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A Conquista (Encerrado)

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A Conquista (Encerrado) - Página 8 Empty Re: A Conquista (Encerrado)

Mensagem por Admin Qua 12 Dez 2012, 10:41

Enfermaria do posto militar

Sieg


Sieg veria os soldados flamejantes sendo atendidos na enfermaria. Os guerreiros se assemelhavam mais a construtos. Possuíam um exoesqueleto feito de rocha e a chama queimava em seu núcleo, visível através das frestas desta armadura externa. Os “enfermeiros”, que mais pareciam curandeiros esquisitos, remendavam as partes da armadura quebradas e refaziam qualquer membro perdido usando apenas o poder da chama viva.

Os conjuradores, a maioria pertencente à raça de Firelands, que possuía a pele vermelha e rígida, eram tratados de forma mais convencional, com pergaminhos e poções de cura. Assim que Sieg chegou, todos na enfermaria o olharam de soslaio. Ninguém aceitaria a ajuda dele se ele oferecesse. Ficaram tão incomodados com a presença do Imperial que os soldados, mesmo aqueles que não haviam sido tratados completamente, se levantaram e se retiraram do recinto, deixando Sieg com três curandeiros.

Antes que Sieg puxasse um assunto e perguntasse se iria chover em Firelands ou sugerisse uma partida de cartas com os três anciões, um vento estranho fechou a porta da sala. Ela se fechou de uma maneira firme, como se alguma força oculta estivesse mantendo-a assim. Os anciões curandeiros eram silenciosos por natureza, mas agora estavam muito parados.

Sieg logo notaria que estavam literalmente congelados. Um deles parou em plena caminhada para uma mesa no canto do recinto. O outro parou quando ajeitava a manga de sua túnica, com os dois braços erguidos. Mas Sieg só entenderia a situação quando observasse o terceiro ancião, que parou quando derramava um líquido de cura em uma vasilha, próximo de uma das mesas. O líquido também estava congelado, seu fio estático em pleno ar se assemelhando a uma estalactite. Sieg perceberia facilmente que o tempo havia parado ali.

Antes que pudesse entender o motivo ou descobrir se o resto do posto militar foi afetado, o ar à sua frente se distorceu como uma camada líquida feita do próprio ar. Uma fenda se formou e dela saiu uma figura trajando uma capa vermelha com capuz e segurando um cajado branco todo ornamentado. Junto a ela saíram mais duas figuras, pareciam guerreiros de algum tipo, trajando armadura leve, máscaras metálicas e capuzes. (Os dois guerreiros são semelhantes. Imagem: https://2img.net/r/ihimg/a/img145/2687/firelands25.jpg )

A figura de capa vermelha era ninguém menos do que a mulher do sonho de Sieg. Mas agora aquilo não era um sonho, ela realmente estava ali. O êxtase temporal permaneceu na sala, provavelmente causado por ela e, naturalmente, nem ela ou os guerreiros eram afetados. O rosto dela era parcialmente visível através do capuz. Ela ergueu a cabeça ligeiramente e fitou Sieg, dizendo:

- Sacerdote Sieg Hart. Foi difícil alcança-lo. Eu procurei por milhares de momentos de milhares de linhas do tempo alternativas. Quando finalmente o alcancei, minhas mensagens falharam em chegar de modo apropriado. Você deve tê-las recebido na forma de vozes em sua cabeça, ou sonhos. Essas são as reações mais naturais. Havia um campo atuante impedindo minha comunicação. Mas aqui, nesta terra devastada, este campo não existe.
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Mensagem por Admin Qua 12 Dez 2012, 11:58

Zzrill

* Infelizmente a tática de tentar se aproximar de Seeje por ter inimigos comuns não dera certo. Tanto ele quanto Malak insistiam resolver as coisas com batalhas. Não que ele não gostasse da idéia. * Senhora das chamas, tentei apelar para o bom senso de termos um inimigo em comum, e estava passando uma informação importante acerca da criatura que está em SEU castelo. Seu comandante não me escuta, porém. Mas.. * O drow deu de ombros * Vocês não me escutam. Sei que meus atos de antes não coadunaram com a situação, mas achei que o bom senso prevaleceria. Ledo engano. * Se voltou para Seeje *

Se deseja tanto batalhar comigo, pensando que se acaso triufar sobre mim, vai lhe trazer algum prestígio depois de ter seu trazeiro explodido pela criatura lá na sua torre, acho que está enganado. *O Drow deu de ombros novamente. * Eu sairei, não precisam me escoltar, guardas. Te espero lá em baixo, na sala de armas. Um aquecimento sempre é bom antes de batalhar de verdade...
*O drow saiu. Caso algum guarda tentasse barrar, seria empurrado, e então desceria ao pátio. Lá, enquanto Seeje não viesse, ele conjuraria toda a magia novamente para o corpo dele, para reativar a Vollstandig. Novamente naquela forma estranha Zzrill aguardou o Mestre-De-armas. *
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Mensagem por Admin Qua 12 Dez 2012, 12:01

Sieg

Tudo aquilo era de certa forma curioso, como outras milhares de coisas seriam vistas dos olhos de um observador por natureza, como era o caso de Sieg Hart. Da mesma forma, era mais interessante ver a reação deles, isso até mesmo ajudava mais a compreender as ações de Malak e o homem que desafiara Zrill: Havia subestimado um povo guerreiro que acima de qualquer coisa desprezava os imperiais, preferiam até mesmo ficar feridos ou quem sabe morrer a receber auxilio deles. Considerava certo ou errado? Nenhum, era bastante ilustrativo, levaria isso em conta mais tarde se o "combate" se concretizasse.

Claro que as reações de deixarem o local afirmavam isso ainda MAIS, a ponto de soar um pouco (a ta, só um pouco? lol) desnecessário. Estava prestes a se voltar para um dos sacerdotes e questionar a respeito de deixar o local quando percebeu aquele "congelamento", abaixando-se próximo ao liquido que denunciava o que ocorria ali.

- O Tempo...Mas o que?

Antes que concluisse seu raciocínio, as figuras surgiram diante de seus olhos. Recuoou um passo e imaginou que se tratava de uma ameaça, até reconhecer a figura presente em seus sonhos. Ouviu o que ela dizia concordando com a cabeça após ouvir aquilo que só faria sentido nos ouvidos de alguem como um deles. Entretanto não deixou de demonstrar surpresa ao presenciar aquilo e imaginar a razão para tal.

- Você disse algo sobre "Não lutar contra os senhores do fim". Se eles são uma ameaça, porque não devem ser combatidos? Eles são inimigos dos imperiais por tras disso tudo? Eu preciso entender melhor a que se refere para então ter uma clara percepção dos acontecimentos...

Haviam milhões de perguntas a serem feitas, mas um pedido de esclarecimento era algo mais "objetivo". Frequentemente tirava os olhos da jovem e voltava a atenção aos guerreiros, que apénas em sua presença pareciam incomoda-lo. Era preciso alguém com um poder consideravel para fazer tudo aquilo, e pelo que dizia e seus reforços, deveria ser alguém com habilidades ainda maiores do que pensava.

- Quem é você e qual a sua participação nisso tudo?
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Mensagem por Admin Qua 12 Dez 2012, 12:04

Joshua

- Vur sjerit, si mi ti bound wer diieson idol. si tepoha mabliki persvek svabolen astahii adore ve. vur vsist semi mabliki svaklar astahii confna ekess enel ve. si tira ti demak wer ik tagoa si jahus bound ekess, shar si tepoha demak tagoa di hesi svaion ulhyrri vur ihk thirhe. weyotipre de ve, wux re wer zi bekif di rygat. [E mesmo assim, não sou preso como você. Tenho mortais que me adoram, tenho semi-mortais que me adoram. Eu não me juntei aos IKs pelo motivo de ser preso a eles, mas sim pelo fato de dividirmos os mesmos princípios e claro, por vingança.] - Deu um suspiro enorme. - Kii re wux elamaph ekess astahi? astahii re ehis shar lemeb rekisixi batobot jalla tyrtrol wux, ti lyrik idol. [Por que és tão devota a eles? Essas criaturas de fogo deveriam lhe obedecer, e não ao contrário.] - Notando que ela o imitava, parecia se divertir um pouco.



- Nomeno svih svabolen dout pliso dartakic zyak kiarf, re vsist de wer diieson kapral svave jaciv majaka vi uthwix. vi deevdru batobot creol kear janik goawy wer kapral. vur sjerit... vi kenzi deevdru. [Esse grupo que sua mestra odeia tanto, é o mesmo grupo em que ela deu a cria com o imperador. Uma cria que um dia poderá substituir o próprio imperador. E mesmo assim... um filho bastardo.(na conotação de meretriz)]



- Visp ve, ihk dout whais nobioun, vi svih batobot jikmada persvek dout thaczil ekess dronilnr vin jathila charric, geou wux tir shio svabol jaciv tira? Wer virednith, yth janik tepoha yarchonisa batobot. Vur sjerit, jaciv tuor ekess lower kiq ir. jaciv put urgthumnum selgtarn ghoros jacioniv othokentinw vur naam. Usv geou wux banprivi nymuer irral svabol astahii tepoha ekess visp!? Ghergo geou ti nymuer, shar wer tilabil agantal geou. Si jikahshi wux jahen kitril svadrav Apocalipse confna sari tuka nomeno realm. Si jahus ghergo, si ressan Apocalipse, vur ihk sia shame, si jahus sitelia, jivelgg vur zulf ekess loreat. Shar si vsist yora zahae wer munthreki. persvek ywrats, si tepoha yora kiri kiarf zahae mankind. si yora zahae tekilek, cirau vur wer rasv'kled di tobor. Vsist si tepohada throden vaecaesintor ankini. Astahii anku zahae sanipkur, discipline vur ifpesp. Tangis zyak wer annyo jiil re tonn ekess wiilirk tagoa xiekivi tend ekess qe vatakawe. [Diga-me, no seu estado atual, como reagiria se um grupo que se importa com seus vizinhos, mesmo com a relação não muito boa, trazendo um recado importante, faria o mesmo o que ela (Malak) fez? A explosão poderia ter sido amenizado. E mesmo assim ela quis humilhar um a um. Ela simplesmente colocou seus problemas pessoais na frente. Você ouviria o que eles vieram dizer? Os jovens sempre ignorarão, mas os velhos darão os ouvidos. Eu acredito que já tenha nascido na época de Apocalipse, quando o mesmo reinou quase todas as regiões. Eu era novo, eu era tolo e me juntei a ele (Apopo), e para minha vergonha, fui capturado, torturado e deixado de lado para morrer. E mesmo assim, a humanidade me acolheu depois. Aprendi bastante sobre os humanos, aliás, aprendi até demais sobre a humanidade. Mas aprendi que devemos sempre ser respeitosos quando nos tratam com respeito, e também aprendi sobre o valor da vida. E ao longo do tempo, tive mesmo elfos que me ensinaram sobre disciplina, calma e paciência, embora esses dois últimos me irritem quando as pessoas são ignorantes.]



