles. O homem caminhava até eles, as tábuas do pier rangendo sob seus pés. Era um sujeito gordo e seboso metido à guarda, mas que não pertencia, obviamente, à verdadeira guarda da cidade. Ele reafirmou em seguida, em tom de ameaça:

- Seu horário acabou! Volte para lá agora ou você sabe o que farei com você!

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Mensagem por Sieg Hart Seg 02 Set 2013, 17:07

- Já havia acontecido uma vez, ao menos uma que eu presenciei. Fico feliz que eu tenha tido a chance de concertar.

Sieg Hart não poderia deixar de sorrir, apesar do seu olhar parecer um tanto vazio e perdido. Quem não gostaria de ter uma segunda chance para concertar um erro? Era um sorriso de alivio, mas ao mesmo tempo de satisfação em ter conseguido resolver aquilo, mesmo que tudo voltasse daqui a 5 segundos, ele estava satisfeito em ve-la ali, viva. A ironia da situação que fazia com que o olhar do sacerdote se perdesse em algum ponto entre Mila e ele era pela inevitavel lembrança de que "refazer o futuro" fazia lembrar mais uma vez do passado, mas de algo que não poderia ser feito. Era até comprensível o desejo dela pela morte. O barulho da adaga na água fez ele mais uma vez se recompor:

- É um pouco mais confuso, para quem observa de fora essa zona da cidade esta toda congelada no tempo. Não sei explicar ao certo mas a razão disso esta ligada aos acontecimentos ao seu redor. Você permanece viva e ainda estamos aqui, ja é um progresso.

Sieg parecia "recuperado" de sua melancolia momentânea de instantes atras, mais série e centrado como de costume. Estava em pé e observava ao redor, refletindo sobre os detalhes que faltavam. Concordava com a cabeça sobre "recriar sua vida" e parecia voltar-se a ela quando ela falava mais sobre si, até ouvir a voz do desajeitado homem. Sieg tinha uma leve ideia do que levaria uma mulher a um desespero daqueles, mas não havia porque tomar decisões apressadas. Levava a mão rapidamente até a insignia dos IK que carregava consigo e a colocaria em um dos bolsos. Olhava para o homem parando a frente de Milla, falando daquela forma contida e calma.

- Perdão senhor, mas estávamos conversando exatamente no tipo de... "Serviço" que esta jovem parece oferecer. Imagino que você poderia seria a pessoa certa para digamos, me levar até o local mais apropriado?

Era curioso como Sieg parecia assim como o tempo, conseguir usar as palavras ao seu favor sem ao mesmo mentir. Estava de fato interessado, e também em saber para onde Milla deveria voltar, de forma que apenas dizia a verdade, apesar que podia ser facilmente "mal-interpretado", ainda mais sendo um homem jovem, de roupas impecáveis falando de "negócios" para alguém que parecia focar apenas em lucro...
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Mensagem por Admin Ter 03 Set 2013, 12:21

Milla não entendia muito bem o que Sieg tentava explicar, porque, na perspectiva dela, nada de estranho havia acontecido na cidade. O sujeito gordo coçou o bigode de forma nojenta e olhou Sieg de cima à baixo, com uma das sobrancelhas arqueadas. Agora que não possuía a identificação dos Cavaleiros Imperiais, ele era apenas um turista com roupas caras e Atlan recebia destes tipos aos montes.

Milla percebeu a artimanha do Imperial e tratou de reforçar a "mentira" imediatamente. Usou as mangas do robe para limpar as lágrimas e recompôr-se de forma rápida. Era incrível como as mulheres conseguiam disfarçar um choro de maneira eficaz quando quisessem, principalmente quando se trabalhava no ramo que Sieg já identificara. Ela levou alguns segundos, levantou-se e virou o corpo na direção do seboso, dizendo:

- Sim, Jeoffrey, eu estava acertando os detalhes com meu cliente. Vê? Eu estava trabalhando e não fugindo.

O gordo resmungou, mas pareceu ter engolido a mentira. Ele respondeu:

- Certo, mas não demore. Você sabe que o chefe não admite serviços por fora. - E foi voltando pelo caminho que fizera, levando sua pança para terra firme novamente.

Milla esperou um pouco até que Jeoffrey se afastasse para abraçar a si mesma e abaixar a cabeça novamente. Ela disse, com a voz carregada de um pouco de vergonha:

- Agora você sabe o que eu faço, Sieg. Acha que eu poderia me encontrar com meu tio assim? Até quando eu conseguiria levar esta mentira? Eu esperava juntar bastante dinheiro e mudar de vida quando cheguei em Atlan, mas... As coisas não aconteceram como eu queria. Duncan cuidou de mim quando meu pai morreu, logo quando eu era pequena. Eu não... Suportaria decepcioná-lo e revelar o que eu faço para viver. Eu não aguentaria a vergonha... Você me entende, não é, Sieg?
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Mensagem por Sieg Hart Ter 03 Set 2013, 13:01

Sieg permaneceu em silêncio quando o homem se afastou. Na verdade, não esperava que sua idéia funcionasse assim tão bem. Bom, afinal de contas, uma coisa podia conspirar ao seu favor afinal de contas. Assim que o homem se afastou, ouviu as palavras dela e logo respondeu:

- Pelo que eu pude entender das "vezes" que falamos e por aquele homem, imagino que não seja tão simples assim sair disso. Um problema de cada vez. Todos nós cometemos erros, felizmente não é tarde demais para você. Poderia me levar até o local aonde..."trabalha" para pensarmos em uma maneira de resolvermos isso?