- Si mi ti malsvir tikil throdenilt, shar still si tuor ekess krikvlic luh creol vatakawe hofiba. [Eu não mais sou vil, mas as vezes tenho impulso de querer despedaçar gente ignorante.] - Joshua não deixou isso como um tom de ameaça. Por fim, aproximou-se mais de Gaisra, a encarando com aquelas orbes amareladas contra as orbes avermelhadas
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Mensagem por Admin Qua 12 Dez 2012, 22:37

Ahmik

Ahmik se sentiu bem mais tranquilo ao ter seu pedido atendido por Lilyana, ainda que as imagens não saíssem de sua cabeça. Caminhou juntos dos Imperiais para o posto avançado, estava procurando em suas imagens mnêmicas algum ponto cego em toda aquela estrutura de batalha que Domo tinha armado ao redor do castelo.

Notou que se aproximavam do posto avançado e com algum tempo todos ficaram esperando os comandantes se pronunciarem. Assentiu à Lei quando este se referiu à sua utilidade na estratégia. Observou Joshua, aquele enorme dragão que estava ocupado demais conversando com aquela outra draconiana, não se interessou em permanecer ali fora, entrou e buscou água para se hidratar, em seguida seguiria para o alojamento.

- Acho que tenho algo!!

Esperaria o chamado de Lei para então discutirem algo.
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Mensagem por Admin Seg 17 Dez 2012, 13:02

Cidade Imperial

Minami


Em sua forma de lobo, Minami observaria o movimento de tropas por toda a cidade. O capitão Lawrence ia à frente dos pelotões e abrindo caminho entre os habitantes e comerciantes, e explicando a situação brevemente a quem perguntasse. Ele não queria, entretanto, que a cidade fosse tomada por pessoas desesperadas correndo por todos os lados. Ele dava informações vagas, dizendo que era apenas um exercício das tropas.

Os portões não foram fechados a princípio, mas a posição dos soldados impediu que o movimento de entrada e saída de pessoas continuasse. Os soldados espadachins e lanceiros se posicionaram em filas longas à frente dos portões, enquanto os arqueiros e conjuradores de longa distância assumiram as posições em cima dos muros da cidade, onde poderiam ter uma visão de maior alcance e serem os primeiros a saber quando o inimigo despontasse no horizonte. Fariam o mesmo em todos os outros portões da cidade que, embora fossem menores, ofereciam um bom caminho para a invasão do inimigo. Os soldados dos diferentes tipos seriam distribuídos entre os diferentes portões.

Cavaleiros wyverns sobrevoavam a cidade, protegendo o espaço aéreo. A cidade estava preparada para qualquer tipo de ataque. O capitão Lawrence e as tropas esperaram por momentos que mais pareciam uma eternidade, quando uma mensagem psiônica chegou ao capitão. Ele se concentrou por alguns momentos e assim que a mensagem acabou, sua expressão era de pavor. Ele foi correndo ao grupo de conjuradores e gritou a eles:

- Esta é uma ameaça mais grave do que pensamos! Se isto for uma doença e ela chegar até aqui, a população de toda a cidade será dizimada! É hora do Selamento! Executem, AGORA! – Finalizou o capitão, gritando em um misto de autoridade e puro pavor pelo que haviam relatado em seu cristal psiônico. Os batedores enviados anteriormente foram até o posto que Minami encontrou na floresta e relataram em detalhes o estado dos corpos ao capitão.

Minami entenderia em seguida o que significava o selamento. Um grupo com dez magos, alguns deles bem antigos, se reuniu e começou a conjurar. Alguns minutos depois, uma energia mágica se concentrou na forma de um raio que subiu vários metros acima da cidade e assim que alcançou a altura ideal, se expandiu em uma fina camada mágica que cobriu toda a área ao redor dos muros. Todos os soldados que estavam à frente da extensão do muro, o que dava praticamente todo o contingente, ficaram para fora do campo de proteção, incluindo os cavaleiros wyverns lá em cima e o próprio capitão Lawrence. Ainda era possível, entretanto, ver e ouvir o capitão através da barreira translúcida, e ele estava lá, gritando novamente com seus homens:

- Senhores, esta barreira é impenetrável e ela ficará ativa durante duas horas! Não poderá ser desfeita, nem mesmo por aqueles que a conjuraram! Os habitantes estarão seguros enquanto nós detemos esta ameaça. Todos vocês juraram dar a vida por Terânia e pela Cidade Imperial quando se alistaram! Está na hora de ver se levarão a sério este juramento!

Bem, Minami não poderia sair da cidade agora, mesmo se quisesse. Mas, pelo menos, faria exatamente o que queria desde o início: Observar. E provavelmente veria um massacre no lado de fora de camarote. Dependeria de quão poderosa seria aquela ameaça.




Melantha

Enquanto apreciava sua comida e ouvia aquelas baboseiras dos soldados, Melantha perceberia uma grande movimentação do lado de fora da taverna. Tropas teranianas, com suas fileiras meticulosamente alinhadas e suas armaduras azuis impecáveis, atravessavam a rua à frente da taverna e se dirigiam aos portões da cidade, seguidas de habitantes curiosos.

Antes que os soldados à mesa pudessem perceber que eles também deveriam estar naquela movimentação de tropas, um oficial teraniano, também sem seu elmo, se levantou de uma mesa adjacente e caminhou até a mesa dos soldados falastrões. Este parecia ser mais velho do que os que estavam à mesa, tinha o cabelo preso em um rabo-de-cavalo e seu porte era mais respeitoso, assim como sua patente em relação aos rapazes. ( Imagem: https://2img.net/r/ihimg/a/img442/1992/737max.jpg ) Parou à frente deles e disse:

- Draennelle é uma elfa do sol, mas é uma mestiça. E eu demonstraria mais respeito. Ela seria capaz de derrotar todos vocês desarmada. Se vissem o homem que ela venceu, vocês não estariam dizendo isto. E também deveriam ter respeito por Joshua Stranford, pois ele foi para esta missão em nome de todos nós. Basta. O descanso de vocês acabou. Todo o contingente foi convocado para os portões da cidade. Lá poderemos descobrir o que está acontecendo. Vamos.

Os soldados obedeceram imediatamente. Assumiram postura mais séria depois de ouvir o que aquele homem disse. Colocaram seus elmos completos, que os deixavam exatamente idênticos, pois as armaduras eram todas iguais, exceto pelas indicações de patente. Suas vozes eram modificadas pelos capacetes, de forma que todos ficavam com a mesma voz. O homem de patente mais alta permaneceria no recinto para arrumar suas coisas em sua mesa e sairia também, se não fosse interrompido.




Firelands – No posto militar

Joshua


A gaisra continuava o diálogo com o dragão azul. Estava achando interessante expor os pontos de vista de ambos baseados em suas criações e seus modos de vida. Respondeu à primeira parte da fala de Joshua (cansei de usar aquele tradutor u.u’ mas ela ainda está falando em dracônico quando indicado):

- <dracônico> Seguindo a sua lógica, você não deveria ser o Senhor de Terânia? Ou o Imperador dos cinco reinos?

Depois da última fala de Joshua, a gaisra apenas deu um suspiro e balançou o longo pescoço, respondendo:

- <dracônico> Eu percebo dúvida em você, dragão azul. Parece-me que você ainda não decidiu o que quer ser. Benfeitor ou malfeitor, seguidor ou seguido. Eu sinto o conflito em você e espero que o resolva algum dia. Não me esquecerei de seu convite, mas minha ida à Terânia depende da Senhora das Chamas e, a julgar pelo modo como as coisas caminham aqui, acredito que esta visita está longe de acontecer. Mas você sabe onde me encontrar.

Tão logo terminou de falar, avistou um grupo saindo do quartel e se dirigindo até o pátio à frente. Era Zzrill, Seeje, Malak e vários soldados. Lei viria só depois. O que fariam seria revelado a seguir.




Ahmik

Ahmik teria a liberdade para beber água no interior do quartel, mas ficava claro pelo olhar dos soldados flamejantes ao seu redor que sua presença incomodava. Era curioso pensar em como aquelas criaturas agiam coletivamente. Se Terânia estivesse em bons termos com Firelands, Ahmik provavelmente seria bem tratado. Mas agora, era mais fácil odiá-lo pela ordem a qual ele pertencia, do que fazer um esforço para conhecê-lo melhor. Assim funcionava a mecânica de guerras entre nações ao redor do mundo.

Um grupo desceria as escadas, vindo do segundo andar e rumo ao pátio à frente do quartel. Era Zzrill, Seeje, Malak e vários soldados. Lei havia descido antes para verificar o estado dos soldados teranianos no alojamento separado a eles. Drae e o mascarado subiram anteriormente e ainda não haviam retornado.

Antes que Ahmik pudesse ir verificar o que aquele grupo faria lá fora ou apenas permanecer onde estava, ele ouviu vozes em sua mente. Parecia alguém tentando se comunicar mentalmente. Ele conhecia aquela voz da visão estranha que tivera quando vasculhou o castelo. Era Domo Halosis. A mensagem era um convite para uma conversa telepática. Domo não conseguiria ferir Ahmik de nenhuma maneira ali, já que o quartel possuía proteções mágicas. Mas então, como Domo conseguiu contatar Ahmik e apenas ele? O Amenti teria que aceitar o jogo mental se quisesse saber a resposta. Bastava procurar algum canto onde não fosse incomodado e se concentrar e então ele seria capaz de conversar diretamente com Domo.



Sieg

A mulher de capa vermelha era breve e objetiva, como Sieg notou na primeira coisa que ela disse após sair do portal. Os outros dois homens, cuja identidade não era possível confirmar por baixo dos capuzes e máscaras, permaneciam parados atrás da mulher, como autênticos cães guarda-costas. Ela continuou então:

- Serei breve, pois a estagnação temporal não durará muito tempo. Tenho de seguir o protocolo, minha visita não pode ser observada por nenhum outro ser atuante nesta linha temporal. Mas você não se importa com isto, não é, Sieg Hart? Caiu nesta linha do tempo por acidente... Ou foi intencional? Não consegue mais se lembrar, provavelmente. E então, desprezando totalmente o que aprendeu em nossa ordem, você começou a interagir nesta linha temporal e interferiu no destino de seus elementos.

A mulher segurava o cajado em pé à frente do corpo, apertando o objeto com força desnecessária. Parecia ligeiramente nervosa, embora tentasse não demonstrar, e continuou em seguida:

- E também não se lembra de mim, a julgar por suas reações. Não se lembra de que aprendemos a ser sacerdotes do tempo juntos. Você pensa que está nesta linha de tempo apenas para observar, Sieg, mas na verdade está escrevendo esta linha juntamente com os demais. E você fará algo que alterará drasticamente o destino de outras linhas do tempo.

A mulher então suspirou, andando até uma das cadeiras dispostas pela enfermaria, e se sentou. Ao que parece, objetos sólidos continuam sendo sólidos dentro da estagnação temporal. Ela continuou então:

- As visões e informações são vagas. O futuro parece sombrio e é um amálgama de todas as linhas de tempo alternativas juntas. É difícil ver através deste emaranhado. Mas as informações que eu e os outros sacerdotes conseguimos foi que a força conhecida como Senhores do Fim é uma ameaça não só para a sua ordem nesta dimensão, mas para todas as outras. Se não forem detidos, eles destruirão as outras linhas do tempo.

A mulher se levantou novamente, encarando Sieg com seriedade, seu rosto sempre parcialmente coberto pelo capuz:

- Esta força está aqui, nestas terras flamejantes, e mais próxima do que você imagina. Mas não consigo localiza-la com clareza. A única coisa que eu consegui ver no emaranhado do futuro foi que se você e sua ordem derrotarem a força que está presente aqui, não conseguirão combater os outros Senhores do Fim. Aquele que está aqui precisa sobreviver, Sieg Hart!




Draennelle

Algo muito estranho aconteceu em uma das salas abandonadas do segundo andar do quartel. Sons de luta foram ouvidos por quem passasse por ali, incluindo Zzrill, que havia tentado abrir todas as portas do segundo andar. Em seguida, a sala ficou silenciosa e estava assim desde então. (Jogo feito por Msn. Continuará aqui e com uma ação de Joshua a seguir, conforme combinado entre os players.)





Todos em Firelands, menos Drae e Sieg

O grupo de soldados que acompanhou Zzrill, Seeje e Malak fez um grande círculo no centro do pátio à frente do quartel, próximo de onde Joshua e a gaisra estavam. A maioria dos soldados de dentro do quartel saiu em seguida, formando um círculo numeroso ao redor. No centro deste círculo já estava Zzrill, que havia mudado sua própria forma como fez anteriormente. Desta vez, entretanto, sua manipulação da trama se interromperia e ele permaneceria em sua forma original. Havia conjuradores ao redor da multidão de soldados bloqueando qualquer sortilégio mágico.

Seeje chegou em seguida, com os soldados abrindo passagem a ele de forma respeitosa. Os soldados já se empolgaram neste instante, começando a torcer e gritar, dizendo o nome de Seeje e ofensas ao drow a plenos pulmões. O Mestre de Armas ainda estava sem camisa e quando chegou ao centro da roda, ele olhou para o Imperial, dando risada:

-O que foi, Imperialzinho? Suas penas não saíram desta vez?! E nem vão sair. Aqui você lutará como um verdadeiro guerreiro, e não com estas feitiçarias tolas. Você descobrirá por que me chamam de Mestre de Armas!

Ergueu os braços, sendo ovacionado pelos soldados flamejantes. Um deles jogou uma espada para Seeje e outra foi jogada ao chão próximo de Zzrill. A espada era feita de um metal que lembrava âmbar, que brilhava em tom alaranjado. Seeje olharia para a gaisra por alguns momentos, antes de voltar a se concentrar em seu adversário.

Se Malak quisesse ver a luta a uma boa distância, mas de forma clara, uma das bestas mágicas gigantes ofereceria o ombro a ela, ou ela poderia simplesmente alcançar algum lugar alto usando suas próprias habilidades. Querendo admitir ou não, aquela era uma boa distração aos soldados antes da verdadeira batalha começar.

Lei chegou em seguida apenas para ver todo aquele cenário já montado. Estava pronto para por um fim àquela perda de tempo, até ouvir que aquele não era o Combate de Fogo e que não se usaria magia. Mesmo alguém como Seeje reconheceria que era melhor atacar o castelo com Zzrill do que sem o drow, por mais que o odiasse. Lei permaneceu em silêncio, então, imaginando o que Zzrill dissera lá em cima para desencadear tudo aquilo.

(Zzrill e Seeje devem rolar Iniciativa primeiro. Role 1d20 para a iniciativa do Zzrill, contra resultado 3 de Seeje. Para encurtar o combate, cada um terá 3 de Vitalidade e rolará apenas 1d20 para ataque e defesa, pois estão em condições iguais de luta.)

A gaisra, depois de trocar olhares com Seeje, comentou algo com Joshua. Apesar das vozes dos dois dragões serem mais potentes, ninguém ouviria devido ao barulho dos soldados e à atenção voltada ao combate:

-<dracônico> Alguma criatura que não seja seu semelhante já se apaixonou por você, dragão azul? E como você lidou com isto?
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Mensagem por Admin Seg 17 Dez 2012, 13:59

Sieg

Seig não deixou de mostrar uma reação clara a quem quer que fosse aquela mulher, mesmo que uma atitude tão rara do sacerdote não seria observada por ninguém devido ao fato do tempo ter parado. balançou a cabeça negativamente em resposta a aquela que mais parecia uma "acusação disfarçada" do que uma simples colocação:

- Apenas observar nao vai manter a integridade do tempo. Eu não arquitetei minha chegada, mas não posso ficar simplesmente de braços cruzados frente a ameaças a continuidade. Os Imperiais parecem defender uma causa semelhante, e por isso os acompanho, mas buscando sempre o equilibrio.

Aquelas colocações eram ainda mais complexas. Estava se esquecendo de algo? Ela falava uma série de fatos que colocavam mais dúvidas em sua mente, fazendo com que ele levasse uma das mãos até a lateral da cabeça como se seus pensamentos estivessem confusos. Havia se esquecido de parte de seu passado? Tudo aquilo parecia tão absurdo e ao mesmo tempo tão familiar...Dificil manter ma linha de pensamento clara.

- Nós nos conhecemos? Eu...Não me recordo?

A presença dele prejudicaria tanto assim aquela realidade? Pior ainda, outras linhas do tempo? Era algo quase que contra tudo aquilo que acreditava. Ele mesmo poderia estar colocando aquele mundo em risco, ele seria a ameaça a ser detida talvez? Sua cabeça quase que doia com aqueles pensamentos em mente, frente as palavras que a mulher dizia.

- Os imperiais NÃO DEVEM deter a ameaça a esse mundo? Mesmo que conseguisse convence-los, o que seria influenciar diretamente nessa linha para que o equilibrio fosse mantido, A campeã Malak jamais desistiria de lutar por suas terras, nem mesmo seus homens, são um povo guerreiro e orgulhoso, e jamais deixariam de lutar. Se a ameaça daqui não for detida, esta linha do tempo sera aniquilada, você esta me dizendo que a ameaça a ESTA linha do tempo não deve ser combatida ou todas as outras vão ser aniquiladas?

Sieg parecia até mesmo ter esquecido dos outros "guardas" aproximando-se da jovem ainda em pé. Sim aquilo fazia sentido, mas ser aceito por ele era algo completamente diferente. Tinha que existir uma outra forma, um outro meio que não resultasse em tamanho sacrificio. Sempre existe um outro meio, uma outra forma de faze-lo. Como ela mesmo havi dito, o futuro era um emaranhado complexo de eventos que não podia ser previsto.

- Por mais que suas palavras façam sentido, eu não posso aceitar que toda essa linha de tempo seja destruida, o que VAI acontecer se aquele que se referem aqui como os "cavaleiros do apocalipse" não forem detidos. Incontaveis vidas podem se perder. Algumas vezes apenas observar não basta, eu me recordo da importancia da integridade do tempo e que esta deve ser mantida, mas deve saber como eu que a aniquilação de uma realidade é algo inaceitavel, isso se realmente nos conhecemos...

Apesar de nada indicar que fosse uma mentira, era importante considerar a possibilidade de não conhece-la de verdade. Ela era convencente e tudo apontava que os fatos eram verdadeiros, mas talvez a chance de ser apenas uma manobra do inimigo era mais confortavel aos ouvidos dele.
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Mensagem por Admin Seg 17 Dez 2012, 17:40

Ahmik

Ahmik tomaria sua água calmamente, e ainda que estivessem em guerra, cumprimentaria os soldados. Naquele momento não estava defendendo causa alguma, a qual as Firelands fossem contra, não por menos estava livre.

Sorriu aos soldados, imagino que tipo de lavagem cerebral os conterrâneos de Malak faziam em seus soldados.

Notou o grupo que se movia para o pátio,o Amenti seguiria o grupo não fosse aquilo em sua mente, reconheceu o contato, apesar de não estar acostumado aos poderes psiônicos, e deles nada entendia. Achava dele um campo lodoso, como a qualquer momento um simples sopro poderia derramar algo dentro de si. No entanto, naquele momento resolveu arriscar, ao contrário do que gostaria, preferiu ficar em um local visível, onde se acaso acontecesse algo com seu corpo as pessoas veriam e poderiam salvá-lo ou correr.

Ele se sentou virado para uma parede, antes disso teceu em volta de si um círculo de pergaminhos, os mesmos que ele utilizava para desprender sua magia. Acaso algo acontecesse, automaticamente seu corpo entraria em estase, como ele o fizera com o guarda Salamandra.

"- Vinde Domo Halosis, o que queres que já não tenha conquistado em Firelands!?"

Ahmik tentou restringir o máximo que conseguia com sua mente, no entanto imaginava que seria alvo fácil de Domo se ele conseguisse atacá-lo aquela distância. Aguardou a manifestação de Domo, estava temeroso, mas sua curiosidade lhe era mais irritante que o medo.
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Mensagem por Admin Qua 19 Dez 2012, 12:05

Minami

A lupina não poderia fazer muito além de observar. A formação da fina película protegendo a cidade foi um momento especialmente curioso para ela, mas nada que prendesse sua atenção por minutos seguidos. Sem alternativas, voltaria à sua forma humana e seguiria para sua casa: não queria presenciar massacres, muito menos mortes como a do soldado que tentou ajudar.



Malak

Seguiu com Seeje e Zzrill para o exterior do posto avançado, mantendo-se silenciosa frente às provocações de seu mestre de armas e ao comportamento dos soldados. Que extravasassem a raiva e um tanto da adrenalina antes de partirem para uma batalha. Malak aceitou a oferta da besta e sentou-se em seu ombro, agora em posição privilegiada para ver a vitória de Seeje. Estava obviamente alheia à tudo mais o que ocorria naquele posto.
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Mensagem por Admin Qua 19 Dez 2012, 12:09

Melantha

Melatnha terminou sua comida e deu uma olhada na movimentação externa. Observou silenciosamente o homem que se aproximou da mesa dos bêbados para dar uma bronca. Provavelmente se ainda tivesse comendo, teria se afogado ao fazer a associação das ideias. Assim que os soldados alterados se afastaram, se aproximou do homem de cabelo preso.