Fazia menção a sair dali, caminhar para que o local fosse indicado. Melhor do que ficar ali antes que outro "guarda" voltasse. Ainda segurava a insignia imperial enquanto olhava  em direção ao pequeno Olge, que (ao menos o saceerdote pensava) estaria afastado de prontidão. Quando os olhares se cruzassem, o jovem podia ouvir na mente dele a voz do imperial da cabelos azulados, que confirmava com a cabeça não se tratar apenas da imaginação do jovem:

"Nos acompanhe e mantenha a sua posição afastado de vigia ok?, conto com você Oleg."

Tão logo começassem a se mover, Sieg lembraria de um ponto importante.

- Algo ainda esta errado. Sei que parece confuso Milla, mas estamos presos dentro de uma magia que criou tudo isso, como se fosse o mesmo dia repetido várias e várias vezes. Alguém o criou, e da primeira vez que não consegui impedi-la, ele se repetiu mas mantive minhas lembranças. Apesar de agora você estar bem, ainda estamos aqui. A única pista que me resta é alguém...Que você não reagiu muito bem ao nome na "outra vez" que falamos.

Pensou por um instante ou dois antes de repetir aquele nome, mas precisava insistir.

- Milla, qual a ligação de Kim'Vah com tudo isso? Acha que ele teria as habilidades necessárias para criar algo assim?
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Mensagem por Admin Ter 03 Set 2013, 14:58

O garoto Oleg permanecia ali, firme e forte. Voltava a comer sua maçã, mas sempre de olho nas redondezas. Não era nada sutil, na verdade, desferindo um olhar duro para qualquer coisa que passasse perto de si. Como era uma criança, qualquer pessoa concluiria que ele estava brincando. Ele arregalou os olhos quando ouviu a voz de Sieg em sua mente e chegou a exclamar:

- NOSSA, ISSO É DEM...

E conteve-se, voltando à sua postura anterior. Respondeu fazendo um afirmativo com a cabeça e começou a seguir Sieg e Milla de longe.

A moça fez um sinal para que Sieg a acompanhasse enquanto deixavam o pier. Ela ouviu a explicação de Sieg, ainda um pouco descrente:

- Isso parece ser algo impossível de acontecer, mas... Acho que vocês, Cavaleiros, lidam com este tipo de coisa todos os dias, não? Você disse que me impediu na primeira vez. Impediu-me do quê, exatamente?

Ao ouvir o nome, Milla voltou a ficar nervosa, mas agora conseguiu se controlar. Ela respondeu com a mão no rosto:

- Kim'Vah é... A pessoa que me prometeu uma vida melhor quando cheguei em Atlan. Ele disse que tinha uma proposta perfeita de emprego, que me faria conhecer pessoas e estabelecer contatos. Ele me garantiu que não tinha nada a ver com escravos. Argh, como eu fui burra! Nunca devia ter confiado naquela víbora!

Chegaram então no estabelecimento sem nome no final da rua. Antes que adentrassem, Sieg notaria uma coisa: A linha translúcida que marcava a área da anomalia em relação ao mundo real havia mudado. A demarcação havia aumentado, o que significava que a "bolha" da anomalia, no mundo real, estava maior e englobando mais um quarteirão.

Jeoffrey estava na entrada do prédio misterioso. Ele resmungou algo e saiu do caminho da porta principal. Milla segurou a mão de Sieg e adentrou a passagem estreita, que dava em um saguão principal do primeiro andar. Oleg, naturalmente, ficou do lado de fora, aguardando mais ordens, mas preocupado com Sieg.

O ambiente era tomado por luz vermelha e cheiro de incenso, misturado com o perfume barato das "funcionárias". Ali se encontravam homens ricos de Atlan, que provavelmente fizeram sua fortuna com escravidão e outros negócios duvidosos. O primeiro andar era o espaço onde eles podiam "testar" a mercadoria antes de usa-la. As garotas ficavam sentadas nos colos dos clientes, conversando e fazendo com que pagassem bebidas para elas. O segundo andar tinha os quartos para onde os clientes eram levados.

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Milla subiu direto com Sieg, sem parar para conversar com ninguém. No meio da escada passaram por outra mulher em trajes minúsculos, que avistou Milla e zombou:

- Um cliente?! Finalmente, Milla! Já estava quase encomendando o hábito para você! - E foi seguido de uma risada.

Ela adentrou o quarto destinado a ela, levando Sieg, e fechou a porta atrás de si, respirando fundo. Virou-se para Sieg, dizendo:

- Kim'Vah não é o dono daqui, mas ele me apresentou ao dono, que se chama Tundra. Ele fica em uma sala acima de nós que só é acessível por uma escada no fim do corredor, onde só entra quem ele permitir.
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Mensagem por Sieg Hart Ter 03 Set 2013, 16:20

- Acho que você sabe melhor do que eu o que pretendia com aquela adaga...