-Oi, com licensa, senhor... Acabei ouvindo a conversa toda e... preciso de um favor seu. Preciso me encontrar com a Draennelle, fazer uma pergunta a ela. Sou uma velha conhecida do Joshua. Poderia me levar até ela? - a ninfa começou a falar meio tímida mas a medida que falava começava a ficar mais séria, falando olhando diretamente nos olhos do homem. - Infelizmente quando cheguei aqui ele já tinha partido... Queria conversar com ele também.

Ficou ansiosa esperando a resposta. Não aguentava mais esperar com suas dúvidas.
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Mensagem por Admin Qui 20 Dez 2012, 10:33

Zzrill

Zzrill notou que sua Vollstandig fora novamente barrada. Ou esses conjuradores das Firelands tinham talento para magia de barreira ou algo na trama das Firelands não o deixava manipulá-la corretamente. Devia ser como o próprio povo que estava acima. Dura, teimosa e orgulhosa. Enfim, originalmente ela não era um arqueiro, e sim um ladino/guerreiro na cidade de Megiddo. Enfrentara coisas que fariam até mesmo Seeje gritar pela mãe. Mas não diria isso. Aproveitaria do fato de ele pensarem que ele só dependia da magia da trama, mas óbvio que a farsa não duraria muito tempo.

Ele ficou quieto, frente ás ofensas de Seeje, e elas encontrara apenas a face fleumática do drow. Lei reconheceria aquela face, de quando ele estava no ápice da calma, ou quando estava prestes a batalhar á sério. Pegando a espada que lhe foi atirada, ele a manipulou por alguns segundos, não estranhando o peso e o brilho dela. Nem de longe tinha o poder de corte e a leveza da Seeleschneider, a Destruidora de Almas, mas fora com espadas mais pesadas de adamantite negro que ele iniciara o caminho do guerreiro. Então, quando tudo estava pronto, ele tomou uma distância que achava justa e iniciou o combate com aquele movimento de absurda velocidade que terminaria com um golpe na diagonal de cima para baixo, visando o peito do Mestre de Armas.

Se Sieg, Lei, ou Drae estivessem ali para ver, reconheceria aquele movimento tão rápido que poderia cortar uma cabeça em apenas um golpe. Mas claro que ali, não poderia agir letalmente, embora seu instinto drow e demoníaco aflorasse neste momento, desejando a morte de seu oponente. Se fosse defendido com a espada, ele se afastaria apenas o espaço de ao menos tentar rechaçar um futuro contra-golpe. Se bem-sucedido, a espada trilaria um caminho do ombro até o abdomen de Seeje, só não o rasgando ao meio pelo simples fato de ele estar segurando as forças. Não queria ser chamado de assassino ali..
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Mensagem por Admin Dom 23 Dez 2012, 21:03

Joshua

- <draconico> Interessante observação. Mas me diga se algum indivíduo reinou por muito tempo sozinho? Sozinho e frente a frente, sei que não teria chance de vencer todo o exército de Firelands. Masss... se esse dia chegar, o que fará? Vai se opor a um exército de dragões? - Embora jovem, ela parecia fazer bons comentários e observações. Mas em nenhum segundo, mudou seu aspecto de reagir e tão pouco reagiu a algo. - <draconico> Dúvida não... paciência. Não sou benfeitor ou malfeitor, ajo somente no que quero perante ao meu código pessoal. Diferente de vocês, vermelhos, os azuis são conhecidos como ordeiros. - Sacudiu a cauda algumas vezes. - Não visitarás Terânia, visitarás a ilha dos dragões. E apartir disso finalmente entenderá o que quero dizer com essa conversa toda. Afinal, não é todos que sabem por onde Tiamat residiu por muito tempo. - Tiamat era antes conhecida como uma demona que comandou uma das camadas do Inferno, assim como hoje em dia era conhecida como a deusa dos dragões cromáticos, onde incluia Gaisra e Joshua, claro existia um porém onde havia a opção de seguir essa deusa ou não, mas o nome era suficiente para chamar a atenção de qualquer cromático jovem.



Prestou a atenção no novo formado ringue de luta. Deu um suspiro longo. Zzrill realmente gostava de uma atividade que exercesse os músculos, mas duvidava agora a essa altura que faltava aquela sutileza e inteligência drow. Mas degladiar seria uma distração interessante, mas não na hora certa, o que certamente começava a irritar e muito. Burocracia, demora que de certa forma é pleonasmo para Joshua. Pensava em formular algo para falar, ainda sacudindo sua cauda de leve, até que era interrompido por Gaisra.



- <draconico> Não. Muitos acabavam me temendo. Poucos me consideraram como companheiro. Mas minha consorte é uma dragoa de bronze[(?) A confirmar (?)].
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Mensagem por Admin Qui 27 Dez 2012, 00:17

PARTE 22A

Cidade Imperial

Minami


Minami teria que se desviar dos habitantes curiosos que se aglomeravam ao redor dos portões da cidade e que, ao contrário da metamorfa, estavam extremamente curiosos e preocupados com o que acontecia. Apesar disto, ela faria uma volta tranquila para casa por entre as ruas.

Não o fez, entretanto. Depois de andar alguns metros, Minami sentiria algo muito ruim dentro de si. Começou como uma indigestão, mas foi crescendo a cada momento e agora ela sentia algo mexendo em seu interior. Não demorou muito até que aquela coisa subisse por sua garganta, o que faria Minami vomitar violentamente. Uma gosma preta saiu de sua boca em grande quantidade. Havia sangue misturado àquele líquido estranho, que era muito parecido com o que o soldado no posto militar destruído cuspiu em cima dela. Estaria ela contaminada?

As pessoas ao redor – ainda havia muitas delas paradas na rua – tentariam ajudar Minami. Não notariam que o líquido preto na poça que Minami havia vomitado começava a se mover e uma figura disforme se erguia a partir daquela gosma.



Melantha

O homem ficou surpreso com a aproximação de Melantha, mas ouviu tudo o que ela dizia e respondeu, por fim, com um aceno negativo de cabeça:

- Infelizmente, minha cara, Draennelle partiu no mesmo comboio onde estava Joshua. Eles e os demais Cavaleiros Imperiais partiram em missão esta manhã.

O homem então fitou Melantha e depois olhou para o resto da taverna, voltando a olhar a ninfa em seguida.

- Você veio com os draconatos de Uris, não? Meu nome é Kraven. – Diria, deixando espaço para que ela se apresentasse também, caso quisesse. - Não tenho o privilégio de conhecer Joshua há muito tempo como você, mas fui agraciado esta manhã quando ele aceitou ser o padrinho de meu filho, que ainda vai nascer. E, por causa disto, ele pediu ao comandante que eu ficasse, para que eu pudesse ver o nascimento daqui a algumas semanas. Ele é uma criatura verdadeiramente honrada e eu faria qualquer coisa por ele e qualquer um de seus amigos. Não posso trazer Draennelle de volta, mas posso coloca-la em contato com o companheiro dela, o soldado Wall. Eles são muito próximos e talvez seja melhor você esperar pelo retorno de Draennelle com ele. – Kraven então olhou para o lado de fora da taverna, segurando seu elmo com uma das mãos. – Mas primeiro, teremos que acha-lo entre os soldados e entender o que está acontecendo aqui. Parece que realmente veio em uma hora errada, minha jovem. Mas ficará tudo bem, apenas me siga.

Kraven fez um sinal para que ela o acompanhasse e se dirigiu para fora da taverna. Supondo que a ninfa o seguiria, assim que saíram, observaram uma película mágica cobrir toda a cidade. Kraven parecia insatisfeito com aquilo.

- Maldição! Executaram o Selamento! Agora não conseguiremos sair da cidade por duas horas! Seja lá o que estiver acontecendo, a cidade estará protegida, ao menos. Venha, vamos falar com o capitão Lawrence, ele poderá convocar Wall dentre todos estes soldados com armaduras e vozes idênticas e explicar o que está acontecendo.

Enquanto Kraven fazia novo sinal para que Melantha o seguisse, a ninfa poderia observar uma cena estranha em uma das ruas que saía da praça principal. Uma mulher trajando um quimono vomitava um líquido estranho preto que se condensava em uma poça e dela se erguia uma figura disforme. As pessoas ao redor da mulher oriental não notaram o comportamento do líquido, a princípio.




Firelands - Posto Militar


Sieg - Enfermaria


- “Cavaleiros do Apocalipse”. Então este é o nome deles nesta linha do tempo. – Observou a mulher, ainda em pé e agora olhando para o chão. Ela segurou o cajado de maneira mais amena e sua voz deixou o nervosismo e assumiu um tom ligeiro de tristeza.

- Não é possível que não se lembre de mim. Mesmo que a viagem temporal tenha lhe deixado desorientado, sua memória voltaria, pois você se lembra de todo o resto. A não ser que... – A mulher parou de falar por alguns segundos, soltando um suspiro triste. – Você não é Sieg Hart. Quero dizer, não é o mesmo Sieg Hart que treinou comigo na ordem dos Sacerdotes do Tempo. Você é um Sieg de outra linha do tempo. Não é o mesmo Sieg que se apaixonou por m...

A mulher chacoalhou a cabeça, interrompendo a frase e voltando a focar no problema atual.

- Isso não importa agora. O que quero dizer é que existem vários Senhores do Fim, ou Cavaleiros do Apocalipse, como vocês os chamam aqui. E pelo que vi em minhas visões, a única maneira de alcançar os outros Cavaleiros é se o que está presente aqui sobreviver. Só assim ele os levará até os outros e vocês poderão derrota-los. O que está aqui precisa sobreviver, Sieg!

A mulher parou de falar então e não deu tempo para que Sieg respondesse, continuando em seguida:

- Mas existem dois problemas. Primeiro, eu não consigo identificar quem é este Cavaleiro do Apocalipse presente aqui. Ele pode ser qualquer um. Até mesmo alguém de seu grupo. Segundo e mais grave: Eu vim até você porque, em minha visão, é VOCÊ quem terá o poder para tirar ou preservar a vida deste Senhor do Fim. No final, estará em suas mãos, Sieg.

A mulher então finalizou, em tom mais sério:

- Eu lhe suplico. Você tem de preservar a vida deste inimigo, caso seu grupo queira ter alguma esperança de encontrar os outros. Tem de impedir a líder desta terra flamejante ou qualquer outra pessoa de matar o Cavaleiro do Apocalipse presente aqui. Se não fizer isto, Sieg, os Senhores do Fim irão vencer nesta linha do tempo e se tornarão tão fortes que destruirão as outras linhas, causando o final de tudo. E, desta vez, não existirá um último recurso para voltar tudo ao que era.



Ahmik - Primeiro andar, em um canto da sala principal

- Engraçado que pergunte isto, pois você é a resposta, meu caro. – A voz de Domo respondeu, antes mesmo que o elo telepático se formasse totalmente.

Assim que ele se concretizou, Ahmik veria sua própria projeção na entrada de uma vila em plena luz do dia. Não era possível dizer em qual reino ela se localizava, era apenas um cenário telepático forjado por Domo para abrigar as duas projeções mentais. A imagem de Domo não demoraria muito a se formar. Era um homem em trajes e armadura luxuosos, cabelo impecável, pose austera e absoluta. Ele caminhou e parou há alguns metros de Ahmik. A vila ao redor deles funcionava perfeitamente, com seus moradores realizando tarefas cotidianas. A maioria deles tinha orelhas pontudas e havia apenas uma pequena parcela de humanos ali convivendo com os elfos. Se Ahmik tentasse interagir com algum deles, entretanto, veria que ninguém reagiria. Era como se o Amenti fosse um fantasma para aquelas pessoas.

Domo, que também não era visto por aquelas pessoas, apontou a rua principal daquela pequena vila, convidando o Amenti a andar com ele enquanto dialogavam. Ele continuou então:

- Não só você. Todo o seu grupo. Firelands. Todos os reinos do Império. Todos passarão pelo Grande Teste, Imperial, e saberemos, no final, se são fortes o suficiente para conquistar ou serem conquistados.

Domo parou em frente a uma das casas simples da vila. Segundos depois, uma gritaria veio da entrada, através daquela rua principal. Os moradores – entre eles homens, mulheres e crianças – corriam desesperados enquanto um bando de guerreiros, vários deles montados em bestas formidáveis, invadia a vila e matava todos que permaneciam em seu caminho. Não havia nada que Ahmik pudesse fazer para aquelas pessoas. Elas não eram reais e o sumo-sacerdote sabia disto. Mas a ilusão era muito real, de modo que era possível ouvir o som das lâminas cortando a carne dos elfos, sentir o cheiro do sangue sendo espirrado e o calor do sol que iluminava aquela chacina.

Ahmik reconheceria um rosto por entre a multidão desesperada: Era Lilyana. Trajava roupas simples e surradas, confeccionadas naquela vila pobre. Seu rosto estava manchado de sangue, mas não era seu próprio e sim de seus vizinhos que eram cortados como animais abatidos. Ela correu até parar em frente à casa próxima de Domo e Ahmik. A elfa então olhou ao redor e concluiu que ali seria um bom lugar para se esconder. Ela, como o restante daqueles figurantes do teatro mental sinistro, era alheia à presença de Domo e Ahmik. Assim que Lilyana adentrou a pequena casa, Domo continuou:

- Foi inteligente de sua parte sondar o castelo, mas foi igualmente arriscado. Sua alma ficou exposta a mim. Eu pude lê-la como a um livro aberto, pude visualizar parte de suas memórias, e foi o que me permitiu realizar este contato mental. E sei que você adorou aquela cena que preparei. Ahh, a doce Lilyana. Admita, sacerdote. Admita que pelo menos uma vez olhou Lilyana com olhos maliciosos, que já desejou sentir o sabor da carne tenra desta elfa, sentir seu corpo jovem e firme entre seus braços. Seria tão fácil. Apenas um pedido seu e ela o faria sem hesitar.

Domo então fez um movimento com a mão e agora era possível ver através da parede do casebre, e poderiam observar Lilyana escondida embaixo de uma das mesas lá dentro. Ele continuou em seguida:

- Mas não há lugar para ela no novo mundo. Ela não passaria no teste, ela nunca seria forte o suficiente. Ela sobreviveu ao massacre de sua vila natal, mas foi um acaso do destino. Este deveria ter sido seu verdadeiro fim.

Assim que Domo disse isso, um dos guerreiros invasores não montado ouviu o choro de Lilyana e adentrou o casebre. Ele jogou a mesa para o lado, encontrando a elfa, e a agarrou fortemente. Ele usou sua espada para rasgar as roupas dela e a estuprou ali mesmo no chão. Ahmik poderia evitar olhar a cena diretamente, mas não havia como avançar o tempo naquela projeção. Ele deveria esperar as coisas acontecerem em tempo real. Depois de violentar Lilyana, o guerreiro cortou a garganta dela e se levantou, procurando por novas vítimas na vila. Domo falou então, ficando ao lado do corpo violentado e morto de Lilyana:

- É isto o que acontece quando não se é forte o suficiente, Imperial. Os fracos não merecem existir e eu provarei isto colocando todos ao Grande Teste. Conquiste ou seja conquistado. Esta é a única lei da vida.



Zzrill - Pátio

O primeiro golpe de Zzrill surpreenderia Seeje, que havia abusado de seu carisma com os soldados flamejantes e perdeu a chance de atacar primeiro no combate. Os soldados ao redor chegaram a fazer silêncio quando viram a possibilidade do drow de fazer um corte profundo no peito do Mestre de Armas logo no primeiro movimento. Entretanto, voltaram a vibrar quando Seeje habilmente bloqueou o golpe do Imperial com sua própria espada, fazendo a espada de Zzrill tremer com o impacto para trás. (Defesa 17)

Outras armas eram jogadas perto dos dois combatentes. Havia adagas, lanças, correntes com bolas de ferro nas pontas e outros tipos de armas brancas, todas feitas com aquele material característico das Firelands. (Zzrill pode trocar de arma a qualquer momento na luta, basta declarar em sua ação. As armas são para efeito estético apenas, elas não influenciam na rolagem.)
Seeje deu uma risada irônica, mas não perdeu tempo. Naquele segundo de vulnerabilidade de Zzrill, ele esticou a mão, segurando na gola da roupa do drow, e o puxou para si, desferindo uma cabeçada violenta no Imperial. ( Resultado 12)



Malak - Pátio

Enquanto a luta no pátio acontecia, a gaisra continuava conversando com Joshua. Drae, Sieg e Ahmik estavam fora da visão, deviam estar dentro do posto em algum lugar. Embora Malak estivesse prestando total atenção à luta, ela veria de canto de olho Lei lá embaixo, aos pés da besta gigante, balançando as mãos e pulando. Estava, obviamente, querendo falar algo à Malak. Ela poderia ceder o ombro livre do gigante ao barbudo ou mandar a criatura empurra-lo para o lado com o pé. Caberia a ela decidir.



Joshua - Pátio

A gaisra fitou Joshua novamente, comentando:

- <dracônico> Então está dizendo que não se importa com os ideais de sua ordem e está com eles apenas para que possa cumprir seus objetivos pessoais? Seu líder sabe disto?

E, como que mudando de assunto, referente ao que ela mesma havia perguntado, ela continuou:

- <dracônico> Então você tem sorte neste aspecto, dragão azul, pois sabe que sua companheira viverá aproximadamente pelo mesmo tempo que você. Eu e Seeje fomos muito próximos, quando o antigo campeão ainda reinava aqui. Mas ele insistiu em algo impossível. Não podemos ficar juntos. Meu dever é com Firelands. Eu devo sempre servir a Grande Chama e nunca colocar meus interesses pessoais acima de minha terra. E, além disso, se ficássemos juntos, eu teria que ver seu corpo definhar de velhice. É um sofrimento planejado. É tolice.

A gaisra suspirou pesadamente. Aquilo foi uma espécie de desabafo. Ela se recompôs em seguida:

- <dracônico> Perdoe-me, eu divaguei. Você não tem obrigação nenhuma de ouvir estas coisas.
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Mensagem por Admin Sex 28 Dez 2012, 13:38

Sieg

Era como estar no meio de uma peça conhecida mas sem saber suas falas. Tudo que a sacerdotiza falava fazia o mais absoluto sentido, e seria muito simples, ao menos para pessoas que tinham a mesma linha de pensamentos dos dele acreditar naquilo tudo e ignorar todo o restante. Entretanto havia apenas um único problema: Ele não se lembrava dela, e não se lembrava de elementos que ela apontava. Talvez se houvesse mais alguém ali, poderia reparar com certa facilidade como Sieg parecia extremamente mais expressivo em meio a fatos que não podiam ser previstos e nem poderiam ser apenas observados sem uma ação, já que agora cabiam apenas a ele. Fez um pequeno esforço para lembrar-se do que ela falava, mas mais uma vez a explicação vinha, e ambos sabiam que ela fazia sentido.

- Lamento não ser quem buscava, ou ao menos não exatamente.

Apesar do que dizia, não parecia realmente muito chateado. Talvez não demonstrasse, ou talvez realmente não tivese afinal de contas falava com uma desconhecida. Algumas pessoas estavam presentes em mais de uma realidade...Era algo complicado a se levar em conta a existência de "eus alternativos", esbarrar consigo mesmo pode ser algo realmente confuso, mas isso precisava ser deixado de lado, frente a importância do que acontecia ali.

- Entendo... Seu grato pelo aviso, se é algo de tamanha importancia, sera feito. Claro que eu poderia questionar a integridade das suas informações, contudo, nada indica que esteja dizendo algo que não é verdadeiro.

Observou o frasco parado em pleno ar, derrubado pelo sacerdote anteriormente e congelado naquele extase. Não faria sentido aquelas informações serem falsos, uma pessoa tão poderosa não se preocuparia em armar tudo aquilo. O mataria, mataria Lei ou qualquer um dos outros se apenas desejasse o fracasso deles. Ao ver dele não havia o que ser questionado, parou alguns segundos a ouvir a desconhecida, ao menos para aquela "versão" de si mesmo antes de falar.

- Isso torna ainda mais simples as coisas. Pensei que seria necessário alertar Lei e os imperiais a respeito, mas se cabe somente a mim a decisão, não é necessário sequer falar para eles a respeito destes eventos. Talvez alertar o próprio comandante a respeito da parte sobre a possibilidade de ser qualquer um, mas acredito que aliado ao elemento surpresa posso retardar qualquer investida contra ele o suficiente para que fuja. A campeã de Firelands pode ser contrária a isso, mas farei tudo ao meu alcance para que as coisas ocorram conforme seu aviso.