Sieg não direcionava um olhar duro em direção a jovem, uma vez que tinha preocupações maiores ao seu redor. Fora que dizer "de acabar com a própria vida atravessando uma lâmina em seu peito" não parecia algo que seu jogo de palavras funcionaria muito bem. O imperial suspirou ainda de maneira pesada ao ver aquela bolha crescendo, a situação estava piorando e talvez não demoraria para que todo o império fosse tomado por isso. E algo que Milla falava parecia soar ainda mais errado.

- Kim'Vah mandou a carta, ele quem causou minha vinda a Atlan. Se ele fosse o responsável poderia ter simplesmente deixado as coisas como estão e tudo sairia de acordo com os planos. Algo esta errado, fora que ele disse que havia alguém importante para ele aqui dentro, algo não esta claro.

Sieg sempre parecia agir normalmente e com uma calma fora do comum, e para alguém que estava acostumado a ver Zrill dividir o céu em dois com flechas e descarregar quantidades fantásticas de energia de suas mãos, fingir ser um cliente não era nada. Ainda mais pelo fato de Milla parecer não ter problemas em transitar pelo lugar, direcionou um olhar de atenção ao comentário da "colega" de Milla e apoiou-se em uma das paredes em pé, ouvindo os comentários finais dela antes de concluir:

- Creio que ele teria que reservar um espaço na agenda dele para um cavaleiro imperial. Mas antes preciso que me explique algo: Ele a mentém aqui por algum tipo de acordo, divida, ou algo que a impediria de simplesmente sair imagino? Eu não consigo entender porque tudo isso...Foi criado em torno de você, porque o seu destino pode alterar toda esta linha temporal. Alguém parece muito preocupado em mante-la viva...A ponto de colocar toda a realidade em colapso.
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Mensagem por Admin Sex 06 Set 2013, 15:25

No fundo, Milla queria apenas uma prova de que Sieg sabia do que ela iria fazer com a adaga, mas, à esta altura, ela acreditava em tudo o que acontecia, embora ela também não soubesse ao certo os motivos. Quanto ao que Sieg falou sobre a carta de Kim'Vah, ela respondeu, andando de um lado a outro dentro do quarto:

- Se Kim'Vah se importa com alguém, não é comigo, com certeza, ou ele não teria me colocado aqui. - Ela parou por um instante, pensativa, e então respondeu ao que Sieg disse por último:

- Na verdade, sim. Tundra sempre dá um jeito de manter todas as garotas aqui. A maioria tenta os estabelecimentos de Pretora porque são maiores e mais dinheiro é envolvido, então Tundra tem de nos chantagear e nos obrigar a trabalhar aqui. Ele chegou a ameaçar a família de algumas garotas, criou dívidas com a maioria, e algumas ele até mesmo ameaça pessoalmente. - Milla fez uma pausa, sentando-se sobre a cama ao centro do cômodo, e continuou:

- No meu caso, ele prometeu que iria me emprestar dinheiro para que eu abrisse meu próprio negócio. Eu só precisava oferecer meus serviços por alguns meses em troca do dinheiro, que eu receberia todinho e em espécie. Eu realmente poderia começar meu próprio negócio. Não é um sacrifício que você faria, Sieg, para mudar de vida?! - Milla parecia a todo instante buscar aprovação de seus atos por parte de Sieg, porque, no fundo, ela mesma estava arrependida. Ela seguiu:

- Então eu passei alguns meses fazendo... Estes serviços nojentos... E quando finalmente peguei meu dinheiro e achei que poderia sair daqui, eu fui emboscada por um grupo de homens. Eles me bateram e roubaram todo o ouro. Um deles eu reconheci. Era Jeoffrey, aquele crápula que fica na entrada. Eu fui até Tundra reclamar que os próprios homens dele haviam pegado meu dinheiro, mas ele fingiu que não foi isto que aconteceu. Agora eu tinha uma dívida com ele que não poderia pagar e não tinha como provar que ele mesmo havia me roubado, e não tinha a quem recorrer. - Milla respirou fundo, abatida, e finalizou:

- Ele sempre diz que matará qualquer garota que não trabalhar para ele para pagar suas dívidas. E assim todas acabam ficando, por medo. Eu não sei como uma coisa dessas pode ter acontecido, Sieg. Eu não tenho... Poderes, nem nada. Eu nunca seria capaz de provocar o que você está descrevendo. Mas eu tenho que sair daqui. Eu sei que é pedir muito de um Cavaleiro Imperial, mas você me ajudará, Sieg?
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Sex 06 Set 2013, 18:15

- Devo estar ignorando algum detalhe...

Sieg suspirou de maneira pesada e fechou os olhos por um segundo enquanto ouvia Milla. Algo estava errado, mesmo que tivesse sido enganado algo não fazia sentido em tudo aquilo. Talvez não tivesse sequer encontrado as peças que faltavam, então não adiantava pensar muito sobre o assunto.

- Você constrói seu destino. Você estava fazendo o que achava certo para que o seu se tornasse possível, a vida e as escolhas foram suas de forma que não existem razões para julga-la.