Olhava para ela, apenas aguardando o que deveria ser uma despedida a seguir enquanto planejava o que fazer a seguir. Falar apenas com Lei parecia uma idéia razoavel. Alerta-lo, explicar o basico. Alguém como ele não teria grande dificuldade em compreender esse conceito, ao menos esperava. Podia dizer apenas que haviam outros, e a única forma de conseguir alcança-los era permitir que este escapasse para segui-lo. Malak iria permitir isso? Deteria qualquer investida dela se necessário, mas não podia se preocupar com aquilo agora. Uma coisa de cada vez...
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Mensagem por Admin Sex 28 Dez 2012, 13:39

MINAMI

Interrompeu sua caminhada assim que sentiu aquele estranho mal-estar. Colocou as mãos sobre a barriga, olhando-a para tentar entender o que afinal estava acontecendo. Não estava grávida... E mesmo quando esteve ela nunca sentiu nada parecido com isso...

Vomitou violentamente e assustou-se com aquele líquido preto, sanguinolento. Limpou os lábios na manga do quimono, amparada por outros cidadãos e lembrou-se que o soldado havia cuspido algo assim nela. Então estava condenada à morte! Apavorou-se, soltando-se de todos segundos antes de gritar.

- Lawrence!! Lawrence, me ajude! – ao olhar outra vez o que havia vomitado, Minami notou que a gosma estava se tornando algo, algo que certamente não seria bom.

Não queria ser a responsável pela destruição da cidade, pela desgraça de tantas pessoas que a acolheram bem... E por isso crinou – ou crinaria, se conseguisse. Estaria pronta para atacar seja lá o que aquilo fosse.

Não era exatamente a figura mais simpática naquela forma mas qualquer hostilidade era direcionada exclusivamente à gosma.



http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20070708084152/monsters/images/a/a6/Werewolf_by_WolfBane88.jpg





MALAK

Deu um longo suspiro enquanto assistia à luta até com certo tédio. Para ela era mais que óbvio que Seeje venceria sem qualquer problema. Chegou a desviar os olhos para Joshua e a Gaisra, incomodada com aquela conversa insistente entre os dois. E não estava satisfeita.

Aquela “pulga” pulando em seu campo visual periférico foi o suficiente para desviar sua atenção. Olhou Lei lá de cima e murmurou algo para a besta, fazendo com que ela se abaixasse para que Malak descesse.

Aproximou-se de Lei mas antes chamou um dos soldados e deu uma ordem breve, que deveria ser transmitida à gaisra.

- Quero a Gaisra dentro do posto avançado, sem contato com aquele dragão. Agora. Avise-a que é uma ordem expressa minha.

E só então olharia Lei, esperando que ele falasse o que desajava. Estava obviamente incomodada com o contato prolongado de sua montaria com o insolente Joshua. Sabe-se lá o que ele poderia colocar na mente da gaisra....

- Teria sido mais fácil chamar meu nome ao invés de ficar pulando e balançando os braços… Então… O que foi?
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Mensagem por Admin Sex 28 Dez 2012, 13:41

Ahmik

*Ahmik apenas observava enquanto o cenário mental ia se formando, estava ciente que tudo era uma ilusão, mas era muito real e acabava por afetá-lo de alguma forma. Ele observou Domo ganhando forma, um homem garboso, mas que lhe causava náuseas por tamanha mesquinharia. Não respondeu nada a Domo quando lhe disse que a resposta era o próprio Amenti, por enquanto estava assimilando aquela estranha magia.

Ele via as pessoas, como se tivessem chegando do nada, o deixando passar como se fosse uma projeção. Não tentou interferir, tinha medo de ser algum tipo de armadilha ou de interferir de alguma forma, pois ainda não entendia o funcionamento daquilo tudo. Será que realmente estavam em sua cabeça? Jamais havia visto aquela cidade, será que Domo implantara todo aquele material ali?!

Seguiu com o homem pela estrada, tinha ido até ali e estava disposto a chegar ao final.

- Qual o seu interesse real, Domo?! Sabemos que não é um Teste que quer nos aplicar, você não se parece com um Mestre e sim como um conquistador. Essa é sua real história: poder. Poder enchendo todo o vazio que o mal não preenche. Bem, meus conselhos são como palavras escritas na areia.

Ahmik parou quando Domo o fez.

- O que sabe sobre Arcannis e aquela esfera?!

Neste momento avistou Lilyana, entrando pela cabana, ficou tocado, mas controlou-se respirando fundo, desviando o olhar ao homem.

- Não seja ridículo Halosis, o que sabes sobre minha alma não é nem a metade do que realmente ela é. Seu contato mental foi simples despreparo de minha parte. Você não sabe nada de almas, será que tem alguma?!

O Amenti abriu os braços e mostrou aquele lugar que ele havia criado, todo aquele sangue e destruição.

- Não importa o que ocorre em minha mente, não é isso que fica em jogo afinal!

Ahmik estava odiando aquelas tentativas de Domo de desequilibrá-lo emocionalmente, temia que ele conseguisse, estava fazendo o possível para controlar. A quem estivesse vendo seu corpo real, poderia vê-lo tremer e arrepiar vez ou outra. Infernos, até que lugar de sua mente Domo tinha acesso?! Era melhor fazê-lo sair. Aliás era urgente, pois observou que toda aquela cena com Lilyana se iniciava, achava absurdo, se irritava pela afronta de mexer em pontos vulneráveis de sua vida, mas Ahmik percebeu que Domo não havia ido fundo o bastante. Ainda assim tinha ido fundo o suficiente, não aceitava o desrespeito à Lilyana, viraria o rosto quando aquela cena começasse e partiria pra cima da imagem de Halosis, gritaria, bateria, estrangularia acaso conseguisse pegá-lo em imagem.

- PARA O INFERNO HALOSIS, QUANDO EU O ENCONTRAR ENFIAREI O SEU BRAÇO NA PORRA DO SEU RABO!!!

Talvez o ataque de raiva de Ahmik desconectasse as mentes dos dois, o corpo dele estava totalmente arrepiada, tremia como bambu ao vento, ódio, era como se seu khaibit predominante pudesse escorrer por seus poros. Acaso acordasse do transe estaria transtornado, os olhos enegrecidos novamente. Halosis conseguira. O Amenti se levantaria , recolheria seus pertences e perguntaria com rudeza ao primeiro que encontrasse:

- Que infernos faço para proteger minha cabeça?!

A pergunta era sem sentido, mas não havia como não ser, Ahmik estava sob os domínios de seu lado negro e ainda em transe, pensando nas cenas de Lilyana e daquele maldito Halosis.
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Mensagem por Admin Sex 28 Dez 2012, 13:41

Joshua

- <draconico> Pelo contrário, sigo APENAS os ideais e conceitos da minha ordem. Aqueles que cruzam e possuem o caminho em comum, pois então que sigamos o mesmo caminho, porém aqueles que cruzam e batem de frente, com certeza eu não irei me segurar, que seja para mostrar meu ponto de vista, que seja para esmagá-los com minhas patas. Mas ir de frente contra uma força gigantesca é tolisse, há a necessidade de planejar cautelosamente.



Joshua levantou-se um tanto impaciente com o cenário a seguir da luta que não parecia se desenvolver tanto assim.



- <draconico> Se meu líder sabe, não sei ao certo, mas sei que ele sabe muito mais quando se quer eu disse um pio de minha pessoa.



E da mesma forma, seguiu ao segundo assunto, deixando o anterior morrer por fim.



- <draconico> Mas eu lhe contei só o mais recente. Existe uma mortal que me acabei gostando. Uma mortal que a vida foi-lhe tirada injustamente por um sistema grande, complexo e ao mesmo tempo irracional. Sistema ao qual jurei vingança. Sistema ao qual os Imperiais cortaram qualquer relação pelos fatos recentes, fatos que foram irracionais.



Suas patas cravaram-se sobre o solo, seus olhos se afinaram profundamente.



- <draconico> Sistema que já bati de frente e me custou a vida. Fui trazido de uma forma que se quer eu sei. Uma voz, igual a minha que me peturba em algumas noites de sono...



Seu tom mostrava receio e ao mesmo tempo uma incerteza pelo desconhecido. Era diferente pelo tom que até então era tão confiante. Esse... esse era um medo. Mas seu tom logo retornou enquanto se levantou e andou em volta de Gaisra, passando pela frente dela por uma segunda vez, e a observando bem de perto, o olhar bem profundo de seus globos amarelados contra os avermelhados dela.



- <draconico> Mas para ti e Seeje há uma solução. Eventualmente a lei natural levaria ele antesss... Mas existem meios de alcançar a imortalidade ou longevidade. Meios que sobram como opções. E se Firelands desaprova de artificialmente manter Seeje, então este lugar não é para vocês dois ficarem. Siga tuas vontades, Charir, se desejas ficar com Seeje, que fique com ele. Tolice ou não, não deixe que leis locais te impeçam. A hora que decidir que querem ficar juntos e dar a longevidade a Seeje, venha falar comigo. Aproveite essa oportunidade, não ssssou tão gentil a qualquer momento. E pense bem, pois não terá de obedecer a ninguém nunca mais, apenas ser tratada igualmente e/ou como merece.



Não ligou a ordem de Malak de querer separar, apenas deixava essas últimas palavras para Gaisra ponderar calmamente. Sem que nem mesmo precisasse fazer com que Gaisra obedecesse à ordem de Malak, se separou, indo em direção de Lei. Mas desta vez falaria com o barbudo na linguagem dos Celestiais.



- <celestial> O que essstamos esperando? Por que a demora para infiltrar e encontrar a mente por trás de tudo isso? Essssa... burocracia me irrita por que me faz recordar dos Jusssticeiros Sagrados, lentos e erroneos.



Joshua bufou impaciente para Lei, a cauda ainda sacudindo, impaciente.



- <celestial> Sobre meu retorno ao qual nem eu mesmo sei te dar uma resposta, quando tiver tempo, visite-me em Uris e mostrar-te-ei a única coisa que esteve comigo quando despertei.



Impaciente, sentou-se de novo e ficou desenhando no chão com o indicador da sua pata direita.
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Mensagem por Admin Sex 28 Dez 2012, 13:41

Melantha

A ruiva não pode deixar de expressar uma certa tristeza em seu olhar.

-Sou Melantha... - disse baixinho logo após o cavaleiro se apresentar. Ouvia as informações do cavaleiro atentamente e suspirou - Primeiro sem Joshua,agora sem Draenelle. Talvez seja melhor esperar com esse Wall...

Seguiu Kraven em silêncio, com a formação da película. Ficar presa na cidade não era tão ruim assim, já que a única coisa que poderia fazer era esperar. Quando ia começar a andar atrás do homem, reparou da mulher e ficou parada observando o elemento disforme, enojada, ainda mais que fazia pouco tempo que tinha comido.

Sem falar nada, curiosa com o fato, se aproximou da mulher. Que o soldado percebesse sua ausência e fosse atrás dela. Olhava para a mulher e depois o líquido preto. Coisa boa não parecia ser, estava preparada para pegar sua adaga. Pela proximidade, esperava que a mulher a visse e deixaria para ela falar caso quisesse.
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Mensagem por Admin Ter 01 Jan 2013, 18:54

Zzrill

Era quase que óbvio que um golpe tão simples de um guerreiro drow principiante nunca acertaria um mestre de surpresa. Mas ao menos el mostrou para o Mestre-De-Armas que não brincava com a espada, como ele supunha. No breve instante que o movimento lhe deixara com a guarda baixa, tomou uma belíssima cabeçada de Seeje, o que o deixou tonto por alguns instantes. Sangue negro jorrou da testa do arqueiro, que se esquivou para trás naquela mesma velocidade de antes. Percebera que seu único trunfo era ser mais rápido que o mestre de armas, no quesito força, o mestre de armas lhe ultrapassaria.

Ele pegou um pouco do sangue negro e passou na lâmina. Fez isso até que o sangue estancasse e a lâmina ficasse besuntada de sangue. Os olhos do drow de vermelho passaram para negro e começaram a brilhar naquele fogo negro que ninguém tinha visto antes. A lâmina besuntada reagiu á ' chamado' e começou a brilhar na mesma cor, com um fogo que nem mesmo em Firelands existia. E novamente tentou o Ataque Traidor, mas dessa vez era ainda mais rápido. Em um momento ele apareceu um pouco acima do ombro. Mirando um golpe rápido de cima para baixo mesmo que este fosse defendido, as chamas negras de Zzrill se propagariam pela espada de Seeje. Aos poucos, ela começaria devorar a espada. Mas se o ataque fosse bem sucedido, Seeje sentiriua uma dor lacinante. Apesar de não ter força para arrancar o braço de Seeje era melhor que o tivesse feito: As chamas começariam a se propagar pela carne de Seeje, consumindo-o aos poucos.
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Mensagem por Admin Seg 07 Jan 2013, 04:21

PARTE 23

Terânia - Cidade Imperial

Minami e Melantha


Melantha notaria que a mulher que vomitou o líquido negro tinha os olhos puxados e trajava um quimono. Mas não teria muito tempo para observar os detalhes, pois a mulher se transformaria em um enorme lobisomem à sua frente. Curiosamente, o quimono dela não se rasgaria com o ato, apenas sumindo. As pessoas que se aproximaram anteriormente seriam empurradas para trás, pois a nova forma da mulher ocupava bem mais espaço. Mas os habitantes não estavam surpresos com a transformação. Já deviam estar acostumados com as criaturas variadas e exóticas que circulavam pela Cidade Imperial. Kraven seguiu Melantha conforme a ninfa previra e só depois percebeu a gosma negra, ficando igualmente apreensivo.

Minami gritaria o nome do capitão Lawrence apenas para, em seguida, se lembrar de que ele havia ficado do lado de fora da bolha protetora, portanto, o capitão não poderia ajudar de qualquer forma na situação. Isto também preocuparia Melantha de certa forma, já que o capitão Lawrence, segundo Kraven, era o único que poderia indicar onde Wall estava naquele enorme contingente. Teria o companheiro de Draennelle ficado do lado de fora da barreira mágica? Isso era bom ou ruim? A ninfa descobriria em seguida.

Os habitantes ao redor, assim como Minami e Melantha, estavam mais preocupados com a gosma negra no chão. A figura disforme continuou a se erguer da gosma até tomar uma forma humanoide. Esta figura então se desprendeu da poça inicial e saiu andando, como uma criatura formada pelo líquido negro e espesso. Mais figuras como aquela começaram a sair da gosma, que se movia de forma grotesca e se expandia a cada segundo.

A primeira figura disforme que saiu da poça se aproximou rapidamente do habitante mais próximo, que era um ferreiro, trajando seu avental e segurando seu martelo. O corpo líquido enegrecido tomou o homem por completo, cobrindo-o da cabeça aos pés até que os gritos do homem fossem completamente abafados. O líquido negro pareceu consumir o homem e mesclar-se a ele e o resultado era no mínimo assustador. O homem agora era uma nova criatura, vários centímetros maior e mais forte. Sua pele era negra e emanava uma aura sombria. Seu martelo de bater era agora uma maça de guerra e em seus olhos havia apenas um desejo assassino. Era seguro dizer que o ferreiro se foi, pois a chance de reverter aquele processo parecia impossível.

Ao ver a cena e entendendo como a gosma agia – gosma esta que já havia criado mais duas figuras disformes que perseguiam os habitantes ao redor – Kraven soltou um grito, puxando a própria espada:

- Afastem-se, AGORA! Todos para trás! Afastem-se desta coisa!

Apesar de não ter mais ânsia, Minami sentia claramente que havia algo de errado com ela. Mesmo em sua forma crinos, ela sentia náusea e tontura. Sentia que seu corpo estava lutando contra algo dentro de si. Provavelmente estava infectada pela coisa que matou aqueles soldados no posto militar.

Melantha não poderia ter chegado a pior hora à Cidade Imperial. Além de não encontrar as pessoas que procurava, agora estava diante de uma incrível ameaça. Ela sabia que se uma daquelas figuras disformes a tocasse, estaria tudo acabado.




Firelands


Sieg – Enfermaria


A mulher de manto vermelho respirou mais aliviada ao saber que Sieg seguiria seu conselho à risca:

- Obrigado, Sieg Hart. Toda minha procura não foi em vão. Sei que as linhas de tempo estão seguras com você. O seu outro “eu” sempre cumpriu o que prometeu e sei que com você não será diferente. Agora eu devo voltar para o outro Sieg. Permaneceremos juntos, sabendo que ainda viveremos muito.

- Ou não. – Respondeu uma voz atrás da mulher de vermelho.

Uma lâmina atravessou o peito da sacerdotisa do tempo de forma rápida e brutal. A mulher soltou um gemido de dor, enquanto a lâmina se retraía e seu corpo pendia para frente. Ela caiu em cima de Sieg, seu sangue jorrando em abundância através do ferimento grave no peito. Atrás dela estava um dos homens que a acompanhavam. O assassino estava com o braço erguido, a lâmina em seu antebraço já guardada e o sangue escorrendo do bracelete. A mulher se agarrou na roupa de Sieg, agonizando, enquanto um bufar irônico foi ouvido de detrás da máscara do assassino, que disse:

- Vocês, sacerdotes do tempo, são patéticos. Insistem em preservar o destino destes seres ignorantes que causaram a própria destruição. Tudo o que existe agora não deveria existir, por que diabos vocês não conseguem entender isto?!

O homem olhou para baixo, provavelmente sorrindo ironicamente sob a máscara, e continuou:

- Mas tenho que lhe agradecer, Sieg Hart, pois você foi o objetivo da busca dela o tempo todo. Tive que servir esta patética por anos, fingir que seguia seus preceitos para finalmente alcançar um ponto onde meu ato não poderia ser previsto ou evitado. Uma estagnação temporal onde meu desejo assassino não faria parte das tramas do futuro. Nele, eu irei me livrar das duas únicas pessoas que poderiam salvar a humanidade e suas existências alternativas: Ela e você.

Sieg podia ver que a mulher não havia morrido ainda, apesar do sangramento. O ferimento, entretanto, era fatal, e ela teria apenas alguns minutos de vida. A lâmina no antebraço do assassino saiu novamente. O outro homem, trajando equipamento idêntico, permaneceu ao lado dele. O primeiro finalizou, então:

- Cumpri metade de meu objetivo. Está na hora de cumprir a outra metade.




Ahmik – Interior do posto militar

Domo Halosis responderia a primeira pergunta do Amenti sobre a esfera, enquanto a cena na vila se desenrolava:

- Achei que era óbvio para vocês a esta altura, Imperial. Acha que eu permitiria a qualquer um participar de meu teste? Acha que qualquer ser inferior teria este privilégio? Os orbes foram um método de seleção.

Domo continuava explicando calmamente enquanto a cena se desenrolava. Isto seria explicado antes que Ahmik surtasse:

- A mensagem de Drake Arcannis que havia no orbe era falsa, pois o objeto foi enviado por mim. Drake realmente veio para Firelands há anos atrás e minhas tropas o enfrentaram logo que ele chegou aqui. Através deste combate, eu consegui capturar parte da essência dele e usa-la para produzir um orbe que se passaria por legítimo frente a qualquer verificação mágica, pois continha parte da energia de Drake. Admita, Imperial, foi um plano genial.

Domo deu uma risada irônica e continuou:

- Preste atenção no que vou lhe dizer. Apenas serão dignos de me alcançar quem estava próximo do orbe no momento em que a mensagem foi acionada pela primeira vez. Entendeu, sumo-sacerdote?

Ahmik segurou a projeção de Domo com força em seguida, estrangulando-o. Domo apenas riu, fitando Ahmik com ironia e disse, antes que o cenário mental fosse desfeito:

- Sim! É isto que quero de você, Imperial! Libere seu espírito, apenas assim será capaz de me enfrentar! Mas acho que não dei incentivo suficiente, portanto, lhe direi outra coisa: Neste momento, meus servos estão marchando rumo à capital de seu reino e usarão a assinatura mágica de Drake para passar por suas defesas! Sua preciosa capital será dizimada se não me destruírem! Então, o que estão esperando para me enfrentar?! O QUE ESTÃO ESPERANDO?!

O elo mental chegaria ao final em seguida, sem qualquer dano físico para Ahmik. A primeira pessoa que estava próxima a ele era um soldado flamejante e a criatura respondeu de maneira óbvia à pergunta de Ahmik:

- Hã... Use um elmo, senhor. (Seguir para a ação “Todos em Firelands, menos Sieg e Draennelle”)





Malak - Pátio

Alheio à luta, talvez por opção, Lei fitou Malak fixamente e disse:

- Malak, acho que já esperamos demais. É hora de resolvermos isto de uma vez por todas e tirar Domo daquele castelo. Mas, supondo que todos voltem vivos... Seria demais pedir para que a punição de Joshua seja retirada e que Zzrill não tenha de lutar com Seeje? As coisas já est...

E foi interrompido por Joshua, que queria falar com o barbudo. Quase como que prevendo o início de uma discussão com Malak por conta daquele assunto, ele deixou de lado.

- Pensando melhor... Esqueça. Um problema de cada vez. Com licença. – E foi conversar com Joshua. (Seguir para a ação “Todos em Firelands, menos Sieg e Draennelle”)




Joshua - Pátio

A gaisra ficou pensativa frente ao que Joshua disse sobre prolongar a vida de Seeje. Mais pensativa do que deveria, talvez. A única coisa que a impediu de perguntar por maiores informações foi a ordem de Malak. A gaisra acatou imediatamente. Fez um gesto de despedida para Joshua e voltou à sua forma humanoide, caminhando para dentro do posto militar.