Sieg abria os olhos e parecia olhar para ela sem qualquer tipo de julgamento de fato. Ele era um observador: Um assassino ou um campones haviam feito escolhas com influência de alguns acontecimentos em momentos chave, de forma que aquela era maior "aprovação" que ele poderia dar-lhe. Ouviu as palavras de Milla e logo concordou com a cabeça.

- Como ja disse Srta. Milla, você parece ser a razão de eu estar em Atlan em primeiro lugar de forma que sua segurança é minha prioridade. Infelizmente, estou mais habituado a ser um observador que um imperial "em atividade", de forma que minha idéia inicial era apenas ir até Tundra e... Solicitar uma exceção?

Não era preciso ser um gênio para imaginar que Sieg tentaria tira-la dali impondo sua posição como Imperial, talvez "solicitando" de uma forma mais ou menos amigável. Olhou para porta e em seguida para ela, logo completando.

- Apesar que como disse, o destino é seu. Aceitaria ouvir caso tenha outro plano.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Seg 09 Set 2013, 12:38

- Não, não tenho outros planos. Acho que está certo em tentar dialogar com ele, Sieg, embora eu acredite que ele goste mais de ameaçar do que conversar. Mas já é muito mais do que eu esperava que alguém fizesse por mim. Agradeço muito, Cavaleiro. Vou avisa-lo de sua presença. Espere aqui um instante.

Milla então deixou o quarto, fechando a porta após sair, e Sieg ficaria ali sozinho. O cômodo estava bem arrumado e até mesmo limpo, considerando sua utilidade. Isto, comparado ao que a outra mulher havia dito, mostrava que Milla não havia estado com nenhum cliente há algum tempo e isto apenas devia piorar sua situação com Tundra.

Alguns minutos depois, Milla voltaria ao quarto e traria as notícias à Sieg:

- Eu disse a ele que você era um cliente e queria lhe falar, mas isto não foi o suficiente para que ele aceitasse. Então eu disse que você é um Cavaleiro Imperial. Foi o único jeito, Sieg.

Caso Sieg quisesse manter sua profissão em sigilo, não conseguiria mais. Pelo menos teria a atenção do tal sujeito. Milla fez um sinal para que ele a seguisse e se dirigiu até a pequena entrada no final do corredor daquele andar. Havia dois sujeitos mal encarados, um de cada lado da porta e, embora fossem tão sujos e estranhos quanto Jeoffrey, pareciam melhor preparados para defender seu chefe caso necessário. Jeoffrey era o típico canalha gordo e fora de forma que brigava sem nenhuma habilidade. Aqueles homens eram diferentes, começando por suas posturas. Pareciam mais perigosos, provavelmente mercenários contratados. Eles não impediram Milla e Sieg de subir a estreita escada até a sala de Tundra, mas permaneceram fitando o Imperial de forma desconfiada.

A sala de Tundra parecia um sótão e apenas aquele cômodo fazia parte do terceiro andar. Era alto, espaçoso e, diferente do resto do bordel, não possuía cortinas vermelhas à frente da luz das janelas, formando um ambiente diferente. Diferente apenas nas cores, pois a podridão era a mesma. No centro de um pequeno harém, sobre almofadas, residia uma criatura envolta de mulheres de diversas raças. O cômodo fedia a incenso forte, madeira e couro curtido.

Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 28he

Sieg reconheceria o tipo de criatura. Era um rakshasa, com sua cabeça de pantera e suas mãos invertidas. Havia homens espalhados pelo cômodo como os dois na porta e todos eles fitavam Milla e Sieg alternadamente. Milla deu alguns passos à frente e falou ao rakshasa:

- Tundra, este é o Cavaleiro Imperial do qual lhe falei.

Sem se levantar, o rakshasa ergueu a mão estranha, apontando Sieg, e falou em língua Comum e em um timbre bizarro, próprio daquela raça:

- Um Cavaleiro Imperial.. Veja, é uma honra ter um cliente tão ilustre como você e eu não tenho nada com a sua vida, mas tenho de confessar que estou curioso quanto a o quê um Cavaleiro estaria fazendo em um prostíbulo em Pretoravani.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Seg 09 Set 2013, 16:13

Sieg abriu a boca para se opor e dar uma idéia diferente, mas mais uma vez lembrou que se tratava do destino de Milla, então ela deveria ser o ponto determinante. Talvez estivesse ignorando o fato que no momento ambos estavam entrelaçados em toda aquela situação, mas era bom analizar um detalhe de cada vez. Terminava de analizar suas linhas de pensamento quando Milla voltou, e ele não pareceu nada incomodado com relação a ela ter revelado sua posição.

- Bem... Isso elimina o elemento surpresa. Acho que posso deixar de lado a idéia de invadir o escritório dele, menos mal.

Falou com a mesma calma enquanto caminhava recolocando sua insignia de Imperial. As coisas não estavam saindo exatamente comop ele pensava, mas isso apenas resumia o dia inteiro. Olhou os mercenários com seriedade mas não de forma ameaçadora, mais avaliava eles, pensando o que aconteceria se ocorresse um combate. Adentrou com a mesma desconfiança olhando o local, olhando o comodo, os guardas, as mulheres e Tundra. Fez uma saudação discreta mas respeitosa com a cabeça fechando os olhos enquanto falava.