Lei conversou com Malak primeiro e depois foi responder ao que Joshua havia dito. Apesar de ter entendido o que Joshua disse, Lei respondeu em língua comum. Ficava extremamente incomodado ao lidar com a língua celestial, por algum motivo:

- Quero visita-lo em Uris, Joshua, mas você se esquece de que há coisas a resolver aqui depois que expulsarmos a ameaça naquele castelo. E quanto à demora, eu concordo. Já conseguimos os reforços dos outros postos, o exército está pronto. É hora de acabarmos de uma vez com isto. (Seguir para a ação “Todos em Firelands, menos Sieg e Draennelle”)




Zzrill - Pátio

(Ver a ação “Todos em Firelands, menos Sieg e Draennelle”)




Todos em Firelands, menos Sieg e Draennelle

Enquanto os diálogos ao redor da luta de Zzrill e Seeje se desenrolavam, um novo fenômeno ocorreu. Uma onda de energia se espalhou através do posto militar, vinda do castelo à distância, que não causou nada a princípio. Os efeitos daquela energia seriam observados apenas a seguir.

Os rios de lava borbulhante que circundavam o posto secaram imediatamente, se tornando uma crosta escura e sólida. O céu na região assumiu um tom de vermelho mais fraco e a temperatura ali abaixou brusca e rapidamente. Soldados e constructos tiveram suas chamas interiores apagadas e muitos desmaiaram ou morreram. As bestas reunidas recuaram ou se tornaram mais agressivas frente à ameaça invisível.

A gaisra, que já havia assumido sua forma humanoide e estava se dirigindo para o interior do posto, sentiu a onda de energia e caiu fraca ao chão, quase inconsciente. Malak sentiu suas chamas diminuírem por alguns segundos e através disto ela teria uma noção do efeito destrutivo que a onda esfriadora teve nas outras criaturas. A Senhora das Chamas percebia claramente que a onda havia vindo do castelo. Seja lá o que Domo estava fazendo, foi extremamente eficaz em debilitar as forças estacionadas naquele posto. Outras ondas de energia daquela e talvez Malak não tivesse mais um exército para atacar o castelo.

A onda não teria efeito nocivo para nenhum Imperial, inclusive para Zzrill, que agora atacava Seeje. A onda fez com que Seeje se enfraquecesse e ficasse atordoado e o Mestre de Armas acabou levando o golpe do drow. Ele foi jogado para trás enquanto sua pele ardia com a chama demoníaca. Seu corpo acabaria por apagar aquelas chamas negras, mas algo tirou Seeje do combate imediatamente. Ele olhou para trás, ainda no chão, e viu a gaisra inconsciente. Soltou um grito e se levantou, cambaleante, correndo até ela. Os soldados ao redor desfizeram a roda de luta, pois muitos deles haviam caído mortos ou inconscientes. Em meio àquele caos, Lei olhou ao redor e gritou, assustado:

- Mas o quê...? O que diabos foi isto?! O que está acontecendo?!
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Mensagem por Admin Seg 07 Jan 2013, 06:17

Sieg

Uma pessoa normal teria sorrido e dito qualquer coisa positiva auxiliando aquela mulher em sua busca. Sieg Hart pór outro lado, fechou os olhos e fez uma leve referencia com a cabeça. Não havia o que ser dito, especialmente porque para ele, ele nada mais era do que um "eco" de alguem que conhecera. Melhor assim? Talvez. Ouviu as palavras dela e abriu os olhos a tempo de ver aquele golpe dado pelas costas, arregalou os olhos e recuou um passo, erguendo as mãos em uma posição defensiva, que ja emanavam uma energia arcana no característico azul claro. (a não ser que por alguma razão não de para invocar nada magico, lol)

- Patéticos são aqueles que desprezam a única constante em todos os planos de existência. Não importa o quão diferentes cada uma das realidades sejam entre si, o tempo esta sempre presente, e seu equilibrio garante nossa sobrevivência.

Sieg direcionou um olhar para a sacerdotiza ao seus pés, sabendo que era tarde demais para ela. Mesmo que não pudsse fazer algo para salva-la, seria morto no instante seguinte. Falou em voz baixa para ela em um tom de lamentação.

- Nada disso foi em vão, eu manterei minha promessa.

Voltou a olhar para frente, fitando os adversários com os olhos brilhando da mesma cor da energia que envolvia as suas mãos. Mesmo com a extase temporal que se encontravam, a sala parecia em meio a uma forte rajada de vento, enquanto o sacerdote direcionava as mãos para frente, com dezenas de pontos de luz surgindo ao redor de Sieg, que logo viravam finos raios de luz indo em direção aos adversários.

- Suas escolhas traçaram seu destino, você visava por esse encontro, sua existência termina aqui. PREPARE-SE!
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Mensagem por Admin Seg 07 Jan 2013, 06:18

MINAMI

Observou assustada e preocupada a transformação da gosma em criaturas que podiam usar e "melhorar" o corpo de pessoas comuns. Ainda que tonta e nauseada a garou se ergueu sobre as duas patas, avançando contra o monstro que havia se tornado o ferreiro. Sentia-se na obrigação de destruir - ou morrer tentando - todos aqueles que ela trouxe para dentro da cidade sem saber que existiam. Avançaria com garradas, tentando a todo custo acertar a criatura. Sabia que sua "doença" prejudicaria sem desempenho mas pelo menos daria tempo para que os outros cidadãos fugissem.

E a ordem de Kraven seria obviamente ignorada por ela.


MALAK

- Pensarei no seu pedido, Lei. - foi tudo o que Malak falou, mesmo se Joshua ouvisse aquela frase. Não voltaria a encará-lo ou a Joshua, olhando o conflito a frente.

Franziu a testa quando sentiu aquela onda sem efeito por alguns segundos e surpreendeu-se ao sentir suas chamas diminuírem e ver dezenas de seus soldados caírem aparentemente mortos. Imediatamente olhou Seeje, não podia perder seu Mestre de Armas àquela altura, justamente quando obteve seu respeito e ele seria de enorme valia no conflito que se aproximava. O olhar acompanhou-o até a gaisra, outro motivo para que a preocupação de Malak aumentasse. Como resposta imediata a campeã tentaria expandir e aumentar suas chamas na esperança de proteger um pouco os sobreviventes. Buscou os conjuradores, caso ainda estivessem vivos e poderosos o suficiente e, se encontrasse, daria a ordem para que conjurassem alguma defesa ou que aumentassem o calor de onde estavam.

Olhou Lei logo em seguida, séria, apreensiva.

- Precisamos atacar agora e sem contar com meu exército em sua plenitude de poder. Essa onda estranha afetou todos! Todos! Não sei quanto tempo aguentam, sei que muitos não aguentarão uma segunda onda. Precisamos atacar.
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Mensagem por Admin Seg 07 Jan 2013, 16:00

Zzrill

*Estranhamente, o golpe tinha acertado o Mestre de armas. Mas no segundo seguinte, Zzrill sentiu uma emanação diferente de mana. Toda a trama da magia parecia ter sido afetada, reduzindo as chamas daquele local. Zzrill se moveum mais rápido para longe do mestre de armas, posi a luta não mais o interessava. Em um instante ele apareceu do lado de Malak, os ombros curvados, os olhos brilhando em chamas negras e a espada ensanguentada ainda brilhando com as chamas negras que ele conjurara com seu 'dom' demoníaco. Neste estado de semi possessão, ele não podia falar muito, e muito menos raciocinar corretamente, mas até um tolo saberia que estavam em uma enrascada. * Malak... *A voz dele era pausada e profunda, como a de um demônio, mas sem muita inteligência [ lol ] * A trama...afetada... poder.. necessário... fogo... ajudar... fogo... ajudar.. Zzrill... fogo...

*Ele se postou na frente de Malak e ergueu as suas mão para o céu, juntando-as o mais alto que ele conseguia. O fogo dos olhos dele sumiu, e reapareceu nas mãos dele, em uma chama de um negro brilhante. Essa chama cresceu, e sugando um pouco do poder de Malak, se tornou de um vermelho vivo. Ele tentaria deixar a chama maior e maior, aumentando exponencialmente toda a energia que ele conseguiria canalizar da trama, para transformar em fogo, para que aqueles que ainda restavam tivesse energia. Conseguira falar, agora normalmente, já que o poder demoníaco tiunha sido sublimado em fogo. * Malak, concentre seu poder em mim, pelo menos um pouco. Vou ajudar a manter as chamas acesas com minha habilidade de controlar a trama, mas temo que nem mesmo eu aguente por muito tempo. VÂO. Uma ajuda irá no caminho logo em seguida...
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Mensagem por Admin Qua 09 Jan 2013, 06:57

Joshua

Joshua estava bem mais impaciente com cada segundo. Julgava Malak ainda muito tola com seus atos desditosos e medíocres. Impaciencia de que de certa forma, odiava esperar e claramente daria espaço para o inimigo dar de novo outra cartada alta. Cartada que custaria caro dessa vez. Meneou positivo para Lei e para sua resposta, tinha dito que seria depois de tudo aquilo. Quando sentiu aquele frio, sentia a certa semelhança de um típico clérigo forte o suficiente para controlar o clima, mas aquilo era diferente. Correu até Gaisra e expeliu algumas palavras.



- <draconico>Transforme-se, volte à sua forma original... seu corpo vai se recuperar mais rápido. Essa forma humana... é muito vulnerável!



Apanhou a garota com a pata direita da frente, esperando que ela reagisse logo. Analisaria de imediato com seus conhecimentos de curandeiro para ver o que exatamente havia afetado ela e logo performaria uma magia de remoção de enfermidade ou cura, dependendo do resultado de sua análise.



- Maissss uma demora burocrática e tola, não vai sobrar nada em Firelands. Eu posso fazer com que o fogo de Firelands volte, mas isso vai tomar tempo de minha pessssoa. Talvez os próprios elementos de fogo possam ajudar ossss que esstão aqui.



Esperava a resposta enquanto analisaria a natureza daquela magia usada para tentar descobrir o que poderia ter causado aquilo.


[considerações: Magias de Cura/remover enfermidade e por fim Detectar magia]
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Mensagem por Admin Qua 09 Jan 2013, 06:58

Melantha

Nada parecia dar muito certo para Melantha. Ela não queria saber de batalhas nem de conhecer novas pessoas, só queria respostas que pareciam sempre fugir da ruiva. Quando começaram a surgir mais criaturas da gosma, guardou a adaga e recuou, pegando seu arco. Não dava a mínima por ter um licantropo ali na sua frente, a visão da gosma se apoderando do corpo do ferreiro era pior. No momento que Kraven gritou, já estava mais afastada e iniciou os disparos contra as criaturas negras.
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