- Da mesma forma, jamais imaginei que o proprietário do estabelecimento seria um rakshasa, especialmente pela sua natureza um tanto solitária. Especialmente um... Naztharune se não estou enganado? Um Naityan Rakshasa talvez...

Até aonde a mente de Sieg recordava, Naztharunes tinham cabeças de tigres negros, mas Naityan Rakshasa podiam alterar sua aparência. Qualquer um se enquadrava ali. De qualquer forma, logo abriu os olhos.

- Sou Sieg Hart. Na verdade quem requisitou minha presença em seu reino foi Kim'Vah, que imagino que conheça. Lorde Tundra, estou aqui porque como expliquei para Milla, vocês estão presos em meio a algo que eu chamo de uma "anomalia temporal". Do lado de fora do porto de Pretoravani, todos aqui dentro estão presos em uma espécie de redoma de energia, literalmente "presos no tempo". Eu consegui adentrar e minhas investigações em encontrar a origem de tudo isso me guiaram a Milla, e ela me guiou até este local...

Talvez devido a origem de Tundra este entendesse melhor dos caminhos da trama da magia e aquilo não soasse tão absurdo, ou talvez ele compreendesse ainda menos do que a própria Milla, de qualquer forma, ele concluiu:

- De qualquer forma, Kim'Vah me solicitou que salvasse alguém aqui que classificou como "importante para ele". Essas são as únicas pistas que tenho, aliado ao fato que você e Kim'Vah se conhecem e que Milla esta diretamente envolvida com isso, de forma que considerei relevante vir até aqui e informar da verdadeira situação em que se encontram e talvez conseguir uma pista de como acabar com esse evento antes que as consequências sejam trágicas e irreversíveis.
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Mensagem por Admin Qua 11 Set 2013, 14:39

O rakshasa sorriu, fitando Sieg. Segundos depois de ter sorrido, a cabeça da criatura era agora a de um tigre-de-bengala de pelo laranja e listras negras. Ele disse então:

- Impressionante. Você possui vasto conhecimento, Imperial. Realmente sou um Naityan. Sim, eu gosto da solidão, mas também gosto de ter tudo isto ao meu redor apenas para mostrar o poder que tenho. Eu possuo diversos estabelecimentos em toda Pretoravani, centenas de escravos, tenho os mercadores mais ricos e importantes da cidade em minhas mãos. Como vê, Sieg Hart, não sou apenas o proprietário deste estabelecimento. Toda Pretoravani me pertence. - Disse o rakshasa, mudando sua cabeça para pelos negros novamente.

Ele ouviu toda a explicação de Sieg em silêncio, pensativo. Sua expressão era mais de fascínio do que de surpresa. Ao final, ele se levantou finalmente, fazendo um sinal para que suas escravas se afastassem, e começou a andar de um lado para outro, as mãos invertidas atrás de suas costas. Disse por fim:

- Incrível. Já ouvi falar de muitas tentativas de manipular o tempo, mas é algo extremamente raro e difícil. Por que isto aconteceria justo aqui, em Pretoravani? Sim, eu conheço Kim'Vah. Foi ele quem trouxe a nossa belíssima Milla para cá. Não foi, Milla?

O rakshasa se aproximou da moça, que estava parada e agora abraçava o próprio corpo, olhando na direção oposta à de Tundra. Ele se aproximou e sua "pata" invertida tocou o braço de Milla suavemente, enquanto ele dizia:

- Que belíssima exemplar humana Kim'Vah trouxe. É uma favorita entre os clientes da casa. Você já experimentou tudo o que ela sabe fazer, Sieg Hart? - Tundra deu uma risada abafada, enquanto os olhos de Milla lacrimejaram. Ela estava extremamente envergonhada, ainda mais com as outras mulheres e os mercenários olhando.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Qua 11 Set 2013, 15:53

- Ostentação...Apesar de geralmente ser atribuída de forma negativa é uma característica compreensível. Se as pessoas não fossem ambiciosas todos ainda viveriam em cavernas e usando pedras como armas.

Sieg parecia realmente prestar atenção enquanto a criatura mudava de forma, e da mesma forma enquanto esta falava mas não parecia de fato impressionado ou reagir a qualquer uma daquelas declarações. Talvez fosse verdade, talvez não fosse, não fazia diferença. Sieg sempre pensava como um observador, e não estava ali para definir certos e errados, desde que não viesse a intervir em sua eventual "escapada."

Entretanto, o pressentimento é que isso iria acabar ocorrendo.

- Talvez ela seja algo mais que isso. Eu posso "sentir" por assim dizer a anomalia temporal, e ela de alguma forma esta ligada com Milla. Eu ja vi o dia de hoje se "repetir" pelo menos uma vez, e posso lhe dizer que de alguma forma, por alguma razão que eu não compreendo tudo isso é por causa dela.

Olhava para Milla mais uma vez sem expressão,talvez a deixando ainda mais confusa. Sieg não sabia ao certo o que deveria ser feito, mas sua experiência e instintos levavam a crer que uma vez que sua vida acabava por repetir o ciclo, era o destino dela o centro ali. Causas e razões poderiam ser vistas e compreendidas em outro momento. Ele precisava sair dali antes que a realidade entrasse em colapso.

- A questão é que estamos aqui, e a "sua" Terania agora é uma farsa que talvez deixe de existir em questão de horas. Eu não sei a causa, mas sei que Milla e seu destino são uma peça importante nele. Se tudo ficar como esta, apenas ficaremos nos repetindo no mesmo instante, de forma completamente despercebida a qualquer um de vocês. Se levar em conta que a carta que me foi enviada ja havia chegado a dias, provavelmente isso ja esteja acontecendo.

Olhava para os guardas, que o olhavam desconfiados que talvez fosse apenas tudo uma história ou tinham pouco interesse naquilo tudo que mal parecia fazer sentido. Sieg estava devagando e o Interesse de Tundra talvez não durasse para sempre:

- A minha conclusão então é que para acabar com isso, o destino de Milla precisa ser mudado. Ela quer faze-lo, mas usando suas palavras, ela "lhe pertence" de forma que imagino que não deixaria ela simplesmente sair andando por aquela porta Lorde Tundra, afinal é uma pessoa de negócios.

Olharia para Tundra, da mesma forma calma mas determinado:

- Eu vim até aqui para questionar o que é necessário para que Milla me acompanhe, para fora desse lugar.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex 13 Set 2013, 10:13

Os mercenários e mulheres ao redor realmente não entendiam nada do que Sieg dizia. Tundra, por outro lado, parecia interessado e fascinado por aquele fenômeno. Ele parou de tocar Milla e permaneceu pensativo, enquanto a garota respirou fundo e voltou ao normal. A conversa finalmente rumava para a liberdade de Milla e isto a deixava mais confiante.

Ao ouvir o pedido final, Tundra deu alguns passos para o lado e para o outro, voltando a ficar perto de Milla e respondendo:

- Sim, ela me pertence, Imperial. Certamente Milla lhe contou que ela possui... Grandes dívidas comigo. Não posso simplesmente deixa-la partir assim.

Milla explodiu de raiva quando ele disse isso e respondeu ao rakshasa de maneira raivosa, quase gritando:

- Esta dívida foi feita quando os SEUS homens me roubaram! O dinheiro que eu tinha, eu ganhei com o meu trabalho!

Tundra a fitou por alguns instantes com um olhar de raiva contida, como alguém que não admitia que lhe falassem desta maneira. Ele manteve a calma e apenas disse, com frieza:

- Bem, senhor Sieg Hart, entre outras coisas, sou alguém que sempre quer ajudar, especialmente quando posso auxiliar um Cavaleiro Imperial como você. E já que afirmou que Milla é a razão de todo este problema, eu fico feliz em resolvê-lo para o senhor.

Um segundo depois, Tundra sacou uma adaga da cintura e a enterrou no peito de Milla. A jovem urrou de dor e cambaleou, caindo ajoelhada, com apenas alguns suspiros de vida restantes. As paredes da sala começaram a tremer. A luz que vinha das janelas se distorcia, mostrando que as leis da física daquele local se quebravam rapidamente. Era a repetição ocorrendo. Enquanto o sangue escorria de sua boca, Milla olhou para cima, fitando Tundra à sua frente, e disse, com dificuldade:

- Eu desejo que você... *Tosse* Eu desejo que... - A garota estava prestes a desejar algo de maneira muito similar ao seu primeiro desejo, quando o dia se repetiu pela primeira vez.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Sieg Hart Sex 13 Set 2013, 12:42

Sieg ouvia as palavras de Tundra e fazia um gesto para que Milla ficasse calma, debater ali pouco ajudava.

- Você parece ter pleno conhecimento que sou um Imperial, de forma que deveria saber que muitos de meus aliados, talvez até meu comandante simplesmente demandariam que a entregassem mediante a vontade do Imperador, poder que não importa o quanto você tenha, é superior ao seu. Os mesmos Imperiais acabariam com seus guardas em uma questão de segundos, por mais habilidosos que eles ACREDITEM ser eu realmente não acredito que sejam uma ameaça digna. Se eu mesmo não o fiz, é apenas por uma questão da segurança de Milla e porque não seu ao certo as SUAS habilidades Lorde Tundra.

O sacerdote demonstrou certa surpresa em ver Tundra se propor a resolver aquela situação. Entretanto, logo entendia o que a "solução" dele envolvia. Por puro reflexo, erguia a mão de forma a uma forte rajada de vento ir em direção a Tundra, o afastando (provavelmente com violência o bastante para joga-lo contra parede) apesar de ja ser tarde demais. Pareceu esquecer dos guardas, provavelmente isso sequer seria um problema ja que a realidade parecia despedaçar-se aos poucos.

- Criatura tola! Isso não resolve nada! Milla! MIlla!

Abaixou-se próximo a ela, olhando a gravidade do seu ferimento. Colocaria a mão sobre o ombro dela e tentaria ao máximo cura-la com a magia mais for te ao seu alcance antes que fosse tarde, apesar que em seu intimo acreditava ser um esforço inútil. Ao menos aquilo talvez a confortasse, ou compraria alguns segundos para o que viria em seguida.

- Milla, você pode reconstruir o seu destino quantas vezes quiser. Você TEM esse poder. Deseje ter recusado a oferta de Kim'Vah, jamais ter o escutado. Você vai encontrar outra forma, sempre existe uma outra forma! Apenas deseje!

Talvez fosse a primeira vez em um bom tempo que Sieg realmente gritava, ignorando qualquer outra coisa que não fosse a jovem, olhando firme para ela enquanto a segurava pelos ombros.
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Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Empty Re: Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado)

Mensagem por Admin Seg 16 Set 2013, 17:16

Tundra foi jogado contra a parede, sua adaga indo parar do outro lado da sala. As fêmeas nas almofadas se levantaram rapidamente e saíram correndo, assustadas. Todos os mercenários ao redor sacaram algum tipo de arma, seja espada, adagas e correntes com espinhos. A magia de Sieg realmente compraria alguns momentos a mais, embora o destino breve dela já estivesse selado.

Ela ouviu a sugestão de Sieg e tossiu mais algumas vezes; parecia querer tentar aquela ideia. A única coisa impedindo os mercenários e o próprio Tundra de atacar os dois eram as oscilações daquela realidade. Milla disse então, com dificuldade:

- Eu desejo... Nunca ter conhecido Kim'Vah! *Tosse*

Alguns segundos se passaram e nada. A realidade continuava a se desconstruir. A repetição continuava iminente. O que estaria errado? Ela abaixou a cabeça, lamentando-se e segurando-se no braço de Sieg. Em seus momentos finais, seu rosto foi tomado por raiva e ela faria um desejo baseado no ódio que sentia por Tundra. Ela olhou na direção do rakshasa e disse:

- Sieg, esse desgraçado tem de... *Tosse* Pagar... - E olhou na direção de Tundra, dizendo: - Eu desejo que você se lembre de tudo e... *Tosse* E que passe a eternidade aqui comigo!

E então a jovem desabou ao chão, morta. Seu desejo de vingança e sua completa falta de auto-preservação fizeram com que o fenômeno ocorresse novamente. Os mercenários eram desmembrados violentamente pela entropia que engolia todo o cenário com voracidade. Tudo preto ou tudo branco como anteriormente. Tudo repleto de nada.

Agora, entretanto, Sieg não voltaria ao pier, sentado ao lado de Milla enquanto ela perpetuava seu auto-oblívio com um desejo. Sieg agora se encontrava em um local muito familiar. Estava em um dos corredores da embarcação voadora usada para levar os Imperiais até Firelands na última aventura. O navio estava inteiro e funcionando novamente. Navegava as nuvens suavemente em uma tarde calorosa.

Caso Sieg observasse as nuvens, as veria movendo-se e moldando-se no céu, quase como que manipuladas por alguma força. Elas estavam tentando formar algo. Demorou apenas alguns segundos até que as nuvens formassem um nome:

M I L L A

Em seguida, mais nuvens complementaram o nome, que resultou em:

T A N A M I L L A

Um raio cortou o céu e atingiu as nuvens, fazendo o nome desaparecer. Um segundo depois, uma figura aparecia ao lado de Sieg. Era Tana, com um bordado em sua roupa que lia "Engenheira-Chefe Irving". Ela estava despedaçada, faltava-lhe um braço e parte de sua face, e ela falava, em uma voz sombria e alterada:

- Por que me deixou morrer, Siegzinho?! Por quê?? POR QUÊÊÊÊÊ???

Um clarão apagou a cena, fazendo Sieg despertar. Estava de volta à sala de Tundra. As mulheres nas almofadas, os mercenários desconfiados, Milla e Tundra próximos de si. Sieg ouviu Tundra falar:

- Sim, ela me pertence, Imperial. Certamente Milla lhe contou que ela possui... Grandes dívidas comigo. Não posso simplesmente deixa-la partir assim.
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Mensagem por Sieg Hart Seg 16 Set 2013, 18:45

- Eu posso não ser um dragão ou o comandante das forças do império. Mas a vida dela é a unica coisa que me impede de explodir essa sala com todos vocês dentro.

Olhou o mais próximo com o canto dos olhos, aguardando Milla. Aquilo não parecia um blefe. Claro que mercenários pagos e bem treinados não sairiam correndo com uma ameaça apenas. Mas o olhar determinado do sacerdote e o fato de ser um Imperial devia pelo menos afirmar que existia um fundo de verdade.

Entretanto tudo aquilo era em vão. Ela fazia o pedido e nada acontecia. Algo ainda estava errado, ele estava ignorando algo, alguma peça estava faltando. Sieg pensava quando escutou o "novo" desejo de Milla, a tempo apenas de balançar a cabeça negativamente, como dizendo que tudo aquilo era errado. Quando deu por si tudo desaparecia. Esperava estar em vários lugares e pontos. Mas nenhum era aquele, de forma que parecia mais confuso do que nunca, apesar de ninguém poder observar essa expressão:

- Esse local...Não é possivel.

Tudo ainda parecia muito confuso, quando via a mensagem nas nuvens. Como ele não havia percebido aquilo? Não podia ser apenas uma coincidência. Seu pensamento era interrompido pela chegada daquela versão distorcida de Tana, de forma que ele apenas a olhou, com um pânico no rosto enquanto dava passos para trás, incapaz de dizer qualquer coisa até que um novo clarão o trouxe de volta.

- Aconteceu...De novo Milla. Não responda. Eu SEI o que você esta prestes a dizer NÃO DIGA. E essa adaga não é necessaria Tundra, a não ser que queira que tenhamos essa conversa uma terceira vez.

Sieg parecia visivelmente diferente do que para aqueles ali deviam ser instantes atras. Parecia um pouco mais agitado e sem aquela calma inicial. Parava a frente de Milla, impedindo que Tundra se aproximasse dela.

- A sua divida com ela pouco representa. Eu tentei explicar uma vez e você não aceitou, então as coisas mudaram. Eu represento os Cavaleiros Imperiais, autoridade abaixo apenas do Imperador Rennon. Milla vai deixar esse local comigo. Mas para que não se sinta lesado quanto a "divida"...

Alguns guardas seguravam suas espadas quando o imperial colocava a mão por dentro da parte de cima das suas vestes, entretanto o objeto era prontamente recebido no colo de uma das "acompanhantes" de Tundra,e parte do conteúdo era revelado.

Escravos do Destino - Aventura em Atlan (Encerrado) - Página 2 Gems-amethyst

- Isso é o bastante para pagar a divida dela pelo menos 5 vezes. Se ainda se opor, sugiro que entre em contato com o Imperador e veremos o que ele diz. Se me impedir esta impedindo a vontade dele, a do império.

Sieg não esperava que ele ficasse surpreso. Aquelas gemas não deveriam impressionar todos ali, mas não Tundra ou o sacerdote. Entretanto, era necessário mudar um pouco as coisas.

- E não se trata de um pedido. Milla e eu VAMOS passar por aquela porta, e eu sei muito bem o que você esta pensando em fazer com a adaga em sua cintura. Se eu tiver que passar por isso de novo, a oferta vai ser a única coisa que não vai "se repetir"
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Mensagem por Admin Sex 20 Set 2013, 10:29

Milla ia gritar com Tundra, mas se interrompeu ao ouvir o que Sieg disse. O rakshasa se surpreendeu de igual maneira, olhando para o Imperial com uma expressão intrigada e em seguida colocando a mão sobre a cinta que guardava a adaga, oculta na parte de trás de suas vestes. Mesmo depois que Sieg colocou as pedras no colo de uma das mulheres, Tundra permaneceu fitando-o, intrigado, como se ele sentisse que alguma coisa estava errada. Ele disse, por fim:

- Espere um instante... Eu sinto que... Já passei por isto. Por este momento. Milla... Ela gritou algo e eu a matei em seguida. E então você me atacou. Sim, você me atacou. Eu me lembro. - Disse Tundra, apontando para o Imperial, e concluiu em seguida:

- Mesmo tendo pagado a dívida dela, você entrou em meu estabelecimento, ofendeu-me e agora ameaça-me. O poder do Imperador não significa nada aqui! Esta é minha cidade, meu domínio e você pagará por esta afronta! PEGUEM-NO!! - Gritou Tundra, apontando para Sieg.

Os mercenários ao redor sacavam suas armas. Tundra ficaria fora do combate, afastado em um dos cantos do cômodo, e as mulheres em outro canto. Uma delas ainda segurava as pedras valiosas. Milla se assustou e grudou nas costas de Sieg, tremendo de medo. Ela ficaria com ele, a menos que Sieg ordenasse outra coisa. A moça não tinha para onde correr, pois os mercenários os cercavam de todos os lados. Havia seis deles. Suas armaduras eram compostas por pedaços de cores e tamanhos diferentes e suas armas de origens diversas, mostrando que não pertenciam a nenhum grupo padronizado.

Um deles girava uma corrente que possuía espinhos ao longo de seus elos. Ele arremessou a corrente na direção de Sieg, tentando fisgar-lhe pelo pescoço, enquanto um segundo mercenário arremessava uma adaga na direção da coxa do Imperial.

[ Os seis mercenários serão um só pra efeitos de rolagens, como já fizemos em outras ocasiões. Sieg ainda é superior a todos eles, mesmo em desvantagem numérica, então você rolará 2d20 para tudo, enquanto eles rolarão 1d20. Vamos estabelecer 2 pontos de Vitalidade para cada lado. Milla ficará sempre perto de Sieg, mesmo durante o combate, portanto, se Sieg tomar dano, ela também irá tomar. ]


Última edição por Admin em Seg 23 Set 2013, 22:55, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Admin Sex 20 Set 2013, 10:31

Merc 1 ataca com corrente e Merc 2 arremessa uma adaga contra Sieg.
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Mensagem por Admin Sex 20 Set 2013, 10:31

O membro 'Admin' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'20 faces' : 18
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Mensagem por Sieg Hart Seg 23 Set 2013, 22:18

[rolarei e depois turno baseado no resultado!]
